quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

BA: trabalhadores tomam as ruas contra fechamento da FAFEN

Fim da fábrica de fertilizantes pode levar a milhares de demissões
publicado 30/01/2019
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Manifestação no Polo de Camaçari começou no início da manhã desta quarta-feira, 29/I (Crédito: Sindipetro-BA)
Do Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro-BA):

Ato contra fechamento da FAFEN Bahia reúne cerca de 2 mil trabalhadores no Polo de Camaçari


Cerca de 2 mil trabalhadores do Polo de Camaçari, na Bahia, realizaram na manhã desta quarta-feira (30) um ato em protesto contra o fechamento da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados da Bahia (FAFEN-BA), anunciado pela direção da Petrobrás para acontecer na quinta-feira (31). Ato semelhante foi realizado também, nessa manhã, na FAFEN Sergipe.
A mobilização teve inicio por volta das 6 horas da manhã, causando engarrafamento nas vias de acesso ao Polo de Camaçari. Os manifestantes se concentraram em frente a unidade de Insumos Básicos da Braskem, de onde saíram em passeata até a porta da FAFEN Bahia, realizando uma assembleia no local.
Devido à importância da FAFEN para a cadeia produtiva do Polo de Camaçari, muitos trabalhadores do núcleo industrial, aderiram ao movimento em defesa da fábrica. Participaram do ato, trabalhadores da Oxiteno, Acrinor, Proquigel, IPC, do Nordeste, PVC, Carbonor, IPC, White Martins, entre outras.
A mobilização foi organizada por diversos sindicatos que atuam no Polo de Camaçari e querem evitar o desemprego que virá em efeito cascata após o fechamento da fábrica de fertilizantes. “Muitos trabalhadores serão demitidos porque diversas empresas do Polo, que dependem dos insumos fabricados pela FAFEN, vão ter dificuldades de se manterem, podendo levar à desindustrialização desse complexo industrial”, alertou o presidente da CUT Bahia, Cedro Silva.

Além do Sindipetro Bahia, participaram da organização do ato os seguintes sindicatos: Sindiquímica, Sindborracha, Sinditticc, Siticcan, Sindcelpa Sintercoba, Sindlimp, Sindmetropolitano, Sispec e Rodoviários de Salvador.  O Sindae também marcou presença no movimento.
Os deputados estaduais Rosemberg Pinto (petroleiro aposentado da FAFEN), Joseildo Ramos, Bira Coroa e o deputado federal Nelson Pelegrino, além dos vereadores de Camaçari Marcelino e Jackson - todos do Partido dos Trabalhadores - compareceram à manifestação e anunciaram uma articulação política conjunta, junto ao governador Rui Costa e à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado, com o objetivo de conseguir uma reunião com o ministro da Casa Civil, do governo federal, Onyx Lorenzoni, para mostrar a importância da FAFEN para a economia da Bahia e que há viabilidade na continuidade do seu funcionamento.
Unidade e resistência
Na assembleia, realizada com os trabalhadores diretos e terceirizados da FAFEN, durante o ato, houve consenso de que a melhor resposta a ser dada nesse momento é  a unidade da categoria, que será externada através da resistência.
Nesse sentido, foi aprovada a instalação de um acampamento na porta da empresa, a partir dessa quinta-feira, 31. O diretor do Sindipetro Bahia, Radiovaldo Costa, explica que será uma espécie de vigília permanente. “A ação será coordenada pelo Sindipetro e o Sinditicc e vamos convocar também os trabalhadores que estão em férias e os aposentados para se juntarem a nós”, esclarece Radiovaldo, que já adianta que os trabalhadores não vão obedecer à ordem da direção da Petrobrás de parar a unidade, caso a estatal determine a hibernação imediata da planta.
Os diretores do Sindipetro e funcionários da FAFEN, Jailton Andrade e Valter Paixão, lembraram que não é a primeira vez que a fábrica de fertilizantes é ameaçada e que “da mesma forma como aconteceu no passado, temos, sim, possibilidade de reverter a decisão da Petrobrás, que além de anunciar o encerramento das atividades da fábrica para o dia 31/01, comunicou a intenção de colocar em prática um projeto de arrendamento da empresa. Não vamos esmorecer, essa luta vai continuar”, afirmaram.
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Desemprego em massa: 11,6%. Informalidade explode!

