Gilmar trama com Aécio, o gângster!
Gilmar é o relator do processo do gângster no Supremo
publicado
19/05/2017

A propósito do impeachment do ministro Gilmar Mendes - tá vendo, Dr Janot, como a Eliana Calmon tinha razão...?
O ministro Gilmar, como se sabe, é o Vingador perdedor.
Da Fel-lha:
Outra ligação interceptada ocorreu entre o ministro do STF Gilmar Mendes e o senador Aécio Neves (PSDB).
Segundo o relatório policial sobre essa
conversa, ocorrida no dia 26 de abril, Aécio "pediu ao ministro
[Mendes] para que telefonasse para o senador Flexa Ribeiro. Neste
diálogo, o senador investigado [Aécio] pede que o magistrado converse
com Flexa Ribeiro para que este siga a orientação de voto proposta por
Aécio". A referência é a votação do projeto que tratava de "abuso de
autoridade" em discussão no Congresso Nacional.
Em resposta ao pedido de Aécio, o ministro do STF respondeu: "O Flexa, tá bom, eu falo com ele".
Aécio explica que Flexa "é o outro titular da comissão, somos três, sabe?"
Mendes confirma que falou sobre o
assunto com outro senador, Anastasia (PSDB-MG). "Eu falei... eu falei
com o Anastasia e falei com o Tasso. Tasso não é da comissão, mas o
Anastasia..."
Aécio pede que o ministro do STF fale
com Flexa sobre "a importância disso". O senador mineiro disse que o
ministro do STF deveria afirmar a Flexa para "acompanhar a posição do
Aécio porque eu acho que é mais serena".
"Eu falo com ele... eu ligo pra ele... eu ligo para ele agora", respondeu o ministro do STF.
Segundo a Polícia Federal, no mesmo dia
da ligação telefônica o plenário do Senado aprovou o substitutivo do
senador Roberto Requião (PMDB-PR) ao projeto que altera a definição dos
crimes de abuso de autoridade.
A investigação também interceptou duas
ligações telefônicas entre Aécio e o próprio diretor-geral da Polícia
Federal, Leandro Daiello. Na primeira conversa, Aécio fala sobre o
depoimento dele que estava marcado na Operação Lava Jato, e que depois
seria adiado por decisão do ministro do STF Gilmar Mendes.
Numa segunda ligação, Aécio pede um
espaço na agenda de Daiello para "falar sobre a previdência", assunto em
discussão no Congresso.
Os documentos revelam que os aparelhos
telefônicos de Aécio e de Loures estavam sob interceptação judicial -ou
seja, os grampos não ocorreram nos telefones de Gilmar Mendes e de
Michel Temer. No juridiquês, são provas coletadas de "forma fortuita".
O mesmo ocorreu no caso da ligação para Daiello.
Relatórios sobre essas ligações constam
de documentos liberados por ordem do ministro do STF Edson Fachin nesta
sexta-feira (19).
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