sábado, 25 de novembro de 2017


A importância de derrotarmos as elites do atraso, por Leonardo Boff



Por Leonardo Boff
Na Carta Maior
Por mais críticas que se façam e se tenha que fazer ao PT, com ele ocorreu algo inédito na história política do país. Alguém do andar de baixo conseguiu furar a blindagem que as classes do poder, da comunicação e do dinheiro, por séculos, montaram, para inviabilizar políticas públicas em benefício de milhões de empobrecidos. As elites endinheiradas nunca aceitaram um operário, por voto popular, que chegasse ao poder central. É verdade que elas também se beneficiaram, pois a natureza de sua acumulação, uma das mais altas do mundo, sequer foi tocada. Mas permanecia aquele espinho na política: aceitar que o lugar que supunham ser seu, fosse ocupado por alguém vindo da grande tribulação imposta aos pobres, negros, indígenas, operarios durante todo o tempo da existência do Brasil. Seu nome é Luiz Inácio Lula da Silva.

Agora esta elite despertou. Deu-se conta de que estas políticas de inclusão social poderiam se consolidar e modificar a lógica de sua abusiva acumulação. Como é conhecido pelos historiadores que leem a nossa história a partir das vítimas, como é o caso do mulato Capistrano de Abreu, do acadêmico José Honório Rodrigues e do sociólogo Jessé Souza entre outros, diferente da história oficial, sempre escrita por mão branca, todas as vezes que as classes subalternas ergueram a cabeça, buscando melhorar a vida, esta cabeça foi logo golpeada e os pobres reconduzidos à margem, de onde nunca deveriam ter saído. A violência nas várias fases de noss história, foi sempre severa para com os pobres e negros e em alguns casos, assassina. A conciliação das classes opulentas, à revelia dos reclamos popualares, sempre detiveram o poder e os meios de controle e repressão em seu próprio benefício.

Não é diferente no atual golpe jurídico-parlamentar que injustamente apeou a Presidenta Dilma Rousseff. O golpe não precisou mais de cassetetes e de tanques. Bastou aliciar as elites endinheiradas, as 270 mil pessoas (menos de 1% da população) que controlam mais da metade do fluxo financeiro do país, associdas aos meios massivos de comuinicação, claramente golpistas e anti-populares, para assaltar o poder de Estado e a partir daí fazer as reformas que os beneficiam absurdamente.

O Brasil ocupa uma posição importante no quadro geopolítico mundial. É a sétima economia do mundo, controla o Atlântico Sul e está voltada para a Africa. Esta área, na estratégia do Pentágono que zela pela segurança do Império norte-americano, estava a descoberto. Havia aí um país, chave para a economia futura, baseada na ecologia, que tentava conduzir um projeto de nação autônomo e soberano, mas aberto à nova fase planetária da humanidade. Precisava ser controlado. A Quarta Frota que fora suspensa em 1950, voltou a partir dos anos 80/90 a ser ativada com todo um arsenal bélico, capaz de destruir qualquer país oponente. Ela vigia especialmente a zona do pré-sal, onde se encontram as jazidas de petroleo e gás mais promissoras do planeta.

Segundo a própria estratégia do Pentágono, bem estudada pelo recém falecido Moniz Bandeira e denunciada nos EUA por Noam Chomsky, era decisivo desestabiizar os governos progressitas, defigurar suas lidernças, desmoralizar a política como o mundo do sujo e do corrupto e forçar a diminuição do Estado em favor da expansão do mercado, o verdadeiro condutor dos destinos do país. Pertence à esta estratégia difundir o ódio ao pobre, ao negro e aos opositores deste projeto entreguista.

Pois este é o projeto das elites do atraso (segundo Jessé Souza). Não querem um projeto de nação, mas uma incorporação, mesmo subalterna, ao projeto imperial. Aceitam sem maiores reticências a sua recolonização para serem meros exportadores de commodities. Argumentam: por que termos uma indústria própria e um caminho próprio para o desenvolvimento, se tudo já está construído e montado pelas forças que dominam o mundo? O capital não tem pátria, apenas interesses. Estas elites do atraso colocam-se do lado do Império e de seus interesses globais. Atrás da desmontagem dos avanços sociais com a transferência da riqueza popular para os já super-ricos, estão estas elites do atraso. Bem intuia, pesaroso, Celso Furtado no entardecer de sua vida, que as forças contrárias à construção do Brasil como nação forte, vigorosa e ecumênica, iriam triunfar e destarte interromper o nosso processo de refundação do Brasil.

Nas próximas eleições devemos derrotar democraticamente estas elites do atraso, porque não mostram nenhum interesse pelo país e pelo povo, apenas como oportunidade de negócios. Se triunfarem, poderão levar outros paíeses latino-americanos para o mesmo caminho fatal. Teríamos sociedades altamente controladas, ricas por um lado e paupérrimas de outro, tremendo de medo da violência. Seríamos ainda positivamente cordiais?

Leonardo Boff é articulista do JB on line e escreveu: Brasil: concluir a refundação ou prolongar a dependência? a sair em breve pela Vozes de Petrópolis.

Por que ladrão tucano não vai em cana?

Primeiramente, porque não vem ao caso!​
publicado 24/11/2017
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A Globo Overseas e o PiG se lambuzam com a cobertura da roubalheira desenfreada no Rio.
E a com a patética subida e descida de decisões na Assembleia Legislativa e no Supremo, como se fossem trapézios de um circo em Diamantino, MT.
Os cabrais, os acciolis, os sadalas, os piccianis são execrados do Mau dia Brasil ao jornal (sic) que era do saudoso William Waack!
Primeiro, os ladrões do Rio precisam ser responsabilizados pela crise econômica do Rio.
Para, com isso, poupar o Judge Murrow, esse, sim, o maior responsável pela destruição do parque econômico construído em torno do petróleo e do gás, agora doado pelo Mishell à Shell.

Outros que se beneficiam dessa crucificação dos ladroes do Rio são o próprio Mishell e os açougueiros desse tal neolibelismo.

Eles, sim, também responsáveis pela colossal crise econômica que assola o Rio e o Brasil.
Mas, que a Globo Overseas e seus colonistas consideram um programa econômico hayequianamente perfeito: gerado da Casa das Garças, no INSPER e das câmaras escuras do Pinochet!

Segundo, ao tratar dos ladrões do Rio, o PiG omite o papel relevante do Mineirinho​ na generalizada patranha.

E, o mais importante, joga para debaixo do tapete a corrupção desenfreada que os tucanos promovem em São Paulo, desde quando Mugabe chegou ao poder!
Por que não tem tucano preso?
Primeiramente, como diria o Ciro Gomes, porque não vem ao caso!
Os tucanos de São Paulo são a última reserva moral da Casa Grande!
(Imagine a penúltima, amigo navegante...)
E não tem tucano paulista em cana porque:
- o Ministério Público de São Paulo é um dos mais bem pagos do mundo - pelos tucanos!
- o Ministério Público Federal de São Paulo é mais tucano que o estadual;
- o sistema judicial de São Paulo mantem com os tucanos uma relação de causa-e-efeito (para ser gentil);
- a Polícia de São Paulo mantem com os tucanos no poder uma parceria tão sólida quanto a que a associa (de sócio...) ao PCC (que, como disse o Santo do Alckmin, acabou!);
- por fim, a Polícia Federal de São Paulo é mais do que "aecista": é serrista!
Por isso, amigo navegante, só os ladrões do Rio vão em cana.
Na vida real e na Globo.
PHA

De onde veio o dinheiro da mala do Geddel?

Os investigadores já têm a pista
publicado 24/11/2017
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Via Bahia Notícias:
O bunker do ex-ministro Geddel Vieira Lima, encontrado em um apartamento em Salvador com R$ 51 milhões, pode ter sido alimentado por três fontes de propina: do PMDB, da Odebrecht e de Lúcio Funaro. Esta é a primeira vez que os investigadores fazem essa relação da origem do dinheiro, já que Geddel nunca esclareceu de onde saiu o montante. Segundo o G1, investigadores da Polícia Federal apontam que há claros indícios de crime de lavagem de dinheiro. O detalhamento foi incluído nas investigações sobre lavagem de dinheiro que estão no Supremo Tribunal Federal. De acordo com informações obtidas pela TV Globo, Funaro confirmou ter repassado R$ 20 milhões para Geddel. O ex-ministro também teria recebido dinheiro de peemedebistas investigados no inquérito conhecido como quadrilhão, no qual Geddel é investigado junto com o presidente Michel Temer e outros integrantes do PMDB. Já por parte da Odebrecht, Job Ribeiro, ex-assessor de Lúcio Vieira Lima, disse que pegou dinheiro em espécie na construtora a mando dos irmãos. Ele teria ido cinco ou seis vezes pegar o dinheiro com uma pessoa chamada Lúcia - que seria Maria Lúcia Tavares, secretária da Odebrecht. Job também disse à força-tarefa que repassava 80% de seu sala´rio pago pela Câmara, cerca de R$ 8 mil por mês, para a família Vieira Lima.

Quem mandou o Huck desistir? Foi a Tiazinha?