Foi pra isso que os canalhas deram o Golpe na Dilma!
publicado 31/01/2019
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O Conversa Afiada reproduz do site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE):

Desemprego cai para 11,6%, mas informalidade atinge nível recorde

A taxa de desocupação caiu para 11,6% no trimestre encerrado em novembro. A estimativa da PNAD Contínua, divulgada hoje pelo IBGE, é que houve aumento de 1,1 milhão de pessoas ocupadas frente ao trimestre fechado em agosto. No entanto, a maior parte dessas ocupações foram geradas no mercado de trabalho informal, onde houve aumento de 528 mil pessoas trabalhando por conta própria e cerca de 498 mil empregados do setor privado sem carteira de trabalho. Com isso, a informalidade atinge nível recorde na série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.
O aumento de empregados do setor privado sem carteira chegou a 4,5% nesse trimestre, totalizando 11,7 milhões de pessoas. Já o crescimento dos trabalhadores por conta própria foi de 2,3%, atingindo 23,8 milhões de pessoas. O trabalho doméstico com carteira assinada, por outro lado, caiu 4,4% no trimestre, com menos 81 mil pessoas empregadas.
Segundo Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, a informalidade vem acompanhada por uma série de fatores desfavoráveis como a falta de estabilidade, o rendimento baixo e a falta da segurança previdenciária:
“Desde o segundo trimestre de 2018, percebeu-se queda significativa da desocupação, o que seria uma notícia excelente não fosse o fato de ela vir acompanhada por informalidade. Ou seja, em termos de qualidade, há uma falha nesse processo de recuperação já que desde 2012, esse é o maior índice de informalidade medido pela PNAD Contínua”.

Entre as atividades que mais cresceram, no trimestre fechado em novembro, algumas são típicas da informalidade, como Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (mais 266 mil pessoas), Alojamento e alimentação (mais 163 mil pessoas) e Outros serviços (mais 202 mil pessoas).
Ainda que a taxa de desocupação tenha caído em relação ao mesmo trimestre de 2017, quando foi 12,0% e frente a 2016 (11,9%), ela ainda representa quase o dobro do patamar de 2014, antes da crise econômica, quando registrava 6,5%. Em números absolutos são 12,2 milhões de pessoas em busca de trabalho no país.
De acordo com Cimar, devido à ausência de postos de trabalho com carteira assinada, existe uma geração de trabalho voltado para a sobrevivência, como motorista de aplicativo, ambulantes e serviços de alimentação. No entanto, como essas pessoas não se sentem seguras, elas não investem na aquisição de bens e isso trava o mercado de trabalho em um círculo vicioso.
“É importante que o mercado de trabalho volte a gerar postos com carteira para retornar a um círculo virtuoso de geração de emprego e renda, conclui Cimar.
A pesquisa mostrou, também, que o contingente de desocupados somados aos subocupados por insuficiência de horas (7 milhões) e força de trabalho potencial (7,8 milhões) chega a 27 milhões de pessoas subutilizadas no trimestre, o que representa uma taxa composta de subutilização de força de trabalho de 23,9%. Já o total de pessoas desalentadas (não buscaram trabalho) foi estimado em aproximadamente 4,7 milhões no trimestre.

