sexta-feira, 29 de junho de 2012

Deputado insiste em envenenar povo do Apodí

De acordo com noticia postada neste blog, o deputado Henrique Alves volta a todo vapor com  o projeto da chapada do Apodi, mesmo depois de todo um levante da comunidade local contra esta intervenção do governo federal através do DNOCS. Henrique Alves é da linha do deputado Justo Verissimo que odeia pobre.

CHUVAS NO LITORAL

As chuvas continuam no litoral e cidades próximas como é o caso de João Câmara, cidades como Riachuelo, São Paulo do Potengí e o próprio São Tomé continuam no ritmo de estiagem com queda brusca de temperatura à noite.
Continuamos alimentando as abelhas, dado a escassez e praticamente inexistência de flores nestes municípios.
O milho vendido pela CONAB continua como grande vetor de sustentação do rebanho, é uma pena que não tenha entrado outros produtos como: torta de algodão que alcançou preço de R$ 65,00 o saco, tendo uma queda atual para R$ 55,00,mas, ainda muito alto para um preço básico de R$ 34, que era praticado anterior a decretação da seca.
O preço do leite está em alta, sendo comercializado em alguns municípios na razão de R$ 2,00 o litro, muito em função da escassez do produto. Para o produtor houve um aumento de R$ 1,10 para R$ 1,50 para compensar em parte o grande aumento das rações industriais.
Para quem possui terra que pega um pedaço de rio, ainda é possível um respirar,mas, neste momento quem não tem, está passando por grandes apertos.

REUNIÃO DO FÓRUM DO CAMPO

Reunião do Focampo - no próximo dia 03/07 - na catedral nova em Natal, reunião do FOCAMPO, tendo como argumento a retomada por parte do governo federal, do projeto da chapada do Apodí, estão querendo fazer o povo comer veneno a vontade, e o principal articulador dessas dosagens de veneno no povo é o deputado Henrique Alves.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

GIORGIO TRADUZ CONFÚCIO.
       
OS ANACLETOS.
(Confúcio).
É com grande satisfação que o Instituto Confúcio na Unesp se soma à Editora Unesp para a publicação no Brasil de tradução inédita, diretamente do chinês, dos  Anacletos, o registro dos ensinamentos de Confúcio, um dos mais importantes pensadores e filósofos chineses da antiguidade, cujas ideias tiveram grande influência na filosofia e nos valores morais da China e de outros países do Leste Asiático.
Esta publicação só foi possível graças ao primoroso trabalho de pesquisa e tradução de Giorgio Sinedino,diplomata brasileiro,pesquisador e profundo conhecedor da língua e cultura chinesas, a quem agradecemos pela imensa contribuição em prol da aproximação cultural entre Brasil e a China.
O livro encontra-se a venda na cooperativa do Campus da UFRN.

ACABANDO COM A  CULTURA DO SÃO JOÃO.
SÃO JOÃO DA JURACI.
Jurací me convidou preu  ir
Um  são João em Pedra Preta, município de São Tomé
E eu vesti uma camisa de casimira todo alinhado prá brincar com Juraci.
Antes paramos para tomar uma cerveja e comer um churasco de carne.
Mas lá chegando pensei encontrar milho assado e cozido, pamonha e canjica 
E tive um susto pois tinha sanduiche de amburguer, xis tudo e cachorro quente
E perguntei que são João é este que eu nunca vi
Lá dentro um boneco de pano cantando um tal de enfinca e na boquinha da garrafa,
Fiquei puto com aquilo e perguntei prá Juraci. Juraci que são João é este?
Pensei dançar Luiz Gonzaga “tem muita fogueira tem muito balão” e sala de reboco eo cabelo já começa a clarear , no entanto u lixo da pior qualidade.
E perguntando Juraci que são João é este?
Quebrei  o pau fique de mal com Juraci.