Ouça um aperitivo do que foi para os assinantes do C Af
publicado 24/11/2017
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Por qual motivo o Luciano Huck desistiu de ser Presidente da República? A Rádio Navalha quer saber! 
Esta é a amostra de mais um episódio da Rádio Navalha, o podcast exclusivo para os assinantes do Conversa Afiada.
Rádio Navalha é o nosso programa de rádio na web, com comentários de PHA sobre a política brasileira e análises sobre o PiG e seus efeitos (deletérios).
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20 sem-terra mortos: novo Eldorado Carajás!

Quem está por trás dessa carnificina?
publicado 24/11/2017
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Reprodução: Brasil de Fato

O Conversa Afiada reproduz do Brasil de Fato:

Violência no Pará: a parte que te cabe deste latifúndio


“Aqui o poder é que impera, o latifúndio está ‘se achando’”. Com esta frase, o sem-terra conhecido como Marx começa a entrevista na ocupação Hugo Chávez, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), na zona rural de Marabá, no Pará. A ocupação é uma das 20 que estão sob ameaça de despejo no Sudeste do estado.

De acordo com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), somente nesta região houve um aumento de 53% no número de conflitos por terra em 2016, na comparação com o ano anterior. Isso representa um total de 55 conflitos envolvendo 8.127 famílias.

Ainda de acordo com a organização, houve um agravamento dos casos em 2017. Os dados parciais indicam 20 assassinatos no Pará e 64 no Brasil, até o momento. No ano passado, 61 assassinatos foram registrados no país, sendo seis no Pará.

Juntas, as regiões Sul e Sudeste do estado têm hoje, pelo menos, 160 disputas por terra, com 14 mil pessoas envolvidas.

Diante desse cenário, as milhares de famílias que vivem em acampamentos e assentamentos na região estão cada vez mais ameaçadas. O exemplo mais emblemático é o do massacre que ocorreu na pequena cidade de Pau D’Arco, há exatos seis meses, vitimando dez trabalhadores rurais. E ainda fica na memória o de Eldorado dos Carajás, que ocorreu na mesmo região, em 1996, quando 21 sem-terra foram assassinados.

O retorno da forte violência no campo está diretamente relacionado ao golpe vivido no país. É o que opina a dirigente estadual do MST, Izabel Rodrigues Lopes Filho, que há 25 anos luta pela reforma agrária. “O momento mais marcante foi Eldorado dos Carajás, mas, em termos de dificuldades na luta pela terra e pela reforma agrária, agora está pior do que nunca”, disse.

Segundo o advogado da CPT José Batista Afonso, medidas implementadas pelo governo golpista de Michel Temer (PMDB) reforçam a impunidade e dão “carta branca” aos latifundiários. Ele cita algumas destas, como o fim do Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), cortes no orçamento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), além de ações que prejudicam o combate ao trabalho escravo e flexibilizam a regulação fundiária.

“Com isso, o governo fechou a possibilidade de solução de conflitos, deixou que o latifúndio resolvesse por conta própria, empregando seus meios violentos para expulsar famílias e reconquistar as propriedades ocupadas”, afirmou.

Para reportar esse cenário, o Brasil de Fato visitou ocupações ameaçadas e vítimas de violações no Sul e no Sudeste do Pará, historicamente uma das regiões mais violentas em conflitos agrários no país. No especial Violência no Pará: a parte que te cabe deste latifúndio, produzimos quatro reportagens sobre a atual situação dessas comunidades e dos movimentos de luta pela terra no estado, além do histórico de violência da região.

Dra. Dodge ferra a Gleisi e encobre o Alckmin

"Segredo de Justiça" por que?
publicado 25/11/2017
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Breno Pires do Estadão (em estado comatoso) informa que a Procuradoria Geral da República, depois de séculos, despertou de tucana letargia e encaminhou ao Superior Tribunal de Justiça (que processa governadores) pedido para investigar o Santo da lista de alcunhas da Odebrecht, onde se destaca o Careca, o maior dos ladrões.
Como é do conhecimento do mundo mineral, diria o Mino Carta, Alckmin recebeu dinheiro da empreiteira através do cunhado: uma bagatela de R$ 10 milhões (o que, perto do Serra, é uma ninharia...).
O estarrecedor nesse episódio é que a Dra. Dodge não usa com Francisco a mesma vara com que bate em Chico.
Com relação à senadora Gleisi Hofmann, presidente do PT, ela mandou prender e tratou de escorraçá-la publicamente, no PiG!
No caso do Santo e seu santo cunhado, segundo Breno Pires, "o inquérito (foi) registrado em segredo de Justiça".
O processo de destruir o PT e o Lula, como se sabe, valeu-se, em grande parte, da deliberada estratégia desenhada pelo Judge Murrow de, primeiro, vazar para o PiG, condenar o malfeitor petista no PiG e DEPOIS simular um julgamento na Justissa!
A Gleisi é exposta às feras.
Santo e seu cunhado ficam protegidos no escurinho do cinema.
PHA

Rogério Correia apresenta o Powerpoint do Aécio!

