quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Ciro: esqueça a pesquisa e evite o Nazismo

Ele assina documento que Boulos também assinou
publicado 20/09/2018
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Da Fel-lha:
Após aparecer estagnado com 13% das intenções de voto na pesquisa Datafolha, o presidenciável Ciro Gomes (PDT) fez um apelo contra o voto útil nesta quinta-feira (20), além de levantar dúvidas sobre a honestidade dos institutos de pesquisa.
O candidato disse que espera que o eleitor não mude o voto por influência das pesquisas, feitas quase que diariamente, e que, ao menos no primeiro turno, vote com convicção no candidato que julgue o mais preparado e com melhor projeto para o país.
"Não é razoável que um cidadão amadurecido politicamente entregue sua decisão e da sua família a institutos de pesquisa, nem porque podem ser desonestos —porque estamos no país em que até deputado se compra quanto mais instituto de pesquisa—, mas porque estamos num sistema em que podemos ter duas opções, uma no primeiro turno e outra no segundo, por isso devemos votar em quem achamos melhor", disse.
Ciro participou de um encontro no Instituto dos Arquitetos do Brasil, na região central de São Paulo, em que falou de suas propostas para a economia e habitação.
Ele também assinou a carta "Nossas cidades pedem socorro", documento com 53 propostas de planejamento urbano para o país, entre elas a democratização do acesso ao crédito imobiliário e investimento na ampliação da rede ferroviária e hidroviária. O mesmo documento foi apresentado aos demais candidatos à Presidência e já assinado por Guilherme Boulos (PSOL).
O candidato também aproveitou para criticar o voto em Bolsonaro.
“O pior é que uma fração da população, por um misto de desânimo e revolta sem causa descamba para o nazismo, para a violência e para a ruptura da prática democrática e do diálogo”, disse. Ao sair do encontro, Ciro classificou o candidato como um "fenômeno nazista, militarista e extremista".
(...)
Enquanto isso, no Estadão:
(...) O candidato Ciro Gomes ( PDT) esteve na manhã dessa quinta-feira, 20, no Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB). No encontro, ele afirmou que o assessor econômico de Bolsonaro “instrumentaliza economicamente o fascismo”. Na última terça-feira, Ciro disse que a proposta de Paulo Guedes faz com que o concorrente do PSL caia em contradição. 
"Ele tem dito toda hora que vai diminuir os impostos e hoje anunciou-se com caráter oficial, com o Paulo Guedes, que vai fazer a unificação das alíquotas do Imposto de Renda. Isso vai fazer com que toda a classe média pague muito mais imposto do que paga e vai acabar diminuindo o dos mais ricos, que hoje pagam 27,5% e depois vão pagar 20%. Mais grave, tá falando em criar impostos e propondo a recriação da CPMF. Isso é uma contradição muito grave", afirmou o candidato do PDT.
(...)

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