terça-feira, 4 de outubro de 2022

 

Pobreza

A evolução da pobreza no governo Bolsonaro registrou leve melhora no primeiro ano, leve piora no segundo e uma explosão no terceiro.

O presidente assumiu o Palácio do Planalto com 19,5% dos moradores de regiões metropolitanas em situação de pobreza (com renda diária de até 5,50 dólares em paridade do poder de compra) e 4,4% deles em pobreza extrema (com renda diária de até 1,90 dólar em paridade do poder de compra).

Depois dos dois primeiros anos de relativa estabilidade, em 2021 o percentual de pessoas em situação de pobreza nas regiões metropolitanas subiu para 23,7% (7,2 milhões de pessoas a mais do que em 2014). Já o percentual de pessoas em extrema pobreza chegou a 6,3%, ou 3,1 milhões a mais do que 2014 – dos quais 1,6 milhões entraram nessa faixa apenas em 2021.

Ribeiro afirma que os sinais de recuperação da renda do trabalho e a redução da inflação no segundo trimestre deste ano são positivos para a redução da desigualdade. A medição precisa do impacto na pobreza, no entanto, só poderá ser feita no ano seguinte, quando saem os dados da renda de todas as fontes, incluindo a de benefícios sociais. Ele ressalva que a recuperação da renda do trabalho verificada até o momento ainda a deixa em patamar inferior à do início da pandemia.

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