sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Mais de 250 agricultores do Semiárido participam de Encontro na Paraíba
31/10/2013 17:25
Secretário de Segurança Alimentar e Nutricional destaca a importância das políticas públicas de convivência com a seca na região
Mais de 250 agricultores do Semiárido brasileiro reuniram-se em Campina Grande (PB) no 3º Encontro Nacional de Agricultoras e Agricultores Experimentadores, realizado pela Articulação Semiárido Brasileiro (ASA Brasil), com o tema “Guardiões da biodiversidade cultivando vidas e resistência no Semiárido”. Nesta quinta-feira (31), o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Arnoldo de Campos, falou aos participantes sobre a importância da construção de políticas públicas de convivência com o Semiárido.
Arnoldo destacou a importância da parceria do governo federal com organizações da sociedade civil e o resultado que vem sendo alcançado por meio delas. “O trabalho em rede é a marca da ASA e o MDS tem obtido excelentes resultados, decorrentes desta parceria. Um bom exemplo é a construção de cisternas”, afirmou.
Por meio do Água para Todos, já foram entregues, até setembro deste ano, mais de 400 mil cisternas para captação de água da chuva no Semiárido. Deste total, mais de 300 mil são cisternas de placas, financiadas com recursos do Programa Cisternas – coordenado pelo MDS – que integra a ação. Grande parte destas tecnologias foi construída em parceria com a Rede Asa.
Tecnologias Sociais - O objetivo do evento foi promover o intercâmbio e a valorização do conhecimento tradicional dessas famílias, que inclui a tecnologia social de construção e utilização de cisternas para armazenar água, como alternativa de convivência com a seca no Semiárido. Os equipamentos permitem que as famílias estoquem água para o consumo e para a produção de alimentos, sementes e forragem para os animais.
Sancionada recentemente, a Lei nº 12.873 institui o Programa Nacional de Apoio à Captação de Água da Chuva e outras Tecnologias Sociais de Acesso à Água – Programa Cisternas. O marco legal reconhece as cisternas como tecnologia social eficaz na promoção da convivência com o Semiárido, além de diminuir a burocracia na contratação e no repasse de recursos para a construção dos reservatórios.


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