quinta-feira, 26 de julho de 2012

APODÍ DIZ NÃO AO PROJETO DE VENENO

Aconteceu ontem em Apodí,grande manifestação dos/as agricultores/as familiares contra o projeto da chapada do Apodí, por parte do DNOCS,  o evento contou com aproximadamente 3 mil pessoas, com um peso muito forte dos habitantes do entorno que vieram demonstrar sua insatisfação com este modelo de intervenção que não leva em conta as especificidades do local, como sua cultura,costumes, tipos de explorações e o que é mais importante o respeito ao meio ambiente por parte de agricultores/as, justamento o que este projeto vem agredir de forma cruel e implacável.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

COMISSÃO DA ASA VOLTA A DISCUTIR RN SUSTENTÁVEL

Amanhã 26/07, teremos uma nova reunião da comissão da ASA Potiguar que trata de analisar os documentos do RN Sustentável, a reunião ocorrerá  ás 9 horas na FETARN.
Vão ser lidos os mais recentes documentos do projeto e no dia seguinte teremos uma nova conversa com a equipe do governo que está responsavél pela elaboração do projeto.
Na ultima sexta-feira houve uma reunião com a equipe do governo com a discussão de alguns pontos para efeito de consenso.
1. a necessidade de recursos para os conselhos municipais;
2. a retirada dos médios agricultores do público do programa;
3. as instâncias de aprovação dos projetos;
4. a questão da assistência técnica, com a elaboração de uma proposta por parte do governo com a conttatação de um técnico para discutir com as entidades;
5.assistência técnica com entidades juridicas.

APODÍ REJEITA DNOCS

Aconteceu hoje no município de Apodí, uma grande movimentação dos movimentos sociais, agricultores/as familiares da região contra o projeto de intervenção do DNOCS para a chapada do Apodí.
No entendimento de todos/as este projeto servirá para desarticular e minar uma grande intervenção e sementes bem plantadas de agroecologia com diversidade de atividades como: abelhas, caprinos, sementes nativas, recuperação de matas nativas, manejo da caatinga
É esta diversidade que corre um grande perigo com este projeto megalomaniaco do governo federal via DNOCS.

terça-feira, 24 de julho de 2012

EVENTO DAS COMISSÕES MUNICIPAIS

Acontecem nestes dias 24 e 25/07, evento com as comissões municipais na cidade de Macaiba, evento este dentro da programação com a Fundação Banco do Brasil e o P1MC, tratando de temas que envolvem toda a dinâmica do programa.
Com apresentação do que é a ASA, suas instâncias, sua distribuição pelo semiárido. O P1MC com seus componentes e um certo receio com questões do cotidiano das atividades, pois ao mesmo tempo estamos em processo de capacitação das familias em Gerenciamento de Recursos Hidricos.
Neste segundo dia abordaremos questões referente aos papéis das comissões locais, da executora local e o relacionamento com a unidade gestora do programa, no caso a AACC.
O evento está muito participativo com todos/as emitindos suas opiniões e conhecendo a fundo o programa P1MC e todos os seus componentes e sua metodologia.

NÃO TROQUE SEU VOTO POR ÁGUA. A ÁGUA É UM DIREITO SEU!

Associação Programa Um Milhão
de Cisternas para o Semi-Árido (AP1MC)
Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA)
Recife, 23 de julho de 2012
CIRCULAR Nº 010/2012 - AP1MC
Assunto: CAMPANHA NÃO TROQUE SEU VOTO POR ÁGUA. A ÁGUA É UM
DIREITO SEU!
Prezados(as) Companheiros(as) das UGMs e UGTs,
Essa circular tem por objetivo convocar todas as Comissões Municipais, UGMs e
UGTs, movimentos e organizações sociais do Semiárido brasileiro e a sociedade em
geral para apoiar e participar da campanha “Não troque seu Voto por Água. A Água
é um Direito Seu!”.
A região do Semiárido brasileiro vive mais uma grande seca, uma das maiores e
mais intensas das últimas três décadas, que deverá se prolongar até 2013. Cerca de
1200 municípios estão em situação de emergência e milhões de pessoas são
vítimas da falta de água e de alimentos para consumo da família e de seus animais.
No Brasil e, especialmente, na região semiárida, os grandes fazendeiros e os
políticos que atendem aos interesses deles se aproveitaram desses momentos para
aumentar seu poder, suas riquezas, se fartarem de recursos públicos para construir
obras vultosas e caras, com a falsa promessa de que elas estariam a serviço da
população. Na verdade, essas obras acabaram e ainda acabam beneficiando suas
propriedades e a de seus aliados, mantendo as famílias pobres numa condição de
dependência e miséria.
Estas práticas, mesmo que tenham diminuído em nossos dias, ainda estão muito
presentes. Sabemos de políticos que estão utilizando as medidas de emergência e
socorro às vítimas da seca, tais como carros-pipa, distribuição de alimentos,
distribuição de sementes, para ganharem votos e manterem-se no poder.
Entendemos também que essa prática dificulta a política da convivência com o
Semiárido defendida pela ASA, em contraponto à política do “combate à seca”,
responsável pela miséria implementada no Semiárido e pela concentração das
riquezas. As ações e os programas desenvolvidos pela Articulação buscam
promover a partilha dos bens naturais como a água, a terra e as sementes, através
de inovações tecnológicas que valorizam os conhecimentos locais e geram
autonomia e empoderamento das famílias agricultoras camponesas.
AP1MC – Associação Programa Um Milhão de Cisternas para o Semiárido
Endereço: Rua Nicarágua, 111 - Espinheiro - Recife / PE. CEP: 52.020-190
Tel: (81) 2121 7666 -
www.asabrasil.org.br - asa@asabrasil.org.br
2
Associação Programa Um Milhão
de Cisternas para o Semi-Árido (AP1MC)
Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA)
Ao avaliarmos os impactos desta seca, percebemos que hoje há mais consciência e
cidadania graças ao conjunto de políticas desenvolvidas nos últimos anos no
Semiárido, em relação às quais temos nossa forte parcela de contribuição. No
entanto, o processo de construção da convivência com o Semiárido é longo e muito
ainda precisa ser feito para libertar a sociedade das mãos de corruptos, que não
estão comprometidos com uma política limpa e cidadã.
Nesse contexto, a campanha “NÃO TROQUE SEU VOTO POR ÁGUA. A ÁGUA É
UM DIREITO SEU!” visa esclarecer às famílias e à sociedade em geral essa
situação, convocando-as a fazer o controle social destes processos e denunciar
candidatos/as que, nessas
água ou quaisquer outros bens e serviços que são direito das famílias.
Essa iniciativa é de todos e todas nós e só terá efeito com a participação e
envolvimento de todas as pessoas que lutam e acreditam num Semiárido cheio de
vida e cidadania. A ASA vai contribuir elaborando produtos de comunicação como
spots, programas de rádio e panfleto, que serão enviados para os estados
organizarem a campanha conforme sua realidade.
deverão ser confeccionados com recursos próprios. Em hipótese alguma, eles
poderão ser pagos pelos Termos de Parceria firmados com o MDS. Além
desses produtos, sugerimos que as entidades confeccionem faixas, que não
custam caro e são bons instrumentos de comunicação para as famílias. É
fundamental que a faixa contenha números telefônicos de denúncia.
Relacionamos alguns números telefônicos para denúncia no Anexo I.
eleições municipais de 2012, façam uso eleitoreiro daOs materiais impressos
Esperamos que todos e todas participem efetivamente, pois essa campanha é uma
extensão das nossas ações.
Participem de mais esta luta!
Atenciosamente,
Coordenação Executiva da ASA
AP1MC – Associação Programa Um Milhão de Cisternas para o Semiárido
Endereço: Rua Nicarágua, 111 - Espinheiro - Recife / PE. CEP: 52.020-190
Tel: (81) 2121 7666 -
www.asabrasil.org.br - asa@asabrasil.org.br
3
Associação Programa Um Milhão
de Cisternas para o Semi-Árido (AP1MC)
Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA)
ANEXO I
ESTADO
TRIBUNAL
REGIONAL
ELEITORAL (TRE)
MINISTÉRIO
PÚBLICO
ORDEM DOS
ADVOGADOS DO
BRASIL (OAB)
Alagoas
(82) 2121-3207 --------------- (82) 2121-3207
Bahia
(71) 3373 -7251
(71) 3373-7015 (71) 3329-8900
(71) 3373-7231
Ceará
148 --------------- (85) 3273-0299
Maranhão
0800 098 5000 (98) 3219-1769 ---------------
Minas Gerais
157 127 (31) 2102-5961
Paraíba
(83) 3512-1043 (83) 2107-6128 ---------------
Pernambuco
(81) 4009-9217
(81) 4009-9482
(81) 4009-9483
0800 281 9455
(81) 3424-1012
Piauí
(86) 2107-9853 (86) 3216-4550 (86) 2107-5841
Rio Grande
do Norte
(84) 4006-5859
(84) 4006-5860
(84) 3232-7130 (84) 4008-9400
Sergipe
Associação Programa Um Milhão
de Cisternas para o Semi-Árido (AP1MC)
(79) 2106-8777 (79) 3216- 2400 (79) 3301-9100
Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA)
Recife, 23 de julho de 2012
CIRCULAR Nº 010/2012 - AP1MC
Assunto: CAMPANHA NÃO TROQUE SEU VOTO POR ÁGUA. A ÁGUA É UM
DIREITO SEU!
Prezados(as) Companheiros(as) das UGMs e UGTs,
Essa circular tem por objetivo convocar todas as Comissões Municipais, UGMs e
UGTs, movimentos e organizações sociais do Semiárido brasileiro e a sociedade em
geral para apoiar e participar da campanha “Não troque seu Voto por Água. A Água
é um Direito Seu!”.
A região do Semiárido brasileiro vive mais uma grande seca, uma das maiores e
mais intensas das últimas três décadas, que deverá se prolongar até 2013. Cerca de
1200 municípios estão em situação de emergência e milhões de pessoas são
vítimas da falta de água e de alimentos para consumo da família e de seus animais.
No Brasil e, especialmente, na região semiárida, os grandes fazendeiros e os
políticos que atendem aos interesses deles se aproveitaram desses momentos para
aumentar seu poder, suas riquezas, se fartarem de recursos públicos para construir
obras vultosas e caras, com a falsa promessa de que elas estariam a serviço da
população. Na verdade, essas obras acabaram e ainda acabam beneficiando suas
propriedades e a de seus aliados, mantendo as famílias pobres numa condição de
dependência e miséria.
Estas práticas, mesmo que tenham diminuído em nossos dias, ainda estão muito
presentes. Sabemos de políticos que estão utilizando as medidas de emergência e
socorro às vítimas da seca, tais como carros-pipa, distribuição de alimentos,
distribuição de sementes, para ganharem votos e manterem-se no poder.
Entendemos também que essa prática dificulta a política da convivência com o
Semiárido defendida pela ASA, em contraponto à política do “combate à seca”,
responsável pela miséria implementada no Semiárido e pela concentração das
riquezas. As ações e os programas desenvolvidos pela Articulação buscam
promover a partilha dos bens naturais como a água, a terra e as sementes, através
de inovações tecnológicas que valorizam os conhecimentos locais e geram
autonomia e empoderamento das famílias agricultoras camponesas.
AP1MC – Associação Programa Um Milhão de Cisternas para o Semiárido
Endereço: Rua Nicarágua, 111 - Espinheiro - Recife / PE. CEP: 52.020-190
Tel: (81) 2121 7666 -
www.asabrasil.org.br - asa@asabrasil.org.br
2
Associação Programa Um Milhão
de Cisternas para o Semi-Árido (AP1MC)
Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA)
Ao avaliarmos os impactos desta seca, percebemos que hoje há mais consciência e
cidadania graças ao conjunto de políticas desenvolvidas nos últimos anos no
Semiárido, em relação às quais temos nossa forte parcela de contribuição. No
entanto, o processo de construção da convivência com o Semiárido é longo e muito
ainda precisa ser feito para libertar a sociedade das mãos de corruptos, que não
estão comprometidos com uma política limpa e cidadã.
Nesse contexto, a campanha “NÃO TROQUE SEU VOTO POR ÁGUA. A ÁGUA É
UM DIREITO SEU!” visa esclarecer às famílias e à sociedade em geral essa
situação, convocando-as a fazer o controle social destes processos e denunciar
candidatos/as que, nessas
água ou quaisquer outros bens e serviços que são direito das famílias.
Essa iniciativa é de todos e todas nós e só terá efeito com a participação e
envolvimento de todas as pessoas que lutam e acreditam num Semiárido cheio de
vida e cidadania. A ASA vai contribuir elaborando produtos de comunicação como
spots, programas de rádio e panfleto, que serão enviados para os estados
organizarem a campanha conforme sua realidade.
deverão ser confeccionados com recursos próprios. Em hipótese alguma, eles
poderão ser pagos pelos Termos de Parceria firmados com o MDS. Além
desses produtos, sugerimos que as entidades confeccionem faixas, que não
custam caro e são bons instrumentos de comunicação para as famílias. É
fundamental que a faixa contenha números telefônicos de denúncia.
Relacionamos alguns números telefônicos para denúncia no Anexo I.
eleições municipais de 2012, façam uso eleitoreiro daOs materiais impressos
Esperamos que todos e todas participem efetivamente, pois essa campanha é uma
extensão das nossas ações.
Participem de mais esta luta!
Atenciosamente,
Coordenação Executiva da ASA
AP1MC – Associação Programa Um Milhão de Cisternas para o Semiárido
Endereço: Rua Nicarágua, 111 - Espinheiro - Recife / PE. CEP: 52.020-190
Tel: (81) 2121 7666 -
www.asabrasil.org.br - asa@asabrasil.org.br
3
Associação Programa Um Milhão
de Cisternas para o Semi-Árido (AP1MC)
Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA)
ANEXO I
ESTADO
TRIBUNAL
REGIONAL
ELEITORAL (TRE)
MINISTÉRIO
PÚBLICO
ORDEM DOS
ADVOGADOS DO
BRASIL (OAB)
Alagoas
(82) 2121-3207 --------------- (82) 2121-3207
Bahia
(71) 3373 -7251
(71) 3373-7015 (71) 3329-8900
(71) 3373-7231
Ceará
148 --------------- (85) 3273-0299
Maranhão
0800 098 5000 (98) 3219-1769 ---------------
Minas Gerais
157 127 (31) 2102-5961
Paraíba
(83) 3512-1043 (83) 2107-6128 ---------------
Pernambuco
(81) 4009-9217
(81) 4009-9482
(81) 4009-9483
0800 281 9455
(81) 3424-1012
Piauí
(86) 2107-9853 (86) 3216-4550 (86) 2107-5841
Rio Grande
do Norte
(84) 4006-5859
(84) 4006-5860
(84) 3232-7130 (84) 4008-9400
Sergipe (79) 2106-8777 (79) 3216- 2400 (79) 3301-9100

NÃO TROQUE SEU VOTO POR ÁGUA. A ÁGUA É UM DIREITO SEU!