Cortar imposto não faz Economia crescer e os ricos engordam

Laura Carvalho expõe patranha de Trump (e do Guedes)
publicado 31/01/2019
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Da excelente Laura Carvalho, na Fel-lha:

Trumponomics

O custo estimado da paralisação, que foi interrompida na segunda-feira (28) pela aprovação de uma nova janela para acordo até 15 de fevereiro, já é de US$ 3 bilhões.
Enquanto isso, a recém-eleita congressista por Nova York Alexandria Ocasio-Cortez vem causando furor por sua proposta de elevar de cerca de 37% para 70% a alíquota marginal de imposto sobre rendas que ultrapassam US$ 10 milhões anuais para financiar um plano de redução de emissões de carbono no país —o chamado “Green New Deal”.
Embora pareça radical nos dias atuais, a alíquota máxima de imposto de renda foi, pasmem, de 70% nos EUA até 1981.
Esse percentual era aplicado somente à parcela dos rendimentos que superasse o limite máximo, como na proposta de Ocasio-Cortez.
A partir de 1981, o governo de Ronald Reagan deu início a uma redução drástica de impostos com base no chamado “trickle down economics”, que projetava um estímulo ao crescimento econômico e à criação de empregos mais do que suficiente para cobrir as perdas iniciais de receitas do governo.
Em 1989, a alíquota máxima era de 28%, gerando uma queda na arrecadação e um aumento da desigualdade.
Trinta anos depois, a decepção se repete.
Segundo uma pesquisa realizada pela National Association of Business Economics (NABE), o corte de impostos de US$ 1,5 trilhão aprovado por Trump em 2016 não alterou significativamente os investimentos privados: 84% das empresas entrevistadas declararam não ter mudado seus planos por causa da redução da alíquota de imposto de renda para a pessoa jurídica de 35% para 21% implementada em janeiro de 2018.
O fato é que o determinante principal dos investimentos das empresas segue sendo a expectativa de crescimento das vendas: empresários compram novas máquinas e equipamentos e/ou constroem novas plantas para serem capazes de produzir mais e, assim, atender a demanda futura.
As reduções de imposto poderiam até funcionar para roubar mercados alheios se não fossem concedidas em meio a uma guerra fiscal em que todos os países seguem a mesma estratégia.
O fracasso do plano de Trump, que contribuiu para deteriorar a situação das contas públicas americanas, não deveria ser surpresa para quem observou os resultados das desonerações concedidas no Brasil na última década.
Ainda assim, o presidente Jair Bolsonaro já afirmou em diversas ocasiões que a redução da carga tributária é uma das metas de seu governo.
No Fórum Econômico Mundial de Davos, o ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou a discutir com investidores a possibilidade de reduzir de 34% para 15% os impostos para empresas no Brasil.
Dadas as nossas dificuldades de estabilizar a dívida pública, uma redução desta magnitude parece demasiado drástica, mesmo se vier acompanhada da muito bem-vinda taxação dos dividendos —os lucros distribuídos pelas empresas a seus sócios e acionistas.
Aqui, como nos EUA, os defensores do Estado mínimo não necessariamente são mais refratários ao aumento da dívida pública.
É sempre bom lembrar o óbvio: gastar menos com serviços públicos e/ou benefícios sociais e arrecadar menos ainda com impostos também gera desequilíbrio fiscal.

Ministra do Supremo vai salvar a Vale

Ellen Gracie merece o Toffoli e o FHC
publicado 31/01/2019
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Os portentos do FHC: Ellen e o Ministrário (Divulgação/STF)

A ministra Ellen Gracie notabilizou-se no Supremo por uma decisão que salvou o ínclito banqueiro da cadeia.
Gracie decidiu que Dantas é Dantas, mas não é Dantas.
Depois, ela renunciou ao Supremo para se candidatar a uma Corte internacional e levou bomba.
Depois foi dar conselhos no Conselho do Eike Batista, na ilustre companhia do Pedro Malan.
Esse portento chegou ao Supremo pelas mãos generosas do Príncipe da Privataria, que também nomeou o Ministrário Gilmar Mendes.
Outros portentos!
Agora a missão de Ellen Gracie será um retumbante fracasso: tirar a Vale da lama:

