Adagri defende desregulamentação da praga Cochonilha do Carmim

12 DE JUNHO DE 2018 - 21:32 #Cochonila Do Carmim #Fonesa #Forrageira #Praga

A Adagri, representando o Nordeste, apresentou defesa da desregulamentação da praga Cochonilha do Carmim durante a reunião do Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária (Fonesa), ocorrida na 6ª Conferência Nacional e 1ª Internacional em Defesa Agropecuária, em Salvador, Bahia, no dia 5 de junho. O evento foi conduzido pelo presente do Fonesa Nacional, Inácio Kroetz.

Tito Carneiro, da Adagri, representando o Fonesa Nordeste.

O diretor de Sanidade Vegetal, Tito Carneiro proferiu apresentação na qual os órgãos estaduais de Sanidade Vegetal dos estados do Nordeste solicitam a revogação da Instrução Normativa Nº 23, de 29 de maio de 2007, que trata de ações fiscais referentes à praga Cochonilha do Carmim (Dactylopius opuntiae). A solicitação foi justificada pelo fato da praga se encontrar disseminada em todos estados nordestinos, não se justificando mais o conceito de praga presente. Segundo a legislação federal, Praga Quarentenária Presente é uma praga de importância econômica potencial para uma área em perigo, presente no país, porém não amplamente distribuída e encontra-se sob controle oficial.

Depois da defesa da solicitação, o presidente Inácio Kroetz pôs o assunto em discussão e votação, sendo aprovado por unanimidade.

Brevemente o Fonesa Nacional encaminhará ofício solicitando a revogação à Diretoria da Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no sentido de ratificar as solicitações já encaminhadas.

Segundo Tito Carneiro, ações de assistência técnica continuadas, articulação e integração institucional, inclusive o apoio efetivo dos órgãos estaduais de defesa garantem a sustentabilidade da exploração e expansão da cultura da palma forrageira na região nordestina.

interessante saber onde foi discutida esta decisão de solicitar a  revogação da desregulamentação da cochonilha de carmim por parte dos órgãos estaduais de vigilância sanitária. para os pequenos produtores esta ação significa uma lavagem de mãos por partes dos órgãos dos estados nordestinos, sem ter efetivado uma ação concreta.