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DE BRASÍLIA
Na contramão das articulações do próprio partido, o governador do Amazonas, Omar Aziz (PSD), afirma ser este "o pior momento" para o PSD fazer parte do governo Dilma Rousseff.
Disposta a fazer parte da base aliada de Dilma, a sigla disputa cargos no primeiro escalão da Esplanada e pode ser contemplada com pastas como as secretarias da Aviação Civil e da Micro e Pequena Empresa.
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Dilma, contudo, não deve anunciar as mudanças pontuais do governo esta semana. Além de abrigar o PSD na Esplanada, está em curso uma negociação para trocar ministros do PMDB, que se manteria nos mesmos ministérios, e abrir mais espaço para PR e PDT no governo.
"A gente não pode apoiar uma pessoa porque ela nos deu um cargo. Isso parece eleição para vereador: arranja um cargo para eu te apoiar. Acho que é o pior momento para o partido entrar no governo", disse nesta quarta-feira (13), depois de se reunir com a presidente Dilma.
Aziz, contudo, parece ser uma voz isolada no PSD, dirigido por Gilberto Kassab. Segundo o governador, sua posição contrária à troca de apoio por cargos no governo federal neste momento é conhecida pela legenda. Para ele, "futuramente, em uma reeleição, tudo bem".
Com a presidente, o governador disse ter tratado de temas do Amazonas. Aziz levou à Dilma demanda para o governo federal autorizar a contratação de médicos estrangeiros para suprir a falta de profissionais na Amazônia. A presidente, segundo ele, afirmou que o governo está fazendo estudos para lidar com a escassez de médicos especialistas em algumas regiões do país.
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