quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Dilma e cisternas: o que fez o Alckmin ?

Dilma, Lula, Campello e a mudança no Sertão
publicado 30/04/2014


Nesta terça-feira (29), ao lado da Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, e do Governador da Bahia, Jacques Vagner,  no evento Sertão Vivo, em Feira de Santana, a Presidenta Dilma Rousseff anunciou novos investimentos para ações de enfrentamento aos efeitos da estiagem na região do Semiárido brasileiro e lembrou os avanços conquistados, em detrimento a outros Estados, mais ricos, que sofrem hoje com a escassez de chuva.

Somente para o programa de cisternas mais de R$ 442 milhões serão liberados para garantir captação e armazenamento de água.

“São obras importantes para todos os estados do Nordeste. Elas também têm uma característica: são obras que vão garantir que o Nordeste tenha uma situação de conforto hídrico e segurança hídrica. É importante saberem que aqui no Nordeste tem mais obra de segurança hídrica que nos estados mais ricos da federação, e que tem problema de abastecimento de água. Porque no Nordeste se precaveram, e estão construindo soluções estruturantes”, disse Dilma.

Problema crônico do semiárido, que corresponde a 8% do território nacional, a seca fez inúmeras vítimas ao longo dos anos. A imagem de retirantes que fugiam da falta de água e partiam rumo a outras regiões fazia parte do retrato extraído do Nordeste do país. Realidade que mudou nos últimos anos e que se tornará tão rara quanto a água fora há algumas décadas. É o que garante a Presidenta.

"Nós queremos que quem passe por aqui encontre uma nova visão do que é a seca", afirmou Dilma no evento.

Em uma região de elevadas temperaturas, que corta os Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio grande do Norte, Sergipe, além do norte de Minas, com área de 900 mil Km², a alternativa encontrada pelo governo foi oferecer condições para que a população, ao invés de procurar novos horizontes, convivesse com a seca.

"Garantimos que a população resistisse à seca e ficasse em suas terras, disse Tereza Campello.

"Segurança hídrica, produtiva e social são os eixos que permitem essa convivência", completou Dilma.



Como condição para isso, de 2011 até março deste ano,  foram entregues 545,7 mil cisternas e 54,7 mil tecnologias de apoio à produção agrícola. Desde o primeiro ano do governo Lula, em 2003, tecnologias de captação de água em 1.347 municípios do Semiárido e da franja do semiárido foram implantados, o que beneficiou cerca de 4,4 milhões de pessoas, ou 935,5 mil famílias.

Só de 2011, primeiro ano de mandato da Presidenta Dilma, a março de 2014, as ações já chegaram a mais de 600 mil famílias, o que totaliza 2,8 milhões de pessoas. "Hoje, no sertão (como a região é também conhecida) 17 bilhões de litros de água é a capacidade de armazenamento de água hoje. Estamos fazendo quase 900 mil cisternas em quase 11 anos.  A cisterna se tornou um patrimônio do sertão", citou Campello.

Como alternativa mais viável, já que o solo do Semiárido não consegue armazenar água das chuvas por ser muito raso e a economia é basicamente de pecuária extensiva e agricultura familiar de baixo rendimento que entra em acentuado declive em períodos de seca, causando até mesmo falência de lavouras e animais, a cisterna é utilizada tanto para consumo quanto para produção.

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