sexta-feira, 9 de novembro de 2012

CONVIVENDO COM O SEMIÁRIDO

Estamos no sertão de São Tomé, região semiárida, que neste ano teve algumas chuvas no mês de fevereiro,não houve lavoura, o trabalho é sobreviver os animais com o uso de xique-xique, cardeiro,milho vendido pela CONAB, folhas de carrapateira, maniçoba,feijão bravo, e outros.
Em relação a criação da jandaíra, temos como opção alimentação artificial á base de garapa de açucar cristal em partes iguais com água, como elemento de manutenção do enxame, sabendo que esta alimentação não é transformada em mel.
No ultimo final de semana segui para alimentar as abelhas com a garapa, peguei uma caixa e senti ela um pouco pesada, abri e para minha surpresa, a mesma estava repleta de mel, não tendo espaço para colocar a garapa.
Fica a indagação: de onde essas abelhas conseguiram flores para produzirem uma quantidade de mel que seria para um período de inverno normal.
E aí fica a lição da natureza na figura das abelhas nativas, mostrando sua capacidade de convivência com produção numa situação adversa, dando um exemplo de que nossa  caatinga é rica e de uma diversidade esplêndida.

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