segunda-feira, 10 de outubro de 2022

 

Mário Scheffer vê bancada da saúde em 2023

Em sua coluna no Estadão, o professor da Faculdade de Medicina da USP e pesquisador na área de Políticas e Sistemas de Saúde analisou os candidatos eleitos à Câmara e ao Senado, em especial aqueles com ligação com a Saúde. O contexto é importante, pois os parlamentares conseguiram grande poder com o orçamento secreto, que destina milhões a estados e municípios sem que haja o registro de quem empenhou a verba – o que abre espaço para mais corrupção. Um destaque importante de Scheffer é que a exposição durante a pandemia não foi fator decisivo para a eleição de políticos: Luiz Henrique Mandetta (União Brasil-MT), por exemplo, não foi reeleito – tampouco Nise Yamaguchi (Pros-SP), a médica negacionista que apoiou as decisões anticiência de Bolsonaro. Mas ajudou a dar destaque a outras figuras, como Ana Pimentel (PT-MG), Leo Prates (PDT-BA), Daniel Soranz (PSD-RJ) e Ismael Alexandrino (PSD-GO). Outras figuras importantes politicamente para a Saúde, como Carmen Zanotto (Cidadania-SC), que foi importante para a aprovação do piso salarial da enfermagem, também tiveram campanhas bem sucedidas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário