Dias de fumaça em Manaus: explodem os focos de fogo
por: outrasaúde
Os ataques à floresta amazônica continuam. Manaus, entre outras cidades, está com o céu coberto há pelo menos seis dias, quando as queimadas do sul do estado e em cidades do Pará emitiram fumaça em quantidade suficiente para chegar à capital. O INPE monitora os focos de calor na região e relata um incrível salto de julho para agosto: saiu-se de 361 para 5269 focos de calor no estado, que vive sua época seca, enquanto as queimadas batem recordes históricos. O Conselho Nacional da Amazônia, órgão criado pelo governo Bolsonaro para contentar as Forças Armadas e simular preocupação ambiental, mais uma vez não se pronuncia. Como ficou claro na fatídica reunião ministerial de 22 de abril de 2020, queimar a floresta é um projeto. Os militares que monopolizam o Conselho, que não inclui órgãos tradicionais de proteção socioambiental, não organizaram uma única ação de proteção da floresta e dos povos que nela vivem, cada vez mais assediados por agentes econômicos de todo tipo.
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