4- A DÍVIDA DEIXOU DE SER UM PROBLEMA APÓS O PAGAMENTO AO FMI?
MENTIRA. Em 2005, durante o Governo Lula, foi amplamente propagandeado
o resgate antecipado ao FMI, no valor de US$ 15,5 bilhões. Ao contrário do que
se ensejou fazer crer, tal pagamento não significou a extinção do
endividamento externo, que alcançou US$ 485 bilhões em dezembro/2013. O
pagamento de US$ 15,5 bilhões ao FMI em 2005 foi feito mediante a emissão
de novas dívidas interna e externa com juros muito superiores aos juros que
vinham sendo pagos ao FMI, ou seja, NÃO PAGAMOS A DÍVIDA, ela
simplesmente mudou de mãos e em condições mais onerosas. O pagamento
antecipado ao FMI significou, na prática, a troca de dívida sobre a qual incidia
uma taxa de juros anual de 4% por nova dívida interna, que na época
remunerava à taxa de juros de 19,3% ao ano, bem como de emissão acelerada
de dívida externa, cuja taxa de juros estava, à época, no patamar de 8%.
Além do mais, o Brasil continua praticando as políticas recomendadas pelo
FMI, tais como o “superávit primário” (ou seja, o corte de gastos sociais para o
pagamento da dívida), as reformas da Previdência, as privatizações, dentre
outras.
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