terça-feira, 25 de julho de 2017

DO DESCASO

SOLICITAMOS (ASA POTIGUAR) UMA  REUNIÃO COM O SECRETÁRIO QUE GERENCIA O PROGRAMA RN SUSTENTAVEL PARA TRATAR DE ALGUNS ASSUNTOS QUE ENVOLVEM OS EDITAIS I, II E O EDITAL 04, QUE ESTÁ EM ANALISE E ATÉ O MOMENTO O DIGNISSIMO SECRETÁRIO NÃO ARRANJOU  DATA NA SUA AGENDA. É COMO SÃO TRATADAS AS QUESTÕES QUE ENVOLVEM AGRICULTORES/AS FAMILIARES, COM DESCASO. DIZEM: "SE FOSSEM POLITIQUEIROS ELE JÁ TERIA RECEBIDO". TEMOS QUE TOMAR ALGUMA ATITUDE CONTRA ESTE FANFARRÃO.

Relatórios mostram um país destruidor e genocida no campo e a floresta

por Felipe Milanez publicado 17/04/2017 14h31, última modificação 17/04/2017 10h27
Publicações da Pastoral da Terra e do Instituto Socioambiental revelam aumento da violência contra indígenas, quilombolas e trabalhadores do campo

Regina Santos / Norte Energia
Belo Monte
Obras de Belo Monte em 2013.
No "acampamento pedagógico da juventude Oziel Alves Pereira", organizado há 11 anos pelo MST na Curva do S, local do Massacre de Eldorado dos Carajás, de 1996, há uma apreensão no ar. E os dados da crescente violência confirmam o temor: estamos diante de uma sucessão de mortes, associadas com impunidade e o avanço do latifúndio.
Nesta segunda-feira 17, aniversário de 21 anos do massacre, dia internacional da luta pela terra, duas organizações que trabalham no campo e na floresta – a Comissão Pastoral da Terra (CPT) e o Instituto Socioambiental (ISA) – apresentam trabalhos de compilação de dados fundamentais para se conhecer a violenta conjuntura que o País atravessa.
Na 32ª edição de seu Caderno Conflitos no Campo, a CPT mostra que todas as formas de violência no campo aumentaram substancialmente no ano passado. Se em 2015 ocorreram 50 assassinatos, em 2016 foram 61. O número de pessoas ameaçadas de morte subiu de 144 para 200, ao mesmo tempo em que entrou em colapso o programa de proteção do governo federal.
Aumentaram em 25% as tentativas de assassinato (foram 74) e explodiu o número de agressões (de 187 para 571) e uma das maiores preocupações: a criminalização. Em 2015, 80 ativistas foram presos, número que chegou a 228 no ano passado. Com destaque para a criminalização, a invasão pela polícia civil de São Paulo da Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF) do MST, em Guararema (SP), no final do ano passado.
A Amazônia continua sendo a região mais violenta, concentrando 80% das mortes, sobretudo em Rondônia, no segundo ano do banho de sangue na região de Buritis. Para Leonardo Boff, há quatro razões: "O nosso passado colonial violento; o genocídio indígena; a escravidão, 'a mais nefasta de todas'; e a Lei de Terras que excluiu os pobres e afrodescendentes do acesso à terra, e os entregou 'ao arbítrio do grande latifúndio, submetidos a trabalhos sem garantias sociais'".
O foco da violência também atingiu em maior número indígenas e quilombolas, o que acende um sinal de alerta para as falas neofascistas de Bolsonaro e de outros deputados ruralistas. Na Bahia foram mortas duas lideranças quilombolas (Antonio Gonçalves e Alexsandro dos Santos Gomes), o indígena Luizão Tupinambá e o professor da UFBA, aliado da luta quilombola, Marcus Vinicius de Oliveira Silva. No Maranhão, foram quatro lideranças indígenas e duas lideranças quilombolas assassinadas.
No país do "crime de Mariana", no holocausto ecológico do Rio Doce, triplicaram nos últimos seis anos os conflitos pela água. Destaque para o brutal e covarde assassinato de Nilce de Souza Magalhães em janeiro do ano passado. "Nicinha" era liderança do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), em Rondônia, e lutava por direitos das populações atingidas pela usina Jirau, do Complexo Madeira.
Aonde a água é escassa, no sertão, a grande fronteira agrícola da soja, aumentaram 300% os conflitos no que colonizadores ruralistas separatistas chamam de Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).
Brasil Socioambiental em conflito
O ISA lança a 12ª edição do livro Povos Indígenas no Brasil destacando uma extraordinária entrevista com Ailton Krenak. O povo Krenak que foi "divorciado do corpo do rio", sofre com a falta de perspectiva de voltar a ter água para poder existir. "Quando a atividade de abrir a estrada de ferro Vitória-Minas se iniciou, foi o fim da vida livre dos Krenak no Rio Doce", relata Ailton.
O líder indígena aponta o descaso genocida da Vale-Samarco e, afirma, "não tem reparação": "O capital está assolando o planeta". Na capa desta edição do livro uma foto homenageia o líder indígena do Xingu Pirakumã Yawalapiti, falecido em 2015.
Um outro efeito brutal do avanço do capital sobre o planeta é apresentado nos dados precisos produzidos pelo ISA sobre os efeitos de Belo Monte, entre 2011 e 2016. Com o avanço da construção da usina, barrou-se o Xingu, as terras indígenas estão desprotegidas, ribeirinhos foram deslocados, a cidade de Altamira transformada em um caos, sem saneamento, com hospital fechado, aumento da violência...

Rio Doce
O Rio Doce devastado (Foto: Fred Loureiro / Secom ES)
Esse avanço que atinge populações e a natureza é ainda mais violento contra as mulheres, e nesse sentido, o Povos Indígenas do Brasil do ISA inova ao iniciar o volume com o pensamento de doze mulheres indígenas, recolhido por pesquisadoras e pela equipe do instituto.
Também têm destaque as reflexões produzidas por mulheres aliadas à luta dos povos indígenas, como Marta Azevedo, ex-presidente da Funai, que escreve recomendações para o próximo Censo de 2020 (as mudanças propostas pelo atual governo Temer visam excluir dados fundamentais para se compreender a população brasileira e as desigualdades); a linguista Bruna Franchetto, sobre as iniciativas indígenas de fortalecer as línguas; e a advogada indigenista Erika Yamada, sobre a necessidade da regulamentação do direito de consulta.
Todas elas, além de outras pesquisadoras e pesquisadores comprometidas e comprometidos, escrevem nessa edição. Coletivamente, a equipe de edição do ISA escreveu um texto fundamental em defesa dos direitos indígenas constitucionais, cujo ataque "aprofunda-se no governo Temer".
Nesses cinco anos de documentação do ISA, também se destaca o aumento da pressão e da exposição a riscos e a vulnerabilização dos povos indígenas que vivem em isolamento, um tema que tem sido abordado recorrentemente nessa coluna.
No último corte orçamentário da Funai, algumas Frentes de Proteção Etnoambiental foram colocadas em iminência de serem desativadas, o que acende o alerta do risco de genocídios iminente.
O indigenista da Funai Fabricio Amorim escreve dois artigos importantes sobre os processos de contatos e conflitos no Vale do Javari e os desafios da ação oficial de proteção aos povos indígenas isolados.
E Elias Bigio, ex-coordenador da área na Funai, alerta para a extrema vulnerabilidade dos indígenas de um povo que fala uma língua Tupi Kawahiwa, no Norte do Mato Grosso, e está em fuga permanente das ações genocidas de grileiros e madeireiros, apoiados por ruralistas, como o ex-deputado José Riva.
Bigio relaciona a forte campanha contra os índios na região ao risco da destruição dos vestígios da ocupação e até à morte dos indígenas – que significaria a execução completa do genocídio.
Cinema e luta na Amazônia
Na "Curva do S", no Pará, aconteceu esse ano o III FIA-Cinefront, festival internacional de filmes sobre ecologias e lutas sociais, uma ação de extensão da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), em parceria com movimentos sociais, e do qual sou curador. O diretor homenageado esse ano foi Jorge Bodanzky. Em Marabá, na aldeia Akrantikatejê, do povo Gavião, e na Curva do S, ele mostrou pela primeira vez na região alguns de seus trabalhos clássicos.
Iracema, uma transa amazônica, foi projetado oficialmente pela primeira vez, em Marabá, onde foi filmado 43 anos atrás, numa sessão apoteótica no Cine Marrocos, na Sexta-Feira Santa. No Sábado de Aleluia, no acampamento da juventude do MST na "Curva do S" da estrada PA 150, onde ocorreram sessões educativas, ele apresentou o documentário A Igreja dos Oprimidos.
Comentado pelo professor Airton Pereira e pela juventude presente, o filme trouxe a memória das décadas de violência na região. Na posse da chapa do sindicato dos trabalhadores rurais de Conceição do Araguaia em 1985, a sina da morte foi registrada numa imagem: Oneide segurava a foto de seu esposo morto, Raimundo Ferreira Lima (Gringo), assassinado em 1980, e no palco estavam imagens de João Canuto (assassinado em 1985),  Expedito Ribeiro (assassinado em 1991) e Felipinho, das ligas camponesas, assassinado poucos anos atrás...
"Esse filme era a minha infância", disse Maria Raimunda, liderança do MST no Pará. "E agora continuamos a viver essa angústia da morte e da violência".

Análise

A Petrobras e a “mão invisível” do agronegócio

por William Nozaki* — publicado 25/07/2017 11h08
Pedro Parente ordena o corte nos investimentos em biocombustíveis em proveito das multinacionais agrícolas, entre elas a Bunge, empresa que presidiu

Agência Petrobras
Pedro Parente
Parente: o pensamento está na Petrobras ou na Bunge?.

