terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

PARTICIPAÇÕES CRUZADAS COM NERVOS DE AÇO

Benjamim Steinbruch voltou à ribalta corporativa. A CSN da qual é presidente - pleiteia no BNDES um reforço de caixa de 4 bilhões de reais, em forma de participação acionária numa nova empresa em que a instituição financeira estatal e a fabricante de aço de Volta Redonda se associariam para comprar a CSA, produtora de placas de aço do grupo alemão Thyssen  Krupp. O plano prevê ainda a absorção de uma laminadora da firma germânica nos EUA. A engenharia financeira entre BNDES e CSN incluiria a Vale, sócia minoritária na CSA, que continuaria nessa condição na nova empresa  A operação lembra um célebre imbróglio no  mercado de capitais no  começo dos anos 2000, quando os grupos controladores da Vale também tinham expressiva participação na CSN. Em uma arrastada negociação, os fundos de pensão liderados pela PREVI, o Grupo Opportunity, de Daniel  Dantas e a Vicunha(de Steinbruch) desfizeram as participações cruzadas entre CSN e Vale, com o apoio do BNDES- justamente os três protagonistas da operação da compra da CSA.(CARTA CAPITAL)

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