LEANDRO KONDER DEFINE O FASCISMO

O fascismo é uma tendência que surge na fase imperialista do capitalismo, que procura se fortalecer nas condições de implantação do capitalismo 14 C O L E Ç Ã O A S S I M L U T A M O S P O V O S monopolista de Estado, exprimindo-se através de uma política favorável à crescente concentração do capital; é um movimento político de conteúdo social conservador, que se disfarça sob uma máscara “modernizadora”, guiado pela ideologia de um pragmatismo radical, servindo-se de mitos irracionalistas e conciliando-os com procedimentos racionalistas-formais de tipo manipulatório. O fascismo é um movimento chauvinista, antiliberal, antidemocrático, antissocialista, antioperário. Seu crescimento num país pressupõe condições históricas especiais, pressupõe uma preparação reacionária que tenha sido capaz de minar as bases das forças potencialmente antifascistas (enfraquecendo-lhes a influência junto às massas); e pressupõe também as condições da chamada sociedade de massas de consumo dirigido, bem como a existência nele de um certo nível de fusão do capital bancário com o capital industrial, isto é, a existência do capital financeiro.

DEFESA DOS PREÇOS ALTOS

OUTRO DIA A REDE GLOBO TRATOU DA QUESTÃO DO AUMENTO DOS PREÇOS DE ALGUNS PRODUTOS COMO O ÓLEO DE SOJA, O ARROIZ E A CARNE, SEGUNDO UM CONSULTOR DO AGRONEGOCIO ESTA ALTA ACONTECE NO MUNDO INTEIRO, OU SEJA É MUNDIAL O AUMENTO DO ÓLEO DE SOJA DE R$ 3,50 PARA R$ 8,90, O AUMENTO DO ARROIZ DE R$ 2,80 PARA R$ 6,50.OUTRO ANALISTA FALA NA SAFRA QUE SE AVIZINHA PARA BARRAR ESTE AUMENTO DE PREÇO NOS GÊNEROS ALIMENTICIOS E A VOLTA A NORMALIDADE, E AÍ UMA PESSOA PERGUNTA SE A REDE GLOBO PARA APOIAR LULA? É NO MÍNIMO UMA BRINCADEIRA DE MAL GOSTO, EMBARCAR NESTE APOIO QUE NUNCA ACONTECERÁ.

DAS CHUVAS

TIVEMOS UMA GRATA SURPRESA NA SEMANA PASSADA, A PARTIR DA QUARTA-FEIRA ,TEVE INICIO UM PERÍODO CHUVOSO QUE FOI ATÉ A SEXTA-FEIRA Á NOITE, CRIANDO NO SERTANEJO UM RAIO DE ESPERANÇA EM SALVAR O MILHO QUE JÁ COMEÇAVA A BONECAR E O FEIJÃO QUASE NO PONTO DE COLHEITA, LEMBRO QUE NA SEXTA DEI UMA PASSADA POR JARDIM DE ANGICOS E PUREZA E SEGUNDO RELATOS O PESSOAL TINHA SAÍDO PARA O PLANTIO, COMO SE O INVERNO ESTIVESSE COMEÇANDO AGORA, APROVEITANDO A TERRA QUE JÁ TINHA SIDO ARADA. A PERGUNTA QUE FICA: É QUANDO VAMOS TER OUTRA CHUVA DESTA? OU CHUVAS. A ESPERANÇA QUE OS PASTOS COMECEM A SAIR PARA BRECAR UM POUCO A SANHA DESTES ABUTRES QUE FICA TORCENDO PELO PIOR, QUE É A AUSÊNCIA DAS CHUVAS PARA ELEVAR NAS ALTURAS OS PREÇOS DE RAÇÃO. VAMOS TORCER PARA A QUADRA DE CHUVAS CONTINUAR PARA A ALEGRIA DE TODOS/AS PESSOAS E ANIMAIS.

