quinta-feira, 30 de setembro de 2021

FRIGORIFICOS MAIS RICOS NA PANDEMIA

Em meio à volta da fome no Brasil, frigoríficos são os que mais enriquecem, denuncia Eduardo Moreira No contexto do surgimento do "garimpo de ossos", quatro grandes frigoríficos nacionais marcam o crescimento do valor de mercado em R$ 63 bilhões nos últimos 12 meses, sendo R$ 18 bilhões apenas no último mês, metade do valor do auxílio emergencial da população 30 de setembro de 2021, 12:24 h Atualizado em 30 de setembro de 2021, 12:42 ... Eduardo Moreira, Bovespa, frigorífico, ossos Eduardo Moreira, Bovespa, frigorífico, ossos (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Reprodução/Vídeo O Globo | Reuters) Apoie o 247 Siga o Brasil 247 no Google News Clube de Economia 247 - Em meio à volta da fome no Brasil, os grandes frigoríficos nacionais geram retornos bilionários a seus acionistas. A disparidade foi acentuada nos últimos dias, em um contexto em que surgem cada vez mais relatos de pessoas em desespero, disputando ossos e pelancas. É o que aponta levantamento realizado pelo economista Eduardo Moreira em seu canal no YouTube. PUBLICIDADE "É o dado que melhor ilustra a que ponto chegamos como sociedade", disse o economista no vídeo. Ele comentou a foto da capa da edição desta quarta-feira (29) do jornal Extra, que mostra três homens "garimpando" por ossos bovinos dispensados por um açougue. O registro repercutiu amplamente, como um símbolo da miséria criada pelo governo Jair Bolsonaro. "Mais de 110 milhões de pessoas no Brasil vivem em situação de insegurança alimentar e mais de 20 milhões em fome", lembrou Edurado Moreira. "Logo depois de ver essa foto, alguns dados começam a se repetir". PUBLICIDADE Fique por dentro do 247 Receba diariamente nossa newsletter em seu email Email Enviar O economista mostrou relatório do dia 28/09 das ações na Bovespa que mais subiram. Enquanto a Bovespa subia apenas 0,27%, ações da MRFG3 (Marfrig) subiam 7,15%. A BRFS3, da Brasil Foods, registrou alta de 7%. No dia seguinte, prosseguiu, a bolsa brasileira caiu 3,05%. Nesta data, 87 ações tiveram queda e apenas 4 fecharam em alta. Estas são: MRFG3, BRFS3 e BEEF3 (Minerva) e JBSS3 (JBS). "Nos mesmos dias onde a fome é o destaque, as empresas que produzem carne são as que mais sobem na bolsa", resumiu Eduardo Moreira. PUBLICIDADE "Valor das empresas explodiu" O economista apontou que, em comparação com o desempenho do Ibovespa no último ano, as médias dos ganhos das empresas do setor de proteína "explodiram". grafico "Seja na média ponderada, seja na média aritmética, o valor das empresas produtoras de carne no Brasil explodiu", resumiu o economista. "Isso significa que principalmente por causa dos ganhos das últimas semanas, ao longo do último ano, essas 4 empresas aumentaram R$ 63 bilhões nos últimos 12 meses, sendo 18 bilhões apenas no último mês". "Os 18 bi representam metade do valor do auxílio emergencial para a população, que custa R$ 40 bilhões", observou ainda Eduardo Moreira, enaltecendo ainda mais a desigualdade brasileira.

