quarta-feira, 28 de julho de 2021

FODA-SE BORBA GATO

"Foda-se o Borba Gato", diz Gregório Duvivier, após prisão de Paulo Galo 28 de julho de 2021, 15:08 Gregório Duvivier 247 – "Foda-se o Borba Gato. Foda-se mil vezes. Não tenho pena de estátua. Menos ainda de estátua de bandeirante. Tô com Paulo Galo e a Revolução Periférica", postou o ator Gregório Duvivier, após a prisão de Paulo Galo, em razão do incêndio da estátua de Borba Gato. Confira abaixo a nota de Paulo Galo e a nota de Gregório Duvivier: Paulo (Galo) Lima se apresentou nesta quarta-feira, dia 28, por volta das 13h, no 11º Distrito Policial de Santo Amaro, em São Paulo, onde é investigado o incêndio contra a estátua de Borba Gato, ocorrido no último sábado, dia 24. A decisão que decretou a temporária saiu momentos após ele ter se apresentado. O mandado de busca e apreensão para a residência de Paulo havia sido expedido para o local errado e Paulo apresentou seu endereço correto, autorizando e possibilitando a entrada em sua residência para possíveis buscas. Além dele, Danilo Oliveira (Biu), compareceu de forma espontânea para auxiliar nas investigações e assumir sua participação no ato. "Para aqueles que dizem que a gente precisa ir por meios democráticos, o objetivo do ato foi abrir o debate. Agora, as pessoas decidem se elas querem uma estátua de 13 metros de altura de um genocida e abusador de mulheres", comentou Paulo na ocasião. A esposa de Galo, Gessica, também esteve presente para colaborar com as investigações e foi surpreendida com a expedição de mandado de prisão temporária em seu desfavor. Gessica sequer estava presente no ato político do dia 24/07 e tem uma filha de 3 anos de idade com Paulo, também detido nesta data. A equipe jurídica do escritório Jacob e Lozano acompanha o andamento do processo e pode dar um novo depoimento em breve.

PATENTE DA SANBRA

ESTA É A RAZÃO DO SUMIÇO DOS ESTUDOS E PRODUÇÃO DA LEX PROTEICO A PARTIR DOS ANOS 80 , A SANBRA NÃO VAI CRIAR UMA ALTERNATIVA, QUE ENTENDO QUE HOJE É MAIS BARATA DO QUE A TORTA DE ALGODÃO, PARA COMPETIR E NÓS FICAMOS NAS MÃOS DE UM REDUZIDO NÚMERO DE PRODUTORES DE TORTA E SEU CRESCENTE ABSURDO DE PREÇO. UM SACO DE TORTA DE ALGODÃO EM JANEIRO DE 2020 CUSTAVA R$ 50,00 EM JANEIRO DE 2021, R$ 100,00, AUMENTO DE 100% EM UM ANO, UM VERDADEIRO ABSURDO.

CARRAPATEIRA

Torta de mamona como alimento animal Para o melhor entendimento do grande valor da torta de mamona veja a análise do teor de aminoácidos essenciais da torta de mamona e na torta de soja, onde se percebe que o produto extraído da mamona possui teores muito menores dos aminoácidos Triptofano e Lisina. Animais ruminantes (bovinos, ovinos e caprinos) não dependem do balanço de aminoácidos da ração, pois os microrganismos que participam de seu processo digestivo sintetizam os aminoácidos essenciais, motivo pelo qual a torta de mamona é uma alternativa promissora como alimento para ruminantes. Porém, devido à escassez de alguns aminoácidos, ela não pode ser utilizada como única fonte protéica de animais monogástricos (cavalo, suíno, aves, peixes). Na década de 60, a “Sociedade Algodoeira do Nordeste Brasileiro S.A. – SANBRA” iniciou a produção de uma torta de mamona destoxificada denominada Lex Protéico (Perrone et al., 1966). A partir de então, algumas pesquisas com alimentação animal foram realizadas no Brasil, obtendo-se resultados satisfatórios com o uso desse produto. Por ser protegido por patente, o processo utilizado pela SANBRA não foi divulgado. O uso do Lex Protéico em diversos experimentos (relatados adiante) confirma a eficiente eliminação da toxidez, embora Perrone et al. (1966) tenham detectado a presença de alérgenos. Segundo ICOA (1989), a experiência de produção do Lex Poteico foi satisfatória, visto que o produto foi utilizado durante vários anos na alimentação de milhares de animais, sem que tenham sido relatados problemas com intoxicação. Não foram encontrados relatos na literatura sobre a razão por que o Lex Proteico deixou de ser produzido e comercializado. Também na década de 1960 houve significativos plantios de mamona nos Estados Unidos, notadamente no Estado do Texas, sendo concomitantemente realizados intensivos programas de alimentação animal com torta de mamona. O somatório de tecnologias desenvolvidas permitiu que se desenvolvesse um produto livre de toxidez, com boas qualidades nutricionais, utilizando-se processos baseados em calor e umidade, basicamente aquecimento por vapor. No entanto, o processo visava apenas à eliminação da toxicidade, mantendo-se a ressalva de que o produto ainda possuía alergenicidade, embora este tenha sido um problema mais relacionado às pessoas que manipulavam o produto que aos animas com ele alimentados (ICOA, 1989). Miranda et al. (1961) testaram o uso da torta destoxificada (Lex Protéico) comparada à torta de soja na alimentação de vacas leiteiras. O Lex Protéico não intoxicou os animais e trouxe resultados próximos ao da torta de soja, embora os autores tenham expressado a necessidade de conduzir experimentos com maior duração para dispor de avaliação mais segura em relação ao produto. Bose e Wanderley (1988) estudaram torta de mamona destoxificada em mistura com feno de alfafa em diferentes proporções para alimentação de ovinos e concluíram que a adição de torta de mamona ao feno de alfafa traz benefícios, aumentando a digestibilidade das proteínas e da energia, sem qualquer relato a problemas com intoxicação dos animais. Em uma série de estudos realizados em 1979 na Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais, avaliou-se o efeito da torta destoxicada sobre o desempenho, valores hematológicos, proteinograma, atividade de algumas enzimas e alterações histopatológicas do fígado em suínos (Souza, 1979; Benesi, 1979; Vieira, 1979). O farelo de soja foi substituído pela torta de mamona em três níveis (33%, 66% e 99%) e se testou também a complementação da torta com aminoácidos essenciais e um tratamento com reautoclavagem para se verificar se ainda restava efeito tóxico na torta destoxificada. Concluiu-se que a substituição do farelo de soja por torta de mamona destoxificada piorou o desempenho dos suínos em várias características estudadas, inclusive causando danos ao fígado e anemia. Porém, esses sintomas foram causados pela deficiência de alguns aminoácidos essenciais e não por efeito tóxico de ricina. A complementação da dieta com os aminoácidos Lisina e Triptofano proporcionou desenvolvimento dentro da normalidade. A redução no teor de Lisina pode ter sido causada pela alta temperatura a que a torta possivelmente foi submetida no processo de destoxificação, efeito observado por Mottola et al. (1971). A partir da década de 80 não foi mais possível encontrar relatos na literatura de pesquisas com o uso da torta de mamona para alimentação animal no Brasil. É provável que a torta de mamona destoxificada tenha se tornado pouco competitiva em relação à torta de algodão que estava disponível em grande quantidade e que tinha custo relativamente menor por não precisar ser submetida ao processo de destoxificação. Nos anos seguintes, a produção brasileira de mamona declinou acentuadamente e a quantidade de torta disponível deixou de ser uma das importantes alternativas para alimentação animal, o que provavelmente deixou de atrair a atenção de pesquisadores.

CARRAPATEIRA

A partir da década de 80 não foi mais possível encontrar relatos na literatura de pesquisas com o uso da torta de mamona para alimentação animal no Brasil. É provável que a torta de mamona destoxificada tenha se tornado pouco competitiva em relação à torta de algodão que estava disponível em grande quantidade e que tinha custo relativamente menor por não precisar ser submetida ao processo de destoxificação. Nos anos seguintes, a produção brasileira de mamona declinou acentuadamente e a quantidade de torta disponível deixou de ser uma das importantes alternativas para alimentação animal, o que provavelmente deixou de atrair a atenção de pesquisadores.

terça-feira, 27 de julho de 2021

DONO DA PRECISA MOVIMENTOU DINHEIRO ILICITO

CPI descobre que dono da Precisa movimentou R$ 50 milhões com indício de lavagem de dinheiro Alessandro Vieira diz que CPI encontrou “movimentações sem lastro na realidade, compatíveis com processos de lavagem de dinheiro” nas contas do dono da Precisa, que está no centro do escândalo das vacinas 27 de julho de 2021, 08:17 h Atualizado em 27 de julho de 2021, 08:52 ... (Foto: Pedro França/Agência Senado | Reprodução) Siga o Brasil 247 no Google News Assine a Newsletter 247 247 - O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), um dos mais atuantes membros da CPI da Covid, afirmou à jornalista Miriam Leitão que a comissão encontrou movimentação financeira atípica no montante de R$ 50 milhões em transações entre empresas do empresário Francisco Maximiano, da Precisa, e pessoas físicas. Segundo o senador, que apesar de suplente, é um dos membros mais destacados da CPI, são “movimentações sem lastro na realidade, compatíveis com processos de lavagem de dinheiro”. Para Vieira, a comissão já identificou uma “cadeia de comando clara”, que vai do ex-secretário executivo do Ministério da Saúde coronel Élcio Franco, o general Pazuello, e ministros Braga Netto e Ramos “e o próprio presidente da República”. A CPI formou um grupo de juristas que vai preparar um estudo para “dar um encaixe dos fatos e a tipificação penal”, segundo o senador. O professor Miguel Reale Jr. chefia o grupo de juristas. PUBLICIDADE “Os crimes de responsabilidade devem ser encaminhados à Câmara, os crimes comuns à Procuradoria Geral da República e, eventualmente, os fatos podem ser levados ao Tribunal Penal Internacional, para avaliar o cometimento de crime contra a humanidade. É muito grave o que aconteceu no Brasil e o que ainda acontece, nessa gestão totalmente descolada daquilo que a Constituição exige, que é o respeito à vida”, disse Vieira. Vieira acha que não há como fugir da convocação do ministro Braga Netto. “Ele fazia parte da cadeia de comando”. Mas ele reconhece que “alguns temem fazer a convocação do ministro Braga Netto por conta da posição que ele ocupa agora como ministro da Defesa. Mas ele fazia parte da coordenação da resposta brasileira à pandemia e o resultado foi desastroso. A gente precisa ouvir essas pessoas e, se for o caso, responsabilizá-las sem nenhum tipo de preocupação com a questão de farda”. E completou: “no Brasil, ainda se tem muito medo dos generais, mas quando ele ocupa um cargo civil eu não posso dar um tratamento diferenciado”.

