domingo, 21 de julho de 2013

Sociedade

Saúde

Leitores consideram "Mais Médicos" um avanço

Em enquete, 71% dos internautas aprovaram a medida. Avaliação é que formação tende a se enriquecer com mais tempo de estudo e contato com o serviço público
por Redação — publicado 20/07/2013 07:37, última modificação 20/07/2013 20:20
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Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
Mais Médicos
Presidenta Dilma Rousseff lança programa que vai levar médicos para interior e regiões metropolitanas do País
Na segunda-feira 8 de julho a presidente Dilma Rousseff lançou o programa “Mais Médicos”, que tem o objetivo de aumentar o número de médicos atuantes na rede pública de saúde em regiões carentes, e permite a vinda de profissionais estrangeiros ou de brasileiros que se formaram no exterior sem a necessidade de revalidação do diploma.
A enquete da última semana no site de CartaCapital perguntou a seus leitores o que eles achavam das mudanças no curso de medicina no País. 71% dos internautas responderam que a medida é um avanço, visto que a formação dos médicos só tende a se enriquecer com mais tempo de estudo e mais contato com o serviço público.
Para 15% dos respondentes, a medida é boa no papel, mas ineficaz na prática, pois tantos anos para se formar serão um desestímulo para quem pretende seguir a carreira.
Por último, ficaram os internautas que consideram a medida um exagero. Para eles, seria recomendável que o currículo fosse reavaliado com a troca de disciplinas específicas por outras relacionadas aos SUS. 14% consideram esse procedimento o mais adequado.
O governo federal pretende abrir 10 mil novos postos de emprego para médicos em regiões mal atendidas. Além disso, serão abertas novas vagas em cursos de medicina. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o País possui uma das menores médias de médicos por mil habitantes (1,8) e cerca de 700 municípios não tem sequer um médico residente no local.
O Programa Mais Médicos irá receber as inscrições até o dia 25 de julho. Durante a semana, mais de 11 mil profissionais já se inscreveram, sendo 9.366 que se formaram no Brasil e 2.335 no exterior. No total, 10.786 são de nacionalidade brasileira e 915 estrangeiros.

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