Como se sabe, a partir de 2008, a Petrobras decidiu criar uma subsidiária, a Petrobras Biocombustíveis (PBio), com o objetivo de diversificar a matriz energética brasileira por meio do desenvolvimento de tecnologias para a produção de combustíveis limpos, com foco, inclusive, na sustentabilidade ambiental, no apoio à agricultura familiar e no desenvolvimento econômico das regiões produtoras.
A PBio se consolidou como a principal produtora de biocombustíveis do País, com capacidade de produzir anualmente mais de 800 milhões de litros de biodiesel em usinas no Ceará (Quixada), Minas Gerais (Montes Claros) e Bahia (Candeias), além de ter estabelecido parcerias em unidades no Pará, no Paraná e no Rio Grande do Sul. Mais ainda, a subsidiária também estabeleceu sociedade em nove usinas de produção de etanol em Minas Gerais, São Paulo e Goiás, que juntas produzem cerca de 1,5 bilhão de litros por ano. A despeito de tais resultados, entretanto, a atual gestão da Petrobras em seu plano de desinvestimentos decidiu sair da área de biocombustíveis.
É bem verdade que a PBio teve resultados operacionais positivos em termos de oferta de produtos, mas colheu resultados financeiros problemáticos dadas as dificuldades de gestão da matéria-prima, da logística, além de dificuldades criadas pela política de preços. Não há indícios, porém, de que esses problemas perdurassem em relação ao etanol, por conta da nova política de preços da gasolina praticada pela Petrobras.
Independentemente disso, a Petrobras afirma em seu Relatório de Sustentabilidade que os investimentos em tecnologias de baixo carbono (eólica, biomassa, biocombustíveis etc.) são prioridade entre os seus projetos. Todavia, na prática, nota-se um encolhimento da PBio, iniciado com a retirada da participação nas plantas produtivas de etanol e seguido pela retirada nas plantas produtivas de biodiesel.
No segundo caso, a companhia alegou ter dificuldades de gestão com a cadeia de fornecedores da agricultura familiar. Mais mais ainda, o programa de quimificação do gás natural foi abortado pela atual direção sob a justificativa de ser inviável economicamente. Outro dado que reforça o abandono da Petrobras no setor é a redução de 62% dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) de biocombustíveis de primeira geração, de 9,7 milhões de reais em 2015 para 3,7 milhões em 2016.
No caso do etanol, uma parcela dos empresários do setor, pela União da Indústria de Cana de Acúcar (Unica), critica a atual direção da Petrobras por uma visão estreita das potencialidades do biocombustível e do etanol. Isso não impediu, entretanto, que a atual direção da estatal se desfizesse de sua participação no grupo sucroalcooleiro São Martinho, cujo principal ativo é justamente uma usina dedicada exclusivamente à produção de etanol em Goiás.
A pergunta a ser feita: Quais os interesses por trás da saída da Petrobras do segmento de biocombustíveis e de etanol? A questão ganha coloração mais intensa quando se considera o fato de que Pedro Parente, antes de ingressar na presidência da Petrobras, foi CEO de uma grande empresa do agrobusiness interessada justamente nesse segmento. Vejamos:         
A Bunge é uma empresa transnacional que atua tradicionalmente no setor de agronegócio e alimentos no Brasil, trata-se de uma das mais importantes companhias de produção, processamento, comercialização e exportação de grãos no País. Entre 2010 e 2014, Parente foi CEO da Bunge no Brasil. Sua atuação na empresa ficou marcada por uma característica que merece destaque: nesse intervalo intensificou-se a entrada da empresa no setor de usinas de cana de açúcar, com a aquisição da holding Moema Par, o que significou a incorporação de cinco usinas em São Paulo e Minas Gerais.
O mesmo Parente, favorável à entrada da Bunge no negócio de usinas de cana de açúcar, foi desfavorável à manutenção da Petrobras no setor de biocombustíveis e iniciou o processo de venda de participação em usinas sucroalcooleiras. Não haveria conflito de interesses (ou complementaridade de intenções) nesse tipo de decisão e operação?

Alcool
Abriremos mão de uma vantagem competitiva? (Foto: Agência Petrobras)
Um dos primeiros ativos a ser vendido pela Petrobras neste ano foi justamente sua participação no conjunto de sete usinas de açúcar e etanol da subsidiária Guarani S.A. As usinas estão localizadas em São Paulo, estado onde a Bunge adquiriu suas novas usinas, e foram vendidas para a francesa Tereos. A atual direção da Tereos definiu o Brasil como prioridade estratégica para os seus negócios e arrematou a produção de biocombustíveis da Petrobrás no início deste ano por 700 milhões de reais.
O irônico é que a Bunge norte-americana se define como uma empresa integrada, seu lema é atuar “do campo à mesa”, mas a Petrobras gerida por Parente busca, no entanto, desestruturar a empresa para que ela deixe de atuar “do poço ao posto” e se concentre estritamente nas atividades de exploração e produção de petróleo e gás. Noutras palavras: Parente defende uma Petrobras enxuta no Brasil para que outras empresas internacionais se integrem no mercado nacional.
A decisão da Petrobras segue na contramão das diretrizes estratégicas internacionais do setor que caminham para debater no médio e no longo prazo a autossuficiência e a diversificação energética das nações. A ideia de que a suposta mão invisível do mercado deve ser responsável por mitigar os problemas da Petrobras pode esconder interesses bastante visíveis do agrobusiness internacional.
* Professor de Ciência Política e Economia da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), integrante do Grupo de Estudos Estratégicos e Propostas da Federação Única dos Petroleiros (GEEP/FUP)

DO MST

MST - Movimento dos Trabalhadores Sem Terra
há 7 horas
1200 trabalhadores e trabalhadoras sem terra ocuparam, na manhã desta terça-feira, 25, a fazenda Lupus, que fica no município de Alto Paraíso, no noroeste do Estado do Paraná, a 70 KM de Umuarama.
A área é de propriedade do grupo Nutriara e tem aproximadamente 5 mil hectares. Ela já foi vistoriada no passado pelo Incra no Paraná e classificada como improdutiva e para isso deve ser destinada para fins de reforma agrária.
#AgroCorrupto #JornadaDeLuta

Reforma agrária

MST pressiona e ocupa fazendas de Blairo Maggi e Ricardo Teixeira

 por Redação — publicado 25/07/2017 11h29, última modificação 25/07/2017 11h59
Entidade pede a saída de Michel Temer e a convocação de eleições diretas. Propriedade do coronel João Baptista Lima, amigo do presidente, também foi ocupada
MST
Fazenda-Teixeira
MST afirma que 350 famílias ocuparam a fazenda Santa Rosa, atribuída a Ricardo Teixeira.
A ação atinge pessoas próximas ao presidente Michel Temer, como o coronel João Baptista Lima, e o ministro da Agricultura, Blairo Maggi. Os trabalhadores sem terra também ocuparam uma fazenda pertencente a Ricardo Teixeira, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), e a Base de Alcântara, no Maranhão.
"Os latifundiários que possuem estas áreas são acusados, no cumprimento de função pública, de atos de corrupção, como lavagem de dinheiro, favorecimento ilícito, estelionato e outros", justificou o MST, em nota oficial.
Um dos maiores movimentos ocorre na fazenda do coronel João Baptista Lima, em Duartina (SP). Lima, a quem o MST classifica como "laranja" de Temer. Lima coordenou todas as campanhas de Michel Temer ao Congresso desde 1986 e é investigado pela Polícia Federal em inquéritos envolvendo o presidente.
Segundo o movimento, ao menos 800 famílias ocupam a propriedade de cerca de 1900 hectares no interior de São Paulo. A assessoria de Michel Temer nega que ele possua propriedades rurais. Em maio de 2016, três dias antes de Temer assumir, o MST ocupou a mesma fazenda em Duartina para protestar contra o peemedebista.