Associação Programa Um Milhão
de Cisternas para o Semi-Árido (AP1MC)
Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA)
Recife, 23 de julho de 2012
CIRCULAR Nº 010/2012 - AP1MC
Assunto: CAMPANHA NÃO TROQUE SEU VOTO POR ÁGUA. A ÁGUA É UM
DIREITO SEU!
Prezados(as) Companheiros(as) das UGMs e UGTs,
Essa circular tem por objetivo convocar todas as Comissões Municipais, UGMs e
UGTs, movimentos e organizações sociais do Semiárido brasileiro e a sociedade em
geral para apoiar e participar da campanha “Não troque seu Voto por Água. A Água
é um Direito Seu!”.
A região do Semiárido brasileiro vive mais uma grande seca, uma das maiores e
mais intensas das últimas três décadas, que deverá se prolongar até 2013. Cerca de
1200 municípios estão em situação de emergência e milhões de pessoas são
vítimas da falta de água e de alimentos para consumo da família e de seus animais.
No Brasil e, especialmente, na região semiárida, os grandes fazendeiros e os
políticos que atendem aos interesses deles se aproveitaram desses momentos para
aumentar seu poder, suas riquezas, se fartarem de recursos públicos para construir
obras vultosas e caras, com a falsa promessa de que elas estariam a serviço da
população. Na verdade, essas obras acabaram e ainda acabam beneficiando suas
propriedades e a de seus aliados, mantendo as famílias pobres numa condição de
dependência e miséria.
Estas práticas, mesmo que tenham diminuído em nossos dias, ainda estão muito
presentes. Sabemos de políticos que estão utilizando as medidas de emergência e
socorro às vítimas da seca, tais como carros-pipa, distribuição de alimentos,
distribuição de sementes, para ganharem votos e manterem-se no poder.
Entendemos também que essa prática dificulta a política da convivência com o
Semiárido defendida pela ASA, em contraponto à política do “combate à seca”,
responsável pela miséria implementada no Semiárido e pela concentração das
riquezas. As ações e os programas desenvolvidos pela Articulação buscam
promover a partilha dos bens naturais como a água, a terra e as sementes, através
de inovações tecnológicas que valorizam os conhecimentos locais e geram
autonomia e empoderamento das famílias agricultoras camponesas.
AP1MC – Associação Programa Um Milhão de Cisternas para o Semiárido
Endereço: Rua Nicarágua, 111 - Espinheiro - Recife / PE. CEP: 52.020-190
Tel: (81) 2121 7666 -
www.asabrasil.org.br - asa@asabrasil.org.br
2
Associação Programa Um Milhão
de Cisternas para o Semi-Árido (AP1MC)
Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA)
Ao avaliarmos os impactos desta seca, percebemos que hoje há mais consciência e
cidadania graças ao conjunto de políticas desenvolvidas nos últimos anos no
Semiárido, em relação às quais temos nossa forte parcela de contribuição. No
entanto, o processo de construção da convivência com o Semiárido é longo e muito
ainda precisa ser feito para libertar a sociedade das mãos de corruptos, que não
estão comprometidos com uma política limpa e cidadã.
Nesse contexto, a campanha “NÃO TROQUE SEU VOTO POR ÁGUA. A ÁGUA É
UM DIREITO SEU!” visa esclarecer às famílias e à sociedade em geral essa
situação, convocando-as a fazer o controle social destes processos e denunciar
candidatos/as que, nessas
água ou quaisquer outros bens e serviços que são direito das famílias.
Essa iniciativa é de todos e todas nós e só terá efeito com a participação e
envolvimento de todas as pessoas que lutam e acreditam num Semiárido cheio de
vida e cidadania. A ASA vai contribuir elaborando produtos de comunicação como
spots, programas de rádio e panfleto, que serão enviados para os estados
organizarem a campanha conforme sua realidade.
deverão ser confeccionados com recursos próprios. Em hipótese alguma, eles
poderão ser pagos pelos Termos de Parceria firmados com o MDS. Além
desses produtos, sugerimos que as entidades confeccionem faixas, que não
custam caro e são bons instrumentos de comunicação para as famílias. É
fundamental que a faixa contenha números telefônicos de denúncia.
Relacionamos alguns números telefônicos para denúncia no Anexo I.
eleições municipais de 2012, façam uso eleitoreiro daOs materiais impressos
Esperamos que todos e todas participem efetivamente, pois essa campanha é uma
extensão das nossas ações.
Participem de mais esta luta!
Atenciosamente,
Coordenação Executiva da ASA
AP1MC – Associação Programa Um Milhão de Cisternas para o Semiárido
Endereço: Rua Nicarágua, 111 - Espinheiro - Recife / PE. CEP: 52.020-190
Tel: (81) 2121 7666 -
www.asabrasil.org.br - asa@asabrasil.org.br
3
Associação Programa Um Milhão
de Cisternas para o Semi-Árido (AP1MC)
Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA)
ANEXO I
ESTADO
TRIBUNAL
REGIONAL
ELEITORAL (TRE)
MINISTÉRIO
PÚBLICO
ORDEM DOS
ADVOGADOS DO
BRASIL (OAB)
Alagoas
(82) 2121-3207 --------------- (82) 2121-3207
Bahia
(71) 3373 -7251
(71) 3373-7015 (71) 3329-8900
(71) 3373-7231
Ceará
148 --------------- (85) 3273-0299
Maranhão
0800 098 5000 (98) 3219-1769 ---------------
Minas Gerais
157 127 (31) 2102-5961
Paraíba
(83) 3512-1043 (83) 2107-6128 ---------------
Pernambuco
(81) 4009-9217
(81) 4009-9482
(81) 4009-9483
0800 281 9455
(81) 3424-1012
Piauí
(86) 2107-9853 (86) 3216-4550 (86) 2107-5841
Rio Grande
do Norte
(84) 4006-5859
(84) 4006-5860
(84) 3232-7130 (84) 4008-9400
Sergipe
Associação Programa Um Milhão
de Cisternas para o Semi-Árido (AP1MC)
(79) 2106-8777 (79) 3216- 2400 (79) 3301-9100
Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA)
Recife, 23 de julho de 2012
CIRCULAR Nº 010/2012 - AP1MC
Assunto: CAMPANHA NÃO TROQUE SEU VOTO POR ÁGUA. A ÁGUA É UM
DIREITO SEU!
Prezados(as) Companheiros(as) das UGMs e UGTs,
Essa circular tem por objetivo convocar todas as Comissões Municipais, UGMs e
UGTs, movimentos e organizações sociais do Semiárido brasileiro e a sociedade em
geral para apoiar e participar da campanha “Não troque seu Voto por Água. A Água
é um Direito Seu!”.
A região do Semiárido brasileiro vive mais uma grande seca, uma das maiores e
mais intensas das últimas três décadas, que deverá se prolongar até 2013. Cerca de
1200 municípios estão em situação de emergência e milhões de pessoas são
vítimas da falta de água e de alimentos para consumo da família e de seus animais.
No Brasil e, especialmente, na região semiárida, os grandes fazendeiros e os
políticos que atendem aos interesses deles se aproveitaram desses momentos para
aumentar seu poder, suas riquezas, se fartarem de recursos públicos para construir
obras vultosas e caras, com a falsa promessa de que elas estariam a serviço da
população. Na verdade, essas obras acabaram e ainda acabam beneficiando suas
propriedades e a de seus aliados, mantendo as famílias pobres numa condição de
dependência e miséria.
Estas práticas, mesmo que tenham diminuído em nossos dias, ainda estão muito
presentes. Sabemos de políticos que estão utilizando as medidas de emergência e
socorro às vítimas da seca, tais como carros-pipa, distribuição de alimentos,
distribuição de sementes, para ganharem votos e manterem-se no poder.
Entendemos também que essa prática dificulta a política da convivência com o
Semiárido defendida pela ASA, em contraponto à política do “combate à seca”,
responsável pela miséria implementada no Semiárido e pela concentração das
riquezas. As ações e os programas desenvolvidos pela Articulação buscam
promover a partilha dos bens naturais como a água, a terra e as sementes, através
de inovações tecnológicas que valorizam os conhecimentos locais e geram
autonomia e empoderamento das famílias agricultoras camponesas.
AP1MC – Associação Programa Um Milhão de Cisternas para o Semiárido
Endereço: Rua Nicarágua, 111 - Espinheiro - Recife / PE. CEP: 52.020-190
Tel: (81) 2121 7666 -
www.asabrasil.org.br - asa@asabrasil.org.br
2
Associação Programa Um Milhão
de Cisternas para o Semi-Árido (AP1MC)
Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA)
Ao avaliarmos os impactos desta seca, percebemos que hoje há mais consciência e
cidadania graças ao conjunto de políticas desenvolvidas nos últimos anos no
Semiárido, em relação às quais temos nossa forte parcela de contribuição. No
entanto, o processo de construção da convivência com o Semiárido é longo e muito
ainda precisa ser feito para libertar a sociedade das mãos de corruptos, que não
estão comprometidos com uma política limpa e cidadã.
Nesse contexto, a campanha “NÃO TROQUE SEU VOTO POR ÁGUA. A ÁGUA É
UM DIREITO SEU!” visa esclarecer às famílias e à sociedade em geral essa
situação, convocando-as a fazer o controle social destes processos e denunciar
candidatos/as que, nessas
água ou quaisquer outros bens e serviços que são direito das famílias.
Essa iniciativa é de todos e todas nós e só terá efeito com a participação e
envolvimento de todas as pessoas que lutam e acreditam num Semiárido cheio de
vida e cidadania. A ASA vai contribuir elaborando produtos de comunicação como
spots, programas de rádio e panfleto, que serão enviados para os estados
organizarem a campanha conforme sua realidade.
deverão ser confeccionados com recursos próprios. Em hipótese alguma, eles
poderão ser pagos pelos Termos de Parceria firmados com o MDS. Além
desses produtos, sugerimos que as entidades confeccionem faixas, que não
custam caro e são bons instrumentos de comunicação para as famílias. É
fundamental que a faixa contenha números telefônicos de denúncia.
Relacionamos alguns números telefônicos para denúncia no Anexo I.
eleições municipais de 2012, façam uso eleitoreiro daOs materiais impressos
Esperamos que todos e todas participem efetivamente, pois essa campanha é uma
extensão das nossas ações.
Participem de mais esta luta!
Atenciosamente,
Coordenação Executiva da ASA
AP1MC – Associação Programa Um Milhão de Cisternas para o Semiárido
Endereço: Rua Nicarágua, 111 - Espinheiro - Recife / PE. CEP: 52.020-190
Tel: (81) 2121 7666 -
www.asabrasil.org.br - asa@asabrasil.org.br
3
Associação Programa Um Milhão
de Cisternas para o Semi-Árido (AP1MC)
Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA)
ANEXO I
ESTADO
TRIBUNAL
REGIONAL
ELEITORAL (TRE)
MINISTÉRIO
PÚBLICO
ORDEM DOS
ADVOGADOS DO
BRASIL (OAB)
Alagoas
(82) 2121-3207 --------------- (82) 2121-3207
Bahia
(71) 3373 -7251
(71) 3373-7015 (71) 3329-8900
(71) 3373-7231
Ceará
148 --------------- (85) 3273-0299
Maranhão
0800 098 5000 (98) 3219-1769 ---------------
Minas Gerais
157 127 (31) 2102-5961
Paraíba
(83) 3512-1043 (83) 2107-6128 ---------------
Pernambuco
(81) 4009-9217
(81) 4009-9482
(81) 4009-9483
0800 281 9455
(81) 3424-1012
Piauí
(86) 2107-9853 (86) 3216-4550 (86) 2107-5841
Rio Grande
do Norte
(84) 4006-5859
(84) 4006-5860
(84) 3232-7130 (84) 4008-9400
Sergipe (79) 2106-8777 (79) 3216- 2400 (79) 3301-9100

