Termo utilizado para explicar a forma de exploração política da miséria no Sertão Nordestino que ganhou projeção nacional com base no jornalista Antônio Callado (Jornal Correio da Manhã), quando visitou a região em 1959 e constatou que as máquinas e equipamentos do DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas) eram utilizados diretamente pelos fazendeiros em suas terras, que as obras de emergência eram pré-financiadas por comerciantes que cobravam juros escorchante dos trabalhadores das frentes de trabalho, que os reservatórios de água construídos com recursos públicos eram cercados e controlados por grandes proprietários. Em síntese, a seca era um grande e próspero negócio para uma classe social sui generis: os “industriais da seca” (Silva, 2010: 169).
Nenhum comentário:
Postar um comentário