"O MST também se posiciona pelo afastamento imediato de Michel Temer da Presidência, primeiro presidente na história acusado formalmente de corrupção pela Procuradoria-Geral da República (PGR), bem como a convocação de eleições diretas para a escolha do próximo a ocupar a cadeira tirada de Dilma", diz a entidade. 
Em Rondonópolis (MT), o MST ocupou a fazenda do ministro Blairo Maggi, figura historicamente ligada aos interesses do agronegócio e chamado de "Rei da Soja" pelos sem-terra.
"É nítida a relação das grandes empresas do agronegócio com os esquemas de propinas, compra de parlamentares, lavagens de dinheiro e até envolvimento com o tráfico de drogas", declarou o movimento, em alusão ao caso do avião com cocaína interceptado pela FAB em Jussara (GO) em 25 de junho. Inicialmente, a FAB declarou que o avião teria decolado de uma fazenda pertencente ao grupo Amaggi, do ministro da Agricultura, mas desmentiu a informação um dia depois.
Outras 300 famílias ocupam propriedade rural do ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira em Piraí (RJ). A ocupação da propriedade de Teixeira ocorre em meio à ordem de prisão decretada pela Justiça espanhola contra o cartola. Na sexta-feira 21, a Procuradoria-Geral da República recebeu três documentos a pedir a detenção do ex-presidente da CBF. Ele é acusado de ser o principal articulador de um esquema de desvio de dinheiro de jogos da Seleção Brasileira.
O MST também anunciou manifestações no Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Sergipe, Rio Grande do Norte e Piauí.
registrado em: MST Re

Entrevista

Molon: "Emendas não podem servir para um presidente escapar da Justiça"

por Dimalice Nunes — publicado 25/07/2017 00h30, última modificação 24/07/2017 16h43
Deputado da Rede critica a liberação de 1,9 bilhão de reais por Michel Temer às vésperas da votação de sua denúncia na CCJ da Câmara