A ex-ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Ellen Gracie será coordenadora do Comitê Independente de Assessoramento Extraordinário de Apuração da Vale. O grupo foi criado pela empresa para ajudar o conselho de administração a investigar internamente as causas e responsabilidades pelo rompimento da barragem em Brumadinho (MG).
O anúncio foi feito nesta quarta-feira (30). Graice foi primeira mulher a ocupar uma cadeira no STF e chegou a presidir o tribunal antes de se aposentar, em 2011. Ela foi escolhida após processo de seleção feito pela empresa de consultoria Korn Ferry, mas não há ainda detalhes de como será seu trabalho na apuração da tragédia.
A Vale também apresentou ao Ministério Público e aos órgãos ambientais o plano para tentar conter os rejeitos que vazaram da barragem —ações incluem diques e dragagem. A área impactada, que corresponde a dois parques do Ibirapuera, será dividida em três trechos.
O trecho 1, com 10 quilômetros de extensão, é o do entorno da barragem. Lá, serão construídos diques, para tentar reter os rejeitos grossos e pesados. O trecho 2, no rio Paraopeba, entre Brumadinho e a cidade de Juatuba, tem aproximadamente 30 quilômetros. É a região onde está concentrado o material fino (silte e argila), que será dragado e acondicionado para destinação em outro local, segundo a Vale.
O trecho 3, entre Juatuba e a Usina de Retiro Baixo, é o maior, com 170 quilômetros. É a parte que deve receber os sedimentos ultrafinos e, segundo a Vale, serão realizadas ações conforme o material presente no rio.
O incidente com a barragem da mineradora deixou até o momento 99 mortos e 252 desaparecidos.
TV Afiada

Porta dos Fundos mostra como bolsonários vão reagir a um assalto

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

DO FUTEBOL

OUTRO DIA PASSANDO PELA RUA MAXARANGUAPE, PAREI POR UM INSTANTE E FIQUEI A CONTEMPLAR O QUE EXISTE HOJE NO CRUZAMENTO COM A RODRIGUES ALVES, COM O QUE EXISTIA HÁ ALGUM TEMPO.
A SEDE DO AMERICA CONTEMPLAVA QUATRO RUAS: RODRIGUES ALVES, CAMPOS SALES, MAXARANGUAPE E CEARÁ-MIRIM.
O QUE TEMOS HOJE É UMA PEQUENA TIRA, OS ABUTRES COMERAM TUDO, VENDERAM TUDO, ENGOLIRAM TUDO, DEPENARAM O CLUBE, DIZEM QUE VAI TER UMA RENDA DE UM ESTACIONAMENTO.
ESTA MESMA HISTÓRIA OU PROXIMIDADE OCORREU COM O ABC, QUE VENDEU O QUE TINHA EM MORRO BRANCO E O QUE TINHA NA RUA POTENGI.
OS GRUPOS REVEZAM NESTES DOIS CLUBES DEPENANDO O QUE RESTA, E O FUTEBOL CADA VEZ PIOR.

O que fizeram com Lula foi crueldade

PT responsabiliza o Ministro Bolsomoro
publicado 30/01/2019
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O Conversa Afiada reproduz nota oficial da Comissão Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT):

