sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Último debate no Rio tem confrontos, plateia exaltada e até paródia musical

Do UOL, no Rio
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último debate do primeiro turno da eleição com os candidatos à Prefeitura doRio de Janeiro, nesta quinta-feira (29), teve ataques incisivos e acusações entre os participantes, uma paródia cantada pelo senador Marcelo Crivella (PRB), e uma crítica à Rede Globo, emissora que promoveu o evento. O clima quente das discussões se refletiu também no comportamento da plateia, que foi advertida diversas vezes pela mediadora, Ana Paula Araújo. Os tempos de fala dos candidatos chegaram a ser interrompidos diversas vezes.
Primeira a fazer pergunta, a candidata Jandira Feghali (PCdoB) iniciou sua fala destacando que estava na Globo e dizendo que "não poderia deixar de registrar que esta emissora apoiou o golpe contra a democracia", em referência ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), sua aliada. Em seguida, dirigiu-se a Pedro Paulo (PMDB), ex-integrante da base da petista, que é deputado federal licenciado e votou pelo afastamento de Dilma na Câmara.
"Como é que você jogou tanto voto fora e agora pede voto?", questionou. Foi o começo de uma troca de ataques que rendeu dois direitos de resposta, uma para cada. No total, foram seis pedidos de direito de resposta ao longo do debate, mas apenas estes dois foram concedidos.
Depois de dizer que a adversária representava a "anarquia, o radicalismo e um modelo do Brasil que não deu", o peemedebista foi chamado de "agressor de mulher", em referência ao episódio em que foi investigado por suposta agressão a ex-mulher. O inquérito foi arquivado no mês passado pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Pedro Paulo então disse que Jandira não respeitava a Justiça brasileira e disse que ela "foi acusada de receber propina da Lava Jato".
Brazil Photo Press/Ag. O Globo
Jandira e Pedro Paulo protagonizaram um dos embates mais acirrados da noite
"Você foi acusada de receber propina da Lava Jato. O [procurador-geral da República Rodrigo] Janot vai atrás de você. Você vai ter que provar a sua inocência de não ter recebido propina do Sérgio Machado [ex-presidente] da Transpetro", declarou.
Visivelmente irritada, ela negou que tenha sido acusada e disse que o peemedebista "agride mulheres na vida e agride na política, fazendo acusações falsas e mentirosas". Segundo o serviço de checagem em tempo real "Aos Fatos", Pedro Paulo errou em sua declaração. A candidata do PCdoB foi citada na delação premiada de Machado, mas não foi denunciada pelo Ministério Público e tampouco é ré neste caso.

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