segunda-feira, 20 de setembro de 2021

BOLSONARO NÃO TOMOU BANHO

Sem tomar banho, comendo pizza na rua por não poder entrar em restaurantes, Bolsonaro marca um dos maiores vexames do Brasil 20 de setembro de 2021, 10:09 Bolsonaro em Nova York PUBLICIDADE Apoie o 247Siga o Brasil 247 no Google NewsClube de Economia 247 - Em passagem em Nova York, para a Assembleia Geral da ONU, ainda sem tomar banho no hotel e trocar a roupa com que embarcou em Brasília neste domingo (19), Jair Bolsonaro teve que comer pizza de pé, na calçada. Como ele não se vacinou, está proibido de entrar nos restaurantes, que exige um passaporte da vacina para a entrada nos estabelecimentos. As imagens de Bolsonaro comendo pizza ao lado de vários ministros foram publicadas em redes sociais por Gilson Machado, ministro do Turismo. Além dele, também saíram para comer Pedro Guimarães, presidente da Caixa, Anderson Torres, ministro da Justiça, Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, e Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria-Geral da Presidência, entre outros. Além das cenas de “vergonha alheia” que repercutiram mundialmente, Bolsonaro foi alvo de outra saia justa. Ele foi recebido com protestos no hotel que irá se hospedar, tendo que entrar pelas portas do fundos do local para fugir da situação. PUBLICIDADE A cena gerou diversas repercussões nas redes. Internautas apontam que o Brasil encontra-se em um estado de plena humilhação, com um presidente que nem ao menos se imunizou contra a Covid e que prega contra a vacina. Veja a repercussão:

domingo, 19 de setembro de 2021

QUESTÃO DO COMBUSTIVEL

VIAJANDO ESTA SEMANA, ESCUTO UMA JORNALISTA NA RÁDIO FALANDO SOBRE A QUESTÃO DOS PREÇOS DOS COMBUSTIVEIS E AÍ FAZ UMA ALUSÃO AO PREÇO PRATICADO EM NATAL E EM JOÃO PESSOA,MAS, NÃO FAZ UMA ANALISE SOBRE ESTE PULO NOS PREÇOS QUE ESTAMOS ASSISTINDO, FRUTO DE UMA POLITICA ERRADA DESTE GOVERNO QUE RESOLVEU PRIORIZAR OS INVESTIDORES AO INVÉS DOS CONSUMIDORES BRASILEIROS, QUANDO ATRELA O PREÇO DO COMBUSTIVEL AO DOLAR E COM ISTO OS ACIONISTAS SÃO OS GRANDES BENEFICIADOS DESTA POLITICA.

COMBUSTIVEIS E O PODER DE COMPRA DA POPULAÇÃO

PETROBRÁS SOBE O PREÇO E TUDO SOBE; OS TRIBUTOS FEDERAIS NÃO MUDADARAM; ICMS NA BOMBA 30% GLP PREÇO ABUSIVO DA PETROBRÁS- ICMS 12%; DIESEL - ICMS DE 17%; INDEXADO PREÇO AO DOLAR, ENQUANTO A POPULAÇÃO RECEBE EM REAIS.

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

A INTENSIDADE DA SECA

ESTAMOS NA REGIÃO DO POTENGI, MAIS PRECISAMENTO NO MUNICIPIO DE SÃO TOMÉ, ANO DE POUCAS CHUVAS, COM INICIO DE USO DE XIQUE-XIQUE EM JULHO, COM PESSOAS SE DESLOCANDO EM BUSCA DO MESMO, E NESTE FINAL DE SEMANA PRESNCIO UMA CENA, PASSA UMA F4000 CARREGADA DE CARDEIRO E AÍ RECEBO A INFORMAÇÃO QUE ESTÁ SENDO VENDIDO,VINDO DA COMUNIDADE DO INGÁ AO CUSTO DE R$ 400,00, SEM INCLUSÃO DE FRETE ,SÓ PARA TIRAR, NÃO SEI SE O CONJUNTO DA SECA COM A SITUAÇÃO DA NOSSA ECONOMIA QUE ESTÁ EM LADEIRA ABAIXO E AÍ AS PESSOAS APROVEITAM PARA CONSEGUIR ALGUM TROCADO, MAIS PARA MIM É INUSITADO A CENA,A VENDA DE CARDEIRO E XIQUE-XIQUE.

CONTRAGOLPE DA ELITE

O contragolpe da elite Por Eugênio Aragão 11 de setembro de 2021, 05:55 PUBLICIDADE Apoie o 247Siga o Brasil 247 no Google NewsClube de Economia O mercado acordou hoje eufórico. A bolsa disparou e o dólar recuou. Céu de brigadeiro até perder de vista. O que há poucos dias parecia impossível tornou-se real: conseguiram colocar o gênio bagunceiro - o Amok brasileiro - de volta na sua garrafa. E de forma humilhante. De certo, para nós comuns dos mortais, só parte da história é cognoscível. A outra, muito provavelmente menos republicana, ficará para a especulação. O dia 7 de setembro era para ser uma data da virada. Apoiadores de todos os rincões do Brasil encheram boa parte da Esplanada dos Ministérios em Brasília e a Avenida Paulista em São Paulo para ouvirem seu líder, o capitão-presidente Bolsonaro. Vendo tamanha turba em júbilo, não se conteve e distribuiu rasteiras para seus supostos inimigos, ministros do STF. Falou grosso. Disse que não cumpriria mais decisões advindas do Ministro Alexandre de Moraes, a quem chamou de “canalha”. A massa foi a êxtase. E, para dar respaldo às ameaças do líder, empresários organizadores das manifestações bloquearam a Esplanada dos Ministérios em Brasília com seus caminhões e desafiaram a polícia a deixarem-nos passar à Praça dos Três Poderes, onde pretendiam invadir o STF. O jogo de empurra entre a irada turba e as forças de segurança causou calafrios aos democratas no País. Havia medo real de perda de controle e de sucumbir, a política, à violência em larga escala, com possível intervenção das Forças Armadas na chamada “garantia da lei e da ordem”. Tudo parecia calculado. Bolsonaro, acreditava-se, estava forçando, mais uma vez, os limites do estado de direito para instalar uma ditadura no país. E o movimento dos empresários do agronegócio a promoverem um lock-out da logística de transporte Brasil afora encaixava-se nessa tática. Pretendia-se paralisar o país para submeter as instituições à máxima pressão. Foi um jogo do tudo ou nada. Com essa intentona, Bolsonaro despejou à lixeira toda a política econômica de Paulo Guedes. O Congresso não parecia mais disposto a apoiar um governo tresloucado. O judiciário que vinha negociando o parcelamento dos precatórios com dívidas da União, abandonou o trato. A economia estava indo ladeira abaixo sem freios. O mercado reagia com extremo mau humor, ainda mais nervoso com os dados sobre a marcha da inflação em direção aos dois dígitos anuais. Acendeu-se a luz vermelha. Bolsonaro foi convencido a pedir a seus apoiadores que abandonassem o bloqueio de rodovias para permitir que suprimentos chegassem a seus destinos. O recuo causou mal estar e incredulidade. Muitos empresários não queriam ceder antes de atingir seu objetivo: forçar o STF a uma mudança de rumo no tratamento dos crimes praticados por gente do governo e da política indígena, com estabelecimento de um marco temporal para a ocupação territorial tradicional. Mas a pressão da economia sobre o governo era imensa. Esperava-se que Bolsonaro determinasse, se necessário, o uso da força, para controlar sua turba. Eis que, no