domingo, 25 de julho de 2021

DERRUBA BORBA GATO

Polícia libera homem suspeito de participar de incêndio contra estátua de Borba Gato em SP Homem contratado para levar autores do ato ao local terá que ficar em casa após as 20h e não poderá frequentar bares 25 de julho de 2021, 16:32 h Atualizado em 25 de julho de 2021, 16:53 6 Incêndio na estátua do Borba Gato, em São Paulo Incêndio na estátua do Borba Gato, em São Paulo (Foto: Reprodução/Instagram) Siga o Brasil 247 no Google News Assine a Newsletter 247 Brasil de Fato - A Polícia Civil do Estado de São Paulo prendeu em alegado flagrante, na madrugada de sábado para domingo (25) o comerciante Thiago Vieira Zen, de 35 anos, em sua residência, no município de Ferraz de Vasconcellos, na Região Metropolitana de São Paulo, apontado como o motorista da van que conduziu as pessoas que atearam fogo na estátua do bandeirante Borba Gato, na zona sul de São Paulo, cerca de 12 horas antes da prisão. Ele já foi indiciado pela polícia. Thiago foi solto por ordem judicial em atendimento a um pedido da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, como mostra decisão proferida pela juíza Eva Lobo Chaib Dias Jorge à qual o Brasil de Fato teve acesso. Não foi concedido o chamado relaxamento da prisão em flagrante, que ocorreria caso a Justiça tivesse entendido que houve ilegalidade na prisão, mas sim a chamada liberdade provisória, que é quando o suspeito é posto em liberdade por ser acusado de crimes pelos quais, mesmo se condenado, não deverá cumprir pena em regime fechado. PUBLICIDADE O suspeito é acusado de quatro crimes pelas autoridades policiais: dano ao patrimônio, provocação de incêndio, associação criminosa e adulteração de dados públicos. A defesa de Thiago alega a inocência de seu cliente e acusa ilegalidade do flagrante (leia mais abaixo). Já a juíza Eva Lobo Chaib Dias Jorge afirmou, em sua decisão, que o "flagrante foi feito formalmente em ordem, não havendo nenhuma nulidade ou irregularidade a ser sanada." Assim, foram impostas a Thiago uma série de medidas cautelares condicionadas à sua liberdade provisória, sob a qual deverá permanecer até a conclusão do inquérito e o provável oferecimento de denúncia do Ministério Público à Justiça. PUBLICIDADE A Promotoria de São Paulo, aliás, no mesmo momento em que a Defensoria protocolou o pedido de liberdade, foi à Justiça solicitando a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva -- o que possibilitaria que o acusado fosse mantido preso ao longo de toda a investigação --, mas não foi atendida. Na visão dos advogados de Thiago, o que a Justiça fez foi praticamente decretar a prisão domiciliar do acusado. Veja, abaixo, transcrição do trecho da ordem judicial que lista as obrigações que o comerciante terá que cumprir para não voltar à prisão: Nestes termos, substituo a prisão em flagrante, (sic) pelas medidas previstas no artigo 319 do CPP (Código de Processo Penal), de modo que o agente: PUBLICIDADE por taboola Links promovidos Você pode gostar Filhos de Cid Moreira pedem na justiça interdição do pai e prisão da madrasta Marido pede a separação e chora arrependido quando descobre que sua ex ganhou este prêmioTrendscatchers Joice Hasselmann dá novos detalhes da agressão: "desmaiei após pancada na cabeça e estou com a coluna fraturada" Kennedy Alencar: Bolsonaro e militares sabem que vão perder as eleições e recorrem ao golpismo a) não poderá frequentar bares e casas noturnas; b) não poderá se ausentar da comarca sem autorização judicial; c) deverá se recolher ao domicilio no período noturno (das 20:00 horas às 06:00 horas) e nos dias de folga; d) não poderá mudar de endereço sem prévia comunicação judicial, e) deverá comparecer para todos os atos processuais para os quais for chamado. f) Devera (sic) comparecer mensalmente em Juízo a fim de justificar suas atividades. Descumpridas quaisquer das condições impostas, fica desde já advertido o indiciado, que a prisão preventiva poderá ser decretada. A advogada criminalista Roberta de Lima e Silva, que fez a defesa premilinar do acusado (ele deverá estabelecer uma nova representante legal nas próximas horas), afirma que Thiago explicou, em depoimento à polícia (ao qual a reportagem também teve acesso), que foi contratado para fazer um frete de transporte de pneus na zona Sul da capital paulista, mas que, quando passavam pela avenida Santo Amaro, em frente à estátua de Borba Gato, foi surpreendido por seus contratantes, que solicitaram que ele parasse o veículo para que a carga de pneus fosse descarregada. Assim, ele nada teria a ver com a ação orquestrada no local, sendo antes, uma vítima, e não um culpado, no contexto dos fatos sob investigação. Os pontos questionados da prisão em flagrante O Código de Processo Penal do Brasil, em seu artigo 302, estabelece as condições necessárias para a existência do chamado flagrante delito: ART 302 - Considera-se em flagrante delito quem: I - está cometendo a infração penal; II - acaba de cometê-la; III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração. Assim, é só quando uma das situações definidas nos quatro incisos acima que uma pessoa pode ser presa em flagrante. A criminalista Roberta de Lima e Silva, então, explica por que entende que a prisão de seu cliente foi ilegal: "O flagrante no qual ele foi enquadrado é o flagrante presumido, no qual a pessoa é encontrada, logo depois, com objetos (no caso, a van utilizada na ação) que a façam presumir ser o autor do crime. O "logo depois" é um período curto de tempo, são minutos, exige a imediatidade, conforme amplo entendimento jurisprudencial e doutrinário", explica ela, que continua: "'Horas depois' [no caso, quase 12 horas] não pode ser considerado 'logo depois', como esse curto período previsto na lei. A pessoa foi presa em casa, os policiais entraram na residência dele sem mandado, alegando que a entrada 'foi franqueada'. Esse rapaz mora na periferia, o que acontece com uma pessoa que não autoriza a entrada da polícia na sua casa na periferia?", indaga a criminalista. De fato, segundo consta no Boletim de Ocorrência - a que o Brasil de Fato também teve acesso (veja trecho abaixo) - os policiais afirmam que chegaram na casa de Thiago por volta das 2h deste domingo. Segundo a reportagem apurou, chegaram em inúmeras viaturas, com as sirenes ligadas, as luzes giroflex em funcionamento. Bateram na porta do suspeito, disseram que investigavam a ação que ateou fogo em pneus na estátua de Borba Gato e pediram que Thiago permitisse a entrada dos policiais em sua casa, para que pudessem buscar provas de que ele poderia ter relação com os crimes investigados. Então, Thiago, de livre e espontânea vontade, "franqueou o acesso dos policiais à sua casa". É esta a versão oficial do ocorrido segundo as autoridades policiais, que consta no boletim de ocorrência. Ainda de acordo com a mesma versão oficial, a polícia, ao entrar no quintal da residência, viu o veículo utilizado na ação. O carro, então, foi enquadrado na previsão legal de prisão em flagrante, como "instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração". Assim, a van foi apreendida, e Thiago foi preso, passou a madrugada, a manhã e o início da tarde deste domingo na cadeia, e agora é indiciado e não pode estar fora de casa após as 20h. Estes são o contexto e as consequências da prisão em flagrante do motorista, considerada "formalmente em ordem" pela Justiça de São Paulo. A defesa, agora, estuda a possibilidade de impetrar um habeas corpus na tentativa de anular o flagrante supostamente ilegal.

