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DANIEL RONCAGLIA
DE SÃO PAULO
DE SÃO PAULO
A legenda que servirá de apoio a candidatura de Marina Silva em 2014 ainda não tem um nome definido, mas os futuros correligionários já decidiram que a agremiação vai abolir a palavra "partido", substituindo-a pelo termo "rede".
O nome final, que pode ganhar um complemento, será definido até o dia 16 de fevereiro, quando um evento em Brasília marcará a fundação da sigla.
"Está se consolidando alguma variação em torno da ideia de rede", disse o ex-presidente do Ibama Bazileu Alves, que coordena a redação de minutas provisórias do manifesto, estatuto e programa do novo partido.
O site que convoca os "marineiros" para o ato chama-se "RedePróPartido". De acordo com Alves, cerca de 600 já se inscrevem para participar do evento.
Zé Carlos Barretta - 22.jan.2013/Folhapress | ||
Marina Silva fala em encontro para discutir formação de novo partido político que aconteceu em janeiro |
As discussões sobre o nome da legenda aconteceram em um fórum do site do Movimento por uma Nova Política, que reúne aliados da ex-senadora.
Os apoiadores de Marina se autodenominam de "Sonháticos".
Inicialmente foram elencados cerca de 40 nomes como "Semear", "GAIA", "Plural", "Partido da Terra" e "Brasil Vivo". Agora, uma comissão analisa os nomes mais votados para bater o martelo.
Uma corrente defende a inclusão do termo "eco" ao lado de "rede".
"Pelo duplo sentido que inclui ecologia e eco das aspirações da sociedade brasileira. Além disso, é fácil de assimilhar", afirmou o deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ), que nesta semana anunciou que participará da fundação do partido.
A sigla deverá contar inicialmente com cinco parlamentares.
Para Sirkis, a palavra "verde" precisa ser vetada para que não haja associação com o PV, partido que Marina deixou em 2011.
Em 2010, Marina ficou em terceiro lugar na eleição presidência com 19,6 milhões de votos.
Segundo pesquisa Datafolha feita em dezembro, a ex-senadora aparece em segundo lugar na disputa de 2014.
No levantamento, ela tem de 13% a 18% das intenções de voto, a depender dos adversários, e só perderia para a presidente Dilma Rousseff e para seu antecessor, Lula. A pesquisa deu um impulso para a criação do partido.
Para conseguir disputar a eleição, Marina tem de reunir cerca de 500 mil assinaturas e conseguir a aprovação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) até outubro.
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