Líder do PMDB anuncia início das obras de irrigação da chapada do Apodi

Em conversa com o líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (RN), o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, confirmou para 12 de julho próximo o início das obras do perímetro irrigado da Chapada do Apodi. A ordem de serviço para o projeto de irrigação de 5 mil hectares será dada pelo ministro em solenidade marcada para a cidade de Apodi.
apodi_internoHenrique Alves (PMDB-RN) e Fernando Bezerra (Ministro da Integração Nacional)O deputado Henrique Alves não descarta a possibilidade da Presidente Dilma Rousseff comparecer ao evento. “Tentarei incluir o ato na difícil agenda da Presidente Dilma para fazer o agradecimento lá em Apodi. Foi ela quem decidiu sobre a inclusão do projeto no Programa de Aceleração do Crescimento, ainda no governo do ex-Presidente Lula”, disse o líder.

O deputado potiguar considera o projeto, finalizado e com todas as pendências resolvidas, uma vitória importante. “Batido o martelo! acabo de conversar com o DNOCS e o Ministro da Integração cobrando a Ordem de Serviço para projeto de irrigação da Chapada do Apodi“, comemorou o líder.

BARRAGEM DE OITICIA - A retomada do projeto da Barragem de Oiticica, em Jucurutu, no Seridó, segundo o deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), caminha para a retomada da licitação. Foram vários questionamentos sobre o processo. A licitação anterior,feita pelo governo do estado, foi cancelada.

“Estive ontem (26), no Tribunal de Contas da União (TCU) com o ministro Aroldo Cedraz, relator do processo de Oiticica. Dentro de mais 30 dias a decisão do TCU será conhecida”, disse o líder após encontro com o ministro. Henrique Alves está confiante na liberação do projeto para uma nova licitação que será feita pelo DNOCS. A obra deverá custar R$ 300 milhões.
Assessoria de Imprensa
Liderança do PMDB
Câmara dos Deputados
Foto (arquivo) Lindauro Gomes

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Por José de Arimatéia, membro do Coletivo de Educadores do RN.

O encontro aconteceu nos dias 11, 12 e 13 de junho de 2012, No Bairro de Santa Tereza, Rio de Janeiro/RJ. A atividade possibilitou a construção de um documento (carta) com as proposições da Economia Solidária na América Latina e Caribe; reafirmamos nosso interesse na caminhada rumo a uma outra economia, onde os valores humanos e a natureza sejam respeitados como parte fundamental para uma vida harmoniosa com todas as dimensões da vida.
A proposta inicial era um seminário sobre sistematização de experiências em Economia Solidária, mas acabou sendo um evento mais amplo, dialogando com a construção das proposições da Economia Solidária para compor o documento a ser encaminhado e apresentado na Rio+20.
O Evento foi estruturado em cinco (5) eixos e trabalhado por grupos formados com participantes de todos os países, estados, regiões. Seguindo a ordem de apresentação dos trabalhos dos grupos na plenária principal do dia 13/06/2012.
·         Finanças Solidárias;
·         Construção e Desenvolvimento do Pensamento Solidário;
·         Políticas Públicas na promoção da economia solidária e desenvolvimento local;
·         Diálogo entre setores sociais e redes para a incidência polítia;
·         Comércio e Consumo Justo – Integração regional Latino-americana e Caribenha.
Foram apresentadas experiências do CFES NACIONAL: Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste, Sul e Norte, sendo que participei do grupo de trabalho do eixo: Construção e Desenvolvimento do Pensamento Solidário; onde o tema sistematização nos levou um olhar reflexivo sobre as experiências e suas relações nas mais diferentes dimensões (social, política, educacional e financeira). Como não fiquei até o fim das discussões sobre o formato final do documento, fico devendo.
No dia 13/06 fizemos uma reunião ampla do CFES, diga-se nacional, onde foi exposta a preocupação com os rumos desse projeto e as proposições e direcionamento que está tomando rumos que não condiz com a proposta da ECOSOL.
Foi solicitado um posicionamento dos Fóruns Estaduais de ECOSOL, com urgência. (Ver carta do Seminário Nordeste).
Finalizando, fiquei muitíssimo feliz de ter ido a este seminário, apesar da alteração da proposta inicial – Seminário de Sistematização – pude conhecer tantos companheiros e companheiras, tantas experiências com as mesmas dificuldades, com os mesmos objetivos, na luta por um mundo onde possamos ter como bem comum o respeito pelo próximo, valorizar o humano, a natureza, as relações se deem pela confiança mútua, onde a concorrência, a o capital seja o último item da cesta, que compõe a vida.