Onde tem rolo tem o Mineirinho!
publicado 24/11/2017


Do Facebook do deputado estadual Rogério Correia (PT-MG):

O Powerpoint de Aécio e sua turma no Rio


Já imaginou se o juiz Sergio Moro resolvesse julgar o amigo Aécio? E se o promotor Dallagnol investigasse Aécio Neves, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral, o empresário Alexandre Aciolly, entre outros que faziam parte da "turma de farras"?

Seria muito fácil chegar aos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Afinal, onde tem rolo, tem Aécio! O powerpoint diz tudo!

Nos links abaixo, três reportagens esclarecedoras sobre o esquemão do Aécio com Sérgio Cabral e a turminha de amigos do Rio:

diariodocentrodomundo.com.br/cabral-e-aecio-amigos-contraparentes-trajetorias-iguais-por-que-so-um-deles-esta-preso-por-joaquim-de-carvalho
jb.com.br/rio/noticias/2017/11/23/alexandre-accioly-um-empresario-intimo-da-politica
jb.com.br/rio/noticias/2017/11/23/sadala-se-preparava-para-deixar-o-brasil-diz-mpf
Em tempo: O problema é que, tanto para o Judge Murrow de Curitiba quanto para o Senvergóvia da Polícia Mishellista Federal, tucano não vem ao caso...

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

DRAMA DA ÁGUA NO RURAL

SECULAR ESTE DRAMA DA ÁGUA NO SEMIÁRIDO, MUITO EM FUNÇÃO DESTES POLITICOS CANALHAS E LADRÕES QUE ENCHEM AS SALAS DOS SEUS APARTAMENTOS DE RECURSOS QUE SERIAM FUNDAMENTAIS PARA AS INFRAESTRUTURAS  TÃO NECESSÁRIAS PARA OS RURAIS. COM PRIORIDADE PARA Á ÁGUA, PASSANDO POR EDUCAÇÃO E SAÚDE.
 AO CONTRÁRIO DISTO ASSISTIMOS A  REDUÇÃO DO OFERECIMENTO DE ÁGUA NESTAS TERRAS DO SERTÃO. EM UMA COMUNIDADE DE CAMPO REDONDO, ME FALA MANUEL CASSIMIRO, QUE A ÁGUA SERÁ REDUZIDA, PASSANDO O ABASTECIMENTO DE 02 EM 02 MESES, ÁGUA ESTA SOMENTE PARA BEBER.
É UMA VERGONHA.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

FORRAGENS DO SEMIÁRIDO

TEMOS NO NOSSO RICO SEMIÁRIDO DIVERSAS ESPECIES FORRAGEIRAS QUE NÃO SÃO APROVEITADAS PELOS CRIADORES, ENTRE ELAS: CAATINGUEIRA, MARMELEIRO, OITICICA, JUCÁ, JUAZEIRO, CANAFISTULA, CATANDUVA, FAVELEIRA, FEIJÃO BRAVO, IMBURANA, JUREMA BRANCA, JUREMA PRETA, MARIZEIRA, MARMELEIRO PRETO, MORORÓ, PACOTÁ, PAU BRANCO, SABIÁ, SURUCUCU E UMBUZEIRO.

SEMENTES DA TRADIÇÃO

QUINTA-FEIRA TEREMOS UMA AUDIÊNCIA PUBLICA SOBRE A LEI ESTADUAL DE SEMENTES DA TRADIÇÃO  DO RN, O EVENTO ACONTECERÁ NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA ÁS 15 HORAS. INICIATIVA DO DEPUTADO MINEIRO, QUE SERÁ O PORTA VOZ DESTA LEI, CONTAMOS COM A PRESENÇA DE AGRICULTORES/AS.

