domingo, 28 de abril de 2019

Artistas organizam em SP ato público contra Bolsonaro e por Lula Livre

Publicado em 28 abril, 2019 12:16 pm
Imagem reprodução
O som de um inocente preso pode provocar um tsunami de protestos de milhares de vozes, violões, guitarras, baterias e corações juntos. É essa a ressonância do Festival Lula Livre, que terá sua segunda edição no dia 2 de junho, das 13 às 20 horas, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, com vocação para se firmar como o fórum natural desse grito por liberdade que se tornou infatigável e incontornável. Em tempos bolsonaros, deve ser também o primeiro grito público exclusivo da classe artística pela libertação de Lula da prisão política.
Antes desse haverá o teste de 1º de maio da Central Única dos Trabalhadores (CUT), também no Anhangabaú e com vocação para os gritos de “Lula Livre”, mas estrelado por artistas sem perfil de luta contra o Estado de exceção, como as feministas sertanejas Maiara & Maraisa e Simone & Simaria.
O caso do festival é diferente. Havia sido marcado inicialmente para 5 de maio, mas foi adiado pela proximidade com os shows do Dia do Trabalho. Virá convocado pelo manifesto
O Som pela Liberdade, já assinado por pesos-pesados da intelectualidade e da cultura nacional como Anna Muylaert, Antônio Pitanga, Arnaldo Antunes, Boaventura de Souza Santos, Celso Amorim, Chico Buarque, Dilma Rousseff, Eliane Caffé, Emir Sader, Eric Nepomuceno, Fernando Morais, Frei Betto, Gilberto Gil, José Celso Martinez Corrêa, José de Abreu, Juca Ferreira, Leci Brandão, Leonardo Boff, Luiz Carlos Barreto, Marieta Severo, Martinho da Vila, Mino Carta, Osmar Prado, Patrícia Melo, Raduan Nassar, Silvio Tendler, Tata Amaral, Toni Venturi e Yamandu Costa, além do escritor moçambicano Mia Couto.
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