sábado, 16 de junho de 2012

A PRIVATARIA TUCANA

O controle acionário da Vale foi vendido em maio de 1997, com
direito a financiamento oficial subsidiado aos compradores e uso
de moedas podres... Custou a bagatela de US$ 3,3 bilhões. Hoje, o
mercado lhe atribui preço 60 vezes maior, ou seja, rondando os
US$ 200 bilhões. A companhia foi privatizada de forma perversa,
atribuindo‑
se valor zero às suas imensas reservas de minério de ferro,
capazes de suprir a demanda mundial por 400 anos. Além disso,
a materia‑
prima registrou elevação substancial de preço na primeira
década do século 21.
(Amaury Ribeiro Jr.)

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Transporte de Pólen

Quando uma abelha pousa em uma flor, o corpo dela fica cheio de pólen, produzido pela parte masculina da planta. Ao pousar em outra flor, ela solta o pólen, completando o processo de polinização, que colabora para o nascimento de novos frutos.

ATER para Cooperativas

Chamada de Ater vai beneficiar 200 cooperativas da agricultura familiar
Qualificar, apoiar e fortalecer a inserção de cooperativas da agricultura familiar no Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e outros mercados. Com esta finalidade, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) publicou no Diário Oficial da União (DOU), desta quarta-feira (13), chamada pública para seleção de entidades executoras de serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater). O valor da chamada é de R$ 25.026.700,82.
"Esta chamada faz parte da estratégia do MDA de fortalecer a organização econômica da agricultura familiar", explica o secretário de Agricultura Familiar (SAF/MDA) Laudemir Müller. "Além disso, com esta ação vamos apoiar e qualificar a gestão dos empreendimentos da agricultura familiar, principalmente as cooperativas, para fornecer alimento escolar com qualidade e regularidade. Também vamos aproveitar as oportunidades que são as compras institucionais", diz Müller.
A ação, coordenada pelos departamentos de Assistência Técnica e Extensão Rural e de Geração de Renda e Agregação de Valor da SAF, vai beneficiar 200 cooperativas da agricultura familiar, com estrutura e organização para atender à demanda dos compradores do Pnae e com experiência na comercialização para mercados institucionais.
A chamada pública está disponível no portal do MDA, e as entidades têm 45 dias para apresentar propostas, contados a partir da publicação no Diário Oficial da União (DOU). A iniciativa beneficiará 13 estados: Alagoas, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Paraíba, Piauí, Paraná, São Paulo, Sergipe, Santa Catarina, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul, por meio da contratação de sete entidades de Ater. Não serão atendidas cooperativas da agricultura familiar assistidas por convênios, contratos de repasse e contratos administrativos de Ater, celebrados pelo governo federal, que estejam em execução e com o mesmo objeto.
“O objetivo é prestar assessoria aos empreendimentos, nas áreas contábil, jurídica e de negócios, para que essas organizações tenham capacidade de gestão", avalia o diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural do MDA, Argileu Silva. "Se a organização econômica dos agricultores vai bem, certamente o negócio desses agricultores também vai dar certo. É um serviço inovador no Brasil. Nós estamos apostando na iniciativa e acreditamos que ela vai fortalecer ainda mais a agricultura familiar”, enfatiza o diretor.
Qualificação da gestão
Por meio de suas políticas públicas e programas voltados para a comercialização, o MDA tem incentivado a agricultura familiar a organizar sua base produtiva e melhorar a gestão dos seus empreendimentos, com o objetivo de atender aos diversos mercados que vêm se consolidando. Dentre esses, o Pnae é um dos mais relevantes.
“A ideia é qualificar a gestão. Ajudar as cooperativas a se organizarem desde os processos administrativos e tributários, até os de logística, custos de produção, estratégias de beneficiamento e de preços, para atender aos mercados das grandes cidades. A chamada vai permitir que a cooperativa se fortaleça e se profissionalize para comprar da agricultura familiar, atingindo o objetivo primário disso tudo: fazer com que esse mercado da alimentação escolar, de R$ 1 bilhão por ano, gere renda aos agricultores”, destaca o diretor de Geração de Renda e Agregação de Valor do MDA, Arnoldo de Campos.
O orçamento disponibilizado ao Pnae em 2012, para atender à demanda da alimentação escolar de 44 milhões de alunos em todo país, é de R$ 3 bilhões. Deste total, no mínimo, R$ 1 bilhão se destina à compra de produtos da agricultura familiar para a alimentação escolar. Para atender a este mercado é necessário que as organizações da agricultura familiar estejam qualificadas, garantindo a comercialização de produtos in natura e beneficiados.
Credenciamento
Para participar da chamada, entidades públicas ou privadas devem estar previamente credenciadas no Sistema Informatizado de Ater (Siater), conforme a Lei de Ater nº 12.188/2010. Para contratação, as instituições deverão estar em situação regular perante o sistema de Cadastramento de Fornecedores (Sicaf) e o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal – (Siafi). Outras informações sobre a chamada no site do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
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Saiba mais sobre o PNAE acessando diretamente à pagina da Alimentação Escolar: http://www.mda.gov.br/alimentacaoescolar
Foi um momento histórico para os movimentos sociais, agricultores e agricultoras que lutam pela preservação e valorização das sementes crioulas na Paraíba. O seminário “Pesquisa e a Política de Sementes no Semiárido”, realizado nos dias 30 e 31 de maio, no município de Lagoa Seca (PB), debateu os resultados da pesquisa conduzida em parceria pela Embrapa Tabuleiros Costeiros e a Articulação do Semiárido Paraibano (ASA-PB), com o apoio da Universidade Federal da Paraíba e o financiamento do CNPq. O encontro reuniu pesquisadores de diversas instituições, agricultores(as), representantes de movimentos sociais e organizações de assessoria, professores, estudantes e gestores públicos federais e estaduais.
A pesquisa foi realizada ao longo de três anos por meio de diversos ensaios de competição entre três variedades de milho distribuídas por programas públicos e cerca de 20 variedades de sementes crioulas cultivadas em várias regiões do estado. Em todos os campos de teste, as sementes da paixão, apelido dado pelos agricultores às variedades locais, apresentaram desempenho produtivo equivalente ou superior ao das variedades distribuídas pelo governo. Os experimentos foram realizados na região da Borborema, no agreste paraibano, e no Cariri, região mais seca do estado da Paraíba.

SEMENTES DA PAIXÃO:LEGITIMIDADE CIENTIFICA E RECONHECIMENTO HISTÓRICO

Foi um momento histórico para os movimentos sociais, agricultores e agricultoras que lutam pela preservação e valorização das sementes crioulas na Paraíba. O seminário “Pesquisa e a Política de Sementes no Semiárido”, realizado nos dias 30 e 31 de maio, no município de Lagoa Seca (PB), debateu os resultados da pesquisa conduzida em parceria pela Embrapa Tabuleiros Costeiros e a Articulação do Semiárido Paraibano (ASA-PB), com o apoio da Universidade Federal da Paraíba e o financiamento do CNPq. O encontro reuniu pesquisadores de diversas instituições, agricultores(as), representantes de movimentos sociais e organizações de assessoria, professores, estudantes e gestores públicos federais e estaduais.
A pesquisa foi realizada ao longo de três anos por meio de diversos ensaios de competição entre três variedades de milho distribuídas por programas públicos e cerca de 20 variedades de sementes crioulas cultivadas em várias regiões do estado. Em todos os campos de teste, as sementes da paixão, apelido dado pelos agricultores às variedades locais, apresentaram desempenho produtivo equivalente ou superior ao das variedades distribuídas pelo governo. Os experimentos foram realizados na região da Borborema, no agreste paraibano, e no Cariri, região mais seca do estado da Paraíba.

AGROTÓXICO ESTÁ NA PAUTA

Por Viviane Tavares/EPSJV-Fiocruz,
Na semana em que se comemorou o Dia Mundial do Meio Ambiente, a Fiocruz realizou o Seminário de Enfrentamento dos Impactos dos Agrotóxicos na Saúde Humana e no Ambiente, no auditório da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp), nos dias 4 e 5 de junho. Com a presença de representantes de diferentes setores da saúde, movimentos sociais, alunos e pesquisadores, o evento defendeu que a questão do agrotóxico tem que estar cada vez mais pautada nas discussões de saúde pública.

ARTICULAÇÃO NACIONAL DE AGROECOLOGIA

A Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) está participando do grupo de articulação da Cúpula dos Povos, que é o conjunto de redes responsável por organizar todas as atividades. O evento será realizado no Aterro do Flamengo, entre os dias 15 e 23 de junho, em paralelo à Rio+20. Organizamos um seminário internacional, chamado Tempo de Agir por Mudanças Radicais, para discutir a crise ambiental gerada pelo avanço do modelo agrícola industrial no mundo: seus impactos no meio ambiente, na degradação do solo, na qualidade das águas, na privatização das sementes, na expulsão das populações camponesas e tradicionais dos territórios, e também para apontar o caminho para uma agricultura verdadeiramente sustentável: a agroecologia. Participarão do debate lideranças camponesas do mundo todo e também especialistas, pesquisadores, pessoas que estão estudando tanto o modelo agrícola convencional quanto o potencial da agroecologia como resposta à crise ambiental atual. Referências mundiais como Miguel Altieri e Vandana Shiva estarão presentes no evento.
RELATORIA
Seminário Estadual de Construção do Projeto de Convivência com o Semiárido Potiguar

LOCAL: Salão de reuniões do Sindicato dos Trabalhadores(as) Rurais(APODI)

DATA: 05 e 06/05/2012 (terça e quarta-feira)

Inicialmente o presidente do STTR de Apodi faz suas considerações a serca da vinda dos presentes ao evento.
Em seguida Rodolpho faz abertura do evento solicitando a plenária a apresentação de todos e em seguida a apresentação da dos elementos em pauta.

Mesa redonda: Análise do momento conjuntura mundial, nacional e estadual.
Debatedores: MST, CPT, FETRAF, FETARN MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES e ASA POTIGUAR.

Durantes a exposição foram abordados alguns elementos importantes, destacando elementos a cerca de convivência com semiárido, suas dificuldades advindo de políticas que dão oportunidades a poucos. Dois modelos em desenvolvimento grandes projetos, grandes obras. Saída para trabalhadores está no próprio potencial de mobilização da sociedade civil para busca de politicas que garantam uma estabilidade pro homem do campo.

vivemos um processo de domesticação e isso é um herança histórica.

O agro negócio e agricultura familiar e camponesa. As terras mais agricultáveis do país estão no agronegócio. Se o campo planta pra cidade porque se dá mais valor as indústrias das grandes cidades? Devemos manter nossa resistência para não perdermos nossas conquistas

Foi citado que diante de toda dificuldade as mulheres sofrem mais ainda. O sofrimento das mulheres e suas lutas. Sofremos porque alguns se beneficiam as custas dos mais pobres. Fala-se sobre a construção de uma carta da marcha para que todos conheçam a luta das mulheres. Dificuldades da educação para quem mora no campo. Queremos escola no campo e para o campo. Foi encaminhada a carta da marcha das mulheres para ASA brasil.

Procópio destaca alguns pontos importantes da nossa luta:
·         O modo capitalista em que vivemos;
·         Fala sobre o grande mercado que o mundo se tornou onde tudo é mercadoria;
·         Devemos construir projetos que garantam nossa segurança;
·         Fala sobre a venda de terra para o grande capital;
·         O estado brasileiro discursa para pobre e governa para rico;
·         Precisamos ter clareza de nossas conquistas;
·         Abandono da agricultura familiar;
·         O abandono no campo pela juventude;
·         Falta vergonha na cara dos governos;
·         A indústria da seca aumenta a fome e a concentração de renda;
·         Os políticos do RN estão a serviço dos grandes empresários, donos de armazém;
·         O governo federal prefere as cisternas de plástico do que a de placas;
·         Nós dependemos de nossa união;
·         A classe trabalhadora precisa unificar sua luta;
·         Sem luta não há vitória;
·         A seca não é a causa da pobreza e sim modo com que o poder estatal atua.


Logo e seguida a plenária da início a uma sadia discursão a cerca dos pontos abordados:

·         O grande objetivo do governos é garantir fundos para política partidária;

·         Luta recuperação de rios;
·         Água destinada a empresas na chapada e não aos moradores;
·         Vamos deixar de reclamar e ir pra rua, só reunião não resolve as coisas;
·         Já sabíamos q o governo não daria atenção aos agricultores;
·         Vamos ocupar os espaços deles já que eles não vem até nós;
·         As grandes empresas vieram com grandes promessas;
·         A importância dos programas da ASA
·         Que se pautem os trabalhos das mulheres nas nossas lutas;
·         Fala sobre nossas lutas e que devemos pensar;
·         Central de comercialização;
·         Fala sobre os preços de produtos da CONAB;
·         Unificação das pautas;
·         O dilema ao apoio ao governo federal;
·         Ou nos organizamos ou vamos repetir lutas passadas;
·         Precisamos se unir em todos os sentidos;
·         Oq famos fazer?
·         Projetos do território parado;
·         O que é que será feito pelos movimentos para gente cobrar conjuntamente, estadual, municipal e federal.

Logo após a mesa comenta e discute alguns pontos expostos pela plenária:

·         Todas as falas direcionam para necessidade de nos unirmos;
·         Devemos respeitar nossos agricultores;
·         Já demos passos importantes, construímos nossa pauta que já está feita;
·         Precisamos trabalhar em cima de nossa pauta;
·         O credito inacessível para nossos agricultores camponeses;
·         Os programas devem atender os pequenos e não os grandes;
·         Para esse momento histórico a palavra é “organização”;
·         Relação com o governo deve ser aprofundada e indicar caminhos;
·         Definir ações e movimentos de articulação;
·         Tudo que temos já virou movimento e deve ganhar força;
·         Retaliações sofridas com o estado;
·         Devemos definir nossas atitudes e que instrumentos nós adotaremos?
·         Multiplicar nossos movimentos em todos os gêneros;
·         Lutar para q a agua tem perto da gente chegar até nós;
·         Mobilização mais local;
·         Discutir questões em cada município;
·         Parcela do seguro safra não esta sendo repassada;
·         Ampliar a pauta de forma unificada;
·         Devemos acumular forças pela justiça
·         Sujeito histórico é o homem do campo;
·         Elemento central é debater em cada município;
·         Deve-se definir cada elemento central em cada município;
·         Pautar lutas especificas em prol de uma luta maior;
·         É momento de criar uma proposta de discursão das eleições desse ano perante essa seca;


TARDE 1º TEMPO

Exposição sobre Trajetória, lutas, desafios e estratégias para enfrentar as falsas soluções do projeto do governo federal/Dnocs para chapada do Apodi e as nossas soluções. Debatedores CPT, STTR Apodi.

Junior discorre a respeito do projeto da chapada, expõe e debate.
·         Produção dos agricultores e agricultoras de Apodi;
·         Setores com falta de água a partir de um período do ano;
·         Fazer perímetro irrigado para as comunidades;
·         Fala das deficiências da transposição;
·         As terras e águas desse projeto estão reservado para os grandes proprietários;
·         Endividamentos dos pequenos produtores;
·         Instalação de cinco grandes empresas;
·         Saída das famílias de suas terras;
·         Inviável tanto a moradia quanto a produção dos assentados;
·         Temos que propor outra logica de desenvolvimento;
·         Arranjos produtivos;
·         Priorizar a agricultura familiar camponesa;
·         Fortalecer nossa luta para que esse projeto não seja executado;

Plenária:
·         Nos não somos contra q a agua vá pra chapada e sim que a agua vá para os grandes e não para os pequenos;
·         Deve-se expandir a luta contra o grande projeto no denocs

·         Edmundo pergunta: o denocs tem o projeto; nós temos uma proposta de alternativa de se contrapor ao denocs? Qual o sentimento da população de Apodi?

·          Seria interessante q todos nossos arranjos produtivos fossem colocados no papel. O problema é a falta de recursos.

·         Uma parceria com igrejas é de fundamental importância;

·         A poluição e uso excessivo de venenos prejudicará não só a zona rural mais também a urbana;
·         Fragilidades das políticas públicas;

Mesa:
Encaminhamentos:
·         Precisamos colocar o nosso projeto politico no papel.
·         Parceria com a igreja e fundamental;
·         Fazer uma movimento significativo na cúpula dos povos;
·         Um grande ato em Apodi articulado com as entidades a nível estadual e nacional inclusive com mensagem contra o projeto do denocs na chapada;
·         Construir um documento único da mobilização de: CONTAGE, FETRAF NACIONAL, CPT E A MARCHA DAS MULHERES E ASA devem sair com um documento único solicitando uma audiência com o governo federal;


TARDE 2º TEMPO
Análise sobre o projeto do governo do estado a cerca do RN sustentável:

A apresentação do projeto foi citado diversos pontos relevantes de convivência com esse nosso cenário, no entanto falta clareza em muitos pontos. Há muitas lacunas dentro do projeto.



2º DIA

Exposição de diversos elementos que são necessários para compor um projeto de convivência com semiárido potiguar.

CONSTRUÇÃO ESTRATÉGICA PARA O PROJETO DE CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO DA ASA POTIGUAR

Ø  Eixo 1 – Recursos Hídricos;
Ø  Eixo 2 – Acesso a Terra;
Ø  Eixo 3 – Meio Ambiente;
Ø  Eixo 4 – Produção e comercialização;
Ø  Eixo 5 – Políticas Públicas;

O que ainda está faltando?
·         Pressão sobre o poder público (mobilização e divulgação na imprensa);
·         Mobilização geral dos agricultores e agricultoras;
·         Faltam os instrumentos de fiscalização, a exemplo do controle social, funcionar;
·         Falta formação política para as famílias do campo;
·         Falta de poderes executivo e legislativo comprometidos com a classe de trabalhadores e trabalhadoras rurais;
·         Fazer uma agenda de rua para reinvidicar às ações para o campo;
·         Falta de compromisso dos políticos com os planos de governos, especialmente no tocante aos pontos relacionados ao campo;
·         Falta de unidade política e das pautas dos movimentos sociais do campo;









CHUVA DE IDÉIAS


  1. Fortalecer e dinamizar a agricultura familiar campesina;
  1. Trabalhar o maior número de tecnologias sociais que contemple as diversas formas de estoque de água;
  1. Reforçar a organização comunitária, garantindo a emancipação das famílias;
  1. Incluir a reforma agrária no plano de convivência com o semiárido;
  1. Instalação e manutenção das estruturas hídricas do estado;
  1. Disponibilidade de fontes energéticas para o processo de produção e social (custo e fontes);
  1. Assessoria técnica socioeconômica e ambiental de caráter público estatal ou não;
  1. Financiamento adequado à realidade do semiárido;
  1. Integração das bacias hidrográficas;
  1. Fortalecer as técnicas de estocagem de alimentos animal e humano;
  1. Política de regulação pelo estado da ração concentrada animal;
  1. Financiamento contextualizado pelos agentes de financiamento público;
  1. Sistema de informação e comunicação sobre políticas públicas junto às comunidades (agricultores e agricultoras);
  1. Manejo e identificação de espécies da caatinga para o uso na alimentação animal e humana;
  1. Política de segurança pública para a zona rural;
  1. Mapeamento dos programas sociais no combate a pobreza e intenso controle social pelas organizações dos trabalhadores e trabalhadoras e vincular as famílias a outros programas sociais (moradia e etc);
  1. Articular melhor as ações do PNAE e do PAA nos municípios em sintonia com as organizações dos agricultores e agricultoras, legislação adequada para o processamento dos produtos da agricultura familiar e comercialização, junto à prefeitura e estado (Que os governos apoiem diretamente essas legislações com o fortalecimento e concurso publico do IDIARN); Adequar melhor os produtos e preços da agricultura familiar para o PNAE;
  1. Disponibilizar as reservas hídricas acumuladas nos grandes reservatórios do estado para a produção de alimentos pela agricultura familiar, estabelecendo uma política especifica para esse fim, fazendo a ponte entre os programas de produção de alimentos e aquisição pelos mercados institucionais;
  1. Intensificar as ações do P1MC e P1 + 2 junto às três esferas de governo, especialmente dinamizar os quintais produtivos;
  1. Utilização das terras ao longo dos rios e açudes públicos para sistemas de irrigação da AF, utilizando técnicas adequada e eficiente no uso de água;
  1. Soberania e segurança alimentar e nutricional;
  1. Divulgação e fortalecimento das experiências de convivência com o semiárido e transformá-las em políticas públicas;
  1. Fortalecer as infraestruturas e condições técnicas (estrutura e organização social) para que os agricultores e agricultoras possam produzir e atender as necessidades fitossanitárias;
  1. Que as estruturas de estocagem e o processo de regulação por parte dos órgãos do governo sejam descentralizadas e estejam próximo ao agricultor;
  1. Aproximar os centros de pesquisa e universidade aos agricultores e agricultoras familiares e suas organizações;
  1. Estimular criação e bancos de sementes crioulas;
  1. Garantir e fortalecer a cultura produtiva e modo de vida local;
  1. Fortalecimento das cooperativas da AF e construção de fundos solidários;
  1. Estimular a sociedade, especialmente às escolas a educar as crianças e jovens no direito a água como um bem público e bem comum da natureza e contra qualquer tentativa de privatização;
  1. Incentivar a criação de leis municipais que garanta em qualquer fonte de água o uso das famílias como direito humano;
Princípios:
  • Reforma agrária adequada com terras de qualidade (agricultura familiar campesina);
  • Universalização da oferta de água para todos os usos, especialmente para o consumo humano, animal e produção para a soberania e segurança alimentar e nutricional;
  • Educação contextualizada (educação do campo);
  1. Garantir as creches na zina rural, fazendo com que as mulheres participem mais da vida produtiva da comunidade;
  1. Garantir educação no campo com ensino fundamental, médio e superior de qualidade. Só utilizar transporte escolar em situações comprovadas de que a escola não tem aluno suficiente para funcionar conforme a realidade e decisão tomada através das organizações das comunidades;
  1. Promover a coleta seletiva de materiais e incentivar a reciclagem via associações e cooperativas;
  1. Estimular e financiar projetos não reembolsáveis para reuso consciente de água na produção da agricultura familiar;
  1. Discutir um projeto de convivência com o semiárido com base na relação de gênero e geração;
  1. Ser contra os grandes projetos do agronegócio;
  1. Ter como base a agroecologia com fonte para retroalimentar os processos de relações sociais de produtivas;

OBS: incluir o documento da Marcha Mundial de Mulheres no plano de convivência com o semiárido;

Grupo de trabalho ampliado (Projeto integrado de desenvolvimento sustentável e projeto de convivência com o semiárido):

  1. Rodolpho Leonardo;
  2. Marcha Mundial das Mulheres – Claudia Lopes – 8849-4011 – Claudia@cf8.org.br;
  3. Alzira Carlos Fernandes – 9194-1099 – alziracfernandes@yahoo.com.br;
  4. Edmundo Sinedino;
  5. Marcírio Lemos;
  6. Marcos George;
  7. Hildemar Peixoto;
  8. Procópio Lucena;