VIDA DE POLITICO

ESTAMOS DESDE 2012 NUM PERÍODO DE ESTIAGEM NO NOSSO SEMIÁRIDO E SÃO TOMÉ NA REGIÃO DO POTENGI NÃO FOGE A REGRA, REGIME DE POUCAS CHUVAS E ÁGUA, REPETIÇÃO EM 2017. ESTAMOS EM NOVEMBRO AUMENTO DO CALOR E DA INTENSIDADE DO SOL,MAS, A NOTICIA CORRE NA CIDADE DE UMA PROPRIEDADE QUE UMA FAMILIA DE SÃO TOMÉ ARRENDOU PARA O VICE- PREFEITO DE NATAL, CADÊ LEMBRAR QUEM É O VICE-PREFEITO, MAS NÃO VEM AO CASO O QUE CHAMA A ATENÇÃO E ARRENDAR UMA TERRA EM UMA TERRA CASTIGADA PELA ESTIAGEM PARA COLOCAR 200 CABEÇAS DE BOIS, EM UMA PROPRIEDADE QUE NÃO TEM ÁGUA, NESTE SENTIDO O VICE ALUGOU UM CARRO PIPA PARA COLOCAR ÁGUA TODO DIA; ALÉM DISTO VEM UM PESSOA DE CONFIANÇA DO VICE COM CARRRADAS DE RAÇÃO DE SACO E AÍ A INDAGAÇÃO, SOMENTE MUITO DINHEIRO FÁCIL PARA CUSTEAR UMA EMPLEITADA DESTA, POIS DINHEIRO SUADO TORNA-SE QUASE IMPOSSIVEL, QUASE NÃO, IMPOSSIVEL. É VIDA FÁCIL ESTA DE POLITICO.

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

ica

Xadrez do CBF, FIFA e a Globo faz a diferença na Justiça, por Luís Nassif

Peça 1 - as relações históricas com o MPF
Antes da Lava Jato e das jornadas de junho de 2013, já havia um acordo tácito entre a imprensa - Globo à frente - e procuradores.
Matérias penais sempre renderam leitura e audiência. A mídia ia atrás dos escândalos investigados, selecionava alguns e lhes dava visibilidade. Sua participação era duplamente vantajosa para o procurador contemplado. Dando visibilidade ao processo, reduzia as resistências dos juízes. E elevava o procurador, ainda que provisoriamente, ao status de celebridade.
Cunhou-se uma expressão no MPF: só vai para frente processos que a mídia bate bumbo.
Nas décadas 1990 e 2.000 a parceria produziu vários episódios de repercussão e algumas injustiças flagrantes, como o episódio do hoje desembargador Ali Mazloum.
No início do Twitter, era notável a quantidade de procuradores que colocava no perfil uma foto com um microfone da Globonews, como sinal de status, confirmando o extraordinário poder de persuasão dos holofotes da mídia.
Com o tempo, essa parceria foi institucionalizada. Os procuradores passaram a receber aulas de midia training - mais focadas em ensinar como poderiam impressionar o repórter e arrancar uma manchete, do que em discorrer sobre a missão do Ministério Público.
Gradativamente, o uso do cachimbo passou a entortar a boca do MPF. Ao se preocupar em atender às demandas da mídia, o treinamento ia amoldando sua forma de atuação àquilo que fosse mais atraente para os jornais. Um número cada vez maior de procuradores passou a buscar o endosso da mídia para seus processos.
Essa aproximação se ampliou com o endosso da Globo a prêmios como o Innovare – por si, uma iniciativa relevante – e “Faz a Diferença” - uma tentativa canhestra, provinciana (e eficiente) de cooptar pessoas através da lisonja.
No "mensalão" a parceria se consolidou.
O MPF descobre que, dando foco na aliança com a mídia, poderia passar do estágio das cooperações pontuais para uma parceria capaz de torna-lo um poder de fato, fugindo das limitações nem sempre legítimas impostas pelo Judiciário e Executivo.
Mundialmente, já estava em andamento a crise das instituições, atropeladas pela nova ordem midiática, com a velha mídia ou através das redes sociais.
A manipulação não veio de jovens procuradores deslumbrados, mas do cerne da organização.
 As figuras referenciais do MPF, aliás, nos devem explicações sobre essa primeira incursão no ativismo político, que se baseou em falsificação de provas - o tal desvio da Visanet que nunca houve - para tentar derrubar o governo.
Essa falsificação passou por dois PGRs – Antônio Fernando de Souza e Roberto Gurgel -, um ex-procurador – Joaquim Barbosa – e um grupo de procuradores de ponta atuando nos grupos de trabalho.
Barbosa escandalizou-se com os abusos do impeachment. Mas cabe a ele o duvidoso mérito de ter inaugurado a manipulação dos processos para fins políticos e de autopromoção.
A trajetória do Procurador Geral Antônio Fernando de Souza, aposentando-se e ganhando um megacontrato da Brasil Telecom de Daniel Dantas - a quem ele poupou na denúncia -, sem nenhuma reação da corporação, já era um indício veemente de que alguma coisa estranha ocorria no âmbito do MPF.  Tudo pelo poder passou a ser a bandeira.
O clima de catarse, proporcionado pela aliança com a mídia, contra um alvo fixo - o governo do PT - abriu um leque de possibilidades inéditas para a corporação. Gradativamente trocou a velha senhora, a Constituição, pelo deslumbramento com o novo mundo que se abria, ofertado pelo Mefistófeles do Jardim Botânico.
Quando eclodiram os movimentos de rua de junho de 2013, a parceria foi formalizada. A Globo montou uma campanha contra a PEC 37 - que ninguém sabia direito o que era, mas sabia que era de interesse do MPF. Quando veio a Lava Jato, assumiu as redes da corporação.

