domingo, 23 de fevereiro de 2020

Na morte do miliciano, Bolsonaro e Rui Costa mostram quem é o esperto e quem é o ingênuo

Engoliu a isca e deu tudo o que Bolsonaro queria: Assumiu a responsabilidade pela execução, indo contra a teoria da queima de arquivos. Deixou Bolsonaro bem com os demais milicianos, ao tirar dele a suspeita da queima de arquivo.

No episódio da morte do miliciano Adriano da Nóbrega, na Bahia, Jair Bolsonaro mostrou quem é o esperto, e o governador baiano Rui Costa mostrou quem é o ingênuo.
A morte de Adriano beneficiou exclusivamente a família Bolsonaro, pelo fato de ele ser testemunha chave não apenas da morte de Marielle, mas de outras aventuras da família Bolsonaro.
Todos os indícios são de uma execução, tese fortalecida pela informação de que, alguns dias antes, o próprio Adriano mencionara que estava marcado para morrer.
Consumada a execução, a família Bolsonaro se cala, em um primeiro momento, e em um segundo momento atribui a execução ao PT, pelo fato da Bahia ser governada por um governador do PT.
Para mostrar que tem o controle da sua polícia, e se enquadrar no atual figurino “bandido bom é bandido morto”, Rui Costa passa o recibo.:  “A Bahia luta contra e não vai tolerar nunca milícias nem bandidagem (…) mesmo que os marginais mantenha laços de amizade com a Presidência”.
Engoliu a isca e deu tudo o que Bolsonaro queria:
  1. Assumiu a responsabilidade pela execução, indo contra a teoria da queima de arquivos.
  2. Deixou Bolsonaro bem com os demais milicianos, ao tirar dele a suspeita da queima de arquivo.

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