meio do rebuliço, surge o salvador: o mestre em golpes políticos, Michel Temer. Um Bolsonaro desesperado com a perda de controle sobre a massa de seus apoiadores urgiu sua vinda a Brasília para negociar uma trégua com o legislativo e o judiciário. E, no final da tarde do dia 9 de setembro, no meio da disputa de espaço em rodovias e na Esplanada dos Ministérios, acontece o inusitado: Bolsonaro manda publicar no Diário Oficial da União uma “Mensagem à Nação” em que desdiz tudo que dissera do palanque perante as massas: não queria confronto com os outros poderes que devem ser harmônicos entre si, as palavras de agressão teriam sido proferidas no “calor dos acontecimentos”, etc. etc. A turba que marchara para Brasília e São Paulo ficou perdida. Afinal, não haveria mais ruptura? Seu líder fora cooptado “pelo sistema”? Ninguém parecia entender a abrupta mudança de rumos. Aliás, sequer os ministros agredidos queriam dar crédito às palavras de desculpas de Bolsonaro. Mas passadas as horas, vê-se com mais clareza o que aconteceu: Bolsonaro que foi útil para derrotar a esquerda em 2018 estava se tornando um estorvo não só na condução do país, mas sobretudo na perspectiva das eleições presidenciais de 2022. Quanto pior governasse, mais o campo da esquerda ia se robustecendo, não deixando espaço para um conservador liberal do mercado se tornar ungido nas urnas. Sabedores de que mais um mandato para Bolsonaro seria um desastre para o país que consideram só seu, os representantes do capital também não estariam dispostos a embarcar na canoa da oposição progressista. Ao mesmo tempo, as chances de uma “terceira via” pareciam muito remotas. Precisava-se, pois, neutralizar Bolsonaro para enfrentar a esquerda. Com sua mensagem à nação, o presidente-capitão perdeu enorme capital político. Decepcionou sua base e, aparentemente, não recebeu nada em troca. Seus supostos contraentes no STF não foram obrigados a ceder em nada e, no Congresso, pouca ou nenhuma credibilidade lhe restava. Talvez seja cedo para dizer que Bolsonaro se tornou um defunto político, mas que saiu muito desgastado desse episódio, disso não há dúvida. O que teria feito Bolsonaro desistir do confronto? Aqui entra a especulação, mas é fato noticiado que havia movimentação frenética de atores políticos em Brasília. Os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados se reuniram com o decano do STF. Buscavam desesperadamente uma saída para a crise inaugurada com as agressões presidenciais ao STF. E foi aí que entrou Michel Temer. O ex-presidente da República que golpeara Dilma Rousseff passou o dia em Brasília, para cá e para lá. Queria apascentar. Afinal, é ele o padrinho de Alexandre de Moraes, o principal alvo dos desaforos indecorosos de Bolsonaro. Foi Temer quem nomeou o ministro para o STF. E conseguiu o improvável: fez Bolsonaro ligar para o magistrado, como se fosse para pedir desculpas. O cão doido voltava para a coleira. O mercado, a elite, a casa grande, a Avenida Faria Lima - seja como se queira denominar esse ser etéreo que mantém as rédeas do país desde tempos imemoriais - suspirava aliviada: tinha