Peça 2 - o novo padrão de parceria

Com a Lava Jato consolida-se definitivamente o novo padrão de parceria. E o MPF se torna um instrumento da Globo, conduzido pela cenoura e o chicote. Bastava dar foco nas investigações de seu interesse, e jogar no limbo as investigações que não interessavam, para tornar o MPF um instrumento dócil de seus objetivos políticos.
O caso Rodrigo De Grandis é exemplar. Há indícios veementes de que o atraso na liberação de provas para o MP suíço visou blindar políticos paulistas envolvidos com os escândalos da Alstom.
Cobrado pelos suíços, o Ministério da Justiça solicitou diversas vezes os documentos, o que afasta definitivamente a hipótese de que a não entrega foi fruto de um esquecimento pontual da parte dele. Bastou a mídia tirar foco das investigações para o procurador ser inocentado.
A parceria consolidou-se com um padrão cômodo de acolhimento de denúncias por parte do MPF. Só é aceito como denúncia o que parte dos seus aliados da mídia. Denúncias de outras fontes, ainda que bem fundamentadas, são ignoradas.
Esse mesmo padrão viciado – embora menos óbvio – ocorreu com grupos jornalísticos de outros países. A ponto de os grandes escândalos recentes – do assédio sexual em Hollywood aos escândalos dos grupos de mídia com a FIFA – serem levantados por sites alternativos, como o BuzzFeedd e Intercept, bancado por bilionários do setor de tecnologia visando quebrar os tabus na cobertura da mídia tradicional.
No Brasil, essa estratégia, de só aceitar denúncias vindas da velha mídia, gerou o estilo viciado de investigações, com todo o sistema de investigação subordinado ao que é acordado pela Globo com o MPF e, subsidiariamente, com a Polícia Federal.
A maior prova dessa parceria foi a mudança da linha de cobertura do Jornal Nacional.
Dia após dia, passou a ser dominada pela cobertura policial-jurídica, de difícil compreensão pelo público mais amplo, mas essencial para o controle e direcionamento das ações do MPF.
Sacrificou-se a audiência em favor de um protagonismo político explícito, investindo na parceria com o MPF.

Peça 3 - as interferências diretas

O episódio da delação da JBS foi o corolário dessa atuação. Ocorreu dias depois do Ministério Público espanhol denunciar Ricardo Teixeira por corrupção na venda dos direitos de transmissão da Copa Brasil - da qual a única compradora foi a Globo.
Ou seja, um escândalo brasileiro, com personagens brasileiros, ocorrido em território brasileiro, e desvendado pelo Ministério Público espanhol. Outra parte do escândalo levantado pelo FBI. Uma terceira parte pelo Ministério Público suíço. E nada pelo Ministério Público Federal do Brasil.
Poucos dias antes, vazou a informação de que o Ministério Público espanhol tinha levantado a prova decisiva da corrupção da Globo: a compra dos direitos de transmissão da Copa Brasil, sem o uso de “laranjas”. Três pessoas sabiam disso na Globo: João Roberto Marinho, Ali Kamel e o vice-presidente de Relações Institucionais.

A saída foi o pacto de sangue com o Procurador Geral da República, dando endosso total à delação da JBS, levando a Globo a romper com a organização criminosa que ela levou ao poder.
No mesmo dia da conversa, o material foi encaminhado para o colunista Lauro Jardim. E à noite recebeu cobertura intensa e desorganizada, porque improvisada, do Jornal Nacional.
Quando teve início a campanha para a eleição da lista tríplice, dos candidatos a PGR, a Globo atuou como cabo eleitoral explícito de Rodrigo Janot, sendo cúmplice em várias armações contra Raquel Dodge. Como na reunião do Conselho Superior do Ministério Público, na qual Janot se baseou em interpretações falsas para acusar Dodge de pretender prejudicar a Lava Jato. E a manipulação foi endossada nas publicações da Globo.

Peça 4 - a organização criminosa

Têm-se, portanto, um poder de Estado sendo conduzido por uma organização privada, a Globo. Aí se entra em um terreno pantanoso: como se comporta essa organização na sua atividade corporativa?
É importante a diferença entre as palavras e os atos.
O gráfico abaixo foi produzido pelo relatório alternativo da CPI do Futebol, uma das muitas CPIs que apontavam explicitamente o envolvimento da Globo na corrupção esportiva. E que não deram em nada.

Ele se refere à quinta forma de corrupção na FIFA e na CBF, onde o ponto central, de onde fluíam os recursos para toda a cadeira criminosa, eram os patrocínios adquiridos pelas emissoras de TV.
Têm-se aí todos os ingredientes de uma associação criminosa. Conforme descrito pela CPI:
O núcleo diretivo da CBF está conformado nos seus principais dirigentes (presidente, vice-presidentes e diretores) que, com unidade de desígnios, executam planos criminosos, objetivando o enriquecimento ilícito.
O núcleo empresarial está assentado nas empresas contratualmente ajustadas com a entidade nos acordos comerciais, com combinação de preços para pagamento de vantagens indevidas.
O núcleo financeiro comporta determinadas empresas responsáveis pela transferência dos ativos ilícitos aos dirigentes e funcionários da CBF, além daquelas interpostas nos acordos comerciais celebrados entre a CBF e as contratadas (núcleo empresarial), cabendo as postadas de permeio o repasse de parte das comissões ao núcleo diretivo, como forma de propinas.
O esquema montado pela organização criminosa extremamente sofisticado e de difícil elucidação. Por isso, a atuação do FBI na prisão do ex-presidente JOSÉ MARIA MARIN, na Suíça, por crimes relacionados ao FIFA CASE, mesmo caso em que RICARDO TERRA TEIXEIRA, MARCO POLO DEL NERO e outros brasileiros foram denunciados pelo Departamento de Justiça Americano.

O papel da Globo não foi apenas o de provedora inicial dos recursos distribuídos pelas diversas peças da engrenagem criminosa. Foi fundamental também para a blindagem política de Ricardo Teixeira.
Na CPI da Nike, em 2001, o Senado Federal levantou 13 imputações de crime a Teixeira. Nada resultou no âmbito do Ministério Público Federal. Houve outras CPIs, outras descobertas retumbantes, enterradas sob o silêncio do MPF e da mídia.
Houve apenas um início de investigação, que parou em uma juíza da 1a instância.

Peça 5 – a hora da verdade

Dia desses saiu a notícia, sem muito alarde, de que o ex-procurador Marcelo Miller vibrou quando a Lava Jato chegou em Aécio Neves. Miller não era um petista, longe disso; nem um anti-aecista. Mas estava nítido, para parte relevante da corporação, que a blindagem de Aécio tornava o MPF uma instituição de segunda categoria, porque restrita a um espaço delimitado.
Pelas redes sociais foi visível o alívio de procuradores, tirando de si (na opinião deles) a carga de terem espaço para agir apenas contra o PT.
Agora, se chegou à hora da verdade em relação à Globo.
As evidências de crime são enormes, e não apenas na confissão do lobista Alejandro Burzaco, à corte de Nova York. Há os inquéritos na Espanha, batendo direto na Copa Brasil. Há as investigações na Suíça.
E há uma nova Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, no maior desafio que um PGR enfrentou, provavelmente desde a Constituição: provar que o MPF é um poder de Estado de fato, e que não existem intocáveis na República.
São tão abundantes as informações que jorram do exterior, que não será possível esconder o fato debaixo do tapete, como foi feito em outros tempos com tantos inquéritos.
Do desafio de investigar a Globo se saberá se o MPF se assumirá como poder de Estado, ou se continuará atrelado a uma organização criminosa.

