terça-feira, 4 de abril de 2017


Acabei de entrevistar o jurista espanhol Javier Garcia Oliva, professor titular da Faculdade de Direito da Universidade de Manchester e responsável pelas aulas de “Introdução ao Direito e Método da Espanha” em Oxford.
Pedi que ele analisasse um caso hipotético, que viesse a ocorrer na Inglaterra.
Um Ministro da Suprema Corte vai até a casa do Primeiro Ministro, que está sendo alvo de um processo, anuncia para a imprensa que é seu amigo e adianta linhas de defesa para ele.
O jurista sorriu incrédulo, julgando que fosse uma pegadinha:
- Não tenho a menor condição de analisar. Essa situação é totalmente impossível de ocorrer na Inglaterr
11 comentários

Comentários

Espaço Colaborativo de Comentários

Boa! Acabei de citar a

Boa! Acabei de citar a academia internacional no seu post anterior, Nassif. ;)
Defender-se de inimigos, qualquer um sabe. Quero ver quem é que sabe se defender dos amigos.
(Nunca ninguém me engana. Eu é que eventualmente, por ignorância, me deixo enganar.)

O máximo poder real (de verdadeiro) e seus instrumentos

Isso se chama PODER. Máximo poder.
Mas ele não está em Gilmar Mendes, está na Globo e suas afiliadas, Veja, Folha, Estadão, Band e cia.
Eu diria até que Gilmar quase não tem poder. Seus pés são de cristais. Gilmar Mendes tem coragem, não poder.
Ele tem coragem para seguir em frente no espaço aberto pelo poder da grande mídia, leia-se Globo. Ela é o farol, Gilmar o intrépido navegante que ousa seguir em frente.
Se o farol deixar de iluminar o caminho e lançar suas luzes sobre GM, ele derrete como as asas de Ícaro. E cai, não por falta de coragem, mas de poder. Ele é incapaz de se manter em pé, caso ouse enfrentar o verdadeiro e maior poder no Brasil.
O poder do monopólio das comunicações.

Nenhum comentário:

Postar um comentário