vencido a fúria do gênio imprevisível. Em troca de que? Essa é a pergunta que não quer calar. De certo, Bolsonaro sabia que tinha se metido numa enrascada. O que fizera do palanque era, como dizem os alemães, “starker Tobak” - tabaco forte. Não passaria incólume pela ira de seus poderosos adversários. Enquanto aumentavam as pressões por iminente abertura de processo de impeachment, circulavam notícias de reações no âmbito do TSE que pudessem tornar o presidente-capitão inelegível em 2022. Mas, o pior de tudo, o cerco aos fanáticos conselheiros de Bolsonaro ia se fechando, falando-se em possível prisão dos filhos presidenciais. Dizem que Bolsonaro ficou sem dormir por duas noites até jogar a toalha. A dúvida que remanesce é se o presidente-capitão obteve alguma garantia de que, deixando de acirrar o ambiente político, poderia contar com a leniência da justiça para consigo e seus filhos. Essa seria a parte pouco republicana do acordo “com Supremo e com tudo” com que Michel Temer se notabilizou. Se houve ou não, só pode ser objeto de conjectura. Os próximos dias dirão. Há que se ver se a CPI da COVID abrandará seu tom no relatório final; se o ministro Alexandre de Moraes refluirá em suas diligências contra os organizadores da turba antidemocrática; se o STF poupará Augusto Aras dos pedidos de investigação por prevaricação a si atribuída. Mas é compreensível a incredulidade sobre uma gratuita desistência de Bolsonaro à via do confronto. É compreensível também que não se queira dar fé à sustentabilidade do acordo - ou contragolpe - engendrado por Michel Temer. Por ora, o que se tem apenas é um Bolsonaro humilhado com um exército de apoiadores perdidos feito baratas tontas. E o estamento militar? Um curioso silêncio tomou conta dos eloquentes fardados de outros momentos. Sabem muito bem que a briga agora é de cachorro grande. Não estão mais antagonizando com a turma da esquerda civilizada. A casa grande soube fazer valer sua autoridade. Afinal, não se dá conta, neste país, de qualquer episódio de rebeldia de capitães do mato contra os senhores. Os militares sabem muito bem que a alternativa ao acordo - ou contragolpe - é a vitória das forças progressistas em 2022. Se querem evitá-la - e o querem muito mais até do que uma vitória de Bolsonaro - precisam deixar agora os profissionais trabalhar. E isso passa pela neutralização do capitão-presidente, para que a improvável “terceira via” se torne primeira e, quiçá, consiga derrotar, num confronto direto, o bicho de sete cabeças, o ex-presidente Lula. A segurança de que a esquerda não volta ao poder, para o estamento militar, vale até a perda de umas boquinhas. E ninguém sabe se, no trato, um jabá não tenha sido incluído. Mas uma coisa é certa: com o humilhante acordo - o contragolpe da elite - o panorama político mudou e a casa grande volta a ser um player respeitável no jogo eleitoral de 2022, concentrando seu poder de fogo contra os adversários de sempre: os trabalhadores e oprimidos do Brasil. Não haverá frente única contra Bolsonaro. Haverá frente única contra a esquerda. Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