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Cadê a Refoma Agrária?

"São quatro anos que estamos nesta situação, acampados aqui sem nenhuma perspectiva de resolução desta situação, no inicio muitas pessoas chegaram,mas, com o passar do tempo, um sentimento de descrença foi se apossando de todos/as e hoje restam poucas pessoas".
Estamos falando com um acampado no município de São Tomé que resiste nas palhoças, sem condições de habitabilidade, na espera de uma ação do governo federal para um processo de desapropriação de uma área para trabalho de agricultrores/as.
Neste momento  sentimento que impera é de desânino e descrença na atuação do órgão federal responsável por esta politica de assentamento no Estado.

Cadê a Reforma Agrária?

São dois anos de espera, esta é a atual situação de um grupo de agricultores e agricultoras familiares acampadas na beira da estrada que dá acesso ao municipio de São Tomé e outros municípios da região do potengí.
Na esperança da conquista de um pedaço de terra, estes agricultores/as pensaram que seria de certa forma possível conseguir uma terra que se encontra ociosa ás margens da estrada, mas, passado todo este tempo, eles/as de certa forma estão perdendo as esperanças, mesmo continuando e sempre plantando alguma coisa nos aceiros da estrada.
No primeiros momentos do acampamento houve algumas reuniões com os/as acampados/as  com o dono da terra na perspectiva de agilização de todo o processo, mas, guardado o tempo, este continua como inimigo da realização de todos/as.
Infelizmente o INCRA está amordaçado, não consegue cumprir com os seus objetivos  de redistribuir terras para quem precisa, e o que é pior, não vislumbramos a curto e médio prazo nenhuma mudança por parte do governo  federal.

DEPOIMENTOS SOBRE AS SEMENTES DA PAIXÃO

Segue abaixo a síntese das falas mais representativas da discussão:
- Quando vejo essa sala cheia de sementes e agricultores, lembro-me dos meus avós que não tiveram essa valorização. As suas práticas com as sementes e agricultura familiar não foram escritas, mas foram narradas de pai para filho e hoje fazemos esse resgate. Agora, com a valorização, estamos escrevendo essa história das sementes.
- Hoje a política dos BSCs traz alegria, a relação que os agricultores têm com as sementes é a mesma que têm com a terra e a chuva. Há mais de 100 anos isso deveria já estar sendo valorizado e reconhecido.
- Seria lamentável se esse trabalho não tivesse começado. Meus avós plantavam e a pobreza era tão grande que não podiam guardar as sementes no depósito. Misturavam em cinza e guardavam, ou então no silo de sementes, com areia e milho até lá em cima. Hoje, com o conhecimento, sabemos várias dicas sobre como conservar as sementes. Além disso, as sementes antigas estavam se acabando: na minha região mesmo, poucas pessoas ainda têm as sementes tradicionais dos avós. Eu que sou cuidadoso ainda tenho as sementes das antiguidades, por conta desse trabalho, que é muito importante para resgatar a semente de antigamente. Tem semente que chega para nós, de fora, que pode ser boa em outra região, mas para mim a semente que veio do governo não foi boa: para uma área dá bom fruto, para
8 outra não dá bem. Veio um feijão macassa que não foi bem, mas em outra região foi. Não quero criticar a semente do governo, mas a nossa semente que guardamos é adaptada e dá bem para as várias regiões do Cariri.
- Participo da Rede de Sementes do Pólo e fui convidada a participar do lançamento do Brasil Sem Miséria em Solânea. É com tristeza e indignação que vemos um programa do governo que restringe as variedades dos agricultores. Um programa que traz a questão da miséria como foco principal, lançando uma ou duas variedades, enquanto existe uma enorme quantidade de sementes que ao longo da história os agricultores vêm conservando. Isso gera uma sensação de raiva mesmo, vontade de tocar fogo naquelas sementes. Isso desconsidera um conhecimento a respeito do que, ao longo da história, foi o que trouxe a soberania alimentar. Daí perguntamos: qual o papel da pesquisa? Se for trazer conhecimento e autonomia para os agricultores/as ficamos felizes. Mas se for para aumentar a submissão às sementes únicas, das empresas, então de que serve?
- Tenho orgulho de dizer que sou guardião das sementes há 36 anos, pois em 1984 começaram o BSCs, sem contar o trabalho e a vida dos meus pais, e tenho o orgulho de dizer que planto a semente que meus pais e os avós plantavam. Esse conhecimento é um patrimônio. Quando acordamos estávamos perdendo essas sementes, por causa das políticas públicas muita gente foi se entregando. Queria que meus pais ouvissem que aquilo que eles faziam no passado, hoje está bem conquistado. O ponto mais importante é a libertação, viver com o que é nosso e viver com o que nós temos. E é com a contribuição dos nossos antepassados que hoje estamos vivendo a nossa libertação.
- Quando essa semente sai do nosso meio, o prejuízo é para a agricultura familiar, para a segurança alimentar. Antigamente, há 35 anos, não podíamos plantar com vantagem, não tinha como: as sementes estavam nas mãos dos políticos, prefeitos, vereadores, para ganhar voto com nossa falta de organização. Hoje é diferente, temos semente garantida para nosso plantio, com vantagem. Antigamente víamos filas pra enfrentar um vereador. Hoje, com orgulho, muitos agricultores estão libertados desse tipo de sacrifício que a gente já passou.
- Gostaria de começar falando da semente da paixão. Qual é a semente da paixão? Está bem mostrado: temos sementes da paixão e todos veem aqui um pouquinho da diversidade que temos. A da paixão é aquela realmente da paixão: ela é boa, se adapta à nossa realidade e a gente gosta dela. A gente só se apaixona por aquilo que presta. Nós temos aqui na região sementes que vieram para cá por dois caminhos: Seguro Safra e, agora, Brasil Sem Miséria. O que acontece: há lugares em que plantamos uma só qualidade de feijão, 20 kg de feijão, e 2 ou 3 qualidades de milho. É uma contra realidade! Que a semente serve, serve. Tem algumas sementes que vieram do governo e se adaptaram em alguns lugares. O problema são as políticas de sementes. É o mesmo que botar cangalha nova em jumento velho: a pisada vai ser a mesma, a cangada não muda. Com as políticas é a mesma coisa. Um agricultor aqui planta 30-40 variedades. Vem o cabra e diz para ele plantar 2 ou 3 que vão "botar" com 40 dias. Mas aqui não bota mesmo, porque não chove. E o outro problema grande é o armazenamento, pois se não armazenarmos, não temos segurança. O motorista tem o estepe para continuar a viagem quando o pneu fura. Para o agricultor é a mesma coisa: ele precisa de armazenamento,
9 se não, não funciona. A semente do Brasil Sem Miséria é um absurdo – com todo respeito à companheira Dilma. Esse Brasil que ela diz, sem fome, não vai ser com ‘s’ não, vai ser com ‘c’.
- Esse processo de formação que vem se dando pela ASA-PB e diversas redes no Nordeste não vem só resgatando as sementes, mas também a cultura e a organização de comunidades. Estamos conseguindo criar formas importantes de conservação das sementes. Cresci vendo pessoas da família adoecendo e se suicidando pelos agrotóxicos usados para conservar as sementes. E o processo de formação possibilitou encontrarmos várias formas alternativas de conservação. Descobrimos que a pimenta malagueta plantada em associação com os cultivos é muito mais eficiente do que aquela pilha venenosa. E isso tem sido importante para eliminarmos o uso de agrotóxicos de nossas casas. A semente que vem de fora já vem envolvida com uma camada de agrotóxicos. Quando essa semente é fornecida para os animais, é veneno puro sendo dado aos animais. Mas agora muitas prefeituras estão divulgando para o povo pegar as sementes, que o povo não está querendo, não aceita mais desse veneno que o governo insiste em distribuir.
- Faço parte de cooperativa de agricultores que se organizou a partir da necessidade de ter sementes na hora de plantar. Fomos nos organizando em rede, através da ASA, para ter acesso à água e às sementes. A semente existe no nosso meio, mas ainda não é respeitada nos programas. Estamos nos apoiando na ASA para garantir que a política pública seja de qualidade e respeite as nossas culturas, de produção e de vivência. Mas também precisamos ver como apoiar o trabalho a partir dos programas, especialmente com relação à quantidade de produtos: temos variedade, mas não uma quantidade significativa de sementes. E quando chegamos na discussão do apoio governamental, exigem quantidade. Daí ficamos nesse jogo, como se não soubéssemos o que estamos fazendo. Mas a partir da nossa luta vamos fazenda a diferença.
- Parabenizo as ONGs que participam desse importante evento, bem com outros que vêm valorizando essas dinâmicas dos agricultores. E fico pensando no movimento sindical que temos no nosso país. Está acontecendo em Brasília o "Grito da Terra Brasil", com 140 itens de pauta. Penso: será que o tema das sementes não é importante para o movimento sindical discutir em Brasília com o governo federal e os governos estaduais? Vemos a importância das sementes da paixão para a preservação do meio ambiente e para a valorização da agricultura familiar, e fico triste em saber que há uma grande representação dos trabalhadores rurais, que tem uma grande força, que poderia somar se o movimento sindical tivesse esse comprometimento. Ficamos tristes quando os sindicatos chamam os agricultores para pegar as sementes que chegam na prefeitura, sem discutir o que essas semente significam para eles. Esse é o meu repúdio e precisamos nos organizar para reprovar essas atitudes dos movimentos sociais que não querem aderir à luta.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

REUNIÃO DA ASA PARA DISCUTIR RN SUSTENTÁVEL

Amanhã na FETARN acontecerá reunião do coletivo da ASA Potiguar para discutir  o documento RN Sustentável, no primeiro momento teremos a apresentação do resumo feito pela comissão e em seguida uma discussão com o coletivo com acréscimo, retiradas e no final tenhamos um documento para discuitir á tarde com a equipe responsável pela elaboração do projeto por parte do governo.
teremos a participação de algumas pessoas dos conselhos municipais dos FUMACs.

COMISSÃO DISCUTE RN SUSTENTÁVEL

Aconteceu nesta quinta-feira na FETARN ,reunião da comissão da ASA Potiguar para analisar o documento RN SUSTENTÁVEL. A  reunião foi muito proveitosa com uma discussão de um novo documento que a comissão do RN enviou.
Na discussão alguns pontos:
publico beneficiário
metodologia
Instâncias de analise dos projetos
Montante de recursos
quantidades de projetos.
comissão: marcírio,edmundo,obdon,joseraldo e jailson

quarta-feira, 11 de julho de 2012

DISCUSSÃO DE DOCUMENTOS

Está sendo proposto e aprovado pela plenária da ASA  Estadual a leitura dos diversos documentos produzidos para a convivência com a seca, o mesmo servirá de base para a proposta final da ASA Potiguar de projeto de Convivência com o Semiárido.
Os documentos que servirão de base: Produzido pela ASA Brasil, pelo FOCAMPO e da ASA Potiguar produzido por ocasião de evento realizado em Apodí.
As expectativas são as melhores possíveis para a formatação de um documento que espelhe os verdadeiros anseios de agricultores e agricultoras familiares do RN.

CASSAÇÃO DE DEMOSTENES

Aconteceu hoje o que todo mundo já esperava, a votação e cassação de Demostenes Torres, pela quebra do decoro parlamentar, nas suas incursões com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.  Nos bastidores comentam que a principal razão desta derrocada de Demostenes , foi uma tentativa de enfrentar o  José Sarney, pois isto que o Demostenes está sendo acusado é letra comum no senado, ou seja este trabalho junto aos empreiteiros.
É a famosa frase: " atire a primeira pedra aquele que nunca pecou neste senado", o silêncio é ensurdecedor.

RN SUSTENTÁVEL

A ASA volta a discutir a proposta de projeto "RN Sustentável" no próximo dia 20/07 no auditório da FETARN, isto na parte da manhã á tarde está marcada uma conversa com os responsáveis pela elaboração da proposta final.
Neste sentido na quinta-feira á tarde teremos uma reunião da comissão formada na ASA para discutir o documento e apresentar sugestões ao texto. A reunião será ás 15 horas na FETARN, convocados: Edmundo, Marcos, Marcirio e Hildemar.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

" Não nos arvoramos, absolutamente, em árbitro supremo da verdade e a ninguém dizemos: "crede em tal coisa, porque somos nós que vo-lo dizemos". A nossa opinião não passa, aos nossos próprios olhos, de uma opinião pessoal, que pode ser verdadeira ou falsa, visto não nos considerarmos mais infalível do qualquer outro. Tambem não é porque um princípio nos foi foi ensinado que, para nós, ele exprime a verdade, mas porque recebeu a sanção da concordância." (Allan  Kardec).

quarta-feira, 4 de julho de 2012

GRH em Macaíba

E dando prosseguimento ao P1MC no município de Macaíba, estaremos realizando amanhã e depois(05 e 06/07/12) cursos de Gerenciamento de Recursos Hidricos na comunidades de Lagoa Nova e Capoeiras, ao todo serão capacitadas 93 pessoas, nos cuidados fundamentais para ter uma água de qualidade para consumo.
REUNIÃO DO FOCAMPO

RELATÓRIO SINTESE

Data: 03 de junho de 2012.
Local: Salão de reuniões da Arquidiocese de Natal
Horário: Das 10h0 ás 13h30
Participantes: 20 pessoas( ASA POTIGUAR, FETRAF, FETARN, CPT, SEAPAC, Setor social da Arquidiocese, AACC, Coorpervida, TECHNE, Sertão Verde, CEAAD, CUT, Pastoral da Criança,  STTR de Apodi e  Instituto Chapéu de Couro.
OBJETIVO: Operacionalização dos encaminhamentos da última reunião (23.05) do FOCAMPO  e construção de uma agenda unificada e permanente de mobilização e luta em defesa da agricultura familiar campesina, contra a mercantilização da vida e da natureza, pela defesa dos bens comuns, contra os grandes projetos e a ofensiva do capital nos territórios potiguares que provoca a perda dos modos de vida e direitos  dos povos e comunidades.

