terça-feira, 21 de maio de 2019

Receita monta equipe para cuidar de Flávio e Queiroz

MP mira no Queiroz e no gabinete do 01
publicado 21/05/2019
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Do Globo Overseas:

Caso Flávio Bolsonaro: Receita Federal vai criar equipe especial para mapear origem e destino de movimentações atípicas


A Receita Federal vai criar uma equipe especial para investigar as declarações fiscais do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), do ex-assessor dele Fabrício Queiroz e de mais 93 pessoas que tiveram seus sigilos bancário e fiscal quebrados por ordem da 27ª Vara Criminal do Rio. Ao longo das investigações, o grupo deverá fazer “aranhas” das movimentações atípicas. Ou seja, vai mapear a origem e o destino final das transações financeiras.

Os mapas vão apontar também os vínculos entre os personagens envolvidos em todas as transações para tentar compreender todo o caminho do dinheiro.

Um dos pontos a ser investigado, segundo uma fonte que acompanha o caso, são os repasses de dinheiro de Queiroz a Michelle Bolsonaro, mulher do presidente Jair Bolsonaro. Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), uma das bases da investigação do Ministério Público do Rio, apontou repasse de R$ 24 mil de Queiroz para a mulher do presidente. (...)
E da Fel-lha...

Ministério Público analisa contas eleitorais de Flávio e elo com Queiroz


O Ministério Público do Rio de Janeiro decidiu analisar as prestações de contas eleitorais do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) no período em que seu ex-assessor Fabrício Queiroz esteve vinculado ao seu gabinete.

O policial militar aposentado esteve ao lado de Flávio em quatro disputas eleitorais: duas para a Assembleia Legislativa do Rio, uma para a prefeitura e a última ao Senado.

O senador se tornou alvo de investigação após um relatório do governo federal ter apontado a movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017. Além do volume movimentado, chamou a atenção a forma com que as operações se davam: saques e depósitos em dinheiro vivo. (...) Queiroz, que foi funcionário de Flávio de janeiro de 2007 a dezembro de 2018, já admitiu que recebia parte dos valores dos salários dos colegas de gabinete. (...)

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