quarta-feira, 4 de outubro de 2017

A delegada Erika Marena vai ser incriminada?

Terá sido ela quem induziu o Reitor ao suicídio?
publicado 03/10/2017
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"Democracia de luto em luta" e "Aqui mais uma vítima do estado de exceção e sua mídia": as faixas que marcaram o velório do Reitor Cancellier, na manhã desta terça, 3/out

Cercam a renomada delegada Érika Mialik Marena gravíssimas suspeitas.
Mas, são apenas suspeitas.
Ela tem direito à ampla defesa, a contratar advogado e só pode ser incriminada ou presa, depois de vencido o devido processo legal.
Isso aqui não é uma ditadura do Judiciário nem da Polícia!
Ou é?
Vamos supor que não seja (ainda!)
Assim sendo, cabe enumerar alguns pontos que justificariam submeter a delegada Marena a processo administrativo, Penal e Cível - segundo os princípios da Lei e inscritos na Constituição.
Quais seriam essas suspeitas?
‣ a delegada Marena teria mandado prender o Reitor sem ouvi-lo;

‣ a delegada Marena mandou prender o Reitor sem ouvi-lo porque SUSPEITOU que ele "fazia manobras para criar obstáculos às investigações". Como não provou essas suspeitas, a Juíza mandou soltá-lo;

‣ a delegada Marena acusou o Reitor de crime que teria cometido ANTES de ele assumir a Reitoria!

‣ a delegada Marena estaria baseada em "delações";
De onde viria a "metodologia" Marena de policiar?
Delegada de Polícia Federal (desde 2003); formada em Direito pela Universidade Federal do Paraná – UFPR (1998); pós-graduada em Direito e Processo Penal (2009) pela Academia Brasileira de Direito Constitucional – ABDCONST/Unibrasil; Procuradora do Banco Central do Brasil (2002/2003). Na Polícia Federal atuou nas seguintes áreas: Delegacia de Crimes Financeiros – DELEFIN em São Paulo/SP (2003 – 2004); Força-Tarefa CC5 em Curitiba/PR (2004/2007), sendo coordenadora entre 2005 e 2007; Grupo de Repressão a Crimes Financeiros – GRFIN em Curitiba/PR (2007 – 2011), sendo chefe entre 2010 e 2011; Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários – DELEFAZ em Curitiba/PR (2012); Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros – DELEFIN em Curitiba/PR (2013 – 2014), sendo chefe entre 2013 e 2015; Grupo de Trabalho da OPERAÇÃO LAVAJATO, vinculado à DRCOR/SR/DPF/PR – 2014 até a presente data; Professora da Disciplina de Crime Organizado/Lavagem de Dinheiro na Academia Nacional de Polícia em diversos cursos de formação profissional de delegados, agentes e escrivães da Polícia Federal.
Ou seja, a formação da delegada pode dever muito à Operação Banestado, onde trabalharam o Juiz Moro Imparcial (depois) de Curitiba e o Procurador Santos Lima.
É possivel que a formação profissional dela deva muito, também, à convivência com os dois, Moro e Lima, na Operação Lava Jato.
Aliás, atribui-se à delegada Marena ter dado o apelido "Lava Jato" à redentora Operação.
Diante disso, cabe a suspeita - mera suspeita - de que a prisão do Reitor tenha sido no "estilo" Lava Jato: ao amanhecer, com o fator surpresa, com a afiliada Globo Overseas junto, associada ao vexame e à humilhação a que o Reitor se refere em seu bilhete - ver TV Afiada "Bate Pronto #2 - o primeiro cadáver do lavajatismo".
A delegada deve ter o amplo direito de, na Justiça e na Corregedoria da PF, desmentir essas graves suspeitas.
Pior será se, como outro ilustre membro da Lava Jato, o delegado Moscardi, autor da desgraçada Operação Carne Fraca, ela tenha feito um mal à Justiça e à Democracia e a si própria nada venha a acontecer.
Como diz amigo navegante indignado:
O que está em questão são os métodos da delegada. Nem ao mais picareta dos seres pode ser reservado um tratamento arbitrário e torturante. E afinal, agora que ele morreu, o processo acabou.
Em tempo: a delegada Marena e o delegado Moscardi honram o ansioso blogueiro com natimortos processos judiciais.
PHA
A delegada Marena (C) mereceu ser interpretada pela global Flávia Alessandra (à E dela) no fracassado filme para endeusar o MoroA delegada Marena (C) mereceu ser interpretada pela global Flávia Alessandra (à E dela) no fracassado filme para endeusar o Moro

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