Câmara dos Deputados
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"Houve uma explosão na liberação de emendas após a divulgação das denúncias contra o presidente", denuncia o deputado federal Alessandro Molon (Rede-RJ).
"Estamos vendo o poder executivo usar o dinheiro público para comprar apoio no Congresso e tentar impedir o avanço de um processo criminal... Um movimento explícito de distribuição de cargos e de dinheiro público em troca de votos para enterrar a denúncia... Não tenho dúvida de que o que ocorreu foi ilícito", afirma o deputado federal Alessandro Molon (Rede-RJ). Foi seu partido que levantou os dados das liberações de emendas e recorreu ao Ministério Público para que uma investigação formal aconteça.
Em entrevista à CartaCapital, o parlamentar falou também sobre o posicionamento da Rede nas próximas eleições presidenciais - que terá Marina Silva como candidata - e os próximos capítulos da denúncia contra Michel Temer na Câmara, que será votada no Plenário da Casa no dia 2 de agosto. "Nenhum dos dois lados tem votos suficientes para derrotar o outro ainda. Então vamos continuar mobilizando a sociedade". O deputado defendeu ainda que a oposição se posicione para que a votação só aconteça com um quórum elevado, o que garantiria que o maior número possível de parlamentares exponha seu voto.
CartaCapital: Como a Câmara dos Deputados, num cenário de crise econômica e num momento tão determinante para o País, em meio ao acatamento ou não da denúncia contra o presidente Michel Temer, deixa evidente esse jogo que assistimos com a liberação das emendas parlamentares?
Alessandro Molon: O que está acontecendo nesse momento no País e no Congresso Nacional, pela atuação do poder executivo, é o que de mais grave pode acontecer em uma democracia. Estamos vendo o poder executivo usar o dinheiro público para comprar apoio no Congresso e tentar impedir o avanço de um processo criminal. É gravíssimo o que está ocorrendo: o ritmo e o momento em que os recursos foram liberados, e a quantidade, deixa evidente que essa era a intenção. Afinal de contas, houve uma explosão na liberação de emendas após a divulgação das denúncias contra o presidente.
CC: A liberação de emendas em troca de apoio em votações não é um expediente novo. O que chamou a atenção foi justamente a velocidade e os montantes. Que leitura é possível fazer da relação institucional entre Executivo e Legislativo?
AM: Foi um movimento explícito de distribuição de cargos e de dinheiro público em troca de votos para enterrar a denúncia. Não houve um mínimo de pudor ou de vergonha nessa operação, que é uma afronta ao país. As emendas parlamentares não foram feitas para isso, foram criadas para que os parlamentares, conhecendo as necessidades de suas regiões, possam defender políticas públicas que atendam ao interesse público. E não ao interesse particular de um presidente que quer ficar fora do alcance da Justiça depois de ser flagrado cometendo crimes.
CC: E como a oposição pode se colocar nesse momento? Quais são os limites entre o moral e o legal nesse episódio da liberação das emendas, especialmente considerando os cortes de gastos e aumento de impostos para fechar as contas do governo?
AM: Eu não tenho dúvida que o que ocorreu foi ilícito. Por isso que eu e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) fomos ao Ministério Público representar ao procurador-geral da República pedindo que ele abrisse investigação para apurar a prática do presidente da República, que usou dinheiro público para contrariar o interesse público.
Nós deixamos claro na nossa denúncia a questão da crise econômica. Enquanto esses recursos estão sendo liberados fartamente, serviços públicos essenciais estão sendo interrompidos, como o socorro às vítimas de acidentes em estradas pela Polícia Rodoviária Federal. Serviços são paralisados enquanto as verbas públicas estão sendo distribuídas dessa forma.
CC: Num momento como esse, de polarização política e fragilidade da representatividade, como o senhor vê a questão da união da esquerda?
AM: Acho que temos que estar unidos na defesa do interesse público e na denúncia dos crimes que estão sendo praticados pelo Palácio do Planalto. Contra o interesse público, contra o que estabelece a Constituição, contra a saúde, a vida da população, que está sendo assassinada porque não há dinheiro para a segurança pública, porque está sem remédio e hospital, enquanto o dinheiro está sendo usado com essa liberalidade pelo presidente da República. Acho que é o momento de denunciarmos isso juntos e cobrarmos as investigações e as providências pelo interesse nacional.
CC: Agora pensando um pouco mais adiante: como a Rede se colocará nas eleições presidenciais de 2018?
AM: A nossa expectativa é apresentar uma proposta que seja capaz de superar essa grave crise e a enorme desigualdade que é uma triste marca do Brasil, nossa maior preocupação. Queremos apresentar um modelo eficiente para a economia, capaz de gerar empregos e distribuir renda.
CC: E Marina Silva é a candidata?
AM: Só não será candidata se não quiser.
CC: Na última eleição, Marina Silva apoiou o senador Aécio Neves (PSDB-MG) no segundo turno. Depois de todas as denúncias que vieram à tona contra ele, essa vinculação de imagem preocupa a Rede de alguma forma?
AM: Acreditamos que nossa história de luta, de todos nós, em defesa de um país mais igual, com oportunidades, sobretudo, para as pessoas que mais sofrem, fale mais que um episódio como esse. Acho que as pessoas irão olhar para a próxima eleição observando o programa que será apresentado e esse programa deve falar mais alto. Um programa que vai mostrar uma forma eficiente de superar a desigualdade, que é a grande preocupação do eleitorado.
CC: A Rede é vista como terceira via, que de certa forma se opõe ao que já foi feito por um governo mais popular e contra o que está sendo feito agora. Quais são efetivamente as propostas do partido, o que é possível fazer diferente?
AM: Primeiro a gente entende que é importante que o setor produtivo nacional tenha condições de produzir, de gerar emprego e renda, de se desenvolver. Não imaginamos que isso [geração de emprego e renda] possa se dar sem que o setor produtivo nacional tenha condições de cumprir o seu papel. Ou seja, nós não imaginamos que o estado sozinho é capaz de dar conta de tudo.
Por outro lado, entendemos que o setor produtivo por si só não é capaz de resolver todos os problemas do país. Porque muitas vezes ele, em vez de diminuir, agrava a desigualdade. Daí a importância de termos um Estado eficiente. Isso significa a capacidade de aproveitar o que a experiência recente brasileira produziu de avanços. Seja no que diz respeito à estabilidade da economia e combate à inflação, o que é muito importante, seja no que diz respeito à geração de oportunidades, emprego e renda. E os programas sociais capazes de enfrentar essa questão.
CC: Quais serão as prioridades do programa da Rede?
AM: Consideramos que muita coisa ainda não foi feita. Por exemplo, nos último tempos, o Brasil vem sendo marcado por uma espécie de capitalismo de compadrio. Empresas grandes e bem relacionadas acabam tendo facilidades e isso acaba colocando em risco um pilar da economia moderna, que é a concorrência. Em alguns momentos do Brasil isso foi desprezado, atropelado.
Nós [o partido] temos apostado num empreendedorismo de micro e pequenos empreendedores capazes de dinamizar a economia e gerar muitas oportunidades de emprego. A gente acha que isso também não foi devidamente feito nos últimos anos no Brasil.
A gente acha que os avanços nas políticas sociais ficou muito aquém do desejado. O Brasil conseguiu avançar bem em políticas focalizadas de superação da pobreza, como por exemplo o programa Bolsa Família, mas em políticas universais, em especial educação e saúde, o Brasil ficou devendo muito. E essa é uma área que vai merecer muita atenção.
A nossa visão é de aproveitar o que os governo anteriores produziram de melhor, sem negar isso. Ao contrário, reconhecendo e registrando com aplausos e homenageando essas conquistas, mas ao mesmo tempo reconhecendo as limitações delas. Não somos daqueles que negam o que foi feito de bom por quem não é do nosso partido. Ao contrário: a gente quer aproveitar, manter isso e ir além.
CC: Capitalismo de compadrio é um fenômeno global, mas que pode prejudicar mais economias fragilizadas como a do Brasil. É possível quebrar essa relação tão imbricada entre o público e o privado?
AM: Há mecanismos de compadrio estritamente nacionais. Políticas adotadas que, ao meu ver, foram equivocadas e acabaram gerando ineficiência. Eu me refiro, por exemplo, à política de campeões nacionais: a escolha de alguns vencedores que receberam recursos fartos. Será que essa foi uma medida acertada? Será que esse dinheiro não teria sido melhor empregado no desenvolvimento de startups, empresas em desenvolvimento, em vez de grandes campeões nacionais que foram beneficiados por esses recursos? Mas o nosso programa ainda está sendo discutido, debatido…
CC: O recesso parlamentar termina dia 1 de agosto e para o dia 2 está marcada a votação no plenário da Câmara para o acatamento da denúncia contra o presidente Michel Temer. Qual a expectativa?
AM: Ao meu ver, nenhum dos dois lados tem votos suficientes para derrotar o outro ainda. Então vamos continuar mobilizando a sociedade, pressionando o Congresso, a Câmara, para que os parlamentares se posicionem a favor da denúncia. Não vamos fazer o jogo do governo.
Por exemplo: nós não conseguimos até o momento ver como positiva essa sinalização de parte da oposição de dar quórum no dia 2 mesmo sem a certeza e que a sessão estará cheia. Nós vemos isso com preocupação. Não entendemos esse posicionamento, não estamos entendendo bem qual o sentido dessa posição.
Registrar presença para facilitar que o governo faça uma sessão com quórum baixo, permitindo que mais de 100 parlamentares da base do governo escondam seu apoio ao Temer e passem impunes? O que a oposição ganha com isso? Em que medida a luta dela para tirar Temer se fortalece?
Meu posicionamento é que a oposição esteja presente, mas não registre a presença em Plenário até que se alcance um quórum alto para que se faça o debate e se vote com a segurança de que os outros irão votar também. Para forçar que o maior número de parlamentares se posicione.
Por exemplo: se temos a favor da denúncia 200 votos, e outros 150 contra, acabou. E onde estão os 100 deputados que se esconderam? O povo não vai saber que eles estão com Temer, não vão pagar nenhum preço, e aí? 