BOLSONARO FALA COMO CRIMINOSO

Bolsonaro fala como criminoso, mas diz: "nunca serei preso" 7 de setembro de 2021, 17:50 PUBLICIDADE Apoie o 247Siga o Brasil 247 no Google NewsClube de Economia 247 - Jair Bolsonaro promoveu diversos ataques às instituições democráticas durante seu discurso na Avenida Paulista, na tarde desta terça-feira (7), em ato que defende um golpe de estado no país. Apesar do tom criminoso, ele disse ao final de sua fala que “nunca será preso”. “Aos canalhas, digo que nunca serei preso”, disparou. PUBLICIDADE Ele também voltou a fazer a defesa do voto impresso, proposta que foi derrotada recentemente na Câmara.“Não é o TSE que vai dizer que o sistema atual é seguro”, disse ele em mais um ataque contra o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso. Bolsonaro também usou seu discurso para promover ameaças contra o STF. “Alexandre de Moares não vai mais açoitar nossa democracia. A paciência do nosso povo já esgotou”.

PRERROGATIVAS

Grupo Prerrogativas pede união em defesa da democracia contra "horda de extremistas" do 7 de Setembro Documento lançado por grupo de advogados e outros profissionais do Direito adverte que os bolsonaristas estão desafiando de modo criminoso as instituições democráticas 7 de setembro de 2021, 05:02 h Atualizado em 7 de setembro de 2021, 07:49 2 (Foto: Reprodução) Apoie o 247 Siga o Brasil 247 no Google News Clube de Economia 247 - O grupo Prerrogativas, formado por advogados e outros profissionais do Direito, elaborou nota em que pede, por ocasião das manifestações golpistas marcadas para este 7 de Setembro, união pela preservação das instituições democráticas do Brasil, que segundo o texto estão sendo "desafiadas de modo criminoso por uma horda de extremistas, chefiados pela figura grotesca do atual presidente da República", Jair Bolsonaro. O Prerrogativas diz que "é hora de reiterarmos nossa solidariedade aos ministros do Supremo Tribunal Federal, alvo de ataques e agressões absolutamente alheias às fronteiras de um convívio minimamente civilizado e regular perante a Constituição". A nota ressalta que os advogados estarão "em estado permanente de vigilância e atenção". Leia a íntegra da nota, publicada no Painel da Folha de S.Paulo. PUBLICIDADE O grupo Prerrogativas, composto por juristas e profissionais do Direito, avalia como afrontosa ao regime constitucional democrático a mobilização ameaçadora à incolumidade do Poder Judiciário, desencadeada pelo presidente da República e seus apoiadores, em torno da data cívica do 7 de setembro. Em aproximações sucessivas, tática militar de cartilha, o Presidente da República tem escalado o tom das ameaças de ruptura do regime democrático. Bolsonaro vem atacando sistematicamente o Supremo Tribunal Federal, a Câmara dos Deputados, o Senado Federal e os Governadores. Tem insuflado a insurreição de hostes das Polícias Militares contra seu comando civil nos Estados. Hoje, 6/9, o líder do Governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros, foi às redes sociais com um discurso indisfarçavelmente golpista, ao sugerir que estaria indo a Brasília para “autorizar o presidente Bolsonaro” a liderar uma suposta “missão”, dirigida evidentemente contra as restrições que o Judiciário tem imposto a abusos atentatórios à democracia. PUBLICIDADE O parlamentar procura vincular essa pregação estranha ao Estado de Direito a uma deformada defesa da liberdade. Trata-se de um comportamento ofensivo aos predicados da República, que impõem a todos a submissão ao ordenamento jurídico, ainda que sob a proteção de garantias processuais previstas na Constituição. O arroubo pretensamente libertário do líder do governo traduz perigosa conduta, generalizada entre os apoiadores do presidente, no sentido de pretenderem uma blindagem ante os limites próprios do regime das leis. Sinaliza uma transgressão de índole autoritária. Por essa razão, o parlamentar haverá de responder ante às instâncias éticas pertinentes, por sua bravata audaciosa e irresponsável, que escapa ao compromisso democrático que devem observar sem exceção os representantes do povo. A mobilização que se projeta para a data nacional do 7/9, assim instigada por personagens como esse, não serve ao interesse público. Serve ao interesse pessoal do Presidente da República e de seus fanáticos apoiadores. É hora de reiterarmos nossa solidariedade aos ministros do Supremo Tribunal Federal, alvo de ataques e agressões absolutamente alheias às fronteiras de um convívio minimamente civilizado e regular perante a Constituição. E de nos unirmos em torno da preservação plena das instituições democráticas, desafiadas de modo criminoso por uma horda de extremistas, chefiados pela figura grotesca do atual presidente da República.

segunda-feira, 6 de setembro de 2021

QUANDO ANVISA VAI AUTUAR BOLSANARO?

