Mas a política também se faz nas ruas, lembra Lúcia Souto
“Estamos diante de uma guerra. Uma guerra contra a extrema direita global, que conta com um financiamento bárbaro nesta campanha, uma coisa realmente gigantesca”, lembra Lúcia Souto, presidente do Cebes, em entrevista ao Outra Saúde. Mas o resultado das urnas não pode ser motivo para esmorecimento. “No primeiro momento temos esse impacto da vitória da direita, que se elegeu às custas do centro-direita, que desapareceu praticamente. A correlação não é uma novidade. Na constituinte de 1988 a grande maioria era o que hoje denominamos de centrão. E se aprovou uma constituição extremamente democrática e popular, conhecida como a Constituição Cidadã, com um parlamento que nem de longe poderia ser tido como progressista”. Ela atesta a combatividade atual do movimento da reforma sanitária, representado hoje pela Frente pela Vida: “Hoje ela agrega inúmeras entidades da sociedade civil, trabalhadores, enfim. Uma ampla articulação que veio pra ficar, um movimento social de trabalho por consensos”.
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