PAUTA
1)   APRESENTAÇÃO DOS PRESENTES
2)   INFORMES
3)   ENCAMINHAMENTOS DA ÚLTIMA REUNIÃO (23//05)
4)   DISCUSSÕES E AGENDA DE AÇÃOES

Informes:

1)   A Cúpula dos povos  promoveu uma boa articulação e convergência entre os povos apesar das  dificuldade de comunicação
2)   Dnocs vai fazer construir 8000 cisterna de plástico no RN
3)   Os MS do mundo estão unificados na luta contra os grandes projetos e privatização dos bens comuns
4)   O Brasil ainda é referencia nas lutas sociais de acordo com as entidades presentes na  Cúpula dos Povos
5)   Reunião da ASA POTIGUAR será dia 10/06 no STTR de Açu.
6)   A macha mundial de mulheres no RN participou da cúpula com 150 mulheres e jovens.
7)   A ASA Brasil teve uma participação significativa na cúpula apresentando as tecnologias sociais no aterro e complexo do alemão.
8)   Padre Pedro faleceu e o nome de nosso projeto para a chapada e vale do Apodi foi batizado com seu nome.
9)   A FETARN colocou em debate na cúpula dos povos em evento da CONTAG a questão do projeto de  Apodi.

Reflexões feitas no início da reunião:

O FOCAMPO é um instrumento de unidade para um novo ciclo de lutas no RN, capaz de produzir diálogo e convergências entre movimentos e sujeitos históricos que lutam na defesa da justiça social e ambiental.
A nossa Luta no FOCAMPO é por uma mudança do atual modelo de produção e consumo, consolidando a agricultura familiar campesina e todas as formas de produção e consumo solidários. Respeitamos e reconhecemos a soberania  das comunidades e seus povos, pois são estes que têm a legitimidades e a capacidade de levar a cabo um desenvolvimento solidário que assegure a preservação dos bens comuns. Por isso somos contrários ao projeto do governo federal e estadual de implantar o projeto de irrigação tecnicamente proposto pelo DNOCS para a Chapada do  Apodi.
A firmamos que o agronegócio se apropria dos recursos naturais para reprodução exclusiva do capital, e mesmo sendo um modelo agrário que somente aumenta as desigualdades, continua sendo a opção política do governo Dilma e Rosalba, que se subordinam aos seus interesses do grande capital, dando aos latifundiários grandes incentivos públicos.
Lutamos por uma política pública construída com participação popular e democracia participativa, incluindo a Defesa do Território da Chapada do Apodi que vem sendo violado e sofrerá grandes impactos sócios ambientais pela Megalomania do PAC defendido pelo governo em parceria com o agronegócio e as forças políticas retrógadas do  RN.
Os documentos elaborados pelos MS do semiárido, ASA BRASIL, FOCAMPO, FETRAF, FETARN e tantos outros sobre a questão da Seca e entregue aos governos nas 03 instancias não causaram nenhuma reação e atendimento por parte dos governos. A imprensa falada e escrita deu pouca atenção e cobertura. Necessário se faz repensar novas táticas e processos de lutas para colocar nossas agendas na pauta política da sociedade, governos e imprensa.
A correlação de forças neste momento é desfavorável as lutas sociais, diante da força do agronegócio e da postura autoritária do estado brasileiro e seus governantes. O momento é de tencionar o governo e radicalizar, unificar as lutas com ocupação das ruas e mobilizações permanentes nos espaços micros e macros.  

DISCUSSÕES/ENTENDIMENTOS/ENCAMINHHAMENTOS

Após a leitura dos encaminhamentos da última reunião do FOCAMPO e as discussões, convergências e divergências chegáramos aos seguintes pontos:

a)   Os MS do RN querem realizar este processo de luta ou não? Deliberamos e não cumprimos! Os MS já discutiram esta pauta nas suas entidades? Por que os governos não escutam nossos gritos e não atendem nossos documentos?  Os governos sabem que os MS são seus aliados e calam pela ligação política que tem. Será que os MS estão amarrados, amordaçados, pautados e silenciados pelos governos?? Após esta provocação sugiram várias outras leituras.
b)  Existem lutas, sim, porém, precisamos tencionar e avançar para o enfrentamento. Ir para a rua e ocupar as instâncias públicas para provocar pelo menos o diálogo que foi cortado pelo próprio governo. O STTR de Apodi tem agido e luta. Se o projeto do governo/DNOCS for implantado o sindicado e os agricultores familiares sofrerão uma grande derrota. O governo federal através da casa civil assumiu o compromisso de reabrir o diálogo sobre nosso projeto e não deu andamento concreto. Defender o projeto da agricultura familiar na chapada e vale é fazer a defesa do território e de nossos direitos.
c)   No grito da terra realizado pela FETARN fizemos a luta em defesa do projeto da agricultura familiar em Apodi. A FETARN tem feito suas lutas, porém, não somos governo nem dono da imprensa no estado para pautar nossas agenda e dar resolutividade. Existe boa intenção de unidade, porém, falta pratica nesta ação. As terras desapropriadas na chapada já foram pagas? Vamos ocupar as terras ou não? Nosso interesse individual tem prevalecido sobre os interesses coletivos.
d)  Há um processo de desmobilização dos MS não só pela ligação com o governo, mas, pela crise geral das lutas populares e a falta de táticas novas. É possível que as lutas locais dêem mais resultados que as grandes mobilizações.  A audiência com Gilberto Carvalho não foi perda de tempo, pelo contrario um conjunto de ações, inclusive esta audiência, ajudaram a segurar o processo até hoje, apesar de não termos avançado na nossa proposta.. O rolo compressor do agronegócio é grande demais. A hegemonia do agronegócio e evidente e os governos são comprometidos com este setor. Precisamos manter as comunidades informadas e mobilizadas.
e)   Houve um processo de lutas que seguram a ordem de serviço até o momento. A audiência com Gilberto Carvalho foi importante. Houve desgaste de Henrique com as denúncias contra Elias Fernandes. Porém, os MS ficaram aguardando uma nova audiência com Gilberto Carvalho e não avançamos na construção de nosso projeto e nas negociações com o governo. A governadora recuou na audiência com nos por solidariedade a Henrique. Zé Rodrigues disse que fez contato com a casa civil e foi informado que não existe esta pauta  da ordem de serviço na casa civil. Foi também informado que a nossa audiência esta mantida e será marcada na oportunidade.  A igreja deve se envolver nesta questão a partir da CNBB. A CUT nacional esta disposta a solicitar a agilidade da audiência.
f)    A postura e a atitude do governo é acabar a intervenção das ONGs e MS na vida do estado e governo. Existe uma leitura nossa como as bases sobre estas questões e outras como os grandes projetos? Os MS estão distantes do povo? Qual a posição do padre, pastor e povo de Apodi sobre o projeto?? A luta deve ser local com o apoio das lutas gerais. Os MS do estado vacilaram com o processo. Não fizemos uma leitura do pensamento do povo de Apodi. Fazer uma luta sistemática e permanente em Apodi na defesa do território. Que tipo de apoio pode conseguir entre nós? Dinheiro, pessoal, estrutura etc..?
g)  Estamos em construção num processo de movimento em curso e precisamos definir qual a questão prioritária? Quem são nossos aliados? Qual a nossa pauta central? Temos nosso planejamento e não cumprimos e fazemos mais do que não planejamos? Estamos vivendo um processo de domesticação dos MS? O que o povo de Apodi esta querendo ?? Precisamos ler com maior profundidade o pensamento das pessoas que moram nas comunidades atingidas.
h)  As audiências com governo não produz respostas ao povo. Precisamos provocar Brasília pra vim ao nosso encontro e ouvir os interesses dos trabalhadores. Fazer a mobilização na base com os trabalhadores.
i)     O caminho do enfrentamento é a mobilização. Tirar o pé no freio e radicalizar na luta em defesa dos nossos territórios e direitos. Ocupar os órgãos públicos no município, estradas...etc. O governo vem dar a ordem de serviço em nosso terreiro e nos desmoralizar. Não devemos nos envolver com parlamentares, pois, estes não são nossos aliados. Nosso papel  enquanto ONGs é de apoio e assessoria a luta dos agricultores/as familiiares .
j)    È importante manter nossa unidade e luta. Unificar os MS no Fórum como estratégia de defesa de nossas pautas e agenda. Priorizar neste momento a atuação do Fórum para uma ação unificada no Apodi. O governo esta em disputa na sua base entre os dois projetos- Agronegócio e agricultura familiar.  Fazer mobilização permanente e real.  As audiências e as mobilizações devem caminhar juntas. As ações realizadas tiveram efeitos. Precisamos saber de Fátima Bezerra qual é sua posição sobre o projeto da Chapada do Apodi, pois, pelas informações de Zé Rodrigues a deputada esta em cima do muro para tirar proveito político pessoal.


