PSOL diz que entrará com representação contra Bolsonaro por agressão
Do UOL, no Rio
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Márcia Foletto/Agência O Globo
O deputado federal Jair Bolsonaro (esq.) e o senador Randolfe Rodrigues discutem antes de entrar no 1º Batalhão da Polícia do Exército
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14.ago.2013 - Em sessão das comissões Nacional e
Estadual da Verdade no Rio, o advogado José Carlos Tórtima (à direita) acusa o
major Walter Jacarandá de tê-lo torturado durante a ditadura militar (1964 -
1985). "Nunca é tarde, major, para o senhor se conciliar com essa sociedade
ultrajada por essas barbaridades que pessoas como o senhor cometeram", afirmou
Tórtima. O militar admitiu ter participado de sessões de tortura no DOI-Codi, no
Rio. Foram ouvidos seis ex-presos políticos que foram presos e torturados nas
dependências do DOI-Codi, localizado na rua Barão de Mesquita, na Tijuca. A
audiência pública tratou da morte, no mesmo local, de Mário Alves, líder do PCBR
(Partido Comunista Brasileiro Revolucionário), em 1970 Thiago
Vilela/CNV
Bolsonaro afirmou que admite ter "empurrado por baixo" o senador amapaense. No entanto, o parlamentar fluminense negou que o princípio de desentendimento pudesse ser interpretado como agressão física. "Eu empurrei ele por baixo, sim. Empurrei ele por baixo. Se eu dou um soco nele, eu o desmonto. Boto ele no chão para dormir três dias. Agressão não houve", disse.
Já Rodrigues afirmou, ao fim dos trabalhos da Comissão da Verdade, que a intenção de Bolsonaro era "impedir que a visita [ao DOI-Codi] se concretizasse". "O Bolsonaro tentou tumultar. (...) Mais uma vez, o Bolsonaro fracassou. Ele nos agrediu e tentou tumultar a visita o tempo todo. (...) Obviamente, vocês viram. Não preciso relatar com mais detalhes o que aconteceu. Ele claramente nos agrediu na entrada. Covardemente", declarou.
"Ele quer isso. Ele quer protagonismo. Nós não vamos dar esse protagonismo a ele. A visita foi feita".
No momento da confusão, o senador do PSOL e o também amapaense João Capiberibe (PSB), que preside a Comissão da Verdade no Senado, tentavam impedir a entrada de Bolsonaro no batalhão do Exército.
Houve uma discussão acalorada, com troca de insultos e empurrões. Ao fim do tumulto, ambos conseguiram entrar no batalhão, porém o deputado federal teve autorização para acompanhar a visita ao antigo prédio do DOI-Codi.
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