quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Manifestantes encerram ato e avenida Paulista é liberada

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DE SÃO PAULO
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Os manifestantes, que realizaram nesta quinta-feira (5) um protesto e bloquearam a avenida Paulista, encerraram, no começo da tarde, o ato. O grupo, formado por 2.500 pessoas de acordo com a Polícia Militar, liberou, por volta das 13h45, a via que ficou mais de uma hora fechada próximo ao cruzamento com a rua Augusta.
Após o término do ato, uma parte dos manifestantes desceram a pé o túnel José Roberto Fantasiosos Melhem, que liga às avenidas Rebouças e Doutor Arnaldo. A passagem subterrânea ficou bloqueada no sentido zona oeste. Eles seguiram rumo à praça Charles Miller, onde os 45 ônibus que, segundo a organização, os trouxeram ao ato, estão estacionados.
Ivan Ribeiro/Folhapress
Manifestantes bloquearam a avenida Paulista durante ato nesta quinta-feira (5)
Manifestantes bloquearam a avenida Paulista durante ato nesta quinta-feira (5)
A concentração dos manifestantes aconteceu próximo a praça Osvaldo Cruz, na região do shopping Pátio Paulista, por volta das 11h. Ao 12h15, o grupo estava em frente a sede da Petrobras, próximo ao número 900 da avenida Paulista, com um carro de som. Os manifestantes diziam palavras de ordem contra a estatal.
Em torno das 12h40 a manifestação passava em frente ao prédio da Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo) e matinha liberada totalmente o sentido Paraíso da via e uma das faixas no sentido Consolação.
O cruzamento com a rua Augusta foi bloqueado e as duas pistas da Paulista interditadas em frente ao prédio onde fica o escritório da Presidência, às 13h. Os manifestantes entregaram um documento com suas reivindicações no local.
A manifestação foi convocada por centrais sindicais e movimentos sociais. O protesto se intitula como "ato pela soberania" e pede o cancelamento de leilões de campos do pré-sal, da privatização de usinas hidrelétricas e a criação de uma política nacional de direitos das populações atingidas por barragens.
À frente do ato estão a CUT, a CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), o Movimento dos Atingidos por Barragens e o MST, além do Levante Popular da Juventude e entidades do movimento estudantil.

Para evitar congestionamentos, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) desviou o trânsito de carros pela rua Cincinato Braga e pela alameda Santos.

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