CARGA TRIBUTÁRIA

A forma de financiamento escolhida pelos governos do período posterior à aprovação da Constituição Federal de 1988 demonstrou ser daninha à base da pirâmide social e benéfica ao andar de cima da sociedade brasileira. Isso porque o aumento da carga tributária transcorreu simultaneamente através do alívio de impostos, taxas e contribuições para ricos, poderosos e privilegiados e maior sufoco justamente para os pobres, tendo em vista a regressividade do sistema tributário nacional.(MARCIO POCHAMNN)

GRILEIRO RATINHO APRESENTADOR CANALHA DE TELEVISÃO

Ratinho, o fazendeiro (I) — Apresentador e família promovem despejos há pelo menos 18 anos IN DE OLHO NOS CONFLITOS, EM DESTAQUE, POVOS INDÍGENAS, PRINCIPAL, ÚLTIMAS DE OLHO NOS RURALISTAS 20/07/2021 - UPDATED 23/07/20216:48 PM 0 SHARE Share Tweet Carlos Roberto Massa, que já sugeriu intervenção militar e fez fala higienista na TV contra “mendigos”, tem conflitos com povos do campo desde 2003; ele é dono de quase 200 mil hectares de terras em Tarauacá, no Acre, onde pretende explorar madeira Por Mariana Franco Ramos O apresentador Carlos Roberto Massa, mais conhecido como Ratinho, que já tomou conta do noticiário por defender intervenção militar no país, “fuzilamento de denunciados” e “limpar mendigos” das cidades, promove despejos há mais de dezoito anos. Aliado do presidente Jair Bolsonaro e pai do governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), ele montou um verdadeiro império do agronegócio. Além de empresas em setores diversificados — de emissoras de rádio e TV a marcas de tintas, ração, café e cerveja —, possui hoje ao menos quinze fazendas. Apresentador se orgulha de possuir “muitas fazendas”. (Foto: Arquivo/Twitter) Duas dessas propriedades rurais ficam no Acre, mais precisamente em Tarauacá (AC), numa área de notória tensão indígena e de disputas com posseiros, cujo histórico é controverso. O comunicador comprou as glebas, parte delas fruto de grilagem, em 2002, por aproximadamente R$ 330 mil, da Companhia Paranaense de Colonização Agropecuária e Industrial do Acre (Paranacre). Pertencente a um grupo de empresários de Londrina (PR), donos do Café Cacique, da Viação Garcia e do Bamerindus, a empresa foi extinta no ano seguinte. As glebas, denominadas de Paranacre A e Paranacre B, estão até hoje registradas em nome da Radan Administração e Participação Ltda, com sede em Curitiba. Elas possuem, somadas, 175,3 mil hectares e ficam próximas de quatro florestas públicas estaduais: Antimary, Mogno, Liberdade e Gregório. A BR-364, que liga Rio Branco a Cruzeiro do Sul, passa no meio do terreno. Em março de 2012, um oficial de Justiça avaliou apenas a parte B em R$ 225 milhões. Em entrevista a Amaury Júnior, da Band, em 2018, Ratinho contou que só não começou ainda a explorar madeira no local por não ter encontrado um parceiro para o projeto. “Lá eu não estou cultivando nada, porque é floresta, mas se eu quiser tirar madeira, eu posso tirar”, disse. “Tenho autorização para tirar dentro da lei”. O fazendeiro comentou que a área tem, na verdade, 200 mil hectares e que a visitou somente uma vez. Quem costuma aparecer por ali, segundo fontes ouvidas por De Olho nos Ruralistas, é um de seus sócios, Dante Luiz Franceschi. Criador de bovinos para corte em Coxim (MS), o pecuarista constava como administrador da madeireira Timber Acre, de Rio Branco, até 2015. Ele atua ainda nos ramos de distribuição de bebidas e do transporte, com a Auto Viação São José dos Pinhais. Embora já tenha até oferecido o imóvel para penhora, Ratinho não aparece no quadro societário da Radan, formado por Franceschi (sócio-administrador), Antonio Honorato Cioni, Luiz Gustavo de Mattos Sabino e por dois dos filhos do apresentador: Gabriel Martinez Massa, atual presidente do Grupo Massa, e Rafael Martinez Massa. A atividade principal da empresa, cujo capital social é de R$ 2,2 milhões, é a incorporação de empreendimentos imobiliários. Ela está localizada num prédio residencial do bairro Água Verde, na capital paranaense, a mais de 4 mil quilômetros de distância da Paranacre. JUÍZA CONCEDEU REINTEGRAÇÃO DE POSSE EM JANEIRO NO ACRE A diferença quanto ao tamanho das glebas se dá justamente por conta de conflitos com populações originárias e tradicionais. Em junho de 2015, policiais militares foram acionados para retirar trinta famílias camponesas das terras de Ratinho. Conforme noticiado pelo jornal A Gazeta do Acre, elas tinham montado barracas no local e ficaram com uma pequena área próxima, reconhecida pela Justiça. No entanto, acabaram crescendo e, aos poucos, chegando a terrenos vizinhos. Prefeitura de Tarauacá acompanha retirada de famílias das terras do apresentador. (Foto: Divulgação) Antes, em 2010, indígenas e ribeirinhos de sete aldeias da etnia Yawanawá ameaçaram fechar a estrada, depois que a Radan obteve dos governos federal e estadual licenciamento para exploração madeireira em 150 mil hectares na Floresta Estadual do Mogno, na margem esquerda da rodovia. Eles argumentavam ter o direito inalienável como primeiros habitantes das terras banhadas pelo Rio Gregório e se diziam desrespeitados pelo projeto de exploração de Ratinho. Pequenos conflitos continuaram acontecendo em Tarauacá. No dia 18 de janeiro de 2021, a juíza Joelma Ribeiro Nogueira concedeu outra liminar de reintegração de posse a favor do apresentador. Desta vez, atendendo a um pedido de Franceschi, representante da Radan. No texto, a magistrada determina que 22 pessoas citadas se abstenham “de ocupar ou de realizar quaisquer atos que possam molestar, ocasionar