quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Eleição presidencial de 2018 pode ter "duelo de galãs" ou "replay de 2006"

Rodrigo Bertolotto
Do UOL, em São Paulo
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Como o ano que está terminando, 2018 é época de Copa do Mundo e de eleições presidenciais de novo. O torneio mundial está previsto para a Rússia, enquanto para a corrida pelo Planalto só há uma certeza: a presidente Dilma Rousseff está, por lei, fora da disputa.
UOL convocou seus blogueiros de política para especular sobre o cenário daqui a quatro anos. Fernando RodriguesJosias de Souza e Mário Magalhãesresponderam a questões sobre uma possível volta de Lula, as opções que o PT vislumbra, a disputa entre Aécio Neves e Geraldo Alckmin pela indicação tucana e a provável terceira corrida presidencial de Marina Silva.
Será que teremos um "replay de 2006", com Lula encarando Geraldo Alckmin? Ou será que haverá um "duelo de galãs", com o petista Fernando Haddad enfrentando o tucano Aécio Neves?
Os blogueiros do UOL  ainda falaram sobre a eterna pretensão de José Serra, agora senador, de chegar ao Palácio do Planalto. "Nos próximos quatro anos será travada uma batalha surda entre Geraldo Alckmin e Aécio Neves pela nomeação como o candidato tucano. Será um confronto intenso. Se não houver consenso no PSDB, Serra pode emplacar como candidato", analisa Mário Magalhães.
Já Fernando Rodrigues vê com pessimismo a reedição de disputas presidenciais de 2002 e 2006. "Lula voltar a enfrentar Serra ou Alckmin são duas possibilidades reais. Mas, sinceramente, depois de tudo o que aconteceu no país, com as pessoas pedindo por mudanças, se os partidos oferecerem os mesmos nomes de sempre, é a falência da política", afirma o comentarista.
Os três analistas apontam que Lula é a opção mais forte para 2018 do PT, partido que não conseguiu firmar opções eleitorais até agora. "Não acredito que nomes de Aloizio Mercadante e Jaques Wagner se viabilizem", opina Josias de Souza. "O pior cenário para os tucanos é enfrentar Lula", diz Mário Magalhães.
Os blogueiros do UOL não acreditam também que o nome do atual prefeito paulistano, Fernando Haddad, vai se firmar como presidenciável. "Mercadante está em vantagem em relação a Haddad", afirma Josias de Souza. "Acho pouco viável. Ele primeiro tem que fazer uma boa gestão, se reeleger e ainda sair no meio de seu segundo mandato. Hoje, eu descarto as chances dele", analisa Mário Magalhães.
Sobre Marina Silva, eles acreditam em uma terceira tentativa da ex-senadora, mas ela só teria chance se fizer uma campanha "mais profissional" e "com mais estrutura".
"Ao propor a nova política, Marina afasta os políticos e os partidos tradicionais. Ela acaba se auto-excluindo", diz Josias de Souza. "Ela desponta bem nas corridas, mas vai definhando porque falta infantaria para a campanha chegar na rua", completa.

Raio atinge árvore e mata 24 cabeças de gado no interior de SP

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Um raio atingiu uma árvore e matou 24 cabeças de gado em Paraguaçu Paulista (SP). O prejuízo foi de R$ 50 mil, pois a carne está imprópria para o consumo. A reportagem foi exibida no SBT Brasil. Visite o UOL Notícias

Em dezembro, 58% dos pedidos relacionados a árvores em SP estão pendentes
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Márcio Neves
Do UOL, em São Paulo
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  • Sérgio Castro/Estadão Conteúdo
Um levantamento feito pelo UOL no sistema de acompanhamento de serviços no site da Prefeitura de São Paulo mostra que 58% dos serviços solicitados para execução em árvores no mês de dezembro estão pendentes.
Do total de 6.298 solicitações feitas por moradores de serviços como poda, corte, transporte ou plantio, 3.682 ainda não foram atendidos, outros 2.503 pedidos foram executados e 113 estavam em processo de execução.

A Prefeitura de São Paulo informou que possui 55 equipes que trabalham exclusivamente na manutenção de árvores, mas disse que algumas delas para serem removidas ou podadas, necessitam do apoio de concessionárias e com isso alguns trabalhos acabam sendo atrasados por motivos de conciliação de agenda, como por exemplo, interrupção do fornecimento de energia elétrica.
O levantamento foi feito no site da Coordenadoria das Subprefeituras no sistema que integra um programa chamado "Zelando pela Cidade", que incorpora as ordens de serviços dadas às subprefeituras.
Qualquer cidadão pode realizar uma consulta e acompanhar a execução dos serviços no sistema. É possível acompanhar limpeza de bueiros, coleta de lixo, operação para tapar buracos e até varrição de ruas.

FOI TRAGÉDIA ANUNCIADA, DIZ MORADORA APÓS QUEDA DE ÁRVORE

274 árvores derrubadas

A forte chuva que atingiu a capital paulista na noite de domingo (28) causou a queda de pelo menos 274 árvores --um recorde, segundo a Defesa Civil da cidade. O estrago foi consequência das fortes rajadas de ventos que acompanharam o temporal.
A concessionária de energia de São Paulo, a AES Eletropaulo, divulgou nota informando que 128 árvores atingiram a sua rede de distribuição que, na maior parte da cidade, é aérea. Ainda segundo a empresa, mais de 3.000 raios atingiram a área de concessão naquela madrugada. As zonas sul e oeste da capital paulista, além do ABC, foram as mais afetadas. Ventos de até 96 km/h atingiram a região do aeroporto de Congonhas.

A LUTA CONTINUA

Há uma certa fragilidade no ar neste momento. 

As guerras se espalham, a política do medo aumenta, nosso planeta está sendo dizimado e as mudanças climáticas ameaçam a nossa sobrevivência. 

Ao mesmo tempo, o poder das mulheres aumenta, a democracia e a internet se popularizam e a pobreza global foi reduzida pela metade: as pessoas “comuns” nunca contaram com tanto poder para enfrentar os desafios que enfrentam e decidir o próprio destino. 

É como se a gente estivesse no limite entre nossos mais belos sonhos e os piores pesadelos que nos assombram, e temos a escolha entre reagirmos ou esmorecer. 

Será que a humanidade vai sobreviver? Pode depender, em parte, de nós. Já somos 40 milhões, a maior comunidade global de mobilização que já existiu. Em setembro passado, milhões de nós mudamos o jogo político quanto às mudanças climáticas. Foi mágico. Tão inspirador quanto os milhares de nós que nos oferecemos para arriscar a vida na linha de frente contra o ebola. E os milhões de nós que nos mobilizamos para proteger nossos oceanos e derrotar um megaprojeto da Monsanto. 

Políticos, jornalistas e pessoas em geral têm me dito a mesma coisa: estamos trazendo a esperança. E esperança é o fator decisivo. É com esperança que conseguimos superar desafios maiores

Só fazemos esse pedido uma vez por ano: portanto, se achar que é a coisa certa para você, faça uma doação para apoiar a Avaaz em 2015 e assim nos ajudar a realizar cada vez mais. A sua doação só será processada se nosso objetivo de conseguir 20 mil novos apoiadores for alcançado: 


Fazer uma doação agora permite que a Avaaz planeje suas despesas conscientemente e a longo prazo. Nossas despesas incluem a manutenção de nossa pequena porém maravilhosa equipe, do site, da tecnologia e da segurança de nossos sistemas (o que pode sair caro quando nossas campanhas são contra pessoas de caráter duvidoso!). Significa também que teremos condições de responder imediatamente a crises, na hora em que elas ocorrem, e assim embarcar em oportunidades sem demora. 

Se 20 mil de nós aceitarmos o compromisso, isso permitirá a nossa comunidade expandir o trabalho no ano que vem, ajudando a salvar vidas em situações de emergência humanitária, proteger o meio ambiente e os animais selvagens, apoiar a democracia e lutar contra a corrupção, impulsionar a paz e a redução da pobreza. 

Doar para a Avaaz tem um impacto duplo: além de trazer mudanças imediatas ao reforçar campanhas particulares, cada contribuição constrói a comunidade que continuará a lutar por mudança nas próximas décadas. É um investimento com resultados imediatos e a longo prazo para o futuro do nosso planeta e de nossas crianças. Clique aqui para contribuir: 

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Juntos, doamos milhões para a ajuda humanitária, desempenhamos um papel fundamental para impedir que Rupert Murdoch dominasse a imprensa internacional, vencemos dezenas de batalhas nacionais e globais contra as mudanças climáticas, derrotamos megaprojetos da Monsanto, garantimos a proteção de vastas áreas de nossos oceanos e florestas, asseguramos a proibição global da pesca de baleias e ajudamos a proteger elefantes e rinocerontes, apoiamos movimentos democráticos acontecendo de Burma ao Zimbábue, da Palestina à Rússia, derrubamos o ACTA e outros esforços para censurar a internet, nos opusemos à guerra injusta no Iraque e a violações de direitos humanos na Prisão de Guantánamo, e ficamos do lado de autores de denúncias como Edward Snowden e Bradley (Chelsea) Manning quando foi necessário. Em literalmente centenas de vitórias, nossa comunidade provou ser corajosa, eficaz e baseada em princípios ao buscar o mundo com o qual todos nós sonhamos.

Mas não é o bastante. Para enfrentar os desafios de nossos tempos, precisamos alcançar um outro nível e encarar face a face os governos e corporações que estão por trás dos problemas que enfrentamos. Para vencer as mudanças climáticas, precisamos bater de frente com empresas de petróleo, que gastam bilhões em lobby. Para vencer em direitos humanos, necessitamos pressionar governos abusivos, que ainda têm um poder enorme. O poder de 40 milhões de cidadãos comprometidos não pode ser freado, mas alcançar esse poder requer uma jornada de confiança, além de compromisso. Estou entusiasmado e esperançoso para dar o próximo passo nessa jornada com você: 

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Geralmente, organizações dedicadas à mudança social enfrentam um desafio para arrecadar fundos. Mas aceitar financiamentos de governos ou empresas privadas ameaçaria significativamente a nossa missão. Patrocínio de grandes doadores geralmente também têm condições e limitações. E estratégias de alta pressão – como telemarketing, doações pelo correio ou diretamente nas ruas – frequentemente custam quase o mesmo valor que arrecadam! É por isso que o modelo da Avaaz – com doações online da própria comunidade – é a melhor maneira para abastecer um motor da mudança social e uma parte considerável do papel da nossa comunidade. 

Se pudermos multiplicar o número de apoiadores que temos, a nossa comunidade – e o nosso impacto – alcançarão um nível absolutamente novo. Não vejo a hora. 

Você fazendo uma contribuição hoje ou não, saiba que eu e o restante da equipe estamos gratos por sua sabedoria, comprometimento e humanidade. Trabalhar para você é uma grande alegria! E, juntos, podemos de fato construir o mundo com o qual sonhamos, para valer. 

Com amor, esperança e gratidão, 

Ricken e toda a equipe da Avaaz 

PS: Caso esteja pensando no assunto, veja a seguir onze outros motivos para fazer uma doação para a Avaaz :) 

Primeiro motivo – O nosso trabalho funciona 

Com mais de 40 milhões de membros em todas as nações do mundo capazes de se mobilizar em poucos momentos em torno de necessidades e oportunidades prementes, a Avaaz funciona. Juntos, salvamos vidas no Haiti e em Mianmar, revertemos políticas estatais do Brasil ao Japão, e tivemos vitórias em tratados internacionais sobre temas que abrangem desde a proibição de bombas de fragmentação até a preservação de oceanos. Se Avaaz fosse um país, seria o 25º maior doador para o fundo de emergência do Ebola! O primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, disse o seguinte sobre a Avaaz: “Vocês são movidos pelo idealismo do mundo... Não subestimem o impacto que vocês exercem sobre as lideranças mundiais”; segundo a revista The Economist, a Avaaz está “pronta para soar um toque de despertar para as lideranças do mundo”. E para Al Gore, “a Avaaz é inspiradora e já fez uma diferença”. Nossa organização tem apenas oito anos de existência e cresce com rapidez. Quanto mais nossos membros se envolverem e fizerem doações, mais impacto teremos. 

BARRAGEM DE OITICICA

Nota Pública do Movimento em defesa dos Atingidos e Atingidas pela Construção da Barra de Oiticica.

O movimento dos atingidos e atingidas pela construção da barragem de oiticica afirma sua defesa pela construção da obra física e humana da barragem de oiticica. Entendemos que as oportunidades desta obra são inúmeras e diversificadas. Por isso somos a favor da construção da barragem, pela segurança hídrica e os benefícios sociais e econômicos que trará para região. Porém, somos contra qualquer injustiça e desrespeito aos direitos dos atingidos pela construção desta magnífica obra.
A quebra dos compromissos assumidos pelo governo do estado no período de 2013 e 2014 com os atingidos/as fragilizou fortemente as relações entre governo e o movimento. A desconfiança e a indignação tornaram-se agora mais forte quando o governo abdicou de suas responsabilidades e ignorou prazos e compromissos assumidos no TERMO DE COMPROMISSO assinado em 25 de julho de 2014, entre governo federal, governo do estado do RN, movimento em defesa dos atingidos/as, movimento sindical, movimento social e igrejas.
Diante do descaso e omissão dos agentes públicos do estado do RN, em relação aos direitos constitucionais dos atingidos com a obra da barragem, nesta segunda-feira, dia 29 de novembro de 2014, o movimento realizou uma plenária, na igreja de barra de Santana e tomou as seguintes deliberações:
1)Ocupação e paralisação pacifica das obra físicas da barragem por temo indeterminado pelo não cumprimento por parte governo do estado dos compromissos e prazos assumidos no TERMO DE COMPROMISSO assinado em 25 de julho de 2014.
2)Encaminhar ao novo governador do estado, o senhor Robson Farias, um documento com todas  as nossas reivindicações, pautadas no TERMO DE COMROMISSO já assinado e desconsiderado pelo governo atual do RN.
3) Agendar com o novo governador, a senadora Fátima Bezerra e demais parlamentares do RN, uma visita a barragem de oiticica e uma reunião na igreja da comunidade de barra de Santana para diante do documento já enviado ao governador conhecer seus compromissos e prazos para com o movimento dos atingidos/as com a obra da barragem.
4) Plenária do movimento após a reunião com governador para avaliar os compromissos e prazos apresentados e deliberar sobre os rumos e estratégias dos movimento.
5)Finalmente aguardamos com muita atenção o comportamento e a atitude do novo governador para esse processo diálogo e construção de instrumentos que verdadeiramente promova a justiça e valorize os direitos dos povos atingidos pela construção da barragem.
Seguiremos juntos nos mobilizando e lutando por JUSTIÇA E DIREITOS e continuaremos em ação permanente com nosso o lema: Barragem de Oiticica sim! Injustiças não! Direitos já! No Ponta Pé não Sairemos.

Jucurutu,  Barra de Santana, 29.12.2014.