Método inovador de combate ao aedes aegypti chega a Niterói
Após obter sucesso na Baixada Fluminense, o Método Wolbachia é adotado pela cidade de Niterói. Trata-se de criar e infectar em laboratório o mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, chicungunha e zika, que registram altos índices de infecção no país há anos. Criado na Austrália, o método foi trazido ao Brasil e segue sendo desenvolvido na Fiocruz. No experimento da Baixada Fluminense, as citadas doenças tiveram diminuição de 70%, 60% e 40%, respectivamente. Milhares de insetos, contaminados em laboratório com a bactéria, são levados a pontos diversos e soltos no ar, cruzando-se com mosquitos não infectados e gerando uma progressiva diminuição de seu poder de contágio. “Os ‘Wolbitos’ só podem voar com o consentimento dos moradores do território”, explicou Luciano Moreira, líder da pesquisa deste método, em matéria da Agência Fiocruz.
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