dano ou receio de danos à posse da requerente, devendo ainda manter a distância mínima de cinquenta metros do imóvel”. Ela fixou multa diária no valor individual de R$ 100 até o limite máximo de trinta dias e autorizou o oficial de justiça a requerer auxílio de força policial. Os ocupantes justificaram que habitam o território há anos e rebateram a acusação de que promovem desmate de forma ilegal, para construção de casas com estrutura de barracos de lona, como acusa Franceschi. Oficiais de justiça que visitaram o terreno não detectaram irregularidades e o processo continua correndo. O histórico de aquisições no território, que remonta à ditadura, e os embates com os povos do campo serão tema da segunda reportagem da série. EMPRESÁRIO ACHA “DESINTERESSANTE” PREOCUPAR-SE COM ANIMAIS EM EXTINÇÃO Dublê de empresário e jornalista, Carlos Massa é conhecido pelos posicionamentos contrários à proteção do ambiente. No ano passado, por exemplo, ele falou que não entendia qual a importância do hipopótamo para a sociedade. Na visão de Ratinho, a preocupação com esses e outros animais em extinção seria “desinteressante”. “O mico-leão-dourado, se todos morressem, o que iria mudar pra nós?”, disparou. “Nada”. Em meio às ações de despejo, a área de exploração vem crescendo. Oficialmente, o apresentador é dono também da Agropastoril Rgm Ltda, com sede em Apucarana (PR), base do grupo Massa, e que possui a Gleba Paranacre Parte B. Em junho de 2015, ele solicitou do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) a licença de operação do plano de manejo florestal sustentável de 1.000 hectares da fazenda. Depois, em 2016, de supressão de vegetação em 590 hectares da Paranacre Parte A, sem determinação de estudos de impacto ambiental. E, em 2018, de mais 590 hectares, com validade de quatro anos. O pedido é para atividade de limpeza (reforma de pastagem) e para o desmate de capoeira. Contempla, ainda, projeto agropecuário para uso alternativo do solo. PRIMEIRO EMBATE COM CAMPONESES ACONTECEU EM 2003 Café no Bule é uma das marcas do empresário. (Foto: Reprodução) Um dos primeiros casos noticiados de conflitos do fazendeiro com povos do campo aconteceu em novembro de 2003. Trabalhadores sem-terra ocuparam a fazenda Monte Azul, em Icaraíma (PR), pertencente à Agropecuária Café no Bule, que tem como parceira uma das cafeeiras mais importantes do país, o Grupo 2 Irmãos. A empresa é parte do império de propriedade da família Massa — que conta com cinco emissoras de televisão afiliadas ao SBT e trinta rádios, além de atuar na agropecuária, na administração e no licenciamento de marcas. O grupo de duzentas pessoas, denominado Ribeirinhos, cobrava do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), desde 1998, a desapropriação do território de 750 alqueires, que engloba uma área pertencente à União. Ratinho adquiriu o terreno em 2001. Na época da ocupação, ele afirmou que a fazenda tinha todos os documentos em dia, era produtiva e tomada pela agricultura. Após um ano, em 2004, o juiz Peterson Cantagiane Santos, da Vara Cível de Icaraíma, no noroeste do Paraná, autorizou os trabalhadores a permanecerem nas terras. FAZENDEIRO FOI CONDENADO POR DESRESPEITAR NORMAS TRABALHISTAS Ratinho em uma de suas fazendas mostrando plantação de milho. (Foto: Twitter) Em 2016, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) condenou Ratinho a pagar uma indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 200 mil pela inobservância de normas trabalhistas relativas à saúde e à segurança do trabalho em uma fazenda de Limeira do Oeste (MG). Entre as irregularidades apontadas estavam a não concessão de intervalo para repouso e alimentação, a ausência de equipamentos de segurança (EPIs), local para refeições e sanitários adequados e a contratação irregular da mão de obra. Questionado, ele justificou que foi réu de ação pública, mas que, embora tenha havido condenação na referida ação em indenização por dano moral coletivo em primeira instância, foi totalmente excluída da condenação em segunda instância. Também alegou não ser mais dono das terras desde abril de 2010. Ratinho já havia sido condenado na mesma ação pela Justiça do Trabalho de Minas Gerais, ao pagamento de R$ 1 milhão por danos morais coletivos, após o Ministério Público do Trabalho (MPT) em Uberlândia ter ajuizado uma Ação Civil Pública (ACP) contra ele. O Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, porém, afastou a condenação, por entender que as condições precárias de trabalho não seriam suficientes para configurar dano à coletividade. COMUNICADOR E FILHOS DEVIAM R$ 80 MILHÕES EM IMPOSTOS À UNIÃO O calote na União tem origem em três empresas: Agropastoril Café no Bule Ltda (R$ 77,9 milhões); Agropecuária ACB Ltda (R$ 706,6 mil), com sede em Apucarana, no Paraná; e Massa & Massa Comunicação e Marcas Ltda (R$ 663 mil), do Rio Grande do Sul. Os dados são da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), vinculada ao Ministério da Economia, e foram publicados pelo jornal Brasil de Fato. Nas duas primeiras, ele divide a sociedade com os filhos Gabriel , Rafael e Carlos Roberto Massa Junior, o Ratinho Jr. Quem também compõe o quadro societário na Massa & Massa é Solange Martinez Massa, esposa do apresentador. O perdão das dívidas bilionárias dos ruralistas é pauta constante da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) no Congresso, como mostrou o De Olho nos Ruralistas em julho de 2019: “Com empresas vinculadas a políticos ruralistas, setor de grãos deve R$ 23,6 bilhões à União“. RATINHO JÚNIOR