Começa o julgamento da corrupção da Globo nos Estados Unidos


Do Jornal GGN - Segundo o jornalista Ken Bensinger (do BuzzFeed) pelo Twitter, (https://goo.gl/dVuLxp) começou na terça-feira, no Brooklin, Nova York, o julgamento do primeiro caso massivo de corrupção na FIFA. Uma testemunha-chave, o ítalo-argentino Alejandro Burzaco, declarou que seis empresas de mídia pagaram subornos por direitos do futebol
As empresas são a Fox Sports, a Televisa, Media Pro, Full Play, Traffic e TV Globo. A Globo entra, portanto, através da Traffic e de forma direta.
Burzaco foi presidente da Torneos y Competencia, empresa argentina de marketing esportivo e um dos 14 funcionários da FIFA indiciados pelo escândalo. Ele desapareceu quando o escândalo explodiu e foi alvo de um alerta vermelho da Interpol.
Ele acabou se apresentando em uma delegacia de polícia da cidade de Borzano, no norte da Italia, juntamente com dois advogados. O Departamento de Justiça dos EUA calculava que os subornos pagos por ele chegavam a US$ 110 milhões.
Segundo a Reuters,  entram no julgamento Juan Ángel Napout, ex-presidente do CONMEBOL e da Federação Paraguaia de Futebol, Manuel Burga, ex-presidente da Federação Peruana de Futebol e José Maria Marin, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol.
De 42 pessoas acusadas pelos procuradores, 24 já se declararam culpadas e duas foram condenadas. O assistente do procurador dos EUA, Keith Edelman, declarou que o dinheiro desviado poderia ter sido utilizado para melhorar a situação do esporte no continente.
O Ministério Público Federal brasileiro não avançou nas investigações sobre a corrupção da Globo, nem no episódio da Copa Brasil – que foi desvendado pelo Ministério Público espanhol.
Segundo comentou Besinger em seu Twitter, muitas gente estava curiosa sobre os subornos pagos pela TV Globo. Ele está acompanhando o depoimento de Buzarco e ndiz que até agora (16:45 horário daqui) ele não tinha ainda dado informações.
Os pagamentos a Ricardo Teixeira eram depositados em bancos do Oriente Médio, Ásia e Andorra.

Auler: Moraes ressuscita a censura no Supremo

A pedido da Delegada Marena, que mandou prender o Reitor Cancellier
publicado 14/11/2017
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Ao negar a liminar solicitada na Reclamação nº 28.747 o ministro Alexandre de Moraes ressuscitou a censura no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF), atropelando diversas decisões anteriores que sustentaram que a Constituição Brasileira não a permite. Na sua recusa, manteve a proibição do “Blog Marcelo Auler, repórter” expor duas reportagens, como determinou, em março de 2016, o juiz Nei Roberto de Barros Guimarães, 8º Juizado Especial Cível do Paraná. A censura foi requerida pela delegada Erika Mialik Marena, da Operação Lava Jato, ao entender que o Blog ofendeu sua honra. No entendimento de Moraes, a decisão do juiz foi legal por não ter sido censura prévia, mas realizada a partir da análise do que foi publicado. Para ele, a censura é uma forma de reparação de dano. Com isto, resuscita a censura que vários ministros do STF consideram inconstitucional, seja da forma que for.Joga por terra abaixo, por exemplo, a famosa frase da ministra Carmen Lúcia: “Cala boca já morreu”.

Dodge vai impeachar o Gilmar?

Ele julga de acordo com o réu, diria o Barroso...
publicado 14/11/2017
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Ele é muito gentil, conforme o réu (Reprodução)

Do vencedor do cobiçado troféu Conexões Tigre, no Estadão (em estado comatoso):
Na Procuradoria-Geral da República (PGR) desde a primeira semana de outubro para avaliação de Raquel Dodge, as arguições de impedimento feitas por Rodrigo Janot contra Gilmar Mendes devem voltar a qualquer momento ao STF, com a posição da procuradora-geral da República. A presidente do STF, Cármen Lúcia, e Dodge já conversaram sobre o assunto recentemente
Os casos em que o ex-procurador-geral pediu impedimento do Gilmar Mendes, em maio e em agosto, foram os habeas corpus do megaempresário Eike Batista, preso na Operação Eficiência, do empresário Jacob Barata Filho, conhecido como “rei do ônibus” no Rio de Janeiro, e de Lélis Teixeira, ex-presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor) — os dois últimos, presos na Operação Ponto Final. O ministro é relator dos processos derivados da Lava Jato no Rio de Janeiro.
Janot alegou que a esposa de Gilmar Mendes trabalha em um escritório o que defende interesses dos investigados, como pessoas físicas ou como empresários. Apontou que o ministro foi padrinho do casamento da filha do empresário Jacob Barata Filho com um sobrinho da esposa do magistrado.
Dodge havia pedido “vista dos autos para exame da matéria e manifestação eventualmente cabível”, no fim de setembro. Cármen concedera 5 dias em relação a Eike Batista e Barata Filho, prazo há muito esgotado.
A manifestação é aguardada no STF ainda mais agora que a Operação Cadeia Velha contou novos mandados de prisão expedidos contra Jacob Barata Filho e Lélis Teixeira, nesta terça-feira, 14. Novamente presos, eles poderão eventualmente recorrer ao Supremo por liberdade, e a decisão caberá ao relator Gilmar Mendes.
(...)
Em tempo: não deixe de assistir à TV Afiada "Os senadores que vão julgar o Gilmar"