“Quando é que a Anvisa vai autuar Bolsonaro?”: internautas reagem após suspensão do jogo Brasil x Argentina 5 de setembro de 2021, 19:28 Jogo Brasil e Argentina é suspenso após interrupção da Anvisa PUBLICIDADE Apoie o 247Siga o Brasil 247 no Google NewsClube de Economia 247 - As reações à suspensão do jogo entre Brasil e Argentina pela Anvisa neste domingo (5), sob alegação de que quatro atletas argentinos não cumpriram as regras sanitárias contra a Covid-19 em território brasileiro, dividem-se nas redes sociais entre críticas à Agência sanitária e ao governo Bolsonaro. Parte dos internautas avalia que houve dois pesos e duas medidas por parte da Anvisa, que é comandada por um militar (Antonio Barra Torres) e nunca teve atitude similar para criticar o governo, que provoca aglomerações constantes durante a pandemia de Covid-19. Já o outro grupo aponta que o governo Bolsonaro tentou proteger a seleção argentina apesar da tentativa dos jogadores de burlar as regras, passando por cima da autoridade da Anvisa. Quem está desse lado avalia que a Agência agiu de forma independente e correta a favor das medidas sanitárias. PUBLICIDADE “Quando é que a Anvisa vai autuar Jair Bolsonaro pelo descumprimento das regras sanitárias de prevenção ao #Covid19?”, perguntou o deputado federal Alencar Santana Braga (PT-SP). “Anvisa, tem um sujeito que nunca respeita os protocolos”, indicou, irônico, o jornalista Jamil Chade indicou. “Eu quero é ler: ‘Anvisa invade palanque e obriga Bolsonaro a usar máscara’”, provocou ainda o chargista Maurício Ricardo. Do outro lado, Felipe Neto protestou em defesa da Anvisa: “Esse governo é um vexame!!”. “Hoje o povo brasileiro teve uma aula sobre a importância da independência das instituições e estabilidade de servidores públicos”, completou o youtuber. Para ele, “hoje a Anvisa peitou e venceu a CBF, a AFA e o Governo Brasileiro”. “Anvisa ainda não se curvou a Bolsonaro”, comentou o professor de Direito Conrado Hubner. PUBLICIDADE Confira algumas reações:

domingo, 5 de setembro de 2021

PAULO FREIRE I

"A ALFABETIZAÇÃO,PORTANTO, É TODA A PEDAGOGIA: APRENDER A LER É APRENDER DIZER A SUA PALAVRA. É A PALAVRA HUMANA IMITA A PALAVRA DIVINA:É CRIADORA".

PAULO FREIRE

"EM REGIME DE DOMINAÇÃO DE CONSCIÊNCIAS, EM QUE OS QUE MAIS TRABALHAM MENOS PODEM DIZER A SUA PALAVRA E EM QUE MULTIDÕES IMENSAS NEM SEQUER TÊM CONDIÇÕES PARA TRABALHAR, OS DOMINADORES MANTÊM O MONOPÓLIO DA PALAVRA, COM QUE MISTIFICAM, MASSIFICAM E DOMINAM. NESSA SITUAÇÃO, OS DOMINADOS, PARA DIZEREM A SUA PALAVRA,TÊM QUE LUTAR PARA TOMÁ-LA. APRENDER A TOMÁ-LA DOS QUE DETÊM E A RECUSAM AOS DEMAIS, É UM DIFICIL,MAS IMPRESCÍNDIVEL APRENDIZADO - É A "PEDAGOGIA DO OPRIMIDO" ".

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

CEITICAS DE PROFESSORA A BOLSONARO

Após críticas de professora a Bolsonaro, helicóptero de Secretaria de Segurança sobrevoa escola com bandeira do Brasil (vídeo) 2 de setembro de 2021, 16:04 PUBLICIDADE Apoie o 247Siga o Brasil 247 no Google NewsClube de Economia 247 - Um helicóptero da Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso fez um sobrevoo na manhã desta quinta-feira (2) na escola particular Colégio Notre Dame de Lourdes, em Cuiabá (MT). Os oficiais fizeram um voo baixo, assustando alguns alunos que presenciaram a cena. Os agentes que estavam no helicóptero exibiram ainda uma bandeira no Brasil. A ação aconteceu dias após uma professora da unidade ser afastada por fazer críticas a Jair Bolsonaro (sem partido). A secretaria afirmou se tratar de um evento de "comemoração à semana da pátria" por causa do 7 de setembro, dia em que foi declarada a Independência do Brasil, em 1822. PUBLICIDADE Ao 'Yahoo! Notícias', a escola confirmou que fez um pedido para a secretaria promover palestras aos alunos, além do sobrevoo com a bandeira do Brasil. O colégio negou que o pedido tenha relação com a suspensão da professora. Afirmou ter sido uma "coincidência".