terça-feira, 10 de setembro de 2013

PLANO BRASIL

3.1. Fazer uma leitura do recente superação da pobreza extrema – Plano Brasil sem Miséria, lançado pelo Governo Federal, e sua contribuição para o acesso a terra e a água e postar comentários e reflexões.
Colocamos abaixo, mais ou menos o esquema que está posto no plano no tocante a área rural do Brasil:
Aumento das capacidades  e oportunidades;
Acompanhamento das famílias, com contratação de equipe técnica para acompanhamento das famílias.
Sementes e fomento água p/ todos/as e luz para todos/as, e  aí  o aumento da produção com sustentação em duas pilastras. Uma de acesso aos mercados e outra de autoconsumo.
Neste item não está explicito a questão do acesso á terra, é trabalhar a partir das terras disponíveis, ou seja ,  o governo parte do principio que a questão do acesso a terra não é um problema para o homem e mulher do campo( apesar do texto citar rapidamente a importância do acesso á terra),mas, a capacidade de produção, para isto criando alguns itens que venham a favorecer o desenvolvimento da produção.
Em relação á  água, o plano é bem explicito com uma intervenção  centrada em três linhas de ação a saber:
1 água: atendimento de 750 mil famílias rurais com a  construção de cisternas e sistemas simplificados coletivos para  consumo humano;
2 água: atendimento de 600 mil famílias rurais com água para produção;
 Irrigação para pequenas propriedades.
Podemos obesrvar que no item de acesso á  água, o plano está a contendo, explicitando bem como será a intervenção, apesar do temor pelas implementações que não passam pelo coletivo da ASA, principalmente quando são entregues as prefeituras. Outro o ponto interessante do plano, diz respeito a ampliação do PAA, programa de suma importância para a agricultura familiar.
Concluindo: o plano não toca na questão crucial do acesso á terra, tão  presentes nos nossos debates das microrregionais e fóruns locais.
3.2. Conversar com a família, os vizinhos ou na comunidade sobre as experiências de acesso a terra e á água já existentes e o que e como se pode fazer para  garantir o acesso a água e a terra a mais famílias.
O atual momento de acesso á terra, não é nada bom, haja visto os números que são circulados do governo Lula, incluindo dados de terra que há muito foram desapropriadas ou terras que foram desapropriadas com um numero de assentados maior do que a capacidade da terra, temos um exemplo de uma terra desapropriada, em que cada  assentado ficou com 7 hectares, isto no semiárido.
Em relação á  água, temos os dois programas da ASA, num contraponto aos grandes projetos do Governo Federal, via DNOCS, com seus complexos de irrigação, exemplo de agora a Chapada do Apodí, com o governo desapropriando 13 mil hectares para encher o povo de veneno.
Diante disto, o que fazer? É cada vez mais se contrapor aos grandes projetos do governo  e lutar por políticas de inclusão do agricultor/a familiar, resguardando seus costumes, sua cultura, seu torrão natal, sem nenhum processo de expulsão das famílias do seu habitate natural.



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