“Licença para matar alimenta a formação de milícias”, diz Luiz Eduardo Soares 14 de maio de 2021, 19:04 247 - O antropólogo, cientista político e escritor, considerado um dos mais importantes especialistas em segurança pública do Brasil, Luiz Eduardo Soares, em entrevista à TV 247, analisou o processo de formação das milícias no estado do Rio de Janeiro. Para ele, a “licença para matar” conferida à polícia pelo Estado torna a vida uma espécie de “negociação”, que chega a se institucionalizar na forma de um “contrato”. “Quando o Estado, a autoridade, o comando, confere ao policial na ponta a autoridade, a licença para matar, e não me refiro a matar em legítima defesa, evidentemente, mas à licença para executar, lhe confere também a autoridade ou licença para não fazê-lo, para não matar, e negociar a sobrevivência, portanto. ‘Se eu posso matar, não me custa absolutamente nada, não há nenhum risco para minha carreira, projetos etc. Então posso também cobrar pela sobrevivência. Quanto você que é suspeito e que está aqui sob minha tutela e controle físico, quanto você me dá para sobreviver?’”, disse Soares. “Essa negociação torna a vida uma moeda. E não há nada mais precioso, é claro, que a vida, e ela se inflaciona então celeremente. Qualquer um dá o que tem e o que não tem para sobreviver. Esse encontro individual se estende e se expande a grupos que se formam, porque operam coletivamente. Essa negociação vai se organizando, vai se racionalizando, até se institucionalizando, criando seus padrões. E nós temos a partir daí o que no Rio de Janeiro nós chamamos de arrego, que é o acordo ou contrato. O contrato é que viabiliza a permanência das operações do tráfico de substâncias ilícitas, das quais sempre há segmentos dos policiais sócios”. No entanto, explica o antropólogo, esse contrato é instável, pois as autoridades percebem que podem se sobressair em relação ao tráfico: “Essa sociedade nasce do direito para matar e da negociação da vida. E, a partir daí, os policiais que são mais agudos, experimentados e maduros que os garotos de sandália de dedo que atuam no tráfico percebem que podem substituir esses meninos ganhando muito mais que eles são capazes, e não só de negociar substâncias ilícitas, mas também algum tipo de rendimento sobre todas as operações econômicas em curso nas comunidades, inclusive o acesso à terra, transporte, comunicação, gás etc.” Segundo Soares, as milícias surgem como um novo acordo. “As milícias, portanto, são uma solução superior ao arrego, ao acordo com o tráfico. É um salto qualitativo no sentido do crime. Esses grupos policiais vão se autonomizando. Eles são filhotes dos esquadrões da morte, das escuderias e eles são filhos bastardos da licença para matar. A ideia de que se nós permitirmos que as polícias ajam contra as leis, com toda a liberdade para matar, nós vamos colher não mais segurança e efetividade no enfrentamento do crime, mas mais corrupção, mais articulação entre polícia e crime, a tal ponto que esses grupamentos vão se tornar indistinguíveis. Na verdade, vai se colher mais insegurança e a impossibilidade de contar com qualquer instrumento institucional de defesa”, completou.