Nota do Partido dos Trabalhadores: Crueldade contra Lula


A decisão do Supremo Tribunal Federal, reconhecendo o direito legal de Lula, chegou tarde demais para que ele acompanhasse o sepultamento do irmão mais velho. A decisão também impôs restrições ao encontro de Lula que inviabilizavam a possibilidade dele ver o irmao pela última vez e estar com seus entes queridos no momento. Uma dessas restrições era a de que o encontro ocorresse em uma unidade militar. Quando a decisão foi divulgada, Vavá já estava sendo sepultado. As condições do corpo não permitiam aguardar os rituais da burocracia.
A perseguição ao ex-presidente Lula não tem fim e neste episódio rebaixou-se ao nível da crueldade e da vingança. A Polícia Federal de Sérgio Moro negou autorização para Lula acompanhar o velório do irmão Genival (Vavá) Inácio da Silva, que faleceu de câncer na terça (29) e foi sepultado hoje às 13 h.
O artigo 120, parágrafo 1o., da Lei de Execução Penal garante a todo cidadão participar dos funerais de familiares: irmãos, pais e filhos. Esse direito legal e humanitário, que atende a todos os cidadãos, foi negado a Lula pelos mesmos perseguidores e carrascos que o condenaram e prenderam ilegalmente, para impedir que fosse eleito presidente da República.
A autorização para Lula participar do velório do irmão era um ato meramente administrativo, conforme a lei. O responsável pela garantia desse direito era o delegado Luciano Flores, atual superintendente da Polícia Federal no Paraná, onde Lula está cumprindo sua injusta e ilegal pena de prisão.
Ao receber petição da defesa de Lula para o comparecimento ao velório de Vavá, o delegado Flores alegou verbalmente que não tinha condições logísticas e materiais para transportar o ex-presidente até São Bernardo. No dia 4 de março de 2016, no entanto, o mesmo delegado Flores deslocou-se em avião da PF até São Bernardo, com uma grande equipe da Lava Jato, para submeter Lula a uma condução coercitiva ilegal no aeroporto de Congonhas.
O atual ministro da Justiça, Sergio Moro, que determinou a condução coercitiva em 2016, nada fez para que seu subordinado cumprisse a lei. Ambos são cúmplices, junto com os procuradores da Lava Jato, da farsa judicial que levou Lula à prisão, sem ter cometido crime algum, sem acusações plausíveis e sem provas.
Diante de mais esta agressão à lei e aos direitos de Lula, a defesa apelou sucessivamente à juíza responsável pela execução penal e ao desembargador de plantão no TRF-4. Ambos, com grande morosidade, reafirmaram sua notória parcialidade contra o ex-presidente Lula, submetendo-o a um regime de exceção por motivos claramente políticos.
Lula já foi perseguido, falsamente acusado, condenado sem provas, teve negado o direito de disputar as eleições, de dar entrevistas, receber visitas religiosas e até de nomear seus próprios advogados.
Negar-lhe, por ação, protelação ou omissão, o direito de compartilhar, com a família e os amigos, as despedidas ao irmão mais velho é um gesto mesquinho, além de ilegal, que reforça sua condição de preso político, vítima de odiosa armação jurídica.
Nem mesmo a ditadura foi tão cruel e mesquinha em relação a Lula, que saiu da prisão por um dia, em abril de 1980, para participar do sepultamento da mãe, dona Lindu. Na época, Lula e outros dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos foram presos por 31 dias com base na Lei de Segurança Nacional.
Não há justificativa “logística” nem “administrativa” para negarem esse direito a Lula, principalmente quando se considera que o Partido dos Trabalhadores se prontificou oficialmente a cobrir todas as despesas de transporte com o deslocamento do ex-presidente.
O povo brasileiro, a comunidade jurídica nacional e internacional, as forças democráticas exigem para Lula um julgamento justo, o que significa o início do restabelecimento das garantias do estado de direito no Brasil.
Toda solidariedade à família do companheiro Vavá, neste momento de dor. Toda solidariedade ao presidente Lula em mais esta violação aos seus direitos constitucionais e mais esta ofensa aos seus direitos humanos.
Comissão Executiva Nacional do PT

Vexame da decisão contra Lula se espalha pelo mundo

Só na Brasil...
publicado 30/01/2019
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TV Afiada

Toffoli deixa Lula ver o Vavá mas no céu!

