domingo, 7 de abril de 2013

EM CLIMA ELEITORAL NO RIO, CAMPOS FALA EM DEIXAR "2014 PARA 2014"

Em clima eleitoral no Rio, Campos fala em deixar '2014 para 2014'
DENISE LUNA
DO RIO
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), foi recebido ontem no Rio em clima de campanha por mais de uma centena de militantes do partido, entre eles figuras ilustres como os ex-ministros Roberto Amaral e José Gomes Temporão e a ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina.
Foi a segunda aparição do pernambucano, cotado como presidenciável, no Sudeste em dois dias. Anteontem, ele foi recebido em evento de prefeitos paulistas em Santos (SP) por militantes com bandeiras e camisas que exaltavam o "novo". Faixas o saudavam como "futuro presidente".
Eduardo Braga - 19.mar.2013/Divulgação/SEI
Eduardo Campos, governador de Pernambuco, durante lançamento de revista sobre gestão pública
Eduardo Campos, governador de Pernambuco, durante lançamento de revista sobre gestão pública

Em pleno sábado de sol e calor no Rio, Campos apareceu de terno, mas sem gravata, distribuindo sorrisos na PUC, universidade na zona sul, onde abriu seminário do PSB sobre políticas sociais ao som do coro "um passo à frente, Eduardo presidente".
O partido, do qual ele é presidente, pretende percorrer algumas capitais do país para discutir questões sociais e econômicas brasileiras.
Embora o PSB hoje integre a base do governo federal, Campos tem feito várias críticas à gestão da presidente Dilma Rousseff, sobretudo na área econômica, desde que seu nome surgiu com mais força para disputar o Planalto em 2014.
Ontem, ele afirmou que a crise econômica mundial "chegou mais perto do Brasil do que se poderia imaginar".
"Estamos vivendo a crise do capitalismo mundial, temos que aproveitar 2013 para refletir", disse Campos.
Apesar do forte tom eleitoral em suas falas recentes e do clima de candidatura na militância do PSB, ele disse em seu discurso que é preciso "pensar o Brasil além do eleitoral" e, depois, voltou a afirmar à imprensa que a antecipação da campanha "é coisa das torcidas".
"É preciso que se deixe 2014 para 2014", declarou, ao ser questionado sobre o aumento das viagens de Dilma ao Nordeste. Segundo o governador, é "normal" uma presidente da República ir à região em meio a uma das piores secas já enfrentadas.
"Durante todo o ano, enquanto muitos podem pensar só em eleição, nós vamos pensar o Brasil", concluiu.
Amanhã, o governador de Pernambuco participará de nova agenda no Sudeste. Ele estará em um evento da Força Sindical, em São Paulo. Na terça, viaja para Porto Alegre para um encontro com empresários.

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