Propinoduto
"Quem corrompe os corruptos?"
Levante Popular
da Juventude e Movimento dos Atingidos por Barragens fazem protesto em frente à
Alstom e à Siemens, empresas suspeitas de corrupção em SP
"Quem corrompe o corrupto?", perguntam manifestantes durante o
ato
Cerca de 2.500 manifestantes do Levante Popular da Juventude e
Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) protestaram em frente à sede das
empresas Alstom e Siemens na manhã desta quarta-feira 4. As multinacionais são
suspeitas de combinar os resultados de disputas por obras do governo do estado
de São Paulo, governado pelo PSDB.
Os manifestantes fecharam a marginal Tietê, na altura da Lapa, e a rua que dava acesso às sedes das companhias. Em frente à Alstom, os manifestantes encenaram uma cena e picharam os vidros da empresa, com escritos como “quem corrompe os corruptos?” Em frente à Siemens, os manifestantes escreveram “Siemens: do Hitler ao Serra”, lembrando também as acusações de que a empresa alemã cooperou com o regime nazista.
Apesar de dizer que também são a favor do “fora Alckmin”, os manifestantes disseram que o foco do protesto eram as empresas. “A gente quer denunciar os corruptores e tirar um pouco da questão dos políticos corruptos, que é um grande senso comum. Sabemos que a gente não consegue resolver [a corrupção] trocando um político por outro”, explica Octavio Del Passo, coordenador estadual do Levante Popular da Juventude.
“Há uma relação muito estreita entre o interesse econômico e políticos que submetem, e isso no limite encarece a vida do povo brasileiro, encarece o preço do transporte e a energia elétrica", diz Robson Formica, coordenador do MAB.
Os manifestantes fecharam a marginal Tietê, na altura da Lapa, e a rua que dava acesso às sedes das companhias. Em frente à Alstom, os manifestantes encenaram uma cena e picharam os vidros da empresa, com escritos como “quem corrompe os corruptos?” Em frente à Siemens, os manifestantes escreveram “Siemens: do Hitler ao Serra”, lembrando também as acusações de que a empresa alemã cooperou com o regime nazista.
Apesar de dizer que também são a favor do “fora Alckmin”, os manifestantes disseram que o foco do protesto eram as empresas. “A gente quer denunciar os corruptores e tirar um pouco da questão dos políticos corruptos, que é um grande senso comum. Sabemos que a gente não consegue resolver [a corrupção] trocando um político por outro”, explica Octavio Del Passo, coordenador estadual do Levante Popular da Juventude.
“Há uma relação muito estreita entre o interesse econômico e políticos que submetem, e isso no limite encarece a vida do povo brasileiro, encarece o preço do transporte e a energia elétrica", diz Robson Formica, coordenador do MAB.
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