terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Alckmin solta o Boulos

E faz de SP uma praça de guerra!
publicado 17/01/2017
Boulos B1.jpg

O Conversa Afiada reproduz do G1 a notícia de que Guilherme Boulos, após permanecer indevidamente detido por quase 10 horas, foi liberado pela Polícia de Geraldo Alckmin:
O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, foi liberado da delegacia onde estava detido desde a manhã desta terça-feira (17), na Zona Leste de São Paulo, após assinar termo circunstanciado (medida usada para ocorrências de menor potencial ofensivo). Boulos foi detido por desobediência judicial (sic) e incitação à violência (sic) durante reintegração de posse de terreno ocupado em São Mateus. Outro integrante do MTST, José Ferreira Lima também foi levado ao 49º Distrito Policial.
Os moradores da comunidade Colonial disseram que foram notificados há uma semana por um oficial de Justiça e tentaram resistir com barricada na Rua André de Almeida. O terreno é de propriedade particular e cerca de 6 mil pessoas vivem há um ano e meio no local.
(...)
Antes, o C Af havia publicado:

Vídeos: SP é uma praça de guerra

O Conversa Afiada reproduz imagens impressionantes da Mídia Ninja e dos Jornalistas Livres sobre o que o Santo e o Prefeito Caviar fizeram numa desocupação de 700 famílias de sem-tetos no bairro (miserável) de São Mateus, na Zona Leste da cidade, um dos mais pobres e violentos.












Alckmin prende Boulos


Nota do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST):
Prisão absurda de Guilherme Boulos

O companheiro Guilherme Boulos, membro da coordenação nacional do MTST, que estava acompanhando a reintegração de posse da ocupação Colonial, visando garantir uma desfecho favorável para as mais de 3000 pessoas da ocupação, acaba de ser preso pela PM de São Paulo sob a acusação de desobediência civil.

Um verdadeiro absurdo, uma vez que Guilherme Boulos esteve o tempo todo procurando uma mediação para o conflito.

Neste momento, o companheiro Guilherme está detido no 49ª DP de São Mateus.

Não aceitaremos calados que além de massacrem o povo da ocupação Colonial, jogando-os nas ruas, ainda querem prender quem tentou o tempo todo e de forma pacífica ajuda-los.

Movimento dos Trabalhadores Sem Teto
Em tempo: o Conversa Afiada conversou por telefone com Felipe Vono, advogado do MTST.
Segundo Vono, o grupo prestava auxílio aos moradores da ocupação Colonial, em São Mateus, zona leste de São Paulo. O terreno foi ocupado por mais de 700 famílias há mais de um ano e meio. Hoje, às seis horas da manhã, a Polícia Militar de São Paulo posicionou a tropa de choque para cumprir a reintegração de posse e expulsar mais de três mil pessoas do local.
O MTST não é um dos participantes da ocupação Colonial. Mesmo assim, Guilherme Boulos, uma das lideranças do movimento, tentava realizar uma mediação, para promover ao menos uma saída sem violência. Juntos com Boulos, estavam também mais seis pessoas, entre advogados e a vereadora Juliana Cardoso (PT).
Entretanto, o capitão da tropa de choque decidiu deter Guilherme Boulos por desobediência, alegando que havia interrompido a operação.
Boulos foi levado ao 49o. DP em São Mateus, onde aguarda ser ouvido.
Por Carlos Melo.

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