ESTIAGEM NO POTENGI

ESTAMOS PRESENCIANDO UMA DAS MAIORES SECAS NA REGIÃO, ATÉ O MOMENTO NENHUMA ÁGUA NO RIO POTENGI, AS LAVOURAS DE MILHO TOTALMENTE PERDIDAS, ALGUMAS SOBREVIVÊNCIAS DE MILHO,MAS, EM PEQUENA QUANTIDADE, NO GERAL A SITUAÇÃO É PREOCUPANTE, O PREÇO DA RAÇÃO ESTÁ NAS ALTURAS, UM SACO DE MILHO DE 50KG ESTÁ CUSTANDO R$ 100,OO NO COMÉRCIO, NA CONAB QUANDO TEM ESTÁ HOJE A R$ 86,32, O SACO DE 60 KG, MILHO DE QUALIDADE INFERIOR. UM SACO DE TORTA DE 50KG POR R$ 125,00, SOJA R$ 160,00 E AÍ VOCÊS VÃO DIZER QUE SÓ OS GRANDES COMPRAM RAÇÃO E AÍ DIREI QUE NÃO, TEM OS PEQUENOS CRIADORES DE PORCO,GALINHA, CARNEIRO,OVELHA, BODE, ALÉM DE UMA OU DUAS VACAS PARA LEITE PARA FAMILIA. NA SECA DE 2012 E 2013, HOUVE UMA POLITICA DE SUBSIDIO PARA O MILHO DA CONAB, QUE NAQUELE MOMENTO BAIXOU DE R$ 36,00 PARA R$23,00 O SACO, SENDO DISTRIBUIDO DE FORMA ALTERNADA E COM REDUÇÃO NA QUANTIDADE. NO PRESENTE MOMENTO NÃO TEMOS NADA, SOMENTE UM PRESIDENTE GENOCIDA QUE ESPALHA O ÓDIO PELAS VEREDAS, QUE AOS POUCOS ESTÁ CHEGANDO AO SERTÃO DE PADIM CIÇO E CONSELHEIRO.

Seca é reduzida no Nordeste, indica imagem de satélite atualizada A imagem de satélite atualizada, da umidade do solo, destaca uma redução significativa da seca, em grande parte do Semiárido brasileiro. Pela primeira vez, depois de vários meses, houve uma melhoria significativa na umidade dos solos, em localidades como o nordeste da Bahia, Semiárido de Alagoas e de Sergipe. Na porção norte do Nordeste, o destaque desta semana é para o Ceará e Maranhão, bem como para a área central e oeste do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Piauí. Nesses locais, houve aumento na umidade do solo, que agora está adequada à produção agrícola. As áreas em vermelho, no mapa, ainda apresentam solos com umidade baixa, embora tenha havido uma redução relevante da seca nos solos. A imagem de satélite abaixo foi processada pelo Laboratório Lapis, com dados do satélite SMOS. O software utilizado para elaboração do mapa foi o QGIS, um dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG) mais utilizados no mundo

SEMIÁRIDO

A PARTIR DE 2012, ESTAMOS EXPERIMENTANDO UM LONGO PERÍODO DE ESTIAGEM E INVERNOS IRREGULARES QUE CHEGA A 2021, COM MAIS UM ANO IRREGULAR COM POUCAS CHUVAS. E AÍ O QUE TEMOS DE APRENDIZADO SOBRE ESTE PERÍODO? QUAL POLITICA FOI IMPLANTADA DE ENFRENTAMENTO OU DE AMENIZAR ESTA SITUAÇÃO QUE ESTAMOS?OBSERVO QUE DESDE ENTÃO NÃO FOI TIRADO NADA DE OBJETIVO, OBSERVANDO O QUE FICOU E O QUE SOBRREVIVEU NESTE PERÍODO, FOI FEITO ALGUM ESTUDO SOBRE ESTE PERÍODO E FEITO UM CONJUNTO DE POLITICAS DE CONVIVÊNCIA COM ESTA SITUAÇÃO QUE PERDURA. OS MOVIMENTOS SINDICAIS ATÉ O MOMENTO NÃO FOI APRESENTADO NADA DE POLITICA PARA ESTA SITUAÇÃO PARA O SEMIÁRIDO.

