domingo, 30 de setembro de 2018

NO NORDESTE

NO MARANHÃO, VENCE FLAVIO DINO, NO CEARÁ, SERÁ CAMILO NA REELEIÇÃO COM CID GOMES NO SENADO, PIAUI, WELLIGTON, NA BAHIA , RUI COSTA COM REELEIÇÃO. COM JACQUES NO SENADO.
NO RN  TEMOS FÁTIMA NA FRENTE. EM PERNAMBUCO O PAULO CÂMARA ESTÁ NA FRENTE.

QUEM APOIO

NESTAS CURRETELAS, A GENTE VÊ DE TUDO, COM ESTES PREFEITOS APOIANDO AS MAIS DIVERSAS FIGURAS QUE VOTAM CONTRA O POVO. VOU COLOCAR AQUI, OS DE SÃO TOMÉ.
 O PREFEITO ATUAL APOIA.
ROGERIO MARINHO, GUSTAVO CARVALHO, GERALDO MELO, GARIBALDI ,ROBSON E ALKCIMIM.
O EX- PREFEITO.
WALTER ALVES, HERMANO MORAIS, CARLOS EDUARDO, GARIBALDI
POLITICO QUE DISPUTOU O ULTIMO PLEITO.
BETO ROSADO E JOSÉ ADÉCIO.
E AÍ A PERGUNTA AOS ELEITORES DESTES PREFEITOS, SERÁ QUE VOCÊS MERECEM ESTAS REPRESENTAÇÕES QUE SEU PREFEITO, EX-PREFEITO E CANDIDATO DA ULTIMA ELEIÇÃO.
O STR E DEMAIS REPRESENTAÇÕES DO MUNICIPIO COMO ASSOCIAÇÕES E OS/AS PRÓPRIOS AGRICULTORES/AS VOTAREM NESTES CANALHAS QUE SÓ VOTAM CONTRA OS/AS TRABALHADORES/AS E  AGRICULTORES/AS.
 ATÉ QUANDO ELES VÃO CONTINUAR ENROLANDO O POVO, FAZENDO OS MESMOS DE MASSA DE MANOBRA.
ESTÁ NO HORA DE UM RESPOSTA A ESTES POLITICOS E SEUS REPRESENTANTES.

PARA O SENADO

A DISPUTA ACIRRADA COM O MILITAR EM PRIMEIRO E ZENAIDE EM SEGUNDO LUGAR, FICANDO  GARIBALDI E GERALDO MELO EM TERCEIRO, JÁ PENSOU NA QUEDA DOS MESMOS, SABENDO QUE JOSÉ AGRIPINO CORREU PARA CONCORRER A VAGA DE DEPUTADO FEDERAL, COM MEDO, DADO SEU ENVOLVIMENTO EM DIVERSOS ESCANDALOS, QUE VAI DA CONSTRUÇÃO DO ESTÁDIO A GÁS VEICULAR, MAS, MESMO ASSIM ELE CONTINUA ESCAPANDO, SABENDO QUE SERÁ ELEITO PARA DEPUTADO E FICARÁ SEGURO .

DAS ELEIÇÕES NO RN

A DISPUTA PARA O GOVERNO DO ESTADO DO RN, ESTÁ COM UMA CONFIGURAÇÃO DE DISPUTA NO SEGUNDO TURNO ENTE FATIMA BEZERRA E CARLOS EDUARDO, FICANDO O ATUAL GOVERNADOR, EM TERCEIRO LUGAR, NÃO DECOLANDO SUA CANDIDATURA, UMA RESPOSTA MUITA BOA PARA ESTE BILTRE QUE JUNTAMENTE COM SEU FILHO FORAM A FAVOR DA IMPEACHEMENT, QUANDO NA CAMPANHA RECEBEU UMA AJUDA IMPORTANTE PARA SUA ELEIÇÃO. O IDEAL ERA QUE OS DOIS PERDESSEM SEUS MANDATOS.

FALA DE UM FARABUTO

ESCUTO A PROPAGANDA DE UM CANALHA DA VELHA OLIGARQUIA DE MOSSORÓ, COM UMA NOVIDADE, RETIRANDO SUA LIGAÇÃO COM ESTA VELHA OLIGARQUIA DOS ROSADOS, E COM SEU NOME EM BETO, MUDA CANALHA DE NOME, SÓ NÃO MUDAS SUAS AÇÕES CONTRA TRABALHADORES/AS.

VELHO DISCURSO

NÃO ENTENDO ESTE VELHO DISCURSO DO MEDO DO COMUNISMO, DE BANDEIRA VERMELHA, SABENDO QUE O CAPITALISMO VENCEU EM TODOS OS CANTOS, NÃO EXISTE MAIS A ALBÂNIA FECHADA, NÃO ESTAMOS NOS ANOS 60, OS ESTADOS UNIDOS CONSEGUIRAM IMPERAR COM O SEU IMPERIALISMO.
NÃO EXISTE UM CHINA FECHADA, SOMENTE A COREIA RESISTE, NEM CUBA...

ATO EM NATAL

BASTANTE GENTE NO ATO REALIZADO EM NATAL # ELE  NÃO, DIVERSOS MOVMENTOS, FAVELAS, MST, MMM, PT, PSOL, EM TORNO DE 10 MIL PESSOAS SEGUNDO ESTIMATIVAS . MOSTRANDO A FORMA DAS MULHERES NESTE MOVIMENTO CONTRA  O FASCISMO.

SÓ UM FATO NOVO.


Só um fato novo tira vitória de Haddad

Stuckert

Bolsonaro se deu muito mal com seu golpe baixo de tentar intimidar os eleitores e até o TSE com sua ladainha fascista de que se não ganhar a eleição não vai aceitar o resultado porque não confia nas urnas eletrônicas. Tentou chamar as Forças Armadas para o seu lado, ninguém respondeu. Levou puxão de orelha até da Globo e dos principais jornais, em editoriais de repúdio às suas investidas contra a democracia.
Sua semana terminou pior do que começou. Seu Posto Ipiranga e seu vice urinaram fora do penico de novo. O primeiro jogou no ar a volta da CPMF, ignorando ou esquecendo que a campanha garante que não aumentará impostos. O segundo pregou o fim do 13º. E das férias como elas são. Talvez a proposta mais radical e anti-povo de toda a campanha.
Ontem, multidões de brasileiros saíram às ruas para dizer #elenão. Nunca se viu um protesto desse tamanho contra uma só pessoa. A pesquisa mais recente MDA/CNT, divulgada ontem confirma que ele parou de crescer, enquanto Haddad não para de subir. Está com 25% em empate técnico com ele, 28%. A rejeição de Bolsonaro foi a 55%.
Somente um fato novo muda essa tendência, avisam especialistas em pesquisas. A ser assim, Haddad continuando em alta e Bolsonaro parado na semana decisiva, o candidato de Lula chegará às vésperas do primeiro turno pela primeira vez à frente.
O segundo turno não será Haddad versus Bolsonaro; será o Brasil versus Bolsonaro.

PROPAGANDA DE SENADOR

ESCUTO A  PROPAGANDA DE GERALDO MELO, PEDINDO VOTO PARA ELE E GARIBALDI, LEMBRADO QUE OS DOIS ESTÃO EM PALANQUES DISTINTOS, ELE ESTÁ COM ROBSON E GARIBALDI COM CARLOS EDUARDO,MAS, PARA ELE O POVO É UM MERO DETALHE, FICAM BRINCANDO COM O ELEITORES/AS.
ESTÃO NO MESMO CESTO PARA VOTAR CONTRA TRABALHADORES/AS, SÓ A FAVOR DOS EMPRESÁRIOS. É IMPORTANTE DERROTAR OS DOIS, SÓ LEMBRANDO QUE QUEM ESTÁ EM PRIMEIRO LUGAR É UM MILITAR, É UMA PENA, FICAMOS EM UMA SINUCA DE BICO GRANDE.




A REFORMA DO CANALHA

MAIS UMA PÉROLA DA REFORMA DO CANALHA DO ROGÉRIO MARINHO, A FACILIDADE DA DEMISSÃO, SEM NECESSIDADE DE COMUNICAÇÃO AO SINDICATO DA CATEGORIA,SEM TEMPO PARA AJUIZAR UM RECURSO ANTES DO FATO CONSUMADO, COM A REFORMA OS SINDICATOS FICAM SABENDO DEPOIS E SÓ ASSIM ENTRAM COM AÇÃO.
O “passaralho” da Abril foi um dos primeiros e principais exemplos de empresas utilizando a reforma trabalhista para prejudicar os trabalhadores, na opinião de juristas ouvidos pelo Brasil de Fato. Na última terça-feira (25), o juiz Eduardo José Matiota, da 61ª Vara do Trabalho de São Paulo, anulou as demissões em massas realizadas pela Editora Abril desde dezembro de 2017. A decisão, tomada em uma Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo, pede a reintegração dos demitidos.
As novas regras da CLT entraram em vigor em novembro de 2017, mudando mais de 200 cláusulas, entre elas, o artigo 477-A, que diz que dispensas imotivadas individuais, plúrimas ou coletivas não precisam de “autorização prévia de entidade sindical ou de celebração de convenção coletiva ou acordo coletivo do trabalho para sua efetivação”. Segundo Raphael Maia, advogado do Sindicato dos Jornalistas que representou o caso, a empresa aguardou a vigência da Lei para realizar as demissões. Mais de 400 funcionários foram demitidos entre dezembro de 2017 e janeiro de 2018. Em agosto deste ano, mais 800 foram demitidos pela editora Abril.
“Antigamente, quando ocorria isso, a empresa tinha que nos comunicar e nós recorríamos com ação na justiça. Agora só entramos com a ação depois. A reforma trabalhista tem ainda um dispositivo que diz que a dispensa coletiva não precisa de autorização do sindicato. Essa é a forma que o Congresso arrumou de barrar qualquer tipo de impugnação judicial por parte do sindicato. Isso veio para liberar geral, em outras palavras, a lei diz que a empresa pode fazer o que quiser”, explicou Maia, completando que, com a nova legislação, “as dispensas em massa no Brasil estão muito mais facilitadas”.
No processo das demissões, a Abril se limitou a oferecer o pagamento das verbas rescisórias dos trabalhadores em 10 parcelas, o pagamento de um salário de indenização, um mês de plano de saúde com termo inicial depois de esgotado o aviso prévio bem como vale refeição por seis meses. Em outras palavras, a empresa está pedindo aos trabalhadores a concessão de direitos previstos por lei, e não o contrário. Na interpretação do juiz Matiota, o artigo 477-A da CLT não dispensa a negociação coletiva.
Segundo Patrícia Zaidan, ex-redatora chefe da Revista Claudia, que trabalhou na Abril por 19 anos, a editora arquitetou o que chama de “dispensa monstruosa” às vésperas de entrar em recuperação judicial, reorganização financeira com intermediação da Justiça para evitar a falência da empresa.
“Dez dias depois da demissão a Abril teria que pagar as verbas rescisórias, mas ela arquitetou de uma forma que neste mesmo dia ela entrou em recuperação judicial, se escudando na barra da saia da justiça para não honrar seus compromissos com os empregados”, afirmou.
De acordo com a juíza Noêmia Porto, vice-presidenta da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), a demissão em massa sem acordo coletivo, mesmo facilitada pela nova reforma trabalhista, ainda é inconstitucional no Brasil.
“A reforma trabalhista tentou por lei reformular o entendimento do tribunal, que é baseado na própria Constituição. Lá se diz que pode demitir em massa e isso não precisa da intervenção sindical. O problema é que a Lei 13.467, da reforma trabalhista, é uma lei inferior se comparada à Constituição e às normas internacionais que o país ratificou. De acordo com o STF, as normas internacionais estão acima das leis do país. Quando o juiz pega um caso como esse, mais de mil demitidos, atingindo indistintamente os trabalhadores, sem critério ou negociação coletiva prévia, o juiz afastou essa lei, de patamar inferior, e aplicou diretamente a Constituição do Brasil e as normas internacionais que o Brasil ratificou”, explicou.
A Anamatra avalia que grande parte dos dispositivos alterados pela nova CLT possuem “problemas estruturais graves”. “Quando falamos da demissão coletiva tem um aspecto que foge a questão jurídica que é o nível de insegurança social que as demissões que atingem um contingente muito grandes de trabalhadores podem gerar”, afirmou Porto.

Folha pede a Lewandowski que STF cumpra imediatamente decisão para entrevistar Lula.


Publicado em 30 setembro, 2018 7:07 pm

Ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF) (Carlos Moura/SCO/STF)
Da Folha
A Folha requereu neste domingo (30) ao ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), o imediato cumprimento da decisão tomada pelo magistrado na sexta-feira (28) autorizando a realização de entrevista com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba desde abril.


Ainda na sexta, o ministro Luiz Fux suspendeu a decisão de Lewandowski e proibiu que a jornalista Mônica Bergamo realizasse a entrevista. Fux ainda decidiu que, se a entrevista já tivesse sido realizada, sua divulgação estava censurada.
Na petição apresentada a Lewandowski, os advogados da Folha argumentam que a decisão de Fux —proferida no exercício da presidência do STF quando o presidente da corte, ministro Dias Toffoli, estava no regular exercício da função— configura “inaceitável e surpreendente ato de censura prévia que a Constituição proíbe”. “É manifestamente ilegal. Não pode prevalecer.”
O requerimento ainda destaca que não caberia pedido de suspensão da decisão de Lewandowski, conforme ajuizado pelo Partido Novo, pois a reclamação original apresentada pela Folha teve o mérito julgado monocraticamente pelo ministro. “Além da ilegitimidade, o partido político manejou medida processual incabível, que induziu o Supremo Tribunal Federal a erro, pois não há —e jamais houve— liminar a ser suspensa no presente feito.”

(…)

Eleições 2018

#EleNão: manifestações contra Bolsonaro reúnem milhares pelas capitais

por Redação — publicado 29/09/2018 18h22, última modificação 29/09/2018 20h15
Atos são desdobramento de um movimento criado por mulheres, impulsionado pelas redes sociais

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A candidata a vice presidência pelo PT, Manuela D'Ávila, e a candidata a deputada federal pelo PSOL, Sâmia Bomfim, marcaram presença em SP.
Em São Paulo, o evento marcado para começar às 15h no Largo da Batata, zona Oeste da cidade, contou mais de 150 mil manifestantes, segundo os organizadores. Em cima de um carro de som montado pela organização houve apresentações de saraus e shows. A cantora Tulipa Ruiz também participou.
Um manifesto foi lido no fim da tarde e o ato seguiu de forma pacífica pela Faria Lima às 18h, passando pela Rebouças e deve ser encerrado na Paulista com uma apresentação da cantora Maria Gadu, no Masp. Outras cidades também se organizaram para a data, no período da manhã e início da tarde como Campinas, Taubaté, Santos, Sorocaba, Jundiaí e outras.

Com presença mais tímida, manifestantes paulistanos a favor do candidato se reuniram por volta das 10 horas em frente ao Estádio do Pacaembu, também na Zona Oeste da cidade. O planejado eram saírem em carreata pela Zona Norte e chegarem até o Parque do Ibirapuera. Não foi divulgada uma estimativa dos participantes.

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Em São Paulo. manifestantes ocuparam as imediações do Largo da Batata
No Rio de Janeiro, os manifestantes contrários ao candidato se reuniram na Cinelândia, no centro, no início da tarde. Os organizadores falam em 200 mil participantes, um dos maiores atos que já aconteceu na cidade. Um show da percussionista LanLan deve encerrar a passeata na Praça XV. Os apoiadores do candidato, por sua vez, se encontraram na Avenida Atlântica, em Copacabana, zona sul da cidade.
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Em Minas Gerais, as manifestações contra Bolsonaro se concentraram na Praça da Sete, ponto central de Belo Horizonte. Em Salvador, a manifestação marcada para as 13h, no Campo Grande, contaria com a apresentação das cantoras Daniela Mercury e Maria Gadu, além da banda Didá e Thati.
No Distrito Federal, manifestantes se reuniram nas proximidades da Rodoviária do Plano Piloto, para uma caminhada até a região central da cidade. A PM estimou 7 mil pessoas. Em Florianópolis, a PM estimou 15 mil pessoas pelas ruas do centro na tarde deste sábado.

Os protestos aconteceram de maneira pacífica e também se espalharam em ao menos 63 cidades de 20 países, movimento que deve seguir no domingo 30: Cidade do Cabo (África do Sul), Berlim (Alemanha) e Londres (Reino Unido) são algumas delas.

"Nova classe média" do Lula bolsonou!

A "Classe C" que o Lula achava que tinha ido para a "B"...
publicado 29/09/2018
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De Mauro Paulino e Alessandro Janoni, na Fel-lha, ao analisar os resultados do Datafalha:

Bolsonaro é resiliente em classe que avançou com lulismo


(...) Análise de segmentação multivariada aplicada pelo Datafolha com base na renda familiar mensal, acesso a itens de conforto (critério Brasil de classificação econômica) e grau de escolaridade do entrevistado revela que Bolsonaro tem quatro pontos de vantagem sobre Haddad na classe média intermediária, a que mais cresceu nas gestões petistas —era 17% da população em 2001 e hoje corresponde a 36%.

Somando-se todos os níveis da classe média (69% do eleitorado), o capitão reformado abre 11 pontos de vantagem sobre o petista e 21 sobre Ciro Gomes.

Em 2014, em período equivalente, Dilma dividia o estrato com Marina Silva (ambas com percentuais próximos a 40%, contra 20% de Aécio Neves, do PSDB).

Nas classes mais ricas e escolarizadas, com posse de bens acima da média da população, o candidato do PSL lidera disparado, com 40% ou mais das intenções de voto, e abre até 31 pontos de diferença para os segundos colocados.

No extremo oposto, os excluídos (segmento com baixíssimas escolaridade, renda e classificação econômica) de onde saiu boa parte da “nova classe média”, Haddad lidera com o dobro das intenções de voto (29%) tanto de Bolsonaro quanto de Geraldo Alckmin (14%, cada um).

Há 16 anos, esse segmento era o que mais pesava no eleitorado, com 33% de participação entre os brasileiros. Hoje, responde por 24%.

A classe média intermediária, por seu peso quantitativo e pela bem definida clivagem econômica do voto, foi o fiel da balança pró-Dilma Rousseff (PT) no segundo turno de 2014. Foi também determinante na vitória do “antipolítico” João Doria (PSDB) em primeiro turno para prefeito de São Paulo em 2016.

Agora, resta saber como ela se comportará no país como um todo, caso o segundo turno fique de fato entre o antipetismo personificado em Bolsonaro e o lulismo de Haddad.

Por enquanto, apesar de cedo para gerar conclusões, na simulação que projeta os dois nomes para a fase seguinte da disputa, o estrato vem assegurando uma pequena liderança ao petista. Mas a opção definitiva dependerá dos códigos que a maioria dessa classe utilizará na decisão do seu voto —se os valores do segmento mais pobre, de onde grande parte deles saiu, ou os modelos “aspiracionais” de classes mais altas.

Damous: Fux bolsonarou!

Toffoli precisa revogar a bravata fascista!
publicado 29/09/2018
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Do Twitter do deputado federal Wadih Damous (PT-RJ):

                     Qual o crime do Moradia Fux ao impedir a entrevista do Lula?

por Conversa Afiada publicado 30/09/2018 10h41, última modificação 30/09/2018 17h48






Resultados parciais

Lula volta à TV pelas mãos do Judge Murrow

Fux ressuscitou a censura dos militares
publicado 30/09/2018
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O Conversa Afiada reproduz texto de José Augusto Ribeiro, jornalista e historiador:

Lula pode não voltar à TV com Florestan, mas volta com o Moro


Na sexta-feira 28 de setembro, véspera de um #Ele Não que ressoa no mundo inteiro, vivemos a reedição do domingo 8 de julho, quando o habeas corpus decretado em favor de Lula pelo desembargador Favretto, do TRF4, foi atropelado por sucessivas autoridades judiciárias e não-judiciárias, como o juiz Sérgio Moro e os desembargadores Gebran e Thompson Flores, do mesmo tribunal, a Procuradora Geral Raquel Dodge e o diretor da Polícia Federal, Rogério Galloro (este, é verdade, cumprindo ordens, como revelou em entrevista).

O que aconteceu na sexta-feira à noite foi um ministro do Supremo, Luís Fux, atropelar a liminar concedida de manhã por outro ministro, Ricardo Lewandowski, para que a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, pudesse entrevistar Lula na prisão. A decisão de Fux, com certeza, deve valer também para outra decisão de Lewandowski, de permitir que o jornalista Florestan Fernandes tenha acesso à prisão, com o equipamento necessário, e entreviste Lula para seu programa de TV.

Fux proibiu Lula de conceder qualquer entrevista – o que ainda não o impede de continuar mandando bilhetes e recados orais por seus advogados e visitantes – mas proibiu a publicação de qualquer entrevista que ele já tenha dado. Exatamente igual ao que vivíamos nos piores momentos da ditadura militar, quando o estafeta da censura chegava à redação do jornal e nos pedia para assinarmos o papel que nos proibia, por exemplo, publicar qualquer coisa sobre uma entrevista de D. Hélder Câmara ao Le Monde, de Paris.

Essa a má notícia. Agora, outra.

Lula pode não voltar à TV pelo programa do Florestan. Mas vai voltar e –imaginem – pelas mãos do Sérgio Moro!

Lula já tem em sua agenda novo encontro marcado com Moro, duas semanas depois do segundo turno da eleição presidencial: seu interrogatório no processo do sítio de Atibaia, que estava marcado para 11 de setembro e Moro, em agosto, adiou para 14 de novembro, a fim, como disse, de evitar “explorações eleitorais”.

Esse interrogatório tem de ser público e gravado em vídeo e possibilitará, caso não seja mesmo permitida a entrevista a Florestan, o primeiro aparecimento de Lula pela TV desde seu depoimento a 5 de junho ao juiz Marcelo Bretas, do Rio, num dos processos de Sergio Cabral.

É fácil imaginar o impacto do aparecimento de Lula na TV, não só depois da proibição decretada por Fux, mas ainda mais nas circunstâncias do processo de Atibaia.

Como Lula está preso em Curitiba e o caso de Atibaia corre também em Curitiba – embora Atibaia fique em São Paulo, tanto quanto o tríplex do Guarujá - o lugar natural desse interrogatório será a sala de audiências de Moro no prédio da Justiça Federal em Curitiba, a mesma onde Lula foi interrogado em maio de 2017 no processo do tríplex. Vai ser assim ou Lula será interrogado na própria Polícia Federal, por videoconferência?

Ainda que o seja - e a lei exige que atos processuais como o interrogatório sejam abertos ao público – o interrogatório de Lula vai apresentar outro problema, quando for suscitado um episódio que está nos autos desde 20 de junho deste ano. Nesse dia, Moro tomava por videoconferência, de São Paulo para Curitiba, o depoimento de Leotides Ferreira da Silva, testemunha de defesa de Fernando Bittar, um dos donos do sítio cuja propriedade tentam empurrar para Lula.

Perguntado pelo advogado Cristiano Zanin, Leotides contou que numa manhã de março de 2016 os homens de uma força tarefa desembarcada de um camburão da Policia Federal entraram de armas na mão em sua casa e levaram sua mulher, Rosilene da Luz Ferreira, e o filho de 8 anos do casal, para o sítio de Atibaia, onde ela trabalhava ou trabalhara como faxineira e foi interrogada sobre quem pagava seu salário e outras despesas do sítio. Rosilene, assustadíssima e com o filho agarrando-se a ela e chorando de medo, respondeu a todas as perguntas dizendo que quem pagava era sempre Fernando Bittar. O menino, acrescentou Leotides, estava desde então em tratamento psicoterápico, traumatizado por aquela exibição de violência.

Diante dos protestos de Zanin, Moro foi obrigado a determinar que o Ministério Público investigasse se tinha havido abusos de autoridade naquela condução coercitiva que poderia ser considerada um sequestro, porque nenhuma ordem escrita de autoridade judicial fora apresentada a Rosilene – ela foi simplesmente intimada, de viva voz, a prestar depoimento no sítio. Em resposta, o Ministério Público alegou que Rosilene fora levada no camburão por não dispor de condução própria.

Logo se verificaria que esse episódio aconteceu no dia 4 de março de 2016, como registrou o insuspeito site G1. A manhã de 4 de março de 2016 foi a mesma da condução coercitiva de Lula.

Na mesma hora em que Rosilene prestava depoimento no sítio de Atibaia, Lula era conduzido não para a Polícia Federal em São Bernardo do Campo, onde mora e o foram buscar, mas para uma repartição policial nas entranhas do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. De Congonhas, Lula poderia ser sigilosamente embarcado para Curitiba, com prisão preventiva decretada, caso Rosilene admitisse ter recebido algum dinheiro dele, mesmo que fosse o necessário para uma compra na padaria ou na farmácia.
Em tempo: sobre o Judge Murrow, leia a definição no imperdível ABC do C Af.