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Folha e Globo se cansaram do esconde-esconde de Flávio

E aí, Moro? Não vem ao caso?
publicado 22/01/2019
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O Conversa Afiada reproduz editorial dos exemplares piguentos da Fel-lha e da Globo Overseas (empresa que tem sede na Holanda para lavar dinheiro e subornar agentes da FIFA com objetivo de ter a exclusividade para transmitir os jogos da seleção):

Esconde-esconde


Ganharam corpo nos últimos dias as suspeitas em torno da movimentação financeira do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e de Fabrício Queiroz, que era seu motorista até outubro passado.

O primeiro relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre as contas de Queiroz, que veio à tona em dezembro, apontou R$ 1,2 milhão em saques e depósitos incompatíveis com suas atividades conhecidas.

Na última sexta-feira (18), soube-se que o Coaf também tem razões para desconfiar de Flávio. Segundo o órgão, o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) recebeu R$ 96 mil em dinheiro em junho e julho de 2017. Foram 48 depósitos de R$ 2.000, em cinco dias, num caixa eletrônico.

No fim de semana, o jornal O Globo noticiou que o Coaf encontrou R$ 7 milhões nas contas de Queiroz, entre 2014 e 2016.

A maneira como Flávio e seu ex-assessor reagiram a essas revelações contribuiu pouco para esclarecer a origem dos recursos que movimentaram, mas serviu para aumentar a estranheza do caso.

Chamado pelo Ministério Público do Rio para depor, Queiroz faltou em duas ocasiões, citando a necessidade de tratar um câncer. Antes de se internar, concedeu breve entrevista em que deixou a maioria das perguntas sem resposta.

Flávio, por sua vez, recorreu ao Supremo Tribunal Federal para travar as investigações, no que foi atendido pelo ministro Luiz Fux.

Numa série de entrevistas a emissoras de televisão, Flávio atacou os promotores que o investigam e disse que as transações financeiras estão associadas a negócios com um apartamento no Rio, que ele comprou na planta e depois vendeu.

Flávio aceitou que o comprador pagasse uma parcela em dinheiro e diz ser esta a explicação para os intrigantes depósitos de 2017. Faltou esclarecer por que preferiu fazê-los picados se poderia ter depositado tudo de uma vez só no caixa do banco, ou buscado formas mais simples para receber os valores.

Também soou pouco convincente sua justificativa para a corrida ao STF, onde ganhará direito a foro especial depois que assumir o mandato de senador, em fevereiro.

Flávio diz ser alvo de perseguição, mas o tribunal já deixou claro que a prerrogativa dos congressistas se restringe a atos praticados no exercício do mandato. Parece evidente que seu objetivo no Supremo é apenas ganhar tempo.

É uma estratégia perigosa, que prolonga o desgaste e aumenta o embaraço para o governo de seu pai —por mais que o vice-presidente, Hamilton Mourão, diga que uma coisa nada tem a ver com a outra.

O melhor para o país seria que Flávio parasse de apostar na confusão e oferecesse explicações consistentes para a origem e as andanças dessa dinheirama.

Flávio Bolsonaro precisa esclarecer tudo com rapidez


À medida que o tempo foi passando, o chamado caso Queiroz, com muitos indícios de ser um golpe da “rachadinha”, típico do baixo clero parlamentar, cresceu e, como era previsto, atingiu o titular do escritório em que assessores cediam parte de seus salários, sendo o ex-policial militar o arrecadador do dinheiro.

E assim, o deputado estadual Flávio Bolsonaro, enquanto se preparava para trocar o escritório na Assembleia fluminense (Alerj) por um gabinete no Senado, foi surpreendido pela notícia, de “O Estado de S.Paulo”, de que Fabrício Queiroz, seu assessor, e vários outros de mais de 20 deputados da Alerj caíram na malha do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), por realizarem operações bancárias atípicas. Relatórios do Coaf fazem parte das investigações conduzidas pela Operação Furna da Onça, da PF e do Ministério Público estadual, sobre corrupção na Assembleia.

A história não parou de ganhar importância, a ponto de passar a ser real ameaça à imagem do governo do pai de Flávio, eleito pelo voto do cansaço com as traficâncias do PT e aliados e de esperança nas promessas de combate firme à corrupção feitas por Jair Bolsonaro. Inclusive de não pactuar com delitos cometidos em seu entorno.

Contra o presidente nada surgiu até agora. Mas o R$ 1,2 milhão que passou pela conta de Fabrício em dois anos transformou-se, conforme revelou O GLOBO, em R$ 7 milhões em três anos, o que deu nova dimensão ao assunto. E, na sexta, o “Jornal Nacional” revelou que o Coaf também detectou 48 depósitos em favor de Flávio Bolsonaro, de R$ 2 mil cada, R$ 96 mil ao todo. O fracionamento costuma ser manobra típica de tentativa de ocultação.

O senador diplomado deu entrevista à “RedeTV!”, divulgada no domingo, em que explicou que os depósitos pulverizados se deveram ao fato de que o caixa eletrônico no qual foram feitos, na própria Alerj, estabelece limite por operação. E que o dinheiro provém da venda de um apartamento, da qual recebeu R$ 100 mil em dinheiro. O ex-atleta Fábio Guerra confirmou ontem o negócio fechado com Flávio.

Faltam mais explicações. Por exemplo, sobre divergências de datas entre a escritura do imóvel e os depósitos na conta de Flávio detectados pelo Coaf. E por que eles foram feitos em 48 parcelas, quando seria mais fácil usar o caixa normal.

O senador justifica o tamanho das cifras que transitaram pela sua conta por ser empresário e devido ao tal negócio imobiliário. Ele garante que tem como afastar suspeitas sobre o fluxo de sua conta bancária. Deveria, então, depor logo ao MP. Também porque seu pedido para que se valha do foro especial de senador não deverá prosperar.

Flávio Bolsonaro deveria ser o primeiro a não querer que este caso se alongue e comece a desidratar politicamente o governo, às vésperas de negociações-chave no Congresso para viabilizar a reforma da Previdência.
Em tempo: esse Bessinha... Tá pedindo uma condução coercitiva. Lá isso é hora de se lembrar do "momento ternura" do Moro com Mineirinho na festa da QuantoÉ? - PHA

Veja e COAF: Flávio Bolsonaro não tem renda para tanta grana

E logo a Veja, que entende de detritos sólidos de maré baixa...
publicado 27/01/2019
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Reprodução

O Conversa Afiada reproduz do Blog do Esmael:

Azedou o arroz doce de Flávio Bolsonaro, diz revista Veja


O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) azedou o arroz doce do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). Segundo relatório do órgão, o filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) não tem renda compatível com a movimentação bancária entre 1º de agosto de 2017 e 31 de janeiro de 2018.

De acordo com a revista Veja, o senador eleito movimentou R$ 632 mil em seis meses. Foram R$ 337 mil em créditos e R$ 294 mil em débitos.

Para o Coaf, órgão vinculado ao Ministério da Justiça, valor movimentado no período é incompatível com a renda de Flávio Bolsonaro.

A revista Veja afirma que o salário mensal do filho mais velho do presidente era de R$ 27 mil na época do relatório do Coaf.

De ofício, a instituição bancária é obrigada a comunicar ao Conselho sempre que o cliente movimenta recursos superiores a sua capacidade financeira.

Portanto, garante o Coaf, a renda declarada por Flávio aparentemente não é compatível com a movimentação financeira registrada no período analisado.

A publicação da editora Abril chama de lambança do “Zero Um” — como é chamado pelo pai presidente da República.

Queiroz vai matar no peito o filho do Bolsonaro

Jardim: motorista exige que nada respingue na família
publicado 27/01/2019
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Do colonista globista na internet (Reprodução)

Do notório colonista Lauro Jardim, da Globo Overseas (empresa que tem sede na Holanda para lavar dinheiro e subornar agentes da FIFA com objetivo de ter a exclusividade para transmitir os jogos da seleção):
O ex-PM e assessor do senador eleito Fabricio Queiroz vai matar no peito todos os tiros que vem levando, assumindo a culpa de tudo (...)

Não foi à toa, portanto, que Flávio Bolsonaro na semana passada lançou um pepino na conta Queiroz.

Via nota oficial, escreveu: "A funcionária que aparece no relatório do Coaf foi contratada por indicação do ex-assessor Fabrício Queiroz".

O ex-braço-direito do filho do presidente da República impôs apenas uma condição para ir para o sacrifício: que sua mulher, sua filha e sua enteada se livrem de quaisquer encrencas. Nada pode respingar nelas.

Queiroz, o motorista, só quer depor ao MP por escrito

Ele quer fugir do constrangimento das fotografias, Moro...
publicado 29/01/2019
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De Thiago Prado, na Época:
A tragédia de Brumadinho (MG) ofuscou o noticiário envolvendo o senador eleito Flávio Bolsonaro, mas o caso Queiroz tem data marcada para voltar aos holofotes: na próxima sexta-feira, dia 1º, no retorno do recesso do Judiciário, o ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello deverá devolver para o Ministério Público do Rio de Janeiro a investigação sobre o ex-assessor de Flávio.
O inquérito voltará ao ponto em que parou no dia 17, quando o ministro Luiz Fux suspendeu as apurações a pedido da defesa do senador eleito. Até agora, o único ouvido pelo MP foi o policial militar Agostinho Moraes da Silva, que trabalhou no gabinete de Flávio e repassou recursos para Queiroz, segundo relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Queiroz faltou a dois depoimentos no MP no mês de dezembro, alegando problemas de saúde. Embora tenha feito, de fato, uma cirurgia para a retirada de um tumor no hospital Albert Einstein, em São Paulo, o ex-assessor de Flávio não deixou de dar entrevistas para a imprensa no período.
A primeira foi uma tragédia do ponto de vista da comunicação (e seu próprio entorno sabe disso). Ao SBT, com pinta de malandro carioca, Queiroz falou pérolas como "Sou um cara de negócios, faço dinheiro". Para a última edição da revista IstoÉ , disse, via WhatsApp: "Vou esclarecer tudo quando minha saúde permitir. Não tenho nada a ver com os milicianos do Rio e posso provar que não recebi R$ 7 milhões em três anos".
Ele se referia a duas situações novas reveladas nos últimos dias: O Globo revelou que Queiroz movimentou R$ 7 milhões nos últimos três anos; além disso, foi trazida à tona que Flávio nomeou em seu gabinete a mãe e a mulher do ex-capitão da PM do Rio, Adriano Magalhães da Nóbrega, acusado de chefiar um grupo de extermínio no estado. Segundo o próprio senador, foi o ex-assessor que fez as indicações.
Como não poderá mais fugir do depoimento do MP em fevereiro, a ideia da defesa de Queiroz é apresentar uma peça por escrito detalhando as justificativas de seu cliente. Provavelmente a mulher e as filhas de Queiroz adotarão a mesma estratégia. Para o MP, não há problemas em ouvi-los desta forma. O próprio procurador-geral de Justiça do Rio, Eduardo Gussem, já deixou claro em coletiva que não precisa do depoimento de um investigado para oferecer uma denúncia — o que importa é o "conjunto probatório".
Desta forma, Queiroz evitaria o incômodo de ser fotografado entrando para depor no MP. Evitaria o constrangimento de se enrolar ao responder perguntas (mais ou menos o que ocorreu no SBT). E focaria no principal — explicar o motivo de sua conta bancária receber repasses de pessoas que trabalhavam no gabinete de Flávio.
A história da venda e revenda de carros, aliás, não será usada por Queiroz nas explicações para o MP. Não colou. Aguardemos.
(...)