#GloboGolpista esconde o Serra!
É o pacto de silêncio dos mafiosos!
publicado
30/10/2016

Nesta sexta-feira (28), a Folha
serrista estampou uma inusitada manchete contra José Serra. Segundo o
jornal, a empreiteira Odebrecht teria repassado R$ 23 milhões ao Caixa-2
do tucano na campanha eleitoral de 2010. Parte da grana foi depositada
em conta na Suíça. A denúncia agitou Brasília e muita gente ficou
apreensiva com novas denúncias. Mas, como sempre ocorre, o escândalo não
durou muito tempo. Na edição deste sábado, a própria Folha tratou de
abafá-lo. Apenas uma notinha na página 5. Já os outros veículos nem
trataram do assunto. "Não vem ao caso", devem ter concluído os donos da
mídia. A omissão mais grotesca, porém, se deu na TV Globo. O Jornal
Nacional, telejornal de maior audiência no país, sequer citou o nome de
José Serra. É o famoso pacto do silêncio dos mafiosos!
Segundo a matéria da Folha, "a
Odebrecht apontou à Lava Jato dois nomes como sendo os operadores de R$
23 milhões repassados pela empreiteira via caixa dois à campanha
presidencial de José Serra, hoje chanceler, na eleição de 2010. A
empresa afirmou ainda que parte do dinheiro foi transferida por meio de
uma conta na Suíça. O acerto do recurso no exterior, segundo a
Odebrecht, foi feito com o ex-deputado federal Ronaldo Cezar Coelho
(ex-PSDB e hoje no PSD), que integrou a coordenação política da campanha
de Serra. O caixa dois operado no Brasil, de acordo com os relatos, foi
negociado com o também ex-deputado federal Márcio Fortes (PSDB-RJ),
próximo de Serra".
"Os repasses foram mencionados por dois
executivos da Odebrecht nas negociações de acordo de delação premiada
com a Procuradoria-Geral da República, em Brasília, e a força-tarefa da
Lava Jato, em Curitiba. Um deles é Pedro Novis, presidente do
conglomerado de 2002 a 2009 e atual membro do conselho administrativo da
holding Odebrecht S.A. O outro é o diretor Carlos Armando Paschoal,
conhecido como CAP, que atuava no contato junto a políticos de São Paulo
e na negociação de doações para campanhas eleitorais". A própria Folha
lembra que já havia tratado do caso em agosto, quando os executivos da
empreiteira relataram o pagamento da propina. Ela só não explica porque
não acionou seus "jornalistas investigativos" para apurar as denúncias
contra o "amigo" José Serra.
'Veja' também protege o tucano
Também em agosto passado, a Veja
publicou uma matéria envolvendo o grão-tucano. Ela se baseou na delação
premiada de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, que citou José Serra
como beneficiário do esquema de propina no Rodoanel de São Paulo. "Parte
dos pagamentos dos valores indevidos foi feita por meio da empresa
Legend Engenheiros, de Adir Assad, e parte em dinheiro vivo", dedurou o
lobista. A delação também atingiu o cambaleante Aécio Neves. Num dos
trechos reproduzidos pela Veja, Léo Pinheiro diz que "foi apresentado a
Aécio por Sérgio Cabral, quando este era governador do Rio de Janeiro,
em 2001. Ainda em 2001, esteve com Aécio para contribuir para a campanha
de 2002 ao governo de MG, na oportunidade em que foi apresentado a
Oswaldo Borges da Costa Filho".
A delação do ex-dono da OAS - a exemplo
do que deve ocorrer com as revelações dos executivos da Odebrecht -
simplesmente sumiu do noticiário. Naquela ocasião, a Veja denunciou e
depois abafou. Agora, a Folha estampou na capa e já escondeu nas páginas
internas. Já a TV Globo, da mercenária famiglia Marinho, nem sequer
menciona os escândalos tucanos. Ela está mais preocupada em garfar mais
anúncios publicitários do covil golpista de Michel Temer - que também
não comenta a denúncia contra o seu chanceler de R$ 23 milhões em
propinas. "Não vem ao caso"!
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