domingo, 23 de dezembro de 2018

Toffoli esconde os penduricalhos da casta da Justissa

Vai julgar quando Michelzinho votar da Harvard
publicado 22/12/2018
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Do Painel da Fel-lha deste sábado, 22/XII:
Sem pressa O presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, retirou da pauta de julgamentos previstos para o primeiro semestre de 2019 três ações que questionam a legalidade de benefícios concedidos a juízes e promotores estaduais a título de ajuda para cobrir despesas com saúde, alimentação e educação, entre outras. Segundo o gabinete de Toffoli, o ministro soube da existência de mais casos semelhantes e achou melhor mudar a pauta para analisar todos os processos juntos.
Tempo é dinheiro Quanto mais o julgamento dessas ações demorar, por mais tempo os benefícios contestados serão recebidos. Foi o que aconteceu com o auxílio-moradia, pago de forma indiscriminada por quatro anos até que a cúpula do Judiciário definisse normas mais restritivas.
Volte uma casa Uma das ações que Toffoli incluiu e tirou da pauta ficou retida por cinco anos no gabinete de Luiz Fux e foi liberada para julgamento há um ano. Ela contesta penduricalhos concedidos a membros do Tribunal de Justiça do Rio, onde a filha de Fux é desembargadora.
Para todos Juízes federais e procuradores que deixarão de receber o auxílio-moradia por causa das novas regras para o penduricalho, aprovadas na terça (18), veem com incômodo a mobilização de magistrados estaduais para garantir outros benefícios que recebem com seus salários.
(...)
Em tempo: sobre a Justissa, consulte o trepidante ABC do C Af
Em tempo²: no ABC do C Af, veja também o que significa "quando Michelzinho voltar de Harvard"
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