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Deputado golpista ensina a tomar do presidente ladrão

É ou não é a República Federativa da Cloaca?
publicado 20/07/2017
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Costa faz cara de coitadinho e o ladrão não resiste (Divulgação/Solidariedade)

Do Globo:
O “toma lá, dá cá” da velha prática fisiológica de trocar cargos por votos está a todo vapor na tentativa de "salvar a pele" de Michel Temer para que ele permaneça na Presidência. Diante do risco de uma derrota na votação da denúncia por corrupção passiva no plenário da Câmara, o governo não mede esforços para converter dissidentes.
Isso ficou tão escancarado que tem sido comum ver deputados falando abertamente sobre as negociações com o presidente. Recebido por Temer seguidas vezes nas últimas semanas — o encontro mais recente foi na terça-feira —, o deputado Wladimir Costa (SD-PA) explica detalhadamente o funcionamento do sistema fisiológico. Fala, sem rodeios, sobre a “oportunidade” para apresentar demandas ao governo, num momento em que Temer precisa de votos.
— Somente alguns parlamentares hipócritas não vão assumir, mas é óbvio que, após a reunião com o presidente, a gente vem com aquela história: “Mas, presidente, eu gostaria de trazer demandas do estado, do município, do governo do estado”. A gente aproveita o barco e pede. Na realidade, não é o governo que está atrás disso, os parlamentares é que estão procurando, pedindo audiência, aproveitando a oportunidade. O Temer tem que ser assim. Aos amigos, as flores; aos inimigos, coroa de espinhos — sustenta.
(...) — Ele não propõe nada, ele pede apoio, mostra cópia da denúncia, diz que é inócua, mas não oferece nada. Vai que alguma pessoa queira gravá-lo novamente numa situação dessas. Ele diz que vai ver o que pode fazer. “O que for possível ajudar no seu estado, vamos fazer”. Ele vê quais são os ministérios, quem pode resolver. O presidente encaminha. Faço cara de coitadinho para ele — explica.
(...)

Zanin: Moro descumpre a lei mais uma vez

Sequestro de bens de Lula não tem justificativa!
publicado 20/07/2017
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O Conversa Afiada reproduz nota dos advogados do Presidente Lula:
Protocolamos hoje (20/07) no Tribunal Regional Federal da 4ª Região pedido (“mandado de segurança”) para que seja anulada, por manifesta ilegalidade, a decisão proferida pelo juízo da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba que determinou o sequestro e o arresto de bens e valores do ex-Presidente Luiz Inacio Lula da Silva.

Foram apontadas as seguintes ilegalidades: (i) ilegitimidade do Ministério Público Federal para pedir medida cautelar destinada a assegurar o pagamento de futuro e eventual “dano mínimo” em favor da Petrobras, que é sociedade de economia mista (pessoa jurídica de direito privado) e não se enquadra na hipótese prevista no art. 142, do Código de Processo Penal; (ii) impossibilidade de sequestro de bens que têm origem lícita e que foram adquiridos por Lula antes dos fatos afirmados pela acusação; (iii) inexistência de qualquer fato concreto que demonstre risco de dilapidação patrimonial e justifique a necessidade de medida cautelar patrimonial.

Pedimos a concessão de medida liminar, para suspender de imediato os efeitos da decisão de primeiro grau – para que haja a restituição disponibilidade dos bens e valores de Lula – e, ao final, para que seja reconhecida definitivamente a ilegalidade da decisão impugnada, com a consequente declaração da sua nulidade.

Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins
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Lula: não tenho o PiG, mas tenho o povo!

Foram me procurar na Suíça e encontraram o Aécio!
publicado 20/07/2017
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Ele conhece a alma do povo brasileiro (Crédito: Mídia Ninja)

O Conversa Afiada reproduz as principais declarações do Presidente Lula em ato realizado na noite desta quinta-feira, 20/VII, na Avenida Paulista, em São Paulo (SP):
- o problema deste país não é o Lula, é o Golpe
- não é o Lula, é o presidente que eles colocaram no lugar da Dilma sem disputar a eleição
- não é o Lula. O Lula é um ser humano como todos os outros
- temos que nos preocupar com o que está acontecendo com o nosso país
- eles se incomodam com a trabalhadora ter 30 dias de férias, o trabalhador se aposentar com 60 anos
- o trabalhador que muitas vezes começou a trabalhar na roça, no bar do pai, com 10 anos de idade
- eles têm que aprender que o trabalhador neste país não nasceu só pra trabalhar
- quer ter o direito de se aposentar, de viver uma vida decente e, quando estiver aposentado, não perder a sua dignidade
- esse país só será consertado por um governo com credibilidade, que seja respeitado, que pense no país não para meia dúzia de ricos, mas para o povo pobre
- eu provei que quando o pobre é incluído no tal do mercado de trabalho e no orçamento, não tem jeito... a Economia vai crescer!
- talvez seja por isso que alguns deles não me suportam
- nem sei se estarei vivo pra ser candidato
- talvez o que mate eles de ódio seja saber que a empregada doméstica tem o direito de ter salário decente e carteira assinada
- é saber que a empregada doméstica na segunda-feira vai trabalhar usando o mesmo perfume que a madame
- é saber que o pedreiro vai comprar um carro novo!
- que o trabalhador de salário mínimo pode ter aumento todo ano
- saber que os de baixo podem subir um degrau na escala social
- por que tanta raiva?
- eles não aceitam o filho do pedreiro sendo engenheiro, arquiteto, dentista, médico
- a elite nunca gostou que pobre tivesse direito de estudar
- O Peru em 1550 já tinha Universidade; a Bolivia, em 1640; a Argentina, em 1918, já tinha a primeira reforma universitária; o Brasil só teve a primeira universidade em 1920
- só porque vinha para o Brasil o Rei da Bélgica!
- para dar um título ao Rei da Bélgica!
- eles não admitem que o metalúrgico que só tem o primário seja o presidente que mais fez universidades na história do Brasil!
- fizemos, em 12 anos, cinco vezes mais escolas técnicas que eles fizeram em 100 anos
- não admitem que nós provamos que esse país tem jeito!
- esse país está sem autoridade, credibilidade
- o Poder Judiciário já não cumpre o seu papel de garantir a Constituição
- sabemos que o presidente não apita nada!
- a Câmara e o Senado estão desacreditados
- eles ficam preocupados porque não conseguem me derrotar na política. Por isso querem me derrotar com processo
- todo dia é um processo, um depoimento, um inquérito
- nenhum deles é mais honesto que eu!
- se o MP, a PF, o Moro tiver UMA prova de que o Lula recebeu 5 centavos, por favor, me desmoralizem!
- o que não podem é destruir esse país, acabar com a Petrobras, o Banco do Brasil, a Caixa, o BNDES, a Indústria Naval, acabar com milhões de empregos só pra prejudicar o Lula!
- aprendi a andar de cabeça erguida
- eu quero que eles provem alguma culpa minha
- eles já foram na Suíça procurar o Lula e encontraram o Aécio!
- foram na Finlândia procurar o Lula e acharam o Serra
- eu não roubava nem uma maçã, para não envergonhar a minha mãe!
- ser honesto a gente não aprende na escola e na universidade
- se eu não tive a coragem de envergonhar a minha mãe, não tenho coragem de envergonhar oito netos e uma bisneta
- esse país só tem um jeito: eleição direta!
- eleger um presidente que tenha a coragem de olhar na cara do povo
- que não tenha preconceito contra negro, contra mulher, contra índio, contra pobre, contra LGBT
- alguém que defenda a soberania nacional e não tenha complexo de vira-lata
- eu viajei ao mundo e as pessoas tinham orgulho do passaporte brasileiro
- diziam: antes de você, Lula, o Brasil era conhecido por Carnaval e Pelé; depois de você, por Carnaval, Pelé e pelo povo brasileiro!
- o Temer é menor que uma margem de erro
- se o Temer tivesse o mínimo de compromisso com o povo, renunciaria
- não precisa lutar por mim; lutem por vocês, pelos filhos, pelos netos, porque temos que lutar para garantir que esse país seja grande, respeitado, onde o povo levanta de manhã e tem acesso ao café, ao arroz, à janta
- não queremos que o pobre só possa andar de ônibus; ele tem que andar de avião!
- eles sabem que se um dia vocês me elegerem, a gente vai ter que desmontar a desgraceira que eles fizeram
- me parce que essa gente não conhece a alma do povo brasileiro e o sentimento do povo brasileiro
- eles têm que saber que se eu tiver saúde eu estarei na luta para que o povo trabalhador deste país conquiste outra vez a Democracia!
- mais de 500 matérias na imprensa contra o Lula, tudo contra o Lula; eu não tenho eles, mas eu tenho o povo trabalhador!
- a internet tem coisa ruim, mas tem coisa boa
- é o lugar em que a gente não precisa saber a notícia pela boca do Bonner

EXECUÇÃO DE PROJETO

HOJE FOI A VEZ DE SEGUIR ATÉ A COMUNIDADE DE COTOVELO/EXTREMA NO MUNICIPIO DE SÃO TOMÉ, COM O OBJETIVO DE REUNIÃO COM AS DUAS COMUNIDADES SOBRE A EXECUÇÃO DO PROJETO DE ABASTECIMENTO D´ÁGUA VIA ADUTORA MONSENHOR EXPEDITO.
 DEFINIÇÕES DE PERCURSOS E NOVAS INCLUSÕES DE MORADORES/AS E NECESSIDADES DE TIRADA DE PONTO DE ALGUMAS RESIDÊNCIAS PARA INCLUSÂO NO ORÇAMENTO, QUANDO DA TOMADA DE PREÇO.AMANHÃO  SERÁO   A VEZ DE CAMPO REDONDO E COM TOMADA DE PREÇO PARA REFORMA DE PRÉDIO NA COMUNIDADE DE OLHO D´ÁGUA DO TRAPIÁ. Á TARDE UMA IDA ATÉ JAÇANÃ PARA VERIFICAÇÃO DO TRABALHO DE PERFURAÇÃO DE POÇO E NOVOS ENCAMINHAMENTOS PARA IMPLANTAÇÃO DO PROJETO. UMA GRANDE MARATONA.

quarta-feira, 19 de julho de 2017

REUNIÕES

ESTAMOS EM TEMPOS DE REUNIÕES NAS COMUNIDADES SOBRE OS PROJETOS DO PROGRAMA GOVERNO CIDADÃO. HOJE ESTIVEMOS EM MODELO II(ABASTECIMENTO D´ÁGUA), COM DISCUSSÃO COM A COMUNIDADE SOBRE OS PONTOS PRINCIPAIS DO PROJETO. LINHA DE ADUÇÃO; MATERIAIS. CERCAMENTO, QUINTAIS PRODUTIVOS. EM RELAÇÃO AS VALAS, OBSERVAR A  PROFUNDIDADE MÍNIMA DE 6OCM, QUALIDADE DOS CANOS, RESPEITANDO A NOMENCLATURA DA COR E ESPESSURA DOS CANOS, CERCAMENTO DAS INSTALAÇÕES E POR FIM UMA CONVERSA SOBRE OS QUINTAIS PRODUTIVOS.
FINALIZADA ESTA REUNIÃO SEGUIMOS VIAGEM PARA ALMOÇO EM JOÃO CÂMARA(BAIXA VERDE) PÓS SEGUINDO VIAGEM PARA ANTONIO CONSELHEIRO, PERFURAÇÃO DE POÇO PARA ABASTECIMENTO DOS ANIMAIS, PLANTIOS E USO HUMANO, EM SEGUIDA DESTINO PUREZA, UMA RÁPIDA CONVERSA COM REPRESENTANTE DA ASSOCIAÇÃO DAS MULHERES, SSAADEQUAÇÃO DO PROJETO(REDUÇÃO DO MESMO PARA UMA COZINHA PARA TRABALHO DO GRUPO DE MULHERES QUE ESTÃO EM PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, FREQUENTANDO AS FEIRAS EM NATAL(SANTA CATARINA, RUA SÃO JOSÉ, ALECRIM). REALMENTE PARECE QUE VAMOS EM FRENTE, ISTO É  BOM.
AMANHÃ TEREMOS REUNIÃO NA COMUNIDADE DE COTOVELO/EXTREMA PARA ESCLARECIMENTOS SOBRE O PROJETO DE ABASTECIMENTO D´ÁGUA VIA CAERN.

AONDE CHEGAMOS

ASSISTIMOS NO NOTICIÁRIO QUE OS DESEMBARGADORES SE SENTIRAM IMPEDIDOS DE  JULGAREM RICARDO MOTA, OU SEJA A SUA GRANDE MAIORIA ESTÁ ENTRANHADO COM O JULGADO, É UMA VERDADEIRA QUADRILHA ENTRE PODERES, NUNCA ANTES O JUDICIÁRIO A CADA DIA MOSTRA COM MAIOR NITIDEZ A SUA CARA , DE PODER MAIS CORRUPTO DESTE PAÍS, POIS NÃO TEM VOTO DE NINGUÉM, SOMENTE A POLITICAGEM ENTRE  ELES. ONDE VAMOS PARAR?. NÃO SEI, PARA ONDE SEGUIR? NÃO SEI. ESTAMOS COMO DIZIA A MUSICA DE GILBERTO GIL: " SOU COMO RÊS DESGARRADA NESTA MULTIDÃO BOIADA CAMINHANDO A ERMO". COMO DIZIA AQUELE  JORNALISTA DA BOCA MOLE. "ISTO É UMA VERGONHA".

terça-feira, 18 de julho de 2017

Serra não se emenda: quer o Parlamentarismo

Ministro Gilmar quer contribuir...
publicado 18/07/2017
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Como se sabe, em sessenta anos de vida pública, o Careca da lista de alcunhas da Odebrecht, aqui chamado de o maior dos ladrões, em sessenta anos de vida pública NUNCA teve uma ideia original.
E alem de não ter ideia original repete as que não são dele.
Ele tem a mania do Parlamentarismo para, como sempre, mitigar a soberania popular...
(Ele também é a favor do voto distrital, pelo mesmíssimo motivo...)
Agora, ele volta ao remanso do Parlamentarismo, para 2022!
Quá, quá, quá!, quando já deverá estar na cadeia, numa cela comum, porque não tem título universitário com validade no Brasil...
(É o mesmo caso de um dos filhos do Roberto Marinho, capturado na delação do Palocci.)
Por duas vezes, o Brasil rejeitou o Parlamentarismo, em plebiscitos.
Mas, o Careca gosta de apanhar...
Desde que seja possível levantar dinheiro para fazer a campanha do parlamentarismo - e "levantar" dinheiro é uma especialidade da casa.

Na crise, parlamentarismo volta ao debate


O parlamentarismo voltou ao debate político como resposta à crise, ainda que a viabilidade de implementação desperte ceticismo inclusive entre entusiastas.

Na semana passada, o senador José Serra (PSDB-SP) conversou com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), sobre a instalação de uma nova comissão especial sobre sistema de governo.

Segundo Eunício, a comissão será instalada em agosto.

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, tratou do tema com o presidente Michel Temer há poucos dias e os dois ficaram de retomá-lo em breve.

"Tem de haver uma redução dessa multiplicidade de partidos para que o sistema se consolide. O nosso presidencialismo esgarçou-se demais", observou Gilmar.

"Dos quatro presidentes pós-1988, só dois terminaram os mandatos. Há algo de patológico. Eu quero contribuir para a discussão." (...)