quinta-feira, 3 de outubro de 2019

O ódio de Míriam Leitão a Lula a leva a lançar campanha para forçá-lo a sair da prisão. Por Kiko Nogueira




Miriam Leitão, Moro e Vladimir Netto: tudo em família
O ódio de Míriam Leitão a Lula não conhece limites.
Em uma coluna feita às pressas na tarde desta segunda, dia 30, ela escreve que “o semiaberto não é uma opção do preso”.
Segundo quem?
Ela explica:
Há divergências de interpretação sobre a necessidade da tornozeleira. Pode haver outro tipo de fiscalização. Quanto ao semiaberto, se essa for a decisão da juíza, não haveria como o ex-presidente permanecer na prisão.
Ora.
A tal “fonte política” deu uma interpretação da lei. Fontes verdadeiras dão informação.
O correto seria, fosse o caso, apelar para uma “fonte jurídica”, ou algo do gênero, para que não saísse distribuindo pitacos sobre o inimigo que tem em comum com sua fonte.
Faltou coragem para ela bancar a opinião?
No G1, da casa para a qual Míriam milita, o professor Leonardo Pantaleão, especialista em direito e processo penal e sócio da Pantaleão Sociedade de Advogados, afirma que “a progressão de pena é um direito do cidadão – e não uma obrigação – que pode por ele ser exercido ou não. Se quiser cumprir tudo no regime fechado, pode”.
Segundo o advogado do ex-presidente, Cristiano Zanin, “a partir do momento em que ele não reconhece a legitimidade do processo, e da condenação que foi imposta a ele, não está obrigado a aceitar qualquer condição do Estado”.
A questão é complexa, controversa e suscita um bom debate.
O gesto é grandioso (e político) e demanda mais do que 15 linhas plantadas por um chegado.
Míriam nunca esboçou qualquer tipo de autocrítica a respeito do apoio vergonhoso que deu à fraude da Lava Jato. 
Não deu um pio nem sequer sobre Janot e seus delírios alcoólicos homicidas.
Sobre Lula, é ripa na chulipa.
No mundo da Globo, o normal é ir a lançamento de livro retratando Moro como um deus, e posando para fotos com a turma da República de Curitiba.
Obra esta de autoria de seu filho, Vladimir Netto, do repórter do Jornal Nacional.
Isso tem outro nome.
É qualquer coisa, menos jornalismo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário