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DA AGÊNCIA BRASIL
DE SÃO PAULO
DE SÃO PAULO
Cerca de 40 mil trabalhadores devem participar nesta quarta-feira (6) da 7ª Marcha a Brasília, organizada pela Força Sindical, pela CUT (Central Única dos Trabalhadores), pela CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), pela UGT (União Geral dos Trabalhadores) e pela Nova Central.
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, afirmou que o objetivo é sensibilizar o governo federal e os parlamentares a negociarem a pauta trabalhista, que inclui temas como o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho para 40 horas e a política de valorização dos aposentados.
"A expectativa é positiva porque há uma unidade entre as centrais sindicais. Esperamos mais de 40 mil trabalhadores. Cada central se organizou para trazer trabalhadores de todo o país. Estamos todos juntos", disse.
Marcha das centrais sindicais em Brasília
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Centrais sindicais brasileiras realizam marcha na Esplanada dos Ministérios para pressionar o governo federal e o Congresso a avançar na pauta de interesse dos trabalhadores
Após a marcha, representantes das centrais sindicais serão recebidos pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, e pelo presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves. No fim do dia, está agendado um encontro com a presidente Dilma Rousseff.
A assessoria de imprensa de movimentos de trabalhadores rurais também deve participar da marcha das centrais sindicais.
A concentração da marcha ocorre em frente ao Estádio Mané Garrincha. De lá, os trabalhadores devem caminhar até o Congresso Nacional, onde farão um ato.
Veja os itens da pauta dos trabalhadores:
- 40 horas semanais sem redução de salário;
- Fim do fator previdenciário;
- Igualdade de oportunidade entre homens e mulheres;
- Política de valorização dos aposentados;
- 10% do PIB (Produto Interno bruto) para a educação;
- 10% do orçamento da União para a saúde;
- Correção da tabela do Imposto de Renda;
- Ratificação da Convenção OIT/158;
- Regulamentação da Convenção da OIT/151;
- Ampliação do investimento público
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