DESPEJOU MAIS DE 500 FAMÍLIAS NO PARANÁ De maio a dezembro de 2019, em seu primeiro mandato, Ratinho Jr. promoveu nove despejos, em diversas regiões do Paraná. Alinhado, como o pai, com o governo Bolsonaro, ele utilizou drones, helicóptero, balas de borracha, gás lacrimogêneo e spray de pimenta para expulsar mais de 500 famílias de terras onde viviam e produziam. “Do ponto de vista jurídico, todas as áreas ocupadas no Paraná têm algum procedimento: ou o proprietário ofertou, ou a área foi classificada como improdutiva, ou é da União ou tem dívidas públicas, crime ambiental e trabalho escravo”, conta José Damasceno, da direção estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). “Não existe despejo pacífico. Existe mais ou menos violento, mas todos são violentos”. Apresentador celebra colheita de soja com o filho, Ratinho Jr., e políticos, como a ministra Tereza Cristina. (Foto: Reprodução) A situação mais recente ocorreu na Fazenda São Francisco, em Querência do Norte, no Noroeste. No local, cinquenta famílias ocupavam uma área de 850 hectares. Segundo o MST, a fazenda é devedora da União e há dúvidas sobre o seu legítimo proprietário. “Essa área foi cercada por um contingente policial no mínimo dez vezes maior que o número de famílias”, relatou Damasceno. Os pequenos agricultores do assentamento estão entre os que já participaram de doações de alimentos e outras ações de solidariedade durante a pandemia de Covid-19. De março a dezembro de 2020, o movimento doou 501 toneladas de comida e produziu 38 mil refeições no Paraná. RATINHO DEFENDEU EXPULSAR MORADORES DE RUA E FUZILAR INIMIGOS POLÍTICOS Além de atacar a Constituição Federal, Carlos Massa defende a intervenção militar e a repressão aos moradores de rua. Em fevereiro de 2021, ele usou seu programa Turma do Ratinho, na Rádio Massa, para elogiar a repressão aos moradores de rua de Nova York durante a administração do trumpista Rudolph Giuliani. — Ele pesquisou do que o povo tinha medo e era dos mendigos batendo nas portas. Ele limpou os mendigos da cidade. Do que as pessoas tinham medo? Morador de rua. Ele tirou todos os moradores de rua e deu um lugar para os caras se virarem. Ele limpou tudo e a imprensa ficou a favor dele. Aqui, se mexer com morador de rua, a imprensa cai em cima do político. Ratinho foi garoto-propaganda da Reforma da Previdência. (Foto: Divulgação/SBT) Na mesma ocasião, Ratinho defendeu um intervenção militar com extradição e ameaça de fuzilamento de inimigos políticos, como o que foi “feito em Singapura”, segundo ele, na época de Lee Kuan Yew: — Está na hora de fazer igual foi feito em Singapura. Entrou um general em Singapura que consertou o país. Depois, um ano depois fez as eleições, mas primeiro consertou. Chamou todo mundo que estava denunciado e falou: vocês têm 24 horas para sair do país. Se não sair, será fuzilado. Primeiro-ministro de 1959 a 1990, Yew é criticado por ter praticado uma série de violações aos direitos humanos e pelo férreo controle à liberdade dos cidadãos. No país, homossexualidade é crime, punida com dois anos de prisão. Quem se envolve com tráfico de drogas e homicídio pode ser condenado à pena de morte. As chibatadas são uma forma de punição para mais de quarenta delitos e utilizadas como medida disciplinar em prisões, reformatórios e escolas. Em 2019, o apresentador foi contratado pelo governo federal para defender a Reforma da Previdência. Luciana Gimenez, Rodrigo Faro, Milton Neves, Ana Hickmann e José Luiz Datena também fizeram propaganda do projeto. No mesmo “Turma do Ratinho” onde se mostrou favorável à ditadura, o empresário recebeu Bolsonaro para uma entrevista. E, desde o início da gestão, defende o amigo — um homem público que os jornalistas devem fiscalizar — e seus ministros. Procurada, a assessoria de Ratinho informou que, “por conta de vários fatores”, está com a agenda de imprensa “no vermelho” e ele “prefere não se manifestar sobre esse tema”. Este observatório também contatou a assessoria de imprensa do Grupo Massa, na manhã de terça-feira (13), mas não recebeu retorno até a publicação desta reportagem. GOVERNO DO PARANÁ DIZ DESCONHECER DESPEJOS REALIZADOS NO ESTADO O governo do Paraná, chefiado por um dos filhos de Ratinho, Carlos Massa Ratinho Júnior, divulgou na sexta-feira (23) uma nota relativa aos despejos realizados no estado: “O Governo do Estado lamenta não ter sido procurado pelo De Olho nos Ruralistas ou pelo Plural na reportagem, publicada e republicada sem o mínimo de senso crítico. Há no texto erros primários, como o intertítulo “Ratinho Jr despejou mais de 500 famílias no Paraná”. Como se sabe, processos de desapropriação são ordenados pelo Poder Judiciário e cumpridos pela autoridade policial, sem qualquer relação subjetiva com o chefe de Poder Executivo. O Governo do Estado também desconhece a informação de “nove despejos, em diversas regiões do Paraná” porque não foi consultado sobre eles e não teve a chance de se pronunciar, contextualizar a questão e se posicionar diante das ilações políticas. Nenhuma das supostas informações foi confrontada, restando, por óbvio, que se trata de mau jornalismo. O Governo do Estado também lamenta a relação desarrazoada entre as desapropriações realizadas pela autoridade policial com as empresas e pessoas citadas, além do uso de imagens distorcidas e retiradas de contexto para satisfazer a vontade do texto”. | Mariana Franco Ramos é repórter do De Olho nos Ruralistas. | Imagem principal (Reprodução/De Olho nos Ruralistas): Ratinho e Bolsonaro sobre imagem de despejo de camponeses no Paraná

DA ECONOMIA

NÃO SURPREENDE QUE DURANTE PANDEMIA 42 BILIONÁRIOS(EM DOLÁRES)DO BRASIL TENHAM AUMENTADO A SUA FORTUNA EM 34 BILHÕES DE DÓLARES, EQUIVALENTES A 180 BILHÕES DE REAIS, ENTRE 18 DE MARÇO E 12 DE JULHO DE 2020. SÃO SEIS ANOS DE BOLSA FAMÍLIA, PARA 42 PESSOAS JÁ BILIONÁRIAS, EM QUATRO MESES, ENQUANTO A ECONOMIA ESTAVA CAINDO(FORBES,OXFAM). E SÃO FORTUNAS ISENTAS DE IMPOSTOS(LEI SOBRE TRIBUTAÇÃO DE LUCROS E DIVIDENDOS, DE 1995). NO BRASIL, ENTRE 200 MAIORES GRUPOS ECONÔMICOS, OS LUCROS DOS BANCOS REPRESENTAM 49% DO TOTAL. É O QUE TEMOS CARACTERIZADO COMO CAPITALISMO IMPRODUTIVO: OS GANHOS AUMENTAM ENQUANTO A ECONOMIA CAI. (LADISLAU DOWBOR).

EM SÃO PAULO

MOVIMENTAÇÃO GIGANTE ONTEM EM SÃO PAULO COM AS DUAS VIAS LOTADAS DE GENTE CONTRA O GOVERNO, A CADA NOVA MOVIMENTAÇÃO, OBSERVAMOS O AUMENTO DO POVO NAS RUAS, EM UMA ONDA QUE COMEÇA A PEGAR, DANDO UMA NOVA LUZ.

EVENTO DE ONTEM

ESTVE ONTEM DANDO UMA OLHADA NA MOVIMENTAÇÃO NA SALGADO FILHO, UMA PRESENÇA MUITO SIGNIFICATIVA DE PESSOAS NESTA MOVIMENTAÇÃO CONTRA O GOVERNO BOLSONARO, LEVANDO UMA NOVA ESPERANÇA QUE ESTE PAÍS DEPOIS DO FUNDO DO POÇO, TEM UMA SAÍDA, TEMOS QUE VARRER ESTES FASCISTAS DO PODER E AMANHÃ SERÁ UM NOVO DIA.

SEMENTE DE CARRAPATEIRA SEM RICINA

A RICINA É UM PRINCIPIO TÓXICO NA SEMENTE DA CARRAPATEIRA, QUE IMPEDE O SEU USO NA ALIMENTAÇÃO ANIMAL, APESAR DA SUA ALTA INCIDÊNCIA NO SEMIÁRIDO E DE TOLERÂNCIA A SECA. NO ANO DE 2018, A EMBRAPA DISTRITO FEDERAL CONSEGUIU ISOLAR A RICINA DA SEMENTE, TRABALHO ESTE DESENVOVLVIDO POR FRANCISCO ARAGÃO E JOSÉ MANUEL CABRAL, SEGUNDO ELE SERIAM MAIS 4 A CINCO ANOS DE EXPERIMENTO PARA COLOCAR ESTA SEMENTE NO MERCADO. ESTAMOS EM 2021, E DE LÁ PAR CÁ NÃO TIVEMOS MAIS NENHUM INFORME SOBRE ESTA PESQUISA, NA SEMANA PASSADA PASSEI UMA MENSAGEM ATRAVÉS DO SAC, PEDINDO INFORMAÇÕES SOBRE ESTA PESQUISA TÃO IMPORTANTE PARA O NOSSO SEMIÁRIDO, MAS, ATÉ O MOMENTO NÃO TIVEMOS NENHUMA RESPOSTA, QUANDO DIGO DESTA IMPORTÂNCIA PARA O CRIADOR QUE ESTÁ NO SEMIÁRIDO, É QUE PODEMOS TER A ALTERNATIVA DE USO DA TORTA DA CARRAPATEIRA PARA CONCORRER COM O MONOPOLIO DA TORTA DE ALGODÃO, TALVEZ SEJA ESTE UM PONTO DA NÃO PRIORIDADE, POIS TERIA UM NOVO PRODUTO PARA COMPETIR E EM CONDIÇÕES MELHORES, DADO SUA FACILIDADE DE PRODUÇÃO EM TODO O SEMIÁRIDO. VOU CONTINUAR TENTANDO COLHER ALGUMA INFORMAÇÃO SOBRE ESTE ESTUDO.