A CARRAPATEIRA DE NOVO

PRECISAMOS QUE A EMBRAPA RETORNE SEUS ESTUDOS PARA A CULTURA DA CARRAPATEIRA, COM UM TRATAMENTO DE ISOLAMENTO DA RICINA E RICININA, PARA QUE OS/AS PRODUTORES/AS POSSAM UTILIZAR ESTA CULTURA DE ALTO TEOR DE RESISTÊNCIA A SECA COM ABUNDÂNCIA NO NOSSO SEMIÁRIDO, QUE NASCE IGUAL A BREDO, PARA USO DAS SUAS FOLHAS E SEMENTES, COM PROBABILIDADE DE ESMAGAMENTO DA SEMENTE QUE TEM UM ALTO TEOR DE PROTEINA E QUE DE REPENTE POSSAMOS TRABALHAR COM ESTA CULTURA. A MANIÇOBA COMO OUTRA ALTERNATIVA PARA O SEMIÁRIDO, COM USO COMO FENO E O PRÓPRIO FORNECIMENTO VERDE DESTA CULTURA, PARA ISTO É NECESSÁRIO UM MAIOR ESTUDO POR PARTE DA EMBRAPA, LEMBRANDO QUE NO MUNICÍPIO DE JAÇANÃ ELA É TRITURADA Á TARDE , ESPALHADA NO CHÃ E JOGADO SAL EM CIMA E FORNECIDA NO OUTRO DIA PARA OS ANIMAIS, E AÍ A PERGUNTA : POR QUE NÃO OFENDE AO ANIMAL? E POR CAUSA DO SAL? TALVEZ, DAÍ A NECESSIDADE DE UM ESTUDO DE CASO COM ESTE PROCEDIMENTO, PARA UM USO SEGURO DO MESMO.

SUBSIDIOS AOS PEQUENOS/AS AGRICULTORES/AS

ESTAMOS EM UM MOMENTO MUITO COMPLICADO PARA QUEM CRIA NO NOSSO SEMIÁRIDO, O PREÇO DA RAÇÃO ESTÁ NAS ALTURAS, NO PERIODO DE 2012 A 2014, TINHAMOS UM SUBSIDIO PARA O MILHO POR PARTE DA CONAB, COM ESTOQUE TODO MÊS E UM PREÇO ACESSÍVEL PARA O PEQUENO PRODUTOR, HOJE ESTAMOS COM OS PREÇOS NAS ALTURAS E NÃO TEM O PRODUTO NA CONAB, CRIANDO UMA SITUAÇÃO DE INSTABILIDADE PARA NÓS QUE LUTAMOS NO SEMIÁRIDO COM A CRIAÇÃO. LEMBRO QUE NOS ANOS 80, TINHA UMA PESQUISA COM A CARRAPATEIRA PARA BENEICIAR E FAZER O OLEO E A TORTA, COM ISTO FORAM FINANCIADAS GRANDES ESTRUTURAS AQUI NO NOSSO ESTADO,COMO A SALHA E COM O TEMPO TODO ESTE PROCESSO DOI ENCERRADO, E CONTINUAMOS NA DEPENDÊNCIA DO ALGODÃO QUE EXPERIMENTAVA UM DECLINIO COM O BICUDO, IMAGINE QUE VOCÊ PLANTAVA O ALGODÃO E BENEFICIAVA NO PROPRIO LOCAL, PERÍODO DE MUITAS COOPERATIVAS DE BENEFICIAMENTO DE ALGODÃO PARA FAZER A TORTA, COM A ENTRADA DO BICUDO, TODA ESTA ESTRUTURA ENTROU EM CRISE E HOJE ESTAMOS NESTA SITUAÇAO, DEPENDENDO DA TORTA DE ALGODÃO, POIS NA SOJA, NÃO DAR PARA NÓS. OUTRA EXPERIÊNCIA FOI COM O GIRASSOL PARA FAZER A TORTA E O ÓLEO, UM PRODUTO DE GRANDE VALOR, COM UMA ACESSIBILIDADE MUITO BOA POR PARTE DOS ANIMAIS, ISTO O PEQUENO COMO O GRANDE ANIMAL. ACABOU A PRODUÇÃO DESTA OLEAGINOSA. LEMMBRO TAMBÉM DE UMA PEQUENA EXPERIÊNCIA COM O COCO, TAMBÉM DE PEQUENA DURAÇÃO.