Justiça suspende CPI contra primeiro prefeito do PSOL
Para Ministério
Público, comissão criaria um “clima de instabilidade político institucional” no
município do interior do Rio
Wilson Saraiva / Divulgação
A decisão de suspender a sessão que resultou na CPI foi tomada a pedido do
Ministério Público após Fernando Arcenio, o único vereador do PSOL
na cidade de 23 mil habitantes, impetrar um mandado de segurança em favor do
prefeito. Arcenio alega que não teve acesso aos documentos que levaram à
instauração da CPI no dia 3 de dezembro. Segundo o Ministério Público, a criação
da comissão poderia criar um “clima de instabilidade político institucional” na
cidade.
O juiz Rodrigo Rocha de Jesus determinou que o presidente da Câmara, Robertinho Cruz (PR), preste informações sobre a sessão em um prazo de dez dias. Em entrevista a CartaCapital, Robertinho não soube especificar quais eram os objetos da CPI (Leia a íntegra da reportagem).
“Macapá não tem mensalão”
Em entrevista a CartaCapital, o prefeito Gelsimar havia classificado como “mensalão” a prática de alianças de outro prefeito do partido, Clécio Luis, em Macapá (AP). Em e-mail enviado a CartaCapital, Gelsimar retificou suas declarações. Leia abaixo parte do comunicado do prefeito:
Aproveito para esclarecer o que realmente quis dizer no trecho da matéria em que aparece a afirmação de que em Macapá, Clécio pratica mensalão, por conta das alianças que faz. Na verdade, quis dizer que o arco de alianças eleitorais e de governabilidade em Macapá são mais amplos do que os que defendo, porém retifico que tenho certeza de que não há em Macapá a utilização do método de governança que no Brasil ficou vulgarmente conhecido como mensalão.
Por último, a liminar judicial concedida ao nosso vereador é apenas uma parte da batalha de tentar se estabelecer novos parâmetros de governabilidade dentro do regime político brasileiro, e aproveito a ocasião para registrar nacionalmente e reiterar a proposta de governar com ampla transparência, fazendo abertas e divulgando todas as reuniões entre o executivo e o legislativo, para que não paire nos pensamentos de nenhum munícipe qualquer tipo de dúvida acerca dos assuntos tratados."
O juiz Rodrigo Rocha de Jesus determinou que o presidente da Câmara, Robertinho Cruz (PR), preste informações sobre a sessão em um prazo de dez dias. Em entrevista a CartaCapital, Robertinho não soube especificar quais eram os objetos da CPI (Leia a íntegra da reportagem).
“Macapá não tem mensalão”
Em entrevista a CartaCapital, o prefeito Gelsimar havia classificado como “mensalão” a prática de alianças de outro prefeito do partido, Clécio Luis, em Macapá (AP). Em e-mail enviado a CartaCapital, Gelsimar retificou suas declarações. Leia abaixo parte do comunicado do prefeito:
Aproveito para esclarecer o que realmente quis dizer no trecho da matéria em que aparece a afirmação de que em Macapá, Clécio pratica mensalão, por conta das alianças que faz. Na verdade, quis dizer que o arco de alianças eleitorais e de governabilidade em Macapá são mais amplos do que os que defendo, porém retifico que tenho certeza de que não há em Macapá a utilização do método de governança que no Brasil ficou vulgarmente conhecido como mensalão.
Por último, a liminar judicial concedida ao nosso vereador é apenas uma parte da batalha de tentar se estabelecer novos parâmetros de governabilidade dentro do regime político brasileiro, e aproveito a ocasião para registrar nacionalmente e reiterar a proposta de governar com ampla transparência, fazendo abertas e divulgando todas as reuniões entre o executivo e o legislativo, para que não paire nos pensamentos de nenhum munícipe qualquer tipo de dúvida acerca dos assuntos tratados."
Nenhum comentário:
Postar um comentário