3.1. Fazer uma leitura do recente superação da pobreza extrema – Plano
Brasil sem Miséria, lançado pelo Governo Federal, e sua contribuição para o
acesso a terra e a água e postar comentários e reflexões.
Colocamos abaixo, mais ou menos o
esquema que está posto no plano no tocante a área rural do Brasil:
Aumento das capacidades e oportunidades;
Acompanhamento das famílias, com
contratação de equipe técnica para acompanhamento das famílias.
Sementes e fomento água p/
todos/as e luz para todos/as, e aí o aumento da produção com sustentação em duas
pilastras. Uma de acesso aos mercados e outra de autoconsumo.
Neste item não está explicito a
questão do acesso á terra, é trabalhar a partir das terras disponíveis, ou seja
, o governo parte do principio que a questão
do acesso a terra não é um problema para o homem e mulher do campo( apesar do
texto citar rapidamente a importância do acesso á terra),mas, a capacidade de
produção, para isto criando alguns itens que venham a favorecer o
desenvolvimento da produção.
Em relação á água, o plano é bem explicito com uma
intervenção centrada em três linhas de
ação a saber:
1 água: atendimento de 750 mil
famílias rurais com a construção de
cisternas e sistemas simplificados coletivos para consumo humano;
2 água: atendimento de 600 mil
famílias rurais com água para produção;
Irrigação para pequenas propriedades.
Podemos obesrvar que no item de
acesso á água, o plano está a contendo,
explicitando bem como será a intervenção, apesar do temor pelas implementações
que não passam pelo coletivo da ASA, principalmente quando são entregues as
prefeituras. Outro o ponto interessante do plano, diz respeito a ampliação do
PAA, programa de suma importância para a agricultura familiar.
Concluindo: o plano não toca na
questão crucial do acesso á terra, tão
presentes nos nossos debates das microrregionais e fóruns locais.
3.2. Conversar com a família, os vizinhos ou na comunidade sobre as
experiências de acesso a terra e á água já existentes e o que e como se pode
fazer para garantir o acesso a água e a
terra a mais famílias.
O atual momento de acesso á
terra, não é nada bom, haja visto os números que são circulados do governo Lula,
incluindo dados de terra que há muito foram desapropriadas ou terras que foram
desapropriadas com um numero de assentados maior do que a capacidade da terra,
temos um exemplo de uma terra desapropriada, em que cada assentado ficou com 7 hectares , isto no
semiárido.
Em relação á água, temos os dois programas da ASA, num
contraponto aos grandes projetos do Governo Federal, via DNOCS, com seus
complexos de irrigação, exemplo de agora a Chapada do Apodí, com o governo
desapropriando 13 mil hectares para encher o povo de veneno.
Diante disto, o que fazer? É cada
vez mais se contrapor aos grandes projetos do governo e lutar por políticas de inclusão do
agricultor/a familiar, resguardando seus costumes, sua cultura, seu torrão
natal, sem nenhum processo de expulsão das famílias do seu habitate natural.
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