quarta-feira, 19 de outubro de 2016

A pirueta do Gilmar para salvar tucanos

Uma peça para instruir impeachment do ministro (sic) do STF
publicado 19/10/2016
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O Conversa Afiada sugere aos redatores - devem ser vários, como o Comparato e o Claudio Fonteles - dos novos pedidos de impeachment do Gilmar (PSDB-MT) uma leitura atenta desse pronunciamento raivoso que se segue.
Acompanhe, amigo navegante, a pirueta que o Ministro (sic) faz para defender os colegas tucanos, a quem se refere como "gente do melhor quilate".
É o caso, por exemplo, do Padim Pade Cerra que, segundo a Odebrecht, tomou uma grana para o Caixa Dois que pesa duas dezenas de milhões de quilates!
Veja, amigo navegante, como o Ministro (sic) esculhamba a "Ficha Limpa", "coisa de bêbado", como ele próprio diz.
Claro, porque a Lei de Ficha Limpa atinge, precisamente, a sala de jantar da Casa Grande, onde pretendem estar (pretendem, mas ainda não entraram) o Gilmar, o Cerra, o Traíra, o gatinho angorá, o "Quadrilha", segundo o ACM, o boca de jacaré, o Essa Porra Jucá, e a turma que "governa" o Brasil do Golpe!
Sem falar dos imaculados tucanos que roubam até cratera de metrô!Acompanhe as evoluções mentais do Gilmar, nessa matéria de Fel-lha.
Ele faz mais pirueta que finalista de patinação no gelo:
Juízes usam lei da Ficha Limpa para chantagear políticos, diz Gilmar Mendes

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Gilmar Mendes, em sessão da corte nesta terça (18), acusou juízes e integrantes do Ministério Público de usarem a Lei da Ficha Limpa para chantagear políticos.

Durante o julgamento, ele saiu em defesa de ex-ministros do governo Fernando Henrique Cardoso que respondem a uma ação por improbidade administrativa na Justiça Federal.

O TSE estava analisando um recurso apresentado por um candidato a prefeito de Quatá (SP). Condenado por improbidade administrativa e dano ao erário, ele teve o registro cassado.

O tribunal acolheu o recurso por entender que a inelegibilidade só deve ser aplicada a quem cometer improbidade, causar prejuízo aos cofres públicos e enriquecer ilicitamente. No caso em questão, não foi constatado enriq

uecimento. Gilmar Mendes votou pela tese vencedora e defendeu que o TSE seja cauteloso com a interpretação da lei da Ficha Lima, que ele próprio já disse que parecia ter sido feita por bêbados.

"Promotores e juízes ameaçam parlamentares com a lei da Ficha Limpa, essa é a realidade[...]. Há abuso de poder[...]. Ao empoderarmos determinadas instituições, estamos dando a elas um poder que elas precisam para fazer esse tipo de chantagem", afirmou, sem citar nenhum caso específico.

Mendes, que foi advogado-geral da União da gestão FHC, saiu em defesa de três ex-ministros do governo tucano: Pedro Parente (Casa Civil), José Serra (Planejamento) e Pedro Malan (Fazenda). Atualmente, os dois primeiros são presidente da Petrobras e ministro das Relações Exteriores, respectivamente.

Malan, Serra e Parentes respondem a um processo de improbidade por supostas irregularidades no Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer), lançado em 1994. O caso estava arquivado há oito anos e acabou reaberto pelo STF em março.

Gilmar Mendes classificou o trio de ex-ministros como "gente do melhor quilate", e, exaltado, disse que o Proer "salvou o país" e que processo do qual eles são alvo foi incentivado pelo "lulopetismo".

"Nós erramos ao fazer essa ação voltar, porque é um escândalo, uma ação que salvou o país[...]. E aí, as pessoas ficam expostas à essa assanha de pessoas que não entendem nada de política pública, que não sabem nada do que se está fazendo e aí saem a palpitar", afirmou, em tom elevado, sem citar nomes.

"Ou seja, gente do melhor quilate, como Serra, como Malan e Parente estão submetidas à ação de improbidade até hoje, enquanto esses ladravazes estão soltos", prosseguiu, mais uma vez, evitando personificar.

As afirmações foram feitas após o presidente do TSE ouvir as considerações do ministro Herman Benjamin, que era favorável à alteração da jurisprudência do tribunal e à manutenção da inelegibilidade do político de Quatá.

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