As denúncias contra Renan Calheiros
Em 2007, o peemedebista teve de renunciar à presidência do Senado após denúncias graves
Dos dias anteriores à eleição de Renan Calheiros (PMDB-AL) como presidente do Senado até ontem (18), dois abaixo-assinados virtuais somaram mais de 2 milhões de apoios de internautas de todo o país. Com denúncias não explicadas desde que renunciou a cadeira mais importante da Casa em 2007, o peemedebista verá amanhã (20) um grupo de entidades entregar as assinaturas
Renan Calheiros é acusado pela Procuradoria-Geral da República de ter cometido três crimes: peculato (desvio de dinheiro público ou bem público por funcionário público), falsidade ideológica e uso de documento falso. Em 2007, o peemedebista teve de renunciar à presidência do Senado após denúncias graves. Pela legislação atual, um processo de cassação só pode começar por iniciativa de um parlamentar ou de um partido político.
Renan também é acusado, na denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, de ter desviado R$ 44,8 mil do Senado, por meio da chamada verba indenizatória, benefício ao qual os parlamentares têm direito para cobrir despesas associadas ao mandato. A punição para esses três crimes varia de cinco a 23 anos de prisão, além de pagamento de multa.
Em 2007, Renan deixou a presidência do Senado após sofrer uma série de denúncias. Entre elas, a de que o lobista Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior, pagava R$ 16,5 mil mensais à jornalista Mônica Veloso, com quem o senador tem uma filha. Segundo a revista Veja, entre 2004 e 2006, a empreiteira recebeu R$ 13,2 milhões em emendas parlamentares de Renan destinadas a uma obra no Porto de Maceió.
Na sexta-feira (15), ele se manifestou pela primeira vez sobre os abaixo assinados virtuais pedindo sua saída do Senado. Ele disse que a mensagem é mais importante do que o número de assinaturas e que a sociedade deseja um Congresso melhor e preocupado com seus cidadãos. Para ele, é “lícita e saudável” a coleta de adesões na internet na rede Avaaz.
A última polêmica que Renan se envolveu foi mostrada pelo jornal O Globo na semana passada. Ele se hospedou por alguns dias em um spa em Gramado (RS). Considerado um dos melhores do mundo, o Kurotel tem uma clientela cativa de milionários e políticos brasileiros. Acompanhado da mulher, Verônica, gastou R$ 22,2 mil pelo pacote antiestresse.
De acordo com o jornal O Globo, o peemedebista e a mulher estavam acompanhados do senador Gim Argello (PTB-DF). No pacote, tratamento com psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, dermatologistas, sessões de cinema, aulas de culinária, jantares especiais, apresentações culturais, música ao vivo, recitais de piano, aulas de dança de salão e jogos
Renan Calheiros é acusado pela Procuradoria-Geral da República de ter cometido três crimes: peculato (desvio de dinheiro público ou bem público por funcionário público), falsidade ideológica e uso de documento falso. Em 2007, o peemedebista teve de renunciar à presidência do Senado após denúncias graves. Pela legislação atual, um processo de cassação só pode começar por iniciativa de um parlamentar ou de um partido político.
Renan também é acusado, na denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, de ter desviado R$ 44,8 mil do Senado, por meio da chamada verba indenizatória, benefício ao qual os parlamentares têm direito para cobrir despesas associadas ao mandato. A punição para esses três crimes varia de cinco a 23 anos de prisão, além de pagamento de multa.
Em 2007, Renan deixou a presidência do Senado após sofrer uma série de denúncias. Entre elas, a de que o lobista Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior, pagava R$ 16,5 mil mensais à jornalista Mônica Veloso, com quem o senador tem uma filha. Segundo a revista Veja, entre 2004 e 2006, a empreiteira recebeu R$ 13,2 milhões em emendas parlamentares de Renan destinadas a uma obra no Porto de Maceió.
Na sexta-feira (15), ele se manifestou pela primeira vez sobre os abaixo assinados virtuais pedindo sua saída do Senado. Ele disse que a mensagem é mais importante do que o número de assinaturas e que a sociedade deseja um Congresso melhor e preocupado com seus cidadãos. Para ele, é “lícita e saudável” a coleta de adesões na internet na rede Avaaz.
A última polêmica que Renan se envolveu foi mostrada pelo jornal O Globo na semana passada. Ele se hospedou por alguns dias em um spa em Gramado (RS). Considerado um dos melhores do mundo, o Kurotel tem uma clientela cativa de milionários e políticos brasileiros. Acompanhado da mulher, Verônica, gastou R$ 22,2 mil pelo pacote antiestresse.
De acordo com o jornal O Globo, o peemedebista e a mulher estavam acompanhados do senador Gim Argello (PTB-DF). No pacote, tratamento com psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, dermatologistas, sessões de cinema, aulas de culinária, jantares especiais, apresentações culturais, música ao vivo, recitais de piano, aulas de dança de salão e jogos
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