ENCAMINHHAMENTOS OPERATIVOS

1)   Manter a luta local permanente articulada e mobilizada, envolvendo todos os setores com atuação no município para se contrapor ao projeto do governo/DNOCS e defender o projeto da agricultura familiar campesina para a Chapada e Vale do Apodi. Pensar em táticas de ocupação e resistência para forçar o governo a negociar.
2)   Fazer a luta local articulada com a luta mais ampla e geral, inclusive, participar da audiência pública em Brasília com a casa civil, MMA, MDA, MI e CGU que deverá ser agendada  pela  CUT. A luta central não é priorizar audiências com o governo, mas, a  luta local e de rua em Apodi com táticas de ocupações e pressões permanente, inclusive forçar o governo federal a vir negociar em Apodi. 
3)   O STTR Apodi e parceiros locais manter o diálogo e mobilização com as comunidades para a eventualidade da ordem de serviço ser entregue dia 12/07 em Apodi. No caso de confirmação da ordem de serviço pensar em táticas locais de agitação e tencionamento para criar um fato político de repercussão. Todos os movimentos fazer contatos em Brasília com pessoa de suas relações para identificar se este evento de fato estar na agenda do governo federal.
4)   Dia 25/07 em Apodi repetir o evento estadual realizado o ano passado pela passagem do dia do agricultor familiar. O indicativo será a participação de 3000 pessoas, sendo, 1000 de Apodi e as outras 2000 das demais regiões do estado, dando ênfase para as regiões mais próximas de Apodi. Neste evento priorizar a questão do projeto de Apodi, mas, também reforçar a luta pela convivência com a seca e denuncia o desgoverno com a questão.
5)    Propor na reunião da ASA POTIGUAR uma agenda de lutas simultâneas para o mês de agosto nas microrregionais sobre a questão, com ocupação das prefeituras para forçar que os governos atendam nossas pautas.
6)   Na reunião da ASA POTIGUAR a comissão ( Hildemar, Edmundo, Marcos e Marcírio) apresentarem de forma aprofundada a proposta do RN SUSTENTÁVEL. Neste dia consensualizar uma data para propor um dia debate com a coordenação do projeto.     

REUNIÃO DO FOCAMPO

RELATÓRIO SINTESE

Data: 03 de junho de 2012.
Local: Salão de reuniões da Arquidiocese de Natal
Horário: Das 10h0 ás 13h30
Participantes: 20 pessoas( ASA POTIGUAR, FETRAF, FETARN, CPT, SEAPAC, Setor social da Arquidiocese, AACC, Coorpervida, TECHNE, Sertão Verde, CEAAD, CUT, Pastoral da Criança,  STTR de Apodi e  Instituto Chapéu de Couro.
OBJETIVO: Operacionalização dos encaminhamentos da última reunião (23.05) do FOCAMPO  e construção de uma agenda unificada e permanente de mobilização e luta em defesa da agricultura familiar campesina, contra a mercantilização da vida e da natureza, pela defesa dos bens comuns, contra os grandes projetos e a ofensiva do capital nos territórios potiguares que provoca a perda dos modos de vida e direitos  dos povos e comunidades.

PAUTA
1)   APRESENTAÇÃO DOS PRESENTES
2)   INFORMES
3)   ENCAMINHAMENTOS DA ÚLTIMA REUNIÃO (23//05)
4)   DISCUSSÕES E AGENDA DE AÇÃOES

Informes:

1)   A Cúpula dos povos  promoveu uma boa articulação e convergência entre os povos apesar das  dificuldade de comunicação
2)   Dnocs vai fazer construir 8000 cisterna de plástico no RN
3)   Os MS do mundo estão unificados na luta contra os grandes projetos e privatização dos bens comuns
4)   O Brasil ainda é referencia nas lutas sociais de acordo com as entidades presentes na  Cúpula dos Povos
5)   Reunião da ASA POTIGUAR será dia 10/06 no STTR de Açu.
6)   A macha mundial de mulheres no RN participou da cúpula com 150 mulheres e jovens.
7)   A ASA Brasil teve uma participação significativa na cúpula apresentando as tecnologias sociais no aterro e complexo do alemão.
8)   Padre Pedro faleceu e o nome de nosso projeto para a chapada e vale do Apodi foi batizado com seu nome.
9)   A FETARN colocou em debate na cúpula dos povos em evento da CONTAG a questão do projeto de  Apodi.

Reflexões feitas no início da reunião:

O FOCAMPO é um instrumento de unidade para um novo ciclo de lutas no RN, capaz de produzir diálogo e convergências entre movimentos e sujeitos históricos que lutam na defesa da justiça social e ambiental.
A nossa Luta no FOCAMPO é por uma mudança do atual modelo de produção e consumo, consolidando a agricultura familiar campesina e todas as formas de produção e consumo solidários. Respeitamos e reconhecemos a soberania  das comunidades e seus povos, pois são estes que têm a legitimidades e a capacidade de levar a cabo um desenvolvimento solidário que assegure a preservação dos bens comuns. Por isso somos contrários ao projeto do governo federal e estadual de implantar o projeto de irrigação tecnicamente proposto pelo DNOCS para a Chapada do  Apodi.
A firmamos que o agronegócio se apropria dos recursos naturais para reprodução exclusiva do capital, e mesmo sendo um modelo agrário que somente aumenta as desigualdades, continua sendo a opção política do governo Dilma e Rosalba, que se subordinam aos seus interesses do grande capital, dando aos latifundiários grandes incentivos públicos.
Lutamos por uma política pública construída com participação popular e democracia participativa, incluindo a Defesa do Território da Chapada do Apodi que vem sendo violado e sofrerá grandes impactos sócios ambientais pela Megalomania do PAC defendido pelo governo em parceria com o agronegócio e as forças políticas retrógadas do  RN.
Os documentos elaborados pelos MS do semiárido, ASA BRASIL, FOCAMPO, FETRAF, FETARN e tantos outros sobre a questão da Seca e entregue aos governos nas 03 instancias não causaram nenhuma reação e atendimento por parte dos governos. A imprensa falada e escrita deu pouca atenção e cobertura. Necessário se faz repensar novas táticas e processos de lutas para colocar nossas agendas na pauta política da sociedade, governos e imprensa.
A correlação de forças neste momento é desfavorável as lutas sociais, diante da força do agronegócio e da postura autoritária do estado brasileiro e seus governantes. O momento é de tencionar o governo e radicalizar, unificar as lutas com ocupação das ruas e mobilizações permanentes nos espaços micros e macros.  

DISCUSSÕES/ENTENDIMENTOS/ENCAMINHHAMENTOS

Após a leitura dos encaminhamentos da última reunião do FOCAMPO e as discussões, convergências e divergências chegáramos aos seguintes pontos:

a)   Os MS do RN querem realizar este processo de luta ou não? Deliberamos e não cumprimos! Os MS já discutiram esta pauta nas suas entidades? Por que os governos não escutam nossos gritos e não atendem nossos documentos?  Os governos sabem que os MS são seus aliados e calam pela ligação política que tem. Será que os MS estão amarrados, amordaçados, pautados e silenciados pelos governos?? Após esta provocação sugiram várias outras leituras.
b)  Existem lutas, sim, porém, precisamos tencionar e avançar para o enfrentamento. Ir para a rua e ocupar as instâncias públicas para provocar pelo menos o diálogo que foi cortado pelo próprio governo. O STTR de Apodi tem agido e luta. Se o projeto do governo/DNOCS for implantado o sindicado e os agricultores familiares sofrerão uma grande derrota. O governo federal através da casa civil assumiu o compromisso de reabrir o diálogo sobre nosso projeto e não deu andamento concreto. Defender o projeto da agricultura familiar na chapada e vale é fazer a defesa do território e de nossos direitos.
c)   No grito da terra realizado pela FETARN fizemos a luta em defesa do projeto da agricultura familiar em Apodi. A FETARN tem feito suas lutas, porém, não somos governo nem dono da imprensa no estado para pautar nossas agenda e dar resolutividade. Existe boa intenção de unidade, porém, falta pratica nesta ação. As terras desapropriadas na chapada já foram pagas? Vamos ocupar as terras ou não? Nosso interesse individual tem prevalecido sobre os interesses coletivos.
d)  Há um processo de desmobilização dos MS não só pela ligação com o governo, mas, pela crise geral das lutas populares e a falta de táticas novas. É possível que as lutas locais dêem mais resultados que as grandes mobilizações.  A audiência com Gilberto Carvalho não foi perda de tempo, pelo contrario um conjunto de ações, inclusive esta audiência, ajudaram a segurar o processo até hoje, apesar de não termos avançado na nossa proposta.. O rolo compressor do agronegócio é grande demais. A hegemonia do agronegócio e evidente e os governos são comprometidos com este setor. Precisamos manter as comunidades informadas e mobilizadas.
e)   Houve um processo de lutas que seguram a ordem de serviço até o momento. A audiência com Gilberto Carvalho foi importante. Houve desgaste de Henrique com as denúncias contra Elias Fernandes. Porém, os MS ficaram aguardando uma nova audiência com Gilberto Carvalho e não avançamos na construção de nosso projeto e nas negociações com o governo. A governadora recuou na audiência com nos por solidariedade a Henrique. Zé Rodrigues disse que fez contato com a casa civil e foi informado que não existe esta pauta  da ordem de serviço na casa civil. Foi também informado que a nossa audiência esta mantida e será marcada na oportunidade.  A igreja deve se envolver nesta questão a partir da CNBB. A CUT nacional esta disposta a solicitar a agilidade da audiência.
f)    A postura e a atitude do governo é acabar a intervenção das ONGs e MS na vida do estado e governo. Existe uma leitura nossa como as bases sobre estas questões e outras como os grandes projetos? Os MS estão distantes do povo? Qual a posição do padre, pastor e povo de Apodi sobre o projeto?? A luta deve ser local com o apoio das lutas gerais. Os MS do estado vacilaram com o processo. Não fizemos uma leitura do pensamento do povo de Apodi. Fazer uma luta sistemática e permanente em Apodi na defesa do território. Que tipo de apoio pode conseguir entre nós? Dinheiro, pessoal, estrutura etc..?
g)  Estamos em construção num processo de movimento em curso e precisamos definir qual a questão prioritária? Quem são nossos aliados? Qual a nossa pauta central? Temos nosso planejamento e não cumprimos e fazemos mais do que não planejamos? Estamos vivendo um processo de domesticação dos MS? O que o povo de Apodi esta querendo ?? Precisamos ler com maior profundidade o pensamento das pessoas que moram nas comunidades atingidas.
h)  As audiências com governo não produz respostas ao povo. Precisamos provocar Brasília pra vim ao nosso encontro e ouvir os interesses dos trabalhadores. Fazer a mobilização na base com os trabalhadores.
i)     O caminho do enfrentamento é a mobilização. Tirar o pé no freio e radicalizar na luta em defesa dos nossos territórios e direitos. Ocupar os órgãos públicos no município, estradas...etc. O governo vem dar a ordem de serviço em nosso terreiro e nos desmoralizar. Não devemos nos envolver com parlamentares, pois, estes não são nossos aliados. Nosso papel  enquanto ONGs é de apoio e assessoria a luta dos agricultores/as familiiares .
j)    È importante manter nossa unidade e luta. Unificar os MS no Fórum como estratégia de defesa de nossas pautas e agenda. Priorizar neste momento a atuação do Fórum para uma ação unificada no Apodi. O governo esta em disputa na sua base entre os dois projetos- Agronegócio e agricultura familiar.  Fazer mobilização permanente e real.  As audiências e as mobilizações devem caminhar juntas. As ações realizadas tiveram efeitos. Precisamos saber de Fátima Bezerra qual é sua posição sobre o projeto da Chapada do Apodi, pois, pelas informações de Zé Rodrigues a deputada esta em cima do muro para tirar proveito político pessoal.


ENCAMINHHAMENTOS OPERATIVOS

1)   Manter a luta local permanente articulada e mobilizada, envolvendo todos os setores com atuação no município para se contrapor ao projeto do governo/DNOCS e defender o projeto da agricultura familiar campesina para a Chapada e Vale do Apodi. Pensar em táticas de ocupação e resistência para forçar o governo a negociar.
2)   Fazer a luta local articulada com a luta mais ampla e geral, inclusive, participar da audiência pública em Brasília com a casa civil, MMA, MDA, MI e CGU que deverá ser agendada  pela  CUT. A luta central não é priorizar audiências com o governo, mas, a  luta local e de rua em Apodi com táticas de ocupações e pressões permanente, inclusive forçar o governo federal a vir negociar em Apodi. 
3)   O STTR Apodi e parceiros locais manter o diálogo e mobilização com as comunidades para a eventualidade da ordem de serviço ser entregue dia 12/07 em Apodi. No caso de confirmação da ordem de serviço pensar em táticas locais de agitação e tencionamento para criar um fato político de repercussão. Todos os movimentos fazer contatos em Brasília com pessoa de suas relações para identificar se este evento de fato estar na agenda do governo federal.
4)   Dia 25/07 em Apodi repetir o evento estadual realizado o ano passado pela passagem do dia do agricultor familiar. O indicativo será a participação de 3000 pessoas, sendo, 1000 de Apodi e as outras 2000 das demais regiões do estado, dando ênfase para as regiões mais próximas de Apodi. Neste evento priorizar a questão do projeto de Apodi, mas, também reforçar a luta pela convivência com a seca e denuncia o desgoverno com a questão.
5)    Propor na reunião da ASA POTIGUAR uma agenda de lutas simultâneas para o mês de agosto nas microrregionais sobre a questão, com ocupação das prefeituras para forçar que os governos atendam nossas pautas.
6)   Na reunião da ASA POTIGUAR a comissão ( Hildemar, Edmundo, Marcos e Marcírio) apresentarem de forma aprofundada a proposta do RN SUSTENTÁVEL. Neste dia consensualizar uma data para propor um dia debate com a coordenação do projeto.