Clima de guerra recebeu Bolsonaro no NE
Flávio Dino: ele não cumprimentou nenhum de nós
publicado
25/05/2019

O Conversa Afiada
reproduz as impressões de Flávio Dino, governador do Maranhão pelo
PCdoB, sobre a visita de Jair Bolsonaro aos estados do Nordeste.
(Em Pernambuco, por exemplo, Bolsonaro foi recebido por caixões em chamas!)
Disse Dino à IstoÉ:
(Em Pernambuco, por exemplo, Bolsonaro foi recebido por caixões em chamas!)
Disse Dino à IstoÉ:
(...) “De um modo geral o governo do
presidente Bolsonaro enfrenta dificuldades no País, não apenas no
Nordeste. Hoje essa contestação de que o governo vem frustrando
expectativas é nacional. É um governo inerte no que se refere a
políticas públicas. Quando rompe a inércia, rompe na direção errada. À
exemplo desse desastrado decreto sobre armas”. (...)
Na Exame:
(...) De acordo com Dino, o
presidente “paralisa o país”. “O Governo Bolsonaro tem uma visão
sectária, extremista e divisionista”, afirmou. (...)
Ao UOL, Dino contou detalhes do encontro de Bolsonaro com os governadores do NE:
(...) "Ele não cumprimentou nenhum
de nós, e ninguém teve contato. Fizeram um negócio meio militarista. Foi
uma coisa que chama a atenção, meio atípica. Acredito que eles têm uma
psicose de segurança, não sei o que é. Tinha militar que parecia achar
que haveria uma invasão estrangeira" (...)
"Nós chegamos e ficamos confinados numa sala. Aí, daqui a pouco, nos chamaram ao local da reunião. Ele chegou, teve reunião, ele levantou e foi embora", disse, ressaltando que os governadores nem sequer foram chamados para a visita ao Instituto Ricardo Brennand ou para a apresentação de uma orquestra. "Teve essa visita e a apresentação, e só o Paulo Câmara foi convidado. Eles estabelecem uma distância estranha, eu diria". (...)
Em tempo: em entrevista aos blogueiros sujíssimos no Instituto Barão de Itararé,
São Paulo, 27/III, o governador Dino falou sobre a necessidade de fazer
frentes contra o autoritarismo. Afinal, Mao Tse-Tung se aliou ao Chiang
Kai-Shek contra os japoneses..."Nós chegamos e ficamos confinados numa sala. Aí, daqui a pouco, nos chamaram ao local da reunião. Ele chegou, teve reunião, ele levantou e foi embora", disse, ressaltando que os governadores nem sequer foram chamados para a visita ao Instituto Ricardo Brennand ou para a apresentação de uma orquestra. "Teve essa visita e a apresentação, e só o Paulo Câmara foi convidado. Eles estabelecem uma distância estranha, eu diria". (...)
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