sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Em protesto no Calçadão, sindicatos confirmam continuidade da greve

Programada para o dia 19, após o carnaval, o início do ano letivo na UEL deve ser mesmo adiado...
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(Crédito: Gina Mardones/Equipe Folha)
Os sindicatos que representam os docentes e servidores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e do Hospital Universitário (HU) se reuniram na manhã desta sexta-feira (13) no Calçadão, em frente ao Teatro Ouro Verde, e confirmaram a continuidade da greve geral no Estado. Os professores estaduais também participaram da manifestação após uma passeata pelas ruas centrais da cidade.
O protesto ocorre um dia após a retirada da pauta do "pacotaço" enviado pelo governo à Assembleia Legislativa. A matéria, que prevê ajustes fiscais, cortes e mudanças na previdência dos servidores estaduais, voltou ao Executivo para "reexame". A retirada foi confirmada na tarde de quinta-feira (12) após forte pressão dos manifestantes que ocuparam a sede do Legislativo em Curitiba. Os deputados devem voltar a analisar o projeto no dia 23 de fevereiro.
O presidente da Assuel, Marcelo Seabra, confirmou que a mobilização continua entre os servidores da UEL mesmo durante o carnaval com atendimento apenas dos casos de urgência e emergência no HU. Ele afirmou que ainda existe desconfiança da categoria com a possibilidade de retorno do "pacotaço" e votação após o carnaval. "A greve continua, vencemos apenas uma batalha", resumiu.
Já o presidente da APP Sindicato, Márcio André Ribeiro, criticou as declarações do governador Beto Richa, que classificou a ocupação da Assembleia como um "atentado à democracia" e chamou os manifestantes de "baderneiros".
UEL sem aulas
Programada para o dia 19, após o carnaval, o início do ano letivo na UEL deve ser mesmo adiado. O presidente do Sindiprol/Aduel, Renato Barbosa, informou que algumas atividades serão realizada pelo movimento estudantil, como a recepção dos calouros, mas sem a ministração de aulas.
Barbosa defendeu a unificação do movimento para negociação com o governo de uma "pauta comum" do funcionalismo. "Além do 'pacotaço', existem questões que precisam ser discutidas como o pagamento do terço das férias e o reajuste dos salários, previsto para o dia 1 de maio", apontou.
As informações são do Bonde

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