Espanha pede desculpas à Bolívia por incidente com avião presidencial
Em La Paz
A Espanha pediu desculpas na segunda-feira (15) por sua participação nos acontecimentos que levaram o avião do presidente boliviano, Evo Morales, a ser vasculhado na Europa no início deste mês, durante uma busca internacional ao fugitivo dos Estados Unidos Edward Snowden.
A Bolívia acusou Espanha, França, Portugal e Itália de terem fechado seus espaços aéreos ao avião de Morales, que foi vasculhado no aeroporto de Viena em 2 de julho.
Havia a suspeita de que Morales estaria levando o ex-prestador de serviço da agência de espionagem norte-americana de Moscou para a Bolívia. Snowden não estava no voo.
"Nós reconhecemos publicamente que, talvez, os procedimentos utilizados no aeroporto de Viena pelo nosso representante não foram os mais eficazes", disse o embaixador da Espanha na Bolívia, Angel Vázquez, a jornalistas depois de entregar uma carta no Ministério das Relações Exteriores da Bolívia.
"Nós lamentamos esse fato ... o procedimento não era apropriado e incomodou o presidente (Morales), colocando-o em uma situação difícil", disse Vázquez.
O ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Garcia-Margallo, disse na semana passada que o país estava disposto a pedir desculpas à Bolívia por ter incomodado Morales, mas negou que o país tenha fechado seu espaço aéreo para o voo.
A Bolívia acusou Espanha, França, Portugal e Itália de terem fechado seus espaços aéreos ao avião de Morales, que foi vasculhado no aeroporto de Viena em 2 de julho.
Havia a suspeita de que Morales estaria levando o ex-prestador de serviço da agência de espionagem norte-americana de Moscou para a Bolívia. Snowden não estava no voo.
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Violação de privacidade - Edward Snowden, 29, ex-técnico da CIA que trabalhou como consultor da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, assumiu a responsabilidade pelos recentes vazamentos sobre a espionagem americana. O técnico revelou voluntariamente que é a fonte utilizada pelos jornais britânico "The Guardian" e norte-americano "The Washington Post", que revelaram dois programas de espionagem que permitem consultar diariamente registros de ligações nos Estados Unidos e extrair informação de servidores de gigantes da internet com o objetivo de espionar estrangeiros suspeitos de terrorismo Leia mais Ewen MacAskill/The Guardian/AP
"Nós lamentamos esse fato ... o procedimento não era apropriado e incomodou o presidente (Morales), colocando-o em uma situação difícil", disse Vázquez.
O ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Garcia-Margallo, disse na semana passada que o país estava disposto a pedir desculpas à Bolívia por ter incomodado Morales, mas negou que o país tenha fechado seu espaço aéreo para o voo.
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