América Latina: avanços e retrocessos na descriminalização do aborto Qual o papel dos governos latinoamericanos, na luta pela descriminalização do aborto? Este foi o tema de Carla Vitória Barbosa, do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, em seu trabalho de mestrado. O estudo é importante porque abrange o período dos últimos 20 anos, quando houve intenso revezamento entre governos progressistas e conservadores na região. Em parte, as conclusões surpreendem, conforme afirmou a autora aoJornal da USP. “Em geral, presidentes de direita tiveram um papel ativo de perseguição dos direitos reprodutivos e proposição de leis restringindo o acesso ao aborto legal. Já os de esquerda, quando não estavam alinhados com a pauta, tiveram um papel mais de entrave, impedindo o avanço de projetos liberalizantes”. Na pesquisa, Carla relata avanços maiores em Chile e Argentina e, de forma geral, destaca a militância feminista na defesa de novos parâmetros de direitos reprodutivos e também proteção a mulheres que por algum motivo